sexta-feira, junho 09, 2006

SAULO DANÇOU A DANÇA DA PÔCA VERGONHA!

E agora, Assembléia Legislativa de São Paulo?!
[repasse, divulgue]

CARTA ABERTA AOS Deputados da Assembléia Legislativa de São Paulo
São Paulo, 7/6/2006

SENHORES DEPUTADOS,

O Secretário de Segurança Pública do governo Alkcmin, em São Paulo, Sr. Saulo [não sei o nome completo] dançou ontem, aí, à frente de todos, transmitido por televisão para todos os eleitores paulistas, a dança da pôca vergonha.

Saulo fez pouco caso dos senhores e dessa Casa.

Se fez pouco caso dos senhores, fez pouco caso dos votos dos brasileiros (paulistas e tantos outros, nordestinos, gaúchos e tantos brasileiros) aí representados.

O Sr. Saulo tentou roubar o microfone. O Sr. Saulo levantou-se, dançou, parecia que ia bater em alguém, ameaçou, fez o que quis, nada informou do que lhe foi perguntado... e não saiu preso, daí. Por quê?!

Por que alguém aí não o prendeu, ao vivo, por desacato a milhões de eleitores paulistas?

E, o pior de tudo: ele invadiu as dependências da Assembléia Legislativa de São Paulo, com uma tropa de soldados e policiais (será que estavam armados?).

Por que tantas viaturas ficaram estacionadas aí, como todos viram, na entrada da Assembléia Legislativa?

O Sr. Saulo foi revistado antes de entrar? Se não foi, por que não foi revistado? E se ele atirasse em alguém? E se outro vândalo como ele começasse a atirar? E se os policiais e os carros que cercaram a Assembléia Legislativa invadissem o prédio? E se quebrassem tudo, como os doidos do P-SOL fizeram também, ontem, lá em Brasília?

Quem dança aquela dança da pôca vergonha, à vista de todos, é capaz de qualquer outra loucura.
Até quando?!

Todos os deputados paulistas têm de exigir a imediata exoneração desse secretário de Estado.

Que exemplo, afinal, esse secretário dá aos jovens eleitores?!

Será que a campanha contra a baixaria na TV não viu aquela dancinha da pôca vergonha, daquele secretário do governo Alckmin, na frente das câmeras?

Clique e assista a invasão da Assembléia Legislativa de S.Paulo, pelos vândalos do governo Alckmin. Deu na Globo: http://gmc.globo.com/GMC/0,,2465-p-M475472,00.html

[ Denunciado ao Movimento Ética na TV, por formulário oferecido na página do movimento,
em: http://www.eticanatv.org.br/pagina.php?id_pag=22&idioma=0# ]
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Assunto: TEATRO DO ABSURDO - Depoimento do secretário Saulo de Castro da SSP-SP

De: Adauto Melo
Fica evidente que PSDB e PFL não têm nenhum tipo de respeito pela democracia e pelas instituições do estado de direito. Um secretário de estado que fez o que esse fez, tinha que ser exonerado sumariamente pelo governador. A imprensa tucana como de costume abafou. Ficou muito claro no episódio, que a polícia de São Paulo está completamente fora de qualquer controle por parte do governador e das instituições do estado. O PSDB e o PFL colocaram São Paulo nas mãos de vários bandos que agem fora de qualquer limite institucional. É gravíssimo!!! am
=========================================================================================Clique e assista o absurdo:http://gmc.globo.com/GMC/0,,2465-p-M475472,00.html
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TEATRO DO ABSURDO
In: http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11390

Saulo não esclarece ataques do PCC e debocha do Parlamento
Em depoimento à Comissão de Segurança Pública da Assembléia Legislativa de São Paulo, o secretário Saulo de Castro Abreu Filho se limitou a dizer que as investigações estão em curso e que não pode arriscá-las. Em cinco horas de depoimento, ridicularizou seus inquiridores e zombou das questões colocadas.

Bia Barbosa - Carta Maior

SÃO PAULO – Foi com uma platéia repleta de policiais e diante da cúpula da polícia de São Paulo que o Secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, prestou depoimento na Comissão de Segurança Pública da casa nesta terça-feira (6). Na pauta inicial da convocação, dois temas: a redução de gastos na segurança escolar e os ataques do PCC de janeiro deste ano, que resultaram na morte de dois policiais e fizeram 10 feridos. O secretário foi convocado a partir de um requerimento do deputado petista Renato Simões, aprovado somente no dia 11 de maio, depois de cerca de quatro meses de postergação pela bancada governista. Porém, um dia após a aprovação, o estado de São Paulo se viu em meio à maior onda de violência dos últimos anos, que deixou um saldo de 174 mortes, entre agentes de segurança, suspeitos e civis. "Se o depoimento já tivesse acontecido, já poderiam ser conhecidas anteriormente as fragilidades na segurança, que só se tornaram evidentes com três dias de ataques do PCC", afirmou o deputado.O secretário garantiu que todos os responsáveis pelos atentados de janeiro estão presos ou mortos. Apesar disso, não soube explicar a motivação dos crimes nem o resultado do inquérito. Diante da urgência da questão, no entanto, os questionamentos dos parlamentares foram centrados sobretudo nos ataques da semana de 12 a 19 de maio. Saulo de Castro, no entanto, se limitou a dizer que “as investigações ainda estão acontecendo” e que não podia falar sobre isso “senão as colocaria em risco”. Perguntado sobre quantas vezes ele teria se reunido com o até então secretário de Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, para discutir ações coordenadas de combate ao crime organizado dentro e fora dos presídios, Castro disse que não se recordava de quantas vezes tinha feito isso desde os ataques de janeiro. “Outros funcionários da Secretaria também podem cuidar deste assunto. As investigações são descentralizadas”, disse. “Há, portanto, uma dualidade no combate ao crime em São Paulo, pela incapacidade do secretário de dialogar com o ex-secretário Furukawa sobre o crime organizado. Isso impediu a criação de forças-tarefa para combater o PCC”, avalia Renato Simões.As questões do deputado Afanasio Jazadji, presidente da Comissão de Segurança Pública, também não foram respondidas. O deputado do PFL queria saber como as bases policiais tinham sido prevenidas dos possíveis ataques e a razão para o deslocamento dos oito presos que foram trazidos do interior para a capital no final de semana dos ataques. “Temos uma estrutura e ela se comunica. Mas não posso dizer como foi feita a comunicação. A decisão foi dividida com o Comandante Geral da PM, da Polícia Técnica e com o Delegado Geral da Polícia. Tenho que preservar essas pessoas que estão aqui, já que elas não podem falar”, disse o secretário, se referindo ao regimento que, em casos de convocação, permite que somente o interrogado se manifeste. Estavam presentes ao depoimento o Delegado geral da Polícia, Marco Antônio Desgualdo, o comandante-geral da PM, coronel Elizeu Eclair Teixeira Borges, e o superintendente da Polícia Técnico-Científica, Celso Perioli. “Tenho a responsabilidade de não debater publicamente a forma de investigar da polícia de São Paulo”, afirmou Saulo de Castro.A bancada de oposição ainda questionou o secretário sobre a redução nos gastos da pasta, um dos motivos originais da convocação. Entre 2001 e 2005, a diferença entre o orçado e o liquidado para a área de segurança
e policiamento escolar foi de R$ 453 mil. Para 2006, a proposta orçamentária enviada ao Legislativo pelo governo Alckmin representava uma redução de 25,11% na segurança escolar, e de 63,11% no programa de prevenção às drogas. De acordo com os deputados petistas, apesar do aumento de R$ 18 bilhões na arrecadação do Estado, ao todo R$ 615 milhões deixaram de ser gastos com a segurança pública nos últimos quatro anos. Castro explicou a redução com base na eficiência da gestão dos recursos – o estado teria, por exemplo, comprado viaturas a preços mais baixos do que o orçado – e comemorou as economias. No entanto, pelo
menos R$ 174 milhões, deste total de R$ 615 milhões, foram investimentos não feitos no setor, o que, para a oposição, representa que a segurança pública deixou de ser prioritária para o governo tucano. PREPOTÊNCIACom a postura que lhe é peculiar, o secretário Saulo de Castro Abreu Filho tratou o depoimento que prestou à Assembléia Legislativa com deboche. Ridicularizou seus inquiridores, zombou das questões colocadas e fez questão de exibir sua parca intelectualidade. Por diversas vezes, olhou para o relógio querendo ir embora, e por
duas vezes disse ao presidente da Comissão que “tinha mais o que fazer”. Ao deputado Vanderlei Siraque, disse: “Você só fica nessa macheza quando pega o microfone”. E, respondendo à acusação de se recusar a prestar esclarecimentos à população enquanto aceita receber em seu gabinete o dono da boate Bahamas (um conhecido prostíbulo de luxo da cidade), revidou: “Melhor receber dono de boate que seja essa do que receber dono de boate de outro tipo...”. Em outro momento, ofereceu um copo de água a Siraque, insinuando que ele estava exaltado. Antes, já havia se levantado e erguido as mãos, como se estive em posição de revista policial, para ironizar o regimento da casa que não autoriza a presença de pessoas armadas no plenário. Cerca de 70 policiais militares e bombeiros fardados ocuparam as cadeiras do auditório para ouvir o depoimento de Castro. Do lado de fora, havia 40 viaturas paradas no estacionamento da Assembléia Legislativa. O secretário disse que os que estavam ali tinham comparecido para assessorá-lo, ou estavam de folga.“Esta casa recebe ministros e governadores, mas só temos este aparato policial presente quando o secretário Saulo vem aqui. Isso é gasto do dinheiro público. Houve uma rebelião com fuga e lá fora está faltando gente pra proteger a população”, disse o deputado Enio Tatto, líder da bancada do PT, se referindo aos 61 presos que fugiram da Penitenciária Nilton Silva, de Franco da Rocha, na segunda-feira. Até o início da madrugada de terça, nenhum detento havia sido capturado. “Essa prepotência que vemos aqui é a forma com a qual o governo cuida da segurança pública de São Paulo”, criticou Tatto. Saulo de Castro Abreu Filho foi repreendido diversas vezes pela Comissão de Segurança Pública, por desrespeitar os deputados e a Assembléia como um todo. Mas não baixou a crista: “Eu vim aqui para responder a fatos. E todos foram respondidos. Agora opinião cada um fica com a sua e leva pra casa, distribui ou faz o que quer”, concluiu. “Este debate nos frustra muito. Saímos daqui sem saber se houve acordo entre o governo e o PCC, se os policiais foram avisados corretamente ou não, se o que aconteceu em janeiro teve conseqüências e foi levado em conta para prevenir o que aconteceu agora. Acho que vamos ter que instalar uma CPI para que o secretário responda às perguntas que não quis responder hoje, para concluirmos se houve ou não crime de omissão, se as atitudes que o governo estadual deixou de tomar não contribuíram para o que aconteceu”, lamentou o deputado Sebastião Arcanjo. No final, parte dos cerca de quinze apoiadores do secretário, que fizeram barulho durante todo o depoimento – aplaudindo cada frase de Castro e dos deputados governistas e vaiando qualquer colocação da oposição – declarou à imprensa que são membros da juventude do PSDB. A outra, abraçou efusivamente a deputada tucana Rosemary Correia no corredor.

In: http://www.informante.net/resources.php?catID=7&pergunta=1736#1736

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Blog do Luis Nassif (06/06/06)A crise da segurança paulista
Comentário do blog do Blog do Luis Nassif [ http://luisnassifonline.blog.uol.com.br/ ]

A crise da segurança
[ http://luisnassifonline.blog.uol.com.br/arch2006-06-04_2006-06-10.html#2006_06-06_17_06_34-10729773-0 ]

A disputa entre o Secretário de Segurança Saulo de Castro Abreu contra o ex-Secretário de Administração Penitenciária Nagashi Furukawa, e o ex-Secretário de Justiça Alexandre de Moraes – conforme relatada em coluna recente minha na “Folha” – é prova maior do que fortaleceu o PCC em São Paulo. A segurança pública exige sinergia, troca de informações e montagem conjunta de estratégia entre os órgãos envolvidos. No caso de São Paulo, havia claramente um embate entre os Secretários, provocado pelo personalismo de Saulo. Faltou quem fizesse a mediação. Pelos relatos, o ex-governador Geraldo Alckmin teve apenas uma reunião conjunta em sete anos de governo, reunião onde o pau comeu. Depois disso, mais nenhuma. Na sua falta, esse papel deveria ter sido exercido pelo Secretário-Chefe da Casa Civil, Arnaldo Madeira. Mas este cumpria sua função burocraticamente. Jamais teve um papel ativo como o de Antonio Angarita, seu antecessor, respeitado por todos os secretários. Essa falta de um comando centralizado por parte do governador, falta de um general abaixo dele, é que foi o início do problema.