domingo, abril 30, 2006

13º Encontro Nacional do PT


29/04/2006 21:03

Texto sobre programa de governo é aprovado13º Encontro Nacional aprovou, com a inclusão de 33 emendas, o texto sobre as diretrizes do programa de governo; íntegra estará disponível em alguns dias


29/04/2006 14:44

Delegados confiam ao DN decisão sobre aliançasPlenário do 13º Encontro Nacional aprovou emenda aglutinativa que outorga à direção a decisão sobre as conversações com partidos, sem fixar restrições


29/04/2006 00:16

Lula: Brasil precisa de choque de inclusãoNa abertura do 13º Encontro Nacional do PT, presidente crítica oposição, faz balanço do governo e defende política consistente de alianças

29/04/2006 13:44

Encontro Nacional Berzoini será o coordenador-geral da campanha eleitoral do PT à Presidência


29/04/2006 20:47Encontro Nacional: Sindicalistas lançam plataforma da classe trabalhadora

25/04/2006 17:03Encontro Nacional: PT lança no domingo campanha nacional de filiação

29/04/2006 13:50Encontro Nacional: confirmadas delegações de 17 países

28/04/2006 20:55Campanha de arrecadação: Executiva divulga resultados

28/04/2006 19:21CEN divulga relação de ocupantes de cargos que contribuem com o PT

30/04/2006

16:57 Unidade e consenso marcam 13º Encontro

16:14 Encontro Nacional: Discussão interna sobre crise política não se esgotou, diz resolução

16:10 Silvio, metalúrgico: “Desempenho do governo Lula motivou minha filiação”

16:08 Roberta, estudante: “Me filiei em nome da história do partido”

16:08 Renan, estudante: “Os ideais do PT é o que me atrai”

16:04 Luiz, jornalista: “Se tenho que fazer crítica, que seja internamente”

16:04 Juvândia, sindicalista: “Esse é o momento em que a gente se sente petista”

16:03 Josevaldo, capoeirista: “O PT sempre vai ter força”

16:01 Rosiane, dona-de-casa: “Quero de volta o partido que ajudei a construir”

15:59 Eliane, vendedora: “Este é o único partido em que o povo pode participar de verdade”

15:57 Lea, estudante: “Não quero que o PT se perca”

15:56 Feijóo, sindicalista: “Não é hora de sair. É hora de entrar e defender o PT”

15:55 Cid, médico: “PT tem promovido uma transformação na sociedade”

15:51 Ana Carolina, estudante: “Não acho justo jogar a luta toda por água abaixo”

15:48 Rick, militante GLBTT: “Quero lutar contra a direita”

sábado, abril 29, 2006

Que história é essa de crescimento pífio?



Produto Interno Bruto - PIB
Crescimento pífio?

LULA É MUITOS !!!


A comparação do PIB brasileiro em dólar pode causar para nós aqui no Brasil algumas distorções, pois depende da flutuação do câmbio.Com toda a certeza esta flutuação do câmbio causa diversas implicações diretas ou indiretas no dia a dia do povo brasileiro, mas isto será foco de outra análise.

Do ponto de vista cambial, apenas sugere que durante a era FHC houveram longos períodos de desaceleração profunda da economia brasileira provocando forte retração como em 1998 e 1999. Mas, é exatamente este, o critério para a classificação das economias dos países no ranking mundial.

É por este critério por exemplo que, agora em 2005, após o terceiro ano de depreciação do dólar frente ao real, que o nosso PIB ultrapassou a marca dos 800 bilhões de dólares, o que nos coloca à frente do México e da Austrália na lista das dez maiores economias do planeta.Então, esta medida avalia não só o crescimento do país mas também a força de compra da moeda deste país.
Em geral a mídia tentou minimizar este feito.

Deve ser ruim para o Brasil diminuir a inflação, o preço do aluguel de galpões, casas e salas comerciais, a produção de energia mais barata, a importação de insumos facilitada e uma série de outros fatores determinantes para o progresso proporcionados pela depreciação do dólar. É, vai ver a mídia tem mesmo razão, o efeito do dólar é só psicológico.

O primeiro gráfico, que apresenta a variação proporcional do PIB em dólar esclarece um pouco o que significa tudo isso, durante os anos de 1998, 1999, 2001 e 2002 nós tivemos significativas retrações frente as economias mundiais.

Isso é pouco ?
Claro que não, isto é o espelho de um prejuízo sem precedentes para a nação brasileira.
Mas será que a mídia tem mesmo razão?
Será que o crescimento da era Lula foi pífio?
Será que o efeito do câmbio trata-se apenas de digamos, numerologia?

Durante a era Lula o que vemos é a retomada de um crescimento vigoroso como há muito não se via neste país.

Durante os oito anos de FHC tivemos dois duros golpes: 1998/1999 e 2001/2002, quatro anos em que nossa economia encolheu dramaticamente.

Mas a era Lula nos trouxe um crescimento contínuo e consistente mesmo sem pedir empréstimos e mesmo sem investimentos estrangeiros.

De acordo com a revista Conjuntura Econômica de janeiro de 2006, o volume de investimentos estrangeiros no Brasil é hoje, dez vezes inferior ao da era FHC.

Ou seja, mesmo sem o apoio da economia mundial, o governo LULA fez um Brasil que o FHC não conseguiu ou pior, não quis, apesar da fartura que havia em sua era.

Por meio dos gráficos a seguir podemos facilmente observar que, ao final de 2006, o governo LULA terá elevado os níveis do PIB brasileiro medido em dólar à patamares superiores aos observados em 1997, superando em apenas um mandato o trágico desperdício que foi para o Brasil a chamada era FHC.

É muito importante a avaliação comparativa do crescimento trienal acumulado.

Pratiquei este critério não usual porque é o período contábil disponível para o governo Lula.
Comparar dois governos quando o último ainda tem um ano inteiro pela frente não é tarefa simples, então resolvi dividir a escala de tempo de três em três anos e assim poder melhor avaliar o desempenho entre as duas eras, a era FHC e a era Lula.

Observe que o crescimento trienal da era Lula tem uma taxa média de seiscentos bilhões de reais. Já o crescimento trienal da era FHC tem uma taxa média de trezentos bilhões de reais.
Ou seja, não foi apenas pelo efeito do dólar que o Brasil subiu 5 posições no ranking das maiores economias durante o governo Lula, não.

O Brasil de fato cresceu, e vigorosamente.

A velocidade de crescimento do Brasil na era Lula é o dobro da velocidade da era FHC.
Então, onde é que está o mais do que comentado crescimento pífio que a mídia tanto afirma?Por que não votar no presidente que não tem comparação na história brasileira?

Pense nisso.

Quinta-feira, Abril 06, 2006

O PIB Brasil e a América Latina

Em 2004 o Brasil já era a décima segunda maior economia do planeta e a segunda maior economia da América Latina, ficando atrás apenas do México.
Em 2005, dois fatores agiram em conjunto:1- o Brasil continuou crescendo.2- o Real continuou sua forte trajetória de apreciação frente ao Dólar.
Estes dois fatores conjugados elevaram o Brasil à décima posição no ranking das maiores economias mundiais.
Esta é a verdade oculta no discurso midiático sobre o crescimento "pífio" do Brasil.
O gráfico que segue abaixo apresenta as reais economias da América Latina comparadas à economia brasileira.
Observe que em sua maioria o PIB dos países latinos mal aparece no gráfico, algumas vezes nem mesmo aparece.

O PIB brasileiro só cresceu mais que o PIB do Haiti?
Respeitamos nossos irmãos latinos mas a questão é: O PIB brasileiro cresceu mais do que o PIB de toda a Europa.

Isto merece destaque?
O PIB brasileiro cresceu mais do que o PIB dos EUA.

Isto merece destaque?
O PIB brasileiro de 2003 a 2005 cresceu acima da média mundial, feito inédito na história recente deste país.

Isto merece destaque?
Deixo estas conclusões com o nobre eleitor.

Na próxima análise vamos comparar o PIB brasileiro com os PIBs das maiores economias mundiais, inclusive entre os emergentes.
É preciso juntar o PIB de todos os países latinoamericanos menos o México para se obter algo próximo do PIB do Brasil em 2005.
É muito mais fácil para a Venezuela ou para a Argentina crescerem 6% ou 9%.
Fazer uma economia do porte da economia brasileira crescer nos níveis que crescemos é coisa que nenhum país do primeiro mundo conseguiu.
O governo Lula colocou o nosso país entre os dez maiores países do mundo, revertendo anos de queda de governos anteriores.
Como não votar para reeleger um presidente que é um exemplo de sucesso em todos os parâmetros observáveis de nossa economia, sociedade e desenvolvimento?

Pense nisso!Bom voto em 2006!!!

O PIB Brasil e o Mundo

O Brasil pode estar aparentemente crescendo a passos mais curtos. Será?

É o que vem tentando mostrar a grande mídia.

Então fica a pergunta, quanto o Brasil cresceu em oito anos de FHC?

R: 695 bilhões de Reais.

E quanto é a expectativa de crescimento para o fim do mandato do governo Lula?

R: 600 bilhões de Reais, mas isso por baixo, a soma pode ser ainda maior!

Ou seja, em apenas 4 anos o governo Lula fez o Brasil crescer o que o outro levou quase uma década se arrastando.

Com Lula o Brasil vem crescendo mais do que todos os países do primeiro mundo e se encontra entre os 10 emergentes que mais crescem.

Então, que história é essa de crescimento pífio?

Com certeza alguns respeitáveis países latino americanos como o Chile e a Argentina, nossos estratégicos parceiros comerciais no cone sul, apresentam crescimentos nominais expressivos.

Por outro lado, o Brasil cresce mais que:
a Inglaterra,
que o Canadá,
que o Japão,
que a Austrália,
o Brasil, tão criticado pela grande mídia, apresenta um crescimento superior ao dos Estados Unidos,
crescemos muito mais que a zona do EURO inteira.


Então, que história é essa de crescimento pífio?

Ao contrário, nossa trajetória anterior era de fracasso mundial, caminhávamos na direção de colocações inferiores no ranking mundial mas agora com Lula, tornamos a crescer e estamos entre as 10 maiores economias mundiais, somos maiores que muitos países ricos e somos maiores que a gigantesca Rússia, sim, a Rússia, aquela potência da corrida espacial, da Guerra Fria, da nave MIR.

Observe o ranking das maiores economias mundiais:
EUA $ 12.760,00 bilhões de dólares
Japão $ 4.960,00 bilhões de dólares
Alemanha $ 2.600,00 bilhões de dólares
Reino Unido $ 2.280,00 bilhões de dólares
China $ 2.230,00 bilhões de dólares
França $ 2.112,00 bilhões de dólares
Itália $ 1.735,00 bilhões de dólares
Canadá $ 1.047,00 bilhões de dólares
Espanha $ 1.046,00 bilhões de dólares
Brasil $ 849,56 bilhões de dólares
Rússia $ 765,00 bilhões de dólares
México $ 757,00 bilhões de dólares
Índia $ 753,00 bilhões de dólares
Coréia do Sul $ 727,00 bilhões de dólares
Austrália $ 650,00 bilhões de dólares


Fonte: consultoria GRC Visão

Os gráficos a seguir nos mostram que pela média de crescimento mundial nos últimos anos, ou temos uma desaceleração no crescimento ou uma estabilidade. Por outro lado, o PIB brasileiro segue contra a corrente e apresenta crescimento contínuo.
Seguindo esta tendência, para o ano de 2006 a previsão é de que o Brasil ultrapassará as economias da Espanha e do Canadá, ocupando a oitava colocação no ranking mundial.
Esta tendência parece concreta devido a dois fatores importantes:

o dólar continua caindo
a economia continua com crescimento real


Outros motivos para o Brasil superar as marcas atuais:

A partir da redução da Selic em março de 2006 a taxa de juros reais torna a ser medida na casa de um dígito.
Para se ter uma idéia do que isto significa, na última vez que tal fato aconteceu na história recente, que foi no primeiro semestre de 2004, o PIB brasileiro apresentou um virtuoso crescimento de 4,9%, como em junho a Selic atingirá o menor valor da história e a tendência aponta para uma queda contínua ao longo do ano inteiro e não de um semestre, alguns analistas já começam a prever um crescimento significativamente maior do que 4%, ninguém arrisca se será maior do que 5 ou 6% mas que será maior do que 4% já é tido como certo.
É possível e até mesmo provável que este ano o Brasil repita novamente os três primeiros anos da era Lula, crescendo acima da média mundial.
Este é que deve ser o seu critério de avaliação.

Porque não votar no presidente que recolocou o Brasil numa posição de destaque no mundo?

Pense nisso!

Terça-feira, Abril 04, 2006

Transações Correntes - Mercado Externo

O gráfico das Transações Correntes (logo abaixo) apresenta um quadro desastroso de insanidade total durante o governo FHC.

Com dois mandatos inteiros na contra-mão da história!O Brasil de FHC batia recordes de ineficiência e colapso, o governo FHC trouxe para nós a herança maldita do pior balanço externo de nossa história, tanto na balança comercial, onde tivemos um prejuízo de quase 9 bilhões de dólares como nas transações correntes, onde FHC nos legou um prejuízo inconfessável de 186 bilhões de dólares.

No caminho inverso que seguiu o desastrado FHC, o governo Lula nos proporcionou até agora (falta ainda um ano de governo) mais de 100 bilhões de dólares de saldo positivo no acumulado da balança comercial ou seja, de lucro, e de 47 bilhões de lucro nas transações correntes (projeção para o final do mandato do governo LULA.Será que depois disso ainda resta alguma dúvida sobre quem foi incompetente e quem foi competente?
Ao final do governo Lula, a distância entre Lula e FHC em termos de Balança Comercial estará em torno de 160 bilhões de dólares e se o Lula tiver a oportunidade de presidir um segundo mandato, esta distância poderá ser até duplicada.

O mesmo ocorre em relação às transações correntes, a distância entre FHC e Lula está hoje em aproximadamente 221 bilhões de dólares, mas ainda falta o quarto ano, então estes valores aumentarão...Em fevereiro de 2006 por exemplo houve o maior superávit em transações correntes da história para este mês, num aumento de nada menos do que 400% em relação ao mês de janeiro.

O que vemos em todas estas comparações até agora é que, simplesmente não há o que comparar, o governo Lula é o melhor governo dos últimos tempos.
Por que não votar no presidente que não tem comparação na história brasileira?
Ao analisar estes gráficos você ainda tem certeza que a política econômica do governo Lula é uma cópia da anterior?
Ou o governo Lula realmente vem fazendo um trabalho surpreendente para corrigir a rota do Brasil rumo ao desenvolvimento?
Pense nisso!

Dívida Externa

O governo Lula quitou a dívida de curto prazo contraída no último ano do governo FHC.
Foram 15,5 bilhões de dólares que nos livram de quase um bilhão de dólares de juros.
Além desta dívida, outra menor (programada para 2006) mas de grande importância é a com o Clube de Paris que foi nosso credor na moratória durante o governo Sarney.
Ambos os pagamentos mostram ao mundo a solidez de nossos fundamentos econômicos e a força de recuperação brasileira, diminuindo o risco e por conseqüência ampliando a confiabilidade externa, o que atrairá novos investimentos diretos que gerarão novos milhares de empregos.
Em 2006 este processo terá continuidade e o melhor, agora, livres do FMI, o Brasil poderá com maior autonomia e economia destinar recursos para obras de infra-estrutura tão importantes para o nosso desenvolvimento.

A redução da Dívida Externa é importante pois entra na conta do cálculo do Risco País.Um dos parâmetros analisados pelos bancos de investimento na classificação de risco dos países é a relação entre a Dívida Externa e as Exportações.
O governo Lula atingiu pela primeira vez na história uma relação inferior a unidade.Outra equação importante é a relação entre a Dívida e o PIB.
Ou seja, quanto menor a Dívida e maior o PIB ou maior as Exportações mais o Brasil se mostra capaz de honrar os seus compromissos com o mercado internacional.
O governo Lula vem trabalhando em múltiplas direções:

Primeiro pela extraordinária ampliação da corrente comercial.
O Brasil de Lula amplia com vigor inédito as exportações, o superávit comercial já é superior a 45 bilhões de dólares em um ano, mas as importações também cresceram, o que fez a corrente comercial chegar à inacreditável marca de 200 bilhões de dólares.

Nenhum governo anterior conseguiu chegar nem a metade disso.

Segundo pelo aumento do PIB. O PIB brasileiro cresce a uma taxa média de 1.9% ao ano durante a era Lula.O PIB em 2005 atingiu a marca de quase dois trilhões de reais.Isto significa um crescimento de 50% frente ao último ano do governo anterior.

Melhorando a conta para você entender:

O último PIB da era FHC é apenas 2/3 do PIB do terceiro ano da era LULA.
Não existe nada parecido em toda a evolução do PIB brasileiro, e ainda tem gente que tem coragem de chamar o crescimento da era Lula de pífio...

Terceiro, pela quitação da Dívida Externa sem contrair novas despesas e ainda acumulando as maiores reservas reais da história.

Quarto, tudo isso foi realizado por um governo com o menor custo proporcional ao PIB da história!

Sim, o custo proporcional do Estado na era Lula é o menor da história, salvo a era Sarney.
A diferença está na eficiência.
A era Sarney foi mais econômica que a era Lula mas o Brasil não evoluiu neste período, ao contrário, decretou moratória!Que vergonha...
Todas estas ações do governo Lula abrem os caminhos concretos para o desenvolvimento sustentável e vigoroso do Brasil em médio e longo prazo.

Por que não votar no presidente que foi responsável por tamanha eficiência e responsabilidade contábil?Pense nisso!

Dívida Pública e Juros - A taxa básica e a TJLP
Como evoluiu a Dívida Pública e qual a relação entre os juros e a dívida?

Em oito anos de governo, FHC conseguiu crescer a dívida líquida interna em 820 bilhões de Reais, passando de 61 bilhões no último ano de Itamar para mais de 880 bilhões em 2002. Já no governo Lula, em três anos a dívida cresceu apenas 72 bilhões de Reais.

A dívida interna cresceu a uma taxa de 102.5 bilhões de reais ao ano durante o governo FHC e apenas a uma taxa de 24 bilhões de reais durante o governo Lula, ou seja, a dívida interna no governo Lula cresce a menos de 1/3 da velocidade do que crescia durante o governo FHC.

Então ficam algumas perguntas:
Por que é que o mercado reclama tanto?
Do que é que a mídia acusa o governo Lula?
Onde estão as famosas altas taxas de juros?

A TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo) é a menor em mais de uma década!


A média dos juros no governo Lula é a menor de toda a história da República!

Onde estavam naquela época aqueles que se agitam nos dias de hoje?

Onde estavam a FIESP, a OAB de São Paulo e a CNBB quando os juros estavam a 85% ao ano em 1995?

Será que em 1995 (primeiro ano de FHC) havia o risco Lula?

A partir de janeiro de 2006 o governo Lula passou a trocar os papéis da dívida pública atrelados a Selic por papéis vinculados ao IPCA, fazendo com que a dívida pública vinculada à Selic ficasse no menor patamar em 4 anos e com tendência a queda contínua.

Esta foi a segunda mais importante medida para frear o crescimento da dívida, a primeira foi trocar os papéis da dívida atrelados ao dólar.

Ao londo de mais de 3 anos o Banco Central comprou os títulos lancados em dólar em operações de swaps. Hoje, a dívida em dólar foi mais do que zerada, ela está negativa.

Estes são freios inéditos na taxa de crescimento da dívida, somente um governo interessado no desenvolvimento do Brasil poderia ter tomado tais medidas.

Em junho o Brasil atingirá a menor Selic da história!Ou seja, o menor juro básico da história!Os juros reais também já estão na casa de um dígito!Por que não votar no presidente que foi responsável por tamanho alívio econômico?

Pense nisso!

Salário Mínimo
Salários têm melhores reajustes dos últimos 10 anos!

As negociações salariais verificadas em 2005 apresentaram os melhores resultados dos últimos 10 anos. A informação consta do levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que realiza pesquisa sobre reajustes desde 1996. Até agora o melhor resultado do indicador havia ocorrido em 2004, quando se observou início da reversão da tendência de negociações desfavoráveis aos trabalhadores. Naquele ano, 81% dos documentos analisados resultaram em recomposição salarial integral. Conforme o estudo, do total de 640 negocições registradas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS-Dieese) em 2005, 88% foram estipulados reajustes salariais superiores ou iguais a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (INPC-IBGE), parâmetro para as negociações. Deste universo, a maioria (72%) das negociações apresentou reajuste salarial acima da inflação acumulada em um ano, enquanto que 16% tiveram acréscimo igual ao INPC e 12% abaixo do índice. O estudo reuniu informações de 17 unidades da Federação.
O Sudeste e o Centro-Oeste foram as regiões que apresentaram as melhores performances: mais de 90% das unidades de negociação asseguraram reposição integral das perdas salariais. Já na Região Norte, cerca de um quarto das negociações resultou em reajustes insuficientes para repor a inflação.

Fonte: Investnews

Observe nas curvas abaixo que os aumentos do salário mínimo proporcionados pelo governo Lula mostram um ganho real significativo sobre a inflação, resgatando uma enorme série de perdas dramáticas do poder de compra durante a era FHC.

Por que não votar no presidente que foi responsável pelo maior aumento do poder de compra do salário mínimo nos últimos anos?
Pense nisso!

Bolsa de Valores

O quadro imposto ao país pelo governo anterior era a de inibição do capital de investimentos nas empresas nacionais, o poder de financiamento de nossas indústrias e sua credibilidade no mercado internacional vinha sendo sistematicamente perdido. O Governo Lula com os ajustes econômicos possibilitou dobrar a força de financiamento das indústrias já em seu primeiro ano, mas os recordes não param de ser quebrados e analistas acreditam ainda haver grande espaço para um contínuo crescimento desta capacidade de financiamento, ao final do mandato, o governo LULA terá quatriplicado o poder de financiamento das empresas brasileiras de capital aberto. Em fevereiro de 2006 por exemplo a Bolsa de Valores atingiu o maior giro diário da história com 6 bilhões de reais movimentados, ou cerca de 12 vezes a média da era FHC.

Por que não votar no presidente que recuperou a força da indústria nacional?Pense nisso!

Sexta-feira, Fevereiro 10, 2006

Saldo da Balança Comercial

O saldo da balança comercial brasileira é a diferença entre exportações e importações, ou seja, é a quantidade de dólares que entram ou saem do país (superávit ou déficit, respectivamente), gerando riquezas e trabalho para os brasileiros. No primeiro governo FHC o saldo foi negativo de 23.543 milhões de dólares, no segundo governo FHC o saldo foi de 13.777 milhões de dólares positivos. Os dois governos FHC resultou num saldo negativo de 9.766 milhões de dólares, enquanto em apenas 3 anos de governo Lula o saldo foi positivo de 103.261 milhões de dólares, cerca de 11 vezes maior que os 8 anos do PSDB.

Lula bateu recordes históricos, coisa que ficou muito comum neste governo.

O PSDB e o PFL diziam que Lula traria recessão, desemprego e pobreza, ainda bem que eles estavam errados. Pedala oposição!

Quinta-feira, Fevereiro 09, 2006

Inflação (IPCA)
O IPCA, Índices de Preços ao Consumidor Amplo, é calculado mensalmente pelo IBGE, foi instituído com a finalidade de corrigir as demonstrações financeiras das companhias abertas e verifica as variações dos custos com os gastos das pessoas que ganham de um a quarenta salários mínimos nas regiões metropolitanas de Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Paulo, município de Goiânia e Distrito Federal.No primeiro governo FHC a inflação acumulado foi de 38,85% com uma média de 9,71% por ano, no segundo mandato a inflação foi de 35,11% com uma média de 8,78%. Já no governo Lula a inflação acumulada foi de 22,59%*(previsto 30,12% em todo mandato) com uma média de 7,53%, superando os dois mandatos FHC. No primeiro mandato de FHC a inflação foi controlada até a sua reeleição e depois solta quando reeleito, enganando a população para ganhar votos. FHC deixou um abacaxi para Lula descascar... E Lula descascou! Pedala oposição!

Quarta-feira, Fevereiro 08, 2006

Risco País

A expressão "risco país" entrou para a linguagem cotidiana do noticiário econômico, principalmente em países que vivem em clima de instabilidade, como o Brasil e a Argentina. O "risco país" é um indicador que tenta determinar o grau de instabilidade econômica de cada país. Desta forma, se tornou decisivo para o futuro imediato dos países emergentes.O risco país é um índice denominado Emerging Markets Bond Index Plus (EMBI+) e mede o grau de "perigo" que um país representa para o investidor estrangeiro. Concretamente, o que significa este índice para os investidores? É um orientador. O risco país indica ao investidor que o preço de se arriscar a fazer negócios em um determinado país é mais ou menos elevado. Quanto maior for o risco, menor será a capacidade do país de atrair investimentos estrangeiros. As principais conseqüências de se ter um alto risco país são uma retração do fluxo de investimentos estrangeiros e um menor crescimento econômico, o que acaba acarretando um aumento do desemprego e salários menores para a população.

Nas eleições de 2002, no final do governo FHC, o risco país alcançou altíssimos valores e a oposição culpou Lula de ser o responsável pois poderia ganhar, até chamaram de Risco Lula, mas como podemos ver no gráfico esses altos índices se tornaram freqüentes em todo o governo FHC, portanto sendo eles mesmos os responsáveis pela falta de investimentos estrangeiros no país.

Desde que Lula se elegeu, ele vem dando um baile no PSDB e no PFL, mostrando sua competência administrativa junto com seus ótimos ministros, muito bem escolhidos. O risco país vem despencando, batendo recordes e recordes. Agora a oposição quer taxar esse índice como insignificante, dizendo que ele não mostra nada, lembrando que antes a cada pequena melhora dos valores eles divulgavam com a maior euforia.

Chega de mentiras, não existe Risco Lula, existe sim o Competência Lula! Pedala oposição!

Terça-feira, Fevereiro 07, 2006

Negociações Salariais
Os trabalhadores tiveram no ano passado as melhores negociações salariais dos últimos dez anos e conquistaram aumento real acima da inflação em 72% dos acordos realizados em 2005. No setor industrial, o desempenho foi ainda melhor -oito em cada dez negociações concederam ganhos reais ao trabalhador.A pressão menor da inflação nos salários, o crescimento da economia pelo segundo ano consecutivo e a criação de postos de trabalho contribuíram para esses resultados, segundo informam economistas, sindicalistas e especialistas em mercado de trabalho.As informações constam de levantamento nacional do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estaduais Sócio-Econômicos), divulgado ontem, a partir de 640 acordos de categorias profissionais negociados entre janeiro e dezembro em 18 Estados do país.Em 88% dessas negociações (563 acordos), os trabalhadores conseguiram superar ou zerar as perdas acumuladas pela inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos 12 meses anteriores a cada data-base. Em 2004, esse percentual havia sido de 81% -sendo que em 55% das negociações houve ganho real acima do INPC. O índice, calculado pelo IBGE, é o mais usado nas negociações e serve para corrigir o salário mínimo e benefícios previdenciários. Ele fechou em dezembro em 5,53%."É o melhor resultado para as negociações salariais já obtidos desde que a pesquisa foi iniciada em 1996", diz Clemente Ganz Lucio, diretor técnico do Dieese. "A inflação em baixa e a redução dos juros, aliados ao crescimento do PIB, quase que de forma contínua durante nove trimestres, o que não ocorria no país havia 15 anos, tiveram impacto significativo nas negociações", afirma.Dos 640 acordos analisados, 72% foram superiores à inflação -sendo que a maior parte dos ganhos reais foram até 2% acima do INPC. Entre os acordos que se enquadram nessa faixa de aumento real estão os firmados por metalúrgicos, químicos e operários da construção civil paulista. Os reajustes empataram com a inflação em 16,3% das negociações."O aumento do nível de ocupação, que cresceu 3,3% no ano passado, boa parte com carteira assinada, contribuiu para elevar o poder de negociação dos sindicatos", diz o economista Fábio Silveira, da RC Consultores. Só na Grande São Paulo foram criados no ano passado 250 mil postos de trabalho com carteira assinada, segundo o Dieese."A manutenção do emprego saiu da pauta dos sindicatos e deu lugar à busca por aumento real", concorda Eleno José Bezerra, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo (Força Sindical). Os metalúrgicos conseguiram 8,3% de reposição salarial no ano passado, sendo 3% de aumento real. O recuo do desemprego estimulou o trabalhador a participar das campanhas salariais com mais intensidade, diz Sérgio Luiz Leite, secretário-geral da Fequimfar (federação dos químicos paulistas). Na análise dos técnicos do Dieese, o desempenho favorável das exportações também contribuiu para os resultados positivos das negociações em 2005. "Os metalúrgicos, principalmente das montadoras, se beneficiaram do desempenho das exportações, ainda que tenham crescido em ritmo menor do que o de 2004. O setor calçadista também", diz José Silvestre de Oliveira, supervisor do Dieese em São Paulo. Outro fator que influenciou as negociações salariais foi o aumento real concedido ao salário mínimo no ano passado (8,23%), segundo José Dari Krein, professor do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho) da Unicamp. "As categorias com mais dificuldade de organização sindical buscam estender o ganho do salário mínimo não só aos pisos profissionais, mas para outras faixas de salário."Por atividade econômica, os aumentos reais foram mais freqüentes na indústria, setor em que 83,5% dos acordos feitos foram acima do INPC acumulado. No comércio, esse percentual atingiu 70,3% e nos serviços, 57,8%."É mais fácil negociar índices de reposição com a inflação em patamares em torno de 5%, caso do ano passado", diz Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo -categoria que obteve, no ano passado, ganho real de 1,2% no reajuste de 5,5% negociado ante uma inflação de 5,01% pelo INPC (acumulado 12 meses antes da data-base dos comerciários, em setembro).O pagamento dos reajustes -ao contrário de anos anteriores em que a tendência era de parcelamento em até três vezes -foi pago em uma única vez em 95,5% dos acordos. Há três anos, pelo menos um terço dos acordos foram pagos em parcelas. A incidência de abonos negociados para compensar as perdas salariais recuou no ano passado. Em 2005, 11% dos acordos previam pagamento de abonos -percentual que chegou a 16% nos dois anos anteriores. Depois da queda sofrida (Fonte: Folha de São Paulo)

Depois das quedas nas negociais geradas pela má administração anterior, Lula conseguiu reverter o quadro batendo novamente mais recordes!

Pedala oposição!

From: J Daniel_jacaré_PT Curitiba

"Que venham", diz Lula, sobre os adversários


por Ricardo Amaral e Cesar Bianconi - Reuters

SÃO PAULO - Em discurso para 1.200 delegados ao 13º Encontro Nacional do PT, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desafiou a oposição a derrotar seu governo nas urnas, conclamou o partido para disputar uma eleição em clima de guerra e exigiu da legenda uma política de alianças que lhe permita ter maioria no Congresso caso seja reeleito.

“Se tivermos o PT unido com os partidos de esquerda e a sensibilidade de detectar na sociedade quem são nossos aliados, que venham (os adversários), porque estaremos prontos para rechaçá-los", disse Lula ao final de um discurso de uma hora e 15 minutos na quadra de esportes do Sindicato dos Bancários de São Paulo.“Eu quero saber do PT se nós temos mesmo um projeto nacional", cobrou o presidente. Ele tem defendido em conversas com auxiliares mais próximos que o partido tente fazer uma coligação formal com o PMDB.

Como era previsto Lula não se declarou oficialmente como candidato à reeleição, mas o presidente do PT, deputado Ricardo Berzoini (SP), deixou claro que essa decisão será confirmada na convenção do partido em junho."Tenha certeza de que o PT não vai esperar uma decisão, nós vamos preparar essa campanha desde já", disse Berzoini antes da fala de Lula.

O presidente fez no encontro do PT sua crítica mais elaborada ao comportamento da oposição desde o início da crise política, em maio do ano passado. Lula citou nominalmente, sob aplauso dos delegados, os ex-dirigentes José Dirceu e José Genoino. Lula conseguiu aplausos também para o ex-ministro Antonio Palocci."Aqui nesta sala falta um companheiro, falta a paciência do companheiro Palocci", disse Lula, lembrando as críticas que o ex-ministro da Fazenda recebeu de parte do PT no início do governo.

Sem vacilação - Lula acusou o PSDB e o PFL de fazerem uma oposição mais violenta do que o próprio PT havia feito a governos anteriores."Nossos algozes torciam, tinham a convicção de que o Brasil estaria quebrado ao final do primeiro ano do nosso governo", disse o presidente.

Lula afirmou que as CPIs dos Correios e dos Bingos foram criadas pela oposição para prejudicar o governo e o PT."Encontraram uma forma de fazer o julgamento do nosso partido por outros motivos, porque eles sabem que na disputa democrática eles não nos derrotarão.

"O presidente ironizou a proposta de "choque de gestão", que vem sendo pregada pelo candidato tucano, Geraldo Alckmin, qualificando-a de modismo."Eu não preciso de choque para ser responsável. Eu sou responsável de nascença", afirmou Lula, ressaltando que seu governo pratica a responsabilidade fiscal. "O que este país está precisando é de um choque de inclusão social, um choque de políticas públicas para ajudar a população pobre".

Lula disse aos delegados petistas que se preparem para uma campanha muito dura "porque no Brasil não é nossa tradição receber elogios de adversários"."Neste momento não existe espaço para dúvida, para vacilação. Temos de saber quem são os inimigos, os adversários e os nossos aliados", disse o presidente.

Ao longo de seu discurso, Lula citou os dados que considera mais importantes de seu governo em relação aos anteriores e disse que está "louco para fazer comparações".O Encontro Nacional do PT prossegue no fim de semana e deve definir neste sábado a política de alianças a ser seguida nas campanhas presidencial e as estaduais.


Lula cobra partido, defende governo e cita Dirceu e Palocci em encontro do PT

Em um discurso de uma hora, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um balanço de seu governo, cobrou atitudes de seu partido com vistas às eleições e fez menções aos ex-ministros José Dirceu e Antonio Palocci. Ele foi aclamado pelas mais de 1.200 pessoas reunidas no 13º Encontro do PT, mas não assumiu sua candidatura à reeleição presidencial.

O presidente se dirigiu ao microfone por volta das 19h25, quando foi recebido aos gritos pelos militantes, com slogans pedindo sua candidatura. Muito descontraído, Lula fez brincadeiras a todo o momento, dirigiu-se a diversas pessoas do palco e da platéia e no final se emocionou, quando alertou a militância do partido para que se preparasse para as eleições de outubro. "Nós vamos ter um enfrentamento grave. Vocês se preparem", disse ele.

Antes de seu discurso, o presidente do PT, Ricardo Berzoini, já havia sinalizado que não seria hoje que Lula aceitaria a convocação do partido: "O PT está solidário com a sua decisão de só anunciar a sua candidatura quando achar melhor", disse Berzoini, referindo-se ao presidente da República.



Logo no início de seu discurso, ao cumprimentar as autoridades presentes no palco e localizar conhecidos na platéia, Lula identificou uma das personalidades mais aplaudidas da noite: o deputado cassado José Dirceu, o ex-ministro da Casa Civil."Esta aqui o nosso companheiro José Dirceu". A frase foi a senha para que Dirceu se levantasse e fosse bastante aplaudido. Militantes gritaram o refrão: "José Dirceu é meu amigo. Mexeu com ele, mexeu comigo". Pouco depois, Lula mencionou o ex-ministro da Fazenda, ao mencionar um "grande companheiro que estava ausente" e elogiar "a paciência do companheiro Palocci".


Lula é aclamado no encontro do PT e se emociona



Além dos petistas, participam da abertura 16 delegações estrangeiras

O 13º Encontro Nacional do PT teve início por volta das 18 horas, com a aclamação do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os gritos "Olê, olê, olê, olá. Lula, Lula" e "1, 2, 3, é Lula outra vez", entoados pelos participantes do encontro, emocionaram o presidente e a direção do Partido dos Trabalhadores.

Além dos petistas, participam da abertura 16 delegações estrangeiras. O vice-presidente da República, José Alencar, que é do Partido Municipalista Renovador (PMR), também foi recebido com muitos aplausos.

A senadora Ideli Salvatti (PT-SC), que abriu o encontro em nome dos parlamentares petistas, deu o tom do que será esta campanha presidencial para a legenda. "O tempo que me deram para viver é este tempo de guerra", destacou, citando Bertold Brecht.

Ela lembrou que a cor do PT é "o vermelho da guerra". E conclamou os militantes a defenderem a legenda e a lutarem para que o País continue na rota em que está. "Vamos sair deste encontro com espírito de guerra."

O ginásio do Sindicato dos Bancários, onde ocorre o encontro nacional do PT, está lotado pelos militantes e uma grande faixa saúda Lula com os dizeres: "Lula é o meu presidente."

O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), foi um dos alvos dos "gritos de guerra" entoados pelos petistas. "Bornhausen, estou aqui. A nossa raça você tem que engolir", gritavam os militantes do PT na abertura do evento.

Elizabeth Lopes
Estadão on line

O INFORMANTE

Notícias do dia:

Valor Online (28/04/06)Não há disputa entre Fazenda e BC quanto a queda dos juros, afirmam Lula e MeirellesMeirelles afirma que gasto público não tem relação "precisa" com rumo da taxa Selic e que ata do Copom não indica o rumo da taxa básica de juros.

Hora do Povo (28/04/06)PF começa a desvendar caixa dois do PSDB e PFL em FurnasAs investigações da PF também chegaram a empresários que confirmaram o pagamento de propina para manter ou prorrogar seus contratos com a estatal.

Hora do Povo (28/04/06)CGTB e CUT: 1º de Maio na Paulista por soberania, emprego e renda“Depois de mais de 20 anos, é a primeira vez que as duas centrais com maior tradição de luta do país realizam esta comemoração unitariamente

Hora do Povo (28/04/06)TSE derruba a sabotagem do PSDB contra a PetrobrásPercebe-se, sem nenhuma dúvida, a exaltação, apenas, ao auspicioso intento de ter o Brasil alcançado a sua auto-suficiência na produção de petróleo

Hora do Povo (28/04/06)Ministro Tarso Genro: “visão neoliberal é uma bobagem”Ministro defendeu a coalizão de uma “força de centro-esquerda estável já no primeiro turno, e que tenha o PMDB como vice”

Valor Econômico (28/04/06)Crédito do FAT sobe para R$ 19 bi e tem prazo maiorNa reunião de hoje, o Codefat anunciará o aumento dos prazos de carência da linha FAT Infra-Estrutura, gerida pelo BNDES.

Jonas Valente – Carta MaiorMinistros, acadêmicos e entidades defendem aceleração da propostaEssa prática não é nociva à democracia no País, pois garante o acesso mais rápido e eficaz dos que nunca tiveram oportunidade.

Vermelho.org (27/04/06)Reunião entre Lula, Chávez e Kirchner faz avançar projeto energéticoForam tratados temas de integração entre eles, o projeto para a construção do Gasoduto do Sul que, em principio, unirá a Venezuela, Brasil e Argentina

Agência Brasil (27/04/06)Embrapa abrirá primeiro escritório na ÁfricaA criação do escritório segue a atual política externa do governo brasileiro de estreitar os laços de cooperação com a África.

JOSÉ DIRCEUVarigA Varig não pode mais continuar sujeita a essa interminável novela de consultorias milionárias, de propostas inviáveis e obscuras.

Folha de S. Paulo (27/04/06)Nossa Caixa concentrou gastos em período eleitoralEm 2002, o anco gastou em apenas oito meses, os R$ 28 milhões destinados a campanhas publicitárias que deveriam durar 18 meses, ou seja, até setembro

Correio Braziliense (27/04/06)Quebraram a caraSetor público desmente analistas e consegue economia recorde em março, com superávit de R$ 13 bi no mês, acima dos juros pagos.

O Informante - preenchendo lacunas da mídia

sexta-feira, abril 28, 2006

Carta Pública a Daniela Mercury

Cara Daniela,

Antes de enveredar pela trama de motivos que geraram esta missiva, gostaria de te agradecer pela freqüente companhia melodiosa. Compartilhaste comigo, ainda que distante, bons e maus momentos. Acalentado na tua voz, curti a saudade de minha mãe, uma senhora-menina que se foi numa madrugada fria, anos atrás.

Do céuEstão caindo as estrelasMeu bem você precisa vê-lasBrilharEnquanto o sol se põeO mar devagarinhoVai vazando e a florRecebe um passarinhoE o meu amorNão sabe ser sozinhoCade você?...

Também foste companhia de farra e júbilo, como em 1998, na Copa do Mundo, quando rodei por Paris, tua cantoria feliz no som do Citroën emprestado.

Nas noites claras de luar, Brasil... Pra mim!Ah! ouve estas fontes murmurantesAonde eu mato a minha cedeÉ onde a lua vem brilhar...

A ainda atapetaste o assoalho cupinizado de meu cotidiano. Quantas vezes, “embriagado” de coca-cola, não repeti em desafino os versos...

Tem que saber que eu quero é correr muitoCorrer perigoEu quero ir emboraEu quero dar o foraE quero que você venha comigoTodo dia, todo dia...

Logicamente, teus espetáculos sempre foram maravilhosos. Porém, mais me encantou tua passagem pela sampa querida. Foste alegre capitã d’um trio elétrico que serpenteou a Avenidade 23 de Maio rumo ao Anhangabaú. Equilibrado em barranco movediço, segurando os filhos pelos colarinhos, vibrei com tua homenagem à moça-urbe que completava 450 anos.

Vivo de amor profundoSou perecível ao tempoVivo por um segundoPerdoa meu amorEsse nobre vagabundo...

Sim, Daniela... Quando musicados, os episódios da vida se enfiam numa cognição sonhada, que se enverniza celeremente na memória. Formidável seria se nossas prosaicas aventuras tivessem permanente e simultânea trilha sonora. No meu caso, sempre que possível, arranjo de botar fundo musical à minha biografia. No filme inacabado da minha existência, tens nobre participação vocal. Teu nome figura, com justiça, nos créditos.

Invasão na telinha

Recentememte, entretanto, tomou-se de assalto um “spam”, mensagem não solicitada que o UOL enviou a minha congestionada caixa de e-mails. Tratava de um certo movimento, denominado Quero Mais Brasil, uma espécie de “levante”, cuja palavra de ordem principal é “menos corrupção”, seguida de outras imprecações cínicas berradas pela oposição ao governo federal. Procurei escarafunchar a propaganda sinistra e, de cara, espantei-me com a declaração de que não se tratava de uma iniciativa partidária. Porém, à parte ligeiro refinamento publicitário, a semântica e a sintaxe repetiam o paradigma discursivo dos parlamentares que propugnam um golpe branco contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Como jornalista, bisbilhoteiro por natureza, busquei a costura entre os reclamantes civilistas e os protagonistas do alastrado movimento anti-governo. Lá no cabeçalho da propaganda, estrategicamente tingida de verde e amarelo, capturei o link explicativo. O cérebro pensante e operativo da campanha é o famigerado Instituto Millenium, dedicado à celebração do neoliberalismo e à desmoralização de tudo que soe como popular ou socializante.

De cara, topei com uma remissão para a entrevista de Paulo Guedes à revista Veja. A chamada é a seguinte: “o economista, com PhD em Chicago, diz que o Brasil precisa abandonar conceitos fossilizados e abraçar a liberal-democracia”. Coerente. Afinal, Veja abdicou do jornalismo para constituir-se hoje num grosseiro panfleto de doutrinação neoconservadora. Para atingir seus objetivos políticos, exagera, inventa, agride e mente. Quem é jornalista sabe que a palavra ética foi suprimida da cartilha de procedimentos do semanário da Editora Abril. Em suas páginas mal redigidas, restou mobiliário de segunda linha, como o sacripanta Diogo Mainardi, vítima de uma formação escolar básica deficiente e de uma natural inclinação à maldade.

Seguindo pelas páginas do site millenista, descobri outras pérolas da pregação neoliberal. Num texto que a princípio me pareceu cômico, um certo Pedro Sette Câmara trata da oposição entre realismo e idealismo, vinculando o primeiro ao capitalismo e o segundo ao comunismo. O artigo funda-se num reducionismo histórico estarrecedor. Com meus botões, pensei: “aqui, sim, apresenta-se um exemplo vivíssimo da miséria da Filosofia”. Permito-me repetir um trecho hilário da lição camareira:

O realismo mostra que as pessoas não ficam felizes quando são obrigadas a fazer o que não querem, mesmo que isso pareça (e às vezes até seja) melhor para elas; que dar liberdade a cada um é a melhor maneira de não ser responsável pela desgraça alheia – o que, no caso do comunismo, significa ter mergulhado as mãos em rios de sangue.

Noutro artigo, assinado por Paulo Gontijo, imaginei ter enveredado pelo universo da ficção zombeteira. Segundo o articulista, o setor privado é a melhor solução para a educação primária nos países em desenvolvimento. Atiladíssimo humorista ou cínico desvairado, Gontijo sugere que os famintos da Nigéria e da Somália paguem para aprender a ler e escrever. Construído a partir de uma extração marota de dados do Fraser Institute, o artigo reproduz o tom burlesco das preleções do premier italiano Berlusconi, recentemente derrotado nas urnas.

Na data de meu primeiro acesso ao site, esbarrei num link para o tal Fórum da Liberdade, uma espécie de resposta capitalista ao Fórum Social Mundial. O encontro da direita brasileira também mistura desfaçatez a fanáticas celebrações do Deus Mercado, divindade à qual se oferece o dialético sacrifício do outro. Realizada a exegese do evangelho teoliberal, percebe-se a insistência no mito da igualdade das oportunidades e na associação da pobreza à incompetência e à preguiça. Movidos por um fundamentalismo alucinado, os “pastores” do capital dispõem-se a bombardear todos aqueles infiéis que se contraponham aos sagrados privilégios das elites. Afinal, a desigualdade econômica brasileira ainda não os satisfaz.

Entre os palestrantes do fórum, figuram acadêmicos obscuros, acadêmicos ressentidos e acadêmicos espertinhos, mas também fanfarrões lunáticos, como o “filósofo” Olavo de Carvalho, um extremista de direita que seria atração tropical nos festins do Terceiro Reich.

Três cliques e naveguei até a página dos apoiadores do Quero Mais Brasil. Há gente bem conhecida dos programas vespertinos dominicais, como a bela e bem comportada Sandy, o inquieto e criativo Carlinhos Brown e a cantora ufologista Elba Ramalho. Entre eles, uma galeria do high-society da TV noturna, estrelando engomados “finérrimos” como João Dória Jr., Roberto Medina e Guilherme Afif Domingos.

Creio que nem todos participam do álbum pelos mesmos motivos. Alguns certamente são simpáticos às idéias de Gontijo, ou mesmo de Olavo de Carvalho. Outros, provavelmente, apenas pugnam por um Brasil melhor, sem aderir conscientemente à mesquinhez elitista que subjaz à ideologia do grupo Millenium. Não me parece que Ana Paula Oliveira Felix Costa, ali candidamente misturada com os ricos do Brasil, pretenda pagar menos impostos para torrar com modelinhos da Daslu.

Retorno à pilhagem?

Bem, querida Daniela, foi lá, nessa constelação de ilustres e anônimos, que encontrei teu rostinho simpático. Sorridente, argumentaste que o Quero Mais Brasil consiste de um movimento pela cidadania. Depois, revelaste que os que pagam impostos vão tomar posse “desse nosso chão”. A frase, entretanto, pareceu-me descolada da realidade da campanha e de seus mentores. Na verdade, se me permites dizer, identifiquei ali impressionante paradoxo.

Afinal, a história recente atesta que esses nobres senhores engravatados pregam a radical privatização dos bens públicos. Foram eles e seus ancestrais que, desde 22 de Abril de 1500, tramaram para tornar particular o que pertencia à coletividade. Para isso, não mediram esforços. Massacraram índios, escravizaram negros e oprimiram os trabalhadores. No governo neoliberal do professor Fernando Henrique Cardoso, pilharam o Estado brasileiro. A preço de banana, ou a preço nenhum, apropriaram-se indebitamente do que era de todos os cidadãos. Dessa constatação, emerge a pergunta, cara Daniela: a qual cidadania te referes?

Note-se que o conveniente reducionismo dos patrocinadores do movimento não poupa os heróis nacionais. Para eles, Tiradentes foi assassinado porque não lhe agradava pagar impostos altos!! A saga do mártir, portanto, é resumida a uma mera pendenga de natureza fiscal. Será mesmo? Vale sublinhar que o alferes era o “primo pobre” dos inconfidentes, o menos interessado nessa questão específica. Aliás, como o “plebeu” do grupo, foi o único que pagou com a vida pela aventura rebelde.

Durante dias, preferi acreditar que a ingenuidade tivesse conduzido a nobre Daniela à alcatéia dos detentores da riqueza brasileira. De repente, no entanto, te encontro na manchete da versão eletrônica do Estadão, o tradicional diário paulistano. Ora, mas eles nunca te deram essa honra... Ué... Primeirinha da silva, no alto da página, com direito a foto colorida, tão espichada que exibe até teus bem articulados joelhos. Alguma reportagem sobre tua arte? Não!! Deram-te destaque porque foste a Portugal detratar o presidente da República e solicitar aos brasileiros de lá que não lhe permitam mais quatro anos no Planalto.

De acordo com o jornalista João Caminoto, pediste ao eleitores que “castiguem” Lula por “tudo que aconteceu nos últimos anos”. De seu palanque internacional, a Daniela do Estadão pede uma cabeça. Às acusações da mídia monopolista brasileira, muitas delas absurdas, atribui status de verdade. Ao mesmo tempo, nega qualquer articulação das classes dominantes para desconstruir a imagem do supremo mandatário. Ao exigir punição exemplar, assume que julgamentos são desnecessários se o objetivo eleitoreiro é afastar do caminho uma figura pública. Por último, ao ignorar a história, faz acreditar que a corrupção é patrimônio exclusivo do PT, que o mineiro Azeredo é um beato, que os governos tucanos são magníficos exemplos de transparência, honestidade e zelo administrativo.

Quem se acostumou a ouvir tua voz de seda, outras vezes de vime, salgada ou doce, conforme a mensagem, apegou-se à idéia de que seguias o caminho justo da partitura. De repente, entretanto, substituiu-se a diva compassiva pela propagandista sem requinte, olhos acusadores e dedinho em riste. Um amigo me soprou ao ouvido: “o que não fazem as más companhias”. Em seguida, arriscou uma reflexão amarga: “está aí a nova Regina Duarte, mulher de bem, convocada a semear o medo e o ressentimento”.

Utopia: uma lição para ninguém

Talvez nada do que eu escreva te seja de valia. Sabe-se a que grau de cegueira conduz a doutrinação neoliberal, especialmente quando apoiada na prática da adulação generosa. Ainda assim, Daniela, caso te sobre tempo, dê as costas ao belo mar da Bahia e procure mirar o semi-árido nordestino. Somente em 2005, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome investiu ali R$ 3,9 bilhões. Esses recursos foram repassados a vários programas de inclusão social. Há, por exemplo, um belo projeto de fornecimento de leite. Mais de R$ 190 milhões foram utilizados para adquirir o produto de pequenos produtores e distribuí-lo para mais de 700 mil famílias. Ainda que moça urbana, deves saber o que é uma cisterna e sua importância para o povo do sertão. Pois esse governo que julgas totalmente empenhado em cometer delitos já distribuiu recursos para a construção de 49 mil cisternas, o que contribuiu decisivamente para elevar o padrão de vida de 200 mil pessoas.

Caso te reste alguma boa vontade, busque conhecer um pouco sobre o Bolsa Família, o programa do governo que atende a mais de 8,7 milhões de famílias. Não tem nada no jornal? Procure outras fontes. Sabe usar o Google? Não? Então, que tal uma viagem pelo Interior do País, sem corriola e sem gurus? Talvez possas compreender o efeito do programa sobre a nutrição infantil.

Vale um exemplo bem didático, retirado da pesquisa Chamada Nutricional. Caso não fossem atendidas pelo programa, as crianças de seis a onze meses correriam risco 62,1% maior de apresentar desnutrição crônica e sucumbir a doenças banais, como infecções respiratórias. No mínimo, Daniela, isso quer dizer que muitos desses brasileirinhos e brasileirinhas seguem vivos justamente por conta dos empreendimentos do governo que você pretende “castigar”. Será que essa infância teria sido poupada pelos governos neoliberais, fanáticos pela disputa de mercado e tão avessos ao investimento social?

E já que és tão ligada na brasilidade, que tal comparar as ações do governo tucanos e do governo Lula em benefício das comunidades indígenas? Em 19 de Abril, caso perdeste tempo com o Jornal Nacional, noticiário oficialmente destinado aos Homers do Brasil, nem ficaste sabendo que sete mil índios kaigangues e guaranis foram beneficiados pelo Programa Luz para Todos, no Rio Grande do Sul.

Ops... Teus parceiros neoliberais dirão que é bobagem gastar dinheiro com silvícolas. Bem, Daniela, esses descendentes dos primeiros brasileiros pensam de modo diferente. A energia elétrica lhes permitirá adquirir freezers e resfriadores para ampliar a produção de leite e derivados. Também pretendem adquirir um triturador e construir um aviário. Nas mesmas comunidades, a Fundação Nacional de Saúde investiu cerca de R$ 1 milhão somente na construção de poços artesianos. O brilho inédito das lâmpadas chegou também para os esquecidos quilombolas da região, agora libertos da escuridão secular.

Talvez não saibas, Daniela, mas o País acaba de conquistar a auto-suficiência em petróleo. Teus amigos vão usar o manjado argumento: “isso é coisa do governo anterior”. Afinal, segundo a catecismo da imprensa tucanista, conquistas correspondem sempre a um legado do professor. Mazelas, ainda que originadas no Brasil colonial, resultam da vilania do metalúrgico. Se vale esclarecer, o governo atual empenhou-se com vigor no apoio às atividades de prospecção e desenvolvimento de tecnologia. Nos últimos três anos, houve um volume recorde de investimentos: R$ 68 bilhões. Em 2006, mais R$ 38 bilhões serão destinados a esse setor. Este ano, Daniela, com o incremento da produção, a Petrobras deverá registrar um superávit de US$ 3 bilhões nas transações internacionais, o que contribui significativamente para aumentar o saldo positivo da balança comercial do País.

“Ah, mas nada do que o governo faz se traduz em benefícios para a população”, ranhetará o bom mocinho neoliberal, aquele que toda mãe sonha em ter como genro. Será que não? Pela primeira vez, em séculos, o Brasil diminuiu significativamente o número de miseráveis, aqueles que ganham menos de R$ 115 ao mês. Essa parcela da população diminuiu em 8% somente entre 2003 e 2004, um recorde na história do País.
Nos últimos meses, é provável que tenhas concentrado sua atenção em discursos como os de Arthur Virgílio, aquele senador encrenqueiro que considera elegante a ameaça de surrar o presidente da República. Portanto, Daniela, não deves ter prestado atenção aos resultados do PNAD, divulgados pelo IBGE. Vai aqui, portanto, uma síntese do apurado. A pesquisa mostrou que em 2004 o índice Gini, que mede a desigualdade de renda, foi o mais baixo desde 1981. Leste direitinho? Pois é, desde 1981. De acordo com o PNAD, a metade mais pobre da população teve ganho real de 3,2%.
Ah, não acreditas? Provavelmente é porque não tens lido a respeito. Afinal, os jornais não ligam pra isso. Preferem exibir e festejar o caseiro arranjado pelo senador Antero Paes de Barros para detonar o ministro da Fazenda. Então, segue a informação fresca. Entre 2003 e 2006, o salário mínimo acumula aumento de 75% em seu valor nominal, com incremento de 25,3% do valor real. Ok, achas uma ninharia. Não conseguirias viver com tão pouco, não é? Entretanto, para 40 milhões de pessoas, essa elevação de valores tem sido vital à sobrevivência e à manutenção da esperança. Compra-se um pouco mais, come-se um pouco melhor.
Em suma, mesmo com toda a sabotagem dos teus amigos, o Brasil tem seguido em frente. O IPCA fechou 2005 em 5,69%, o menor valor dos últimos oito anos. O nível de emprego com carteira assinada também apresentou um crescimento expressivo. De janeiro de 2003 a fevereiro de 2006, 3,68 milhões de brasileiros obtiveram um posto de trabalho. Muitos deles simplesmente retornaram ao jogo. São pais e mães de família que foram atirados à informalidade e à marginalidade nos oito anos do desastroso governo neoliberal do PSDB.
“Ah, mas o governo está endividando o país com o assistencialismo”, protestará outro dos teus amigos, enquanto bóia numa piscina de hotel na Riviera Francesa. Nem isso... O Brasil conseguiu uma redução significativa da dívida externa, que caiu de US$ 214,9 bilhões, em dezembro de 2003, para US$ 169 bilhões em fevereiro deste ano. Em dezembro do ano passado, foram pagos US$ 15,5 bilhões referentes a acordos firmados entre o FMI e o governo brasileiro. “Ah, mas o governo só quer dar dinheiro para os banqueiros”, reclamará outro de teus amigos, enquanto sorve uma dose de uísque 12 anos num bar do Aveiro. Nem isso... O pagamento antecipado permitiu uma economia de US$ 900 milhões com juros. É isso mesmo. Convém anotar, Daniela: US$ 900 milhões.
Ok... Cansaste? Estás zangada? Tudo bem. Poderíamos discorrer sobre o Prouni ou sobre os excelentes programas de agricultura familiar. Entretanto, o assunto pode te enfadar. Afinal, os beneficiários desses empreendimentos públicos são, na maior parte, brasileiros simples. Não pertencem à classe de personalidades que batem papo com teu colega João Dória Jr.
Enfim, o que mais me entristece é perceber que teu show, ainda que baiano, tem por finalidade agradar a casa grande. À senzala brasileira, reduto eterno dos coadjuvantes, o olhar compadecido, mas de viés, posto que o poder pertence aos herdeiros do engenho. Pensei bater em teu peito aquele coração dos alfaiates conjurados, mestiça vanguarda política brasileira. Vi em ti, quimera, a fibra das forras Ana Romana e Domingas Maria do Nascimento. Enganei-me, entretanto. Deixei-me hipnotizar pelo canto da Yara. Assim, despeço-me, desejando-te permanente evolução de espírito, capacidade de discernimento e humildade para a revisão de conceitos. Além disso, ouso presentear-te com uma advertência. Depois que te despedes, muitos de teus amigos silenciam tua voz na “vitrola”, e vão dormir com Britney Spears.

Beijos,
Mauro Carrara, jornalista

O que a Veja não quer ver - Charge de Bira

quinta-feira, abril 27, 2006

Deputado Emiliano José responde ao senador ACM



In: http://tribunapetista.blogspot.com/2006/04/deputado-emiliano-jos-o-cara.html#links

O senador ACM, como é do seu feitio, enviou um fax em linguagem chula ao deputado Emiliano José.
A resposta foi dura e rápida, mas sem as baixarias.


Do: Deputado Estadual Emiliano José
Para: Senador Antonio Carlos MagalhãesSalvador, 25 de abril de 2006.

Não me interessa sua opinião sobre minha vida. Como também não me interesso sobre sua vida particular.A declaração chula, grosseira, típica de moleque do Campo da Pólvora que V. Excelência nunca deixou de ser, não é bastante para esclarecer o impressionante assalto que V. Excelência fez e faz ao Estado da Bahia, a impressionante privatização dos interesses públicos, o favorecimento permanente de si próprio, seus familiares, apaniguados e testas de ferro.Não me ameace porque se não tive medo quando V. Excelência era um rastejante bajulador que se escondia por trás da ditadura militar, quanto mais agora, que não é mais do que um ex-coronel fracassado, que saiu pela porta dos fundos para não ser cassado, quando da violação do painel do Senado, e que se acostumou a grampear pessoas para compensar sua fraqueza pessoal. Não cite minha mãe em sua boca suja, nem minta sobre a presença do nome de seu filho Antonio Carlos Peixoto de Magalhães Junior como proprietário das empresas Cosmo Express Ltda e Pronto Express Ltda, hoje escondidas como sendo propriedade do seu preposto Fernando Barros.Não ouse falar em verdades e mentiras, pois V. Excelência nunca soube a diferença entre os dois conceitos.Não fosse o imenso prejuízo que V. Excelência causa à Nação e à Bahia, nunca perderia meu tempo com gente de sua espécie.

Emiliano José Deputado Estadual/PT
www.emilianojose.com.br

Que bom se Delcídio Amaral, Eduardo Suplici e outros senadores tivessem posturas no Senado pelo menos semelhantes à do deputado Emiliano José. O homem não deixa o ACM respirar e mostra como se deve rebater as mentiras e ofensas dessa oposição fascista e truculenta.

Conheça, através do link abaixo, as denúncias do deputado que motivaram a ira do senador:

"Dono da Propeg é testa-de-ferro de ACM"
Fonte: Terra Magazine [ http://terramagazine.terra.com.br/ ][ http://terramagazine.terra.com.br/politica ] "Dono da Propeg é testa-de-ferro de ACM" Bob Fernandes Agência BrasilACM teria um testa-de-ferro na Bahia, diz deputado
Emiliano José (PT-BA) diz que ACM é o verdadeiro dono de negócios milionários do publicitário Fernando Barros. Um desses negócios é o porto por onde, na Bahia, a Ford exporta automóveis. ==» Leia aqui a resposta do publicitário Fernando Barros: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI976498-EI6578,00.htmlNo plenário da assembléia legislativa do estado da Bahia, há pouco, o deputado Emiliano José (PT) acusou o publicitário Fernando Barros, dono da agência de publicidade baiana Propeg de ser "o testa de ferro de Antonio Carlos Magalhães" em pelo menos dois grandes negócios.

Outros envolvimentos do senador e seu neto:

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Nascendo parte da Rede Bahia, o maior grupo de comunicação do Norte e Nordeste, a ILIMIT é uma empresa de TI especializada e experimentada em Internet. Desde fevereiro de 2001, a ILIMIT vem atendendo às afiliadas da Rede Globo tendo hoje 6 Portais Regionais publicados na Globo.com, além de outros trabalhos para o BBV Banco, Telebahia Celular, Rede Bahia, IMIC e SRH - Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia.
A ILIMIT foi absorvida, no mês de Maio de 2003, pela NETRA Tecnologia que garantirá não só a manutenção dos produtos em operação e o suporte ao Cliente, mas também sua evolução tecnológica. Os Clientes da ILIMIT ganham com este processo de fusão a garantia de uma Empresa tecnologicamente avançada, focada no desenvolvimento de software e comprometida com o melhor atendimento ao Cliente.
A NETRA Tecnologia tem um parceiro e Cliente da maior importância estratégica para a continua evolução de seus produtos: a Rede Bahia. From: http://www.netra.com.br/noticias/hotnews.asp?noticia=1

a Netra, empresa do deputado ACM Neto (PFL), e a Lebre, de propriedade do deputado José Carlos Aleluia (PFL) ganham as licitações na área de informática no Governo Paulo Souto. É uma festa. O deputado ACM Netro nega que é dono da Netra, mas é traído pelo excesso de promoção do Correio da Bahia, o panfleto da família Magalhães. Já o deputado José Carlos Aleluia não nega sua condição de proprietário da Lebre. Nem poderia. Os bons negócios da empresa refletem na vida financeira do parlamentar do PFL. Está tudo na reportagem de Carta Capital.
In: http://www.emilianojose.com.br/boletins/boletim_deputado_121.htm

Nascendo parte da Rede Bahia, o maior grupo de comunicação do Norte e Nordeste, a ILIMIT é uma empresa de TI especializada e experimentada em Internet. Desde fevereiro de 2001, a ILIMIT vem atendendo às afiliadas da Rede Globo tendo hoje 6 Portais Regionais publicados na Globo.com, além de outros trabalhos para o BBV Banco, Telebahia Celular, Rede Bahia, IMIC e SRH - Superintendência de Recursos Hídricos do Estado da Bahia.A ILIMIT foi absorvida, no mês de Maio de 2003, pela NETRA Tecnologia que garantirá não só a manutenção dos produtos em operação e o suporte ao Cliente, mas também sua evolução tecnológica. Os Clientes da ILIMIT ganham com este processo de fusão a garantia de uma Empresa tecnologicamente avançada, focada no desenvolvimento de software e comprometida com o melhor atendimento ao Cliente.A NETRA Tecnologia [ http://www.netra.com.br/ ] ganha com este processo, não só uma estrutura de profissionais de extrema competência, produtos de ponta, Clientes a nível nacional, mas também um parceiro e Cliente da maior importância estratégica para a continua evolução de seus produtos: a Rede Bahia. Tem como diretor executivo João Lourenço Botti de Cerqueira ( joao@netra.com.br ).

E visite: http://acmneto.netra.com.br/acmneto/default.asp
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From: M V M ( in UOL )

Varig


José Dirceu
Ex-ministro-chefe da Casa Civil
[27/ABR/2006]

Depois de três longos anos, a crise da Varig continua sem solução. Pior: agrava-se a cada dia, ameaçando a própria sobrevivência da companhia. Todas as tentativas de recuperação , via fusão, compartilhamento operacional, novos sócios, venda, fracassaram, não apenas pela resistência da Fundação Ruben Berta, do Conselho Curador e das diferentes entidades que representam seus pilotos e funcionários. Fracassaram, em alguns casos, pela fragilidade, pelo aventureirismo ou pela inviabilidade legal de propostas que acabaram servindo, apenas, para depreciar mais o patrimônio da empresa e seu principal ativo, a marca Varig.
O governo tem feito sua parte, não apenas oferecendo alternativas, invariavelmente rechaçadas pela Fundação Ruben Berta e, muitas vezes, pela própria direção da empresa. Mas a verdade é que são os créditos oficiais – na prática, verdadeiros empréstimos – concedidos pela Br Distribuidora, pela Infraero e pelo Banco do Brasil, que ainda mantêm a Varig no ar. Sem esse aval do governo, há muito os demais credores teriam pedido a falência da empresa, o mesmo destino da Vasp e da Transbrasil.
Todavia, o maior benefício prestado, pelo governo, à Varig, e às empresas brasileiras de um modo geral, foi a aprovação da nova Lei de Falências, agora Lei de Recuperação das Empresas. A legislação permitiu à companhia aérea, sob a autoridade do poder judiciário e da assembléia de credores, apresentar um plano de recuperação e se manter viva.
Como principal credor – ainda que seja também importante devedor devido às distorções tarifárias registradas no Plano Cruzado – o governo, não pode se eximir da responsabilidade na reestruturação da empresa, assumindo-a diretamente, de forma profissional e com base em decisão da Justiça.
Claro que há riscos nesse processo, dirão os privatistas de plantão. Neste momento, porém, nenhum risco se equipara ao da extinção da companhia, com o esfarelamento de todos os seus créditos fiscais, mais dívidas junto à Infraero, o BB e a BR. Não se trata, apenas, de preservar uma bandeira nacional nos céus da globalização – fato por si só estratégico num planeta convulsionado por guerras, terrorismo e incertezas territoriais. Trata-se, sobretudo, de manter o mercado interno livre de monopólios sob comando externo, numa área delicada, assegurando-se, assim, os interesses e direitos de passageiros e empresas que utilizam serviços.
A Varig não pode mais continuar sujeita a essa interminável novela de consultorias milionárias, de propostas inviáveis e obscuras, muitas vezes biombo para sócios ocultos no exterior, em dissimulada violação da legislação nacional. Seus funcionários e pilotos já entenderam que o risco maior é o desaparecimento desse patrimônio estratégico. Aceitam, portanto, o que parecia impossível: o sacrifício de cortar na própria carne, com redução de salários, planos voluntários de demissão e, mesmo, a venda ou a fusão da companhia, o que antes rechaçavam categoricamente.
Atingimos, portanto, um ponto de mutação na crise. Há maturidade para uma solução definitiva. Cabe à autoridade judicial orientar um plano de recuperação e reorganização, para posterior venda da companhia a investidores ou empresas nacionais, sem excluir a participação de empresas ou de capitais estrangeiros, dentro dos parâmetros da lei.
Todavia, quem tem que dirigir e coordenar esse processo é o maior credor, delegado da assembléia dos credores e do poder judiciário, ou seja, o governo federal, a União. O argumento de que não cabe, ao Estado, apoiar, subsidiar ou financiar empresas de aviação, é contestado pela própria realidade mundial. Todos os governos têm apoiado, subsidiado e, muitas vezes, literalmente resgatado do abismo, suas companhias aéreas em dificuldades. Mesmo nos Estados Unidos, onde as empresas são privadas, o apoio do governo é direto, permanente, ultrapassa a casa das dezenas de bilhões de dólares e não é contestado por ninguém.
A natureza específica da aviação comercial, que se entrelaça às questões de soberania e de segurança nacionais, exige legislação específica, bem como regime tributário apropriado e apoio institucional direto. Sempre foi assim e, agora, com o acirramento dos conflitos geopolíticos, esse entendimento, por parte da sociedade, é ainda mais urgente.

JORNAL DO BRASIL
José Dirceu escreve às quintas-feiras nesta página.

O INFORMANTE

Notícias do dia:

Folha de São Paulo (26/04/06)Embrapa registra melhor resultado financeiroA cada R$ 1 investido, estatal obteve R$ 14 de retorno; para este ano, empresa terá orçamento superior a R$ 1 bi.

O GLOBO (26/04/06)Gil critica retirada de obra erótica de mostra do CCBBArtistas cariocas marcaram uma nova manifestação para o próximo sábado, penúltimo dia da exposição no Rio, em protesto contra a exclusão da obra.

O GLOBO (26/04/06)TCE: contratos da Nossa Caixa são irregularesSegundo o TCE, “é intolerável que o banco busque conceder a si mesmo o direito de estabelecer relações contratuais amparadas em pactos verbais”.

Valor Econômico (26/04/06)Portaria estimula vinho do Vale do São FranciscoAté o momento, exportávamos apenas de forma genérica (...). Este é o primeiro passo para termos uma denominação de origem controlada.

Vermelho.org (26/04/06)Movimentos sociais reafirmam apoio a LulaDepositamos esperança em um Brasil melhor e fazemos uma crítica aos ataques da direita e da mídia, que buscam inviabilizar o governo Lula.

Valor Online (26/04/06)Criação de empregos formais desacelera em março, mas cresce no trimestreNo primeiro trimestre, foram criados 339,7 mil empregos celetistas, com 16,5% de alta sobre o número de vagas criadas no mesmo período do ano passado.

Luiza Damé - O GloboGoverno envia ao Congresso projeto de incentivo ao esporte amadorOs projetos serão avaliados por uma comissão do ministério do Esporte e anualmente o Ministério da Fazenda fixará o limite de renúncia fiscal.

Rafael Sampaio – Carta MaiorPrefeitura de SP desarticula sistema de transporte públicoCorte de linhas, envelhecimento das frotas, suspensão da construção de corredores e problemas no bilhete único causam transtornos aos usuários.

Valor Econômico (26/04/06)Aumenta a renda disponível para o consumoPrincipalmente para as famílias que ganham até 20 salários mínimos, o recuo desses preços vai aumentar seu poder de compra", diz o economista.

Agência Brasil (26/04/06)Em março, desemprego sobe para 16,9% em SP; mas é o menor para o mês em 8 anosSegundo o relatório da Seade e Dieese, a elevação da taxa em março como "movimento típico para o período".

JUSSARA SEIXASTrio do apocalipse: FHC, SERRA, ALCKMINEles são idênticos, na propaganda, idêntico no modo de governar, idênticos no descaso com as pessoas, idênticos em destruir o país...

Marco Aurélio Weissheimer - Carta MaiorCriminalização de movimentos sociais avança na mídiaO caminho das pedras para estrangular os movimentos: estancar suas fontes de recursos, dentro e fora do Brasil.

O Informante - preenchendo lacunas da mídia

LINHA ABERTA PT

Edição nº: 2307- Boletim informativo do Diretório Nacional do PT
26/04/2006


PT vai ao TSE contra propaganda ilegal do PSDB

O PT entrou com representação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nesta quarta-feira (26), pedindo a imediata suspensão da propaganda do PSDB no rádio e na Televisão. Todas as inserções, tanto a nacional como as regionais, faz em campanha ilegal para o pré-candidato do partido à presidência da República, Geraldo Alckmin. De acordo com a lei, a promoção de candidaturas só é permita após 6 de julho. A ação junta reportagens de site e jornais, mostrando com o programa está sendo usado para "alavancar" o nome do candidato tucano. Também analisa o formato e o conteúdo das inserções, nas quais Alckmin aparece como "âncora", bradando bordões tipicamente eleitorais.

Governo vai criar 8 milhões de empregos, estima Marinho

Desemprego na Grande SP é o menor dos últimos 8 anos

No Brasil, Chávez declara apoio à reeleição de Lula

Setoriais do PT fazem reuniões e plenária nacional nesta quinta

Queda no preço dos alimentos mantém deflação em SP

Governo e Frente Nacional de Prefeitos defendem Fundeb

Parceria entre governo e SBT valoriza documentários nacionais

Genoino: "Antes torturaram meu corpo. Agora, minha alma"

Fim da guerra fiscal não inibe desenvolvimento regional, diz Fontana

Escândalo Nossa Caixa: Tribunal rejeita contratos publicitários

Via Campesina diz que denúncia do MP não tem base jurídica

Doleiro está citado em anexo de relatório, rebate Mentor

Bancada e diretório divulgam nota de apoio à Claudete Alves

Pefelistas confirmam favores de Dantas


Vacina será a maior arma contra a gripe aviáriaA partir deste mês, o Brasil estará apto a iniciar a produção da vacina contra o vírus H5N1, causador da atual epizootia* de gripe aviária. As doses serão fabricadas na unidade piloto instalada no Instituto Butantã, em São Paulo, em caráter experimental, a partir de recursos aplicados pelo Ministério da Saúde

Linha Aberta é o boletim eletrônico do Diretório Nacional do PT, enviado às pessoas que estão cadastradas no Portal do PT (http://www.pt.org.br/).

INFORMES PT

Quinta 27/abr/06 - Ano XV - nº 3.484 Fechamento: 26/abr/06 - 22h40

Líderes do PT e do governo propõem amplo debate sobre a reforma tributária

13º Encontro Nacional do PT começa amanhã

Genro e Mantega participam de reunião sobre desenvolvimento

Viabilidade de Gasoduto anima Lula, Chávez e Kirchner

Vignatti é relator do novo salário mínimo

Câmara começa a desobstruir pauta do plenário

Boeira apóia redução de verba para combustíveis

Ministro elogia projeto sobre segurança alimentar

Varig: debate aponta necessidade de acordo entre credores

Fundo de Aval é aprovado na Comissão de Agricultura

Comissão aprova criação de mais duas universidades no país

Estatuto do Artesão é aprovado na comissão de Educação

Grupo vai elaborar substitutivo a projeto de inspeção

Fundeb é aprovado na CCJ do Senado

Comissão de Educação discute qualidade do ensino

Mobilização defende aprovação de projeto de saneamento

Deputados discutem propostas para preservar mananciais

Comissão analisa PLs que tratam de bloqueadores de celular

Hipertensão arterial é tema de debate

Comissão em formação

Deputados avaliam posicionamento mundial sobre Bolsa Família

Henrique Afonso obtém apoio para área rural

Fortaleza intensifica as discussões do OP

Projeto 'Cinema nos Bairros' volta à cena em Aracaju

Biffi rebate hipótese de foco de aftosa em MS

Pefelistas confirmam favores de Dantas

LEONARDO SOUZADA
FSP SUCURSAL DE BRASÍLIA

Dois senadores do PFL confirmaram à Folha que pegaram carona em aviões sob a responsabilidade do Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas. Heráclito Fortes (PI) admitiu ter usado várias vezes aeronaves do consórcio Voa, então administrado pelo Opportunity, para viajar para o Piauí e entre cidades do Estado.Já o presidente do partido, Jorge Bornhausen (SC), disse que voou com Dantas em 1998 por conta do aniversário do pefelista Luís Eduardo Magalhães (que morreria em abril daquele ano), mas afirmou não saber se o avião pertencia ao consórcio. Ele se recorda que conversou com Dantas sobre a campanha de Luís Eduardo ao governo da Bahia. Questionado se fez outros vôos em aviões cedidos pelo Opportunity, Bornhausen afirmou que não se lembra, mas não afastou a possibilidade. Disse que, se usou jatinhos do banco, o fez por orientação do partido.O Opportunity disse que o Voa - que também era integrado pela Brasil Telecom e Telemig- foi constituído só no final de 1998, e por isso Bornhausen não poderia ter voado num avião do consórcio. O Opportunity negou ainda que Dantas tenha ido ao aniversário de Luís Eduardo em 1998.Segundo auditoria interna da Brasil Telecom, os aviões do consórcio voaram para o Piauí ou dentro do Estado 58 vezes entre 1998 e o ano passado, embora a empresa não opere no Piauí. Heráclito negou que tenham sido tantas viagens, mas não soube precisar o número de vôos que fez. Também foram registrados centenas de vôos do consórcio para Santa Catarina, mas a Brasil Telecom opera no Estado.Heráclito é conhecido defensor de Dantas e do Opportunity no Congresso. Discursou muitas vezes em favor do banqueiro e da instituição na CPI dos Correios, que pediu o indiciamento de Dantas por suposta colaboração com o esquema de Marcos Valério. Heráclito disse que é perseguido por governistas por ter defendido investigações contra fundos de pensão administrados por petistas: "Tenho quase 25 anos de vida pública. Sempre tomei muito cuidado com essas coisas".A Brasil Telecom foi administrada pelo Opportunity até meados do ano passado, quando os fundos de pensão Previ, Petros e Funcef conseguiram na Justiça assumir o comando da empresa.A nova gestão fez uma auditoria para levantar irregularidades da administração anterior. Segundo a auditoria, entre abril de 2002 e setembro de 2005, a Brasil Telecom gastou R$ 66 milhões com o consórcio. Os novos gestores da empresa entraram com ações na Justiça contra o Opportunity nas quais dizem que, apesar de arcar com mais da metade dos gastos, a Brasil Telecom praticamente não usava os aviões, que ficavam à disposição do Opportunity.