sexta-feira, junho 09, 2006

Alexandre Garcia e Saulo de Castro, o teatro do absurdo

PT pede retificação de comentário de Alexandre Garcia

O Partido dos Trabalhadores solicitou à TV Globo retificação de comentário feito ontem, no Bom Dia Brasil, pelo jornalista Alexandre Garcia. Ele fez um comentário equivocado sobre o PT, ligando membros do partido ao seqüestro do empresário Abílio Diniz, em 1989. O comentário foi feito por ele quando tratou dos atos violentos ocorridos na Câmara na terça-feira (6), com o envolvimento de um integrante do PT, Bruno Maranhão, já afastado da Executiva do partido.
Não é verdade que os sequestradores de Diniz eram militantes do partido. É fato que alguns deles vestiam a camisa do PT, mas nunca se comprovou sua ligação com o partido. Ao contrário, naquela época, foi aventada a possibilidade de setores da oposição terem "plantado" as camisetas numa armação contra o PT, que estava à frente nas pesquisas para a presidência da República.
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Se esse irresponsável fosse jornalista, ao invés de funcionário da campanha tucana, deveria ter concentrado sua atenção no que ocorreu na Assembléia Legislativa de São Paulo. O depoimento do secretário de segurança pública, Saulo de Castro, foi uma verdadeira operação de intimidação da Assembléia, uma demonstração chocante de que a polícia de São Paulo está completamente fora de qualquer controle institucional. Se o Brasil tivesse uma imprensa decente e instituições mais fortes, esse secretário teria saído preso e exonerado daquele teatro do absurdo. O ataque do secretário e da polícia paramilitar de São Paulo à ALESP, foi muito mais grave para a democracia brasileira do que o ataque do MLST em Brasília. am