segunda-feira, julho 24, 2006

Relembrando grandes momentos dos governos do PSDB - PFL


O APAGÃO
Racionamento de Energia
Em 2001, o Racionamento de Energia Elétrica impôs
à maioria dos consumidores metas de economia de
energia.


O Racionamento
O Racionamento de energia elétrica, na intensidade que foi necessário implantar no Brasil resulta, além dos fatores climáticos, de falhas no Setor Elétrico em vários aspectos e na coordenação governamental, já que, assegurar a provisão de energia é dever do Estado Nacional. A nosso ver, o déficit de energia elétrica se insere na deficiência de investimentos que temos apontado como o maior entrave ao crescimento econômico brasileiro. Sem prejuízo de que se apure a parcela de culpa do atual governo e do próprio sistema implantado, interessa à Nação encontrar meios de minimizar as conseqüências da crise atual. Conselho estende racionamento de luzA sessão de ontem do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica foi toda dedicada ao exame do relatório sobre a prorrogação do racionamento pleiteada pela Light. Esta pedia não somente mais seis meses de restrição, como também que se restabelecesse regime mais drástico, alegando que a situação exigia todas as precauções. Nesse particular insistia em que se abolissem os 10% de tolerância, dados aos consumidores pela Resolução no. 1 de fevereiro. Resolveu o plenário estender o racionamento até o último dia do ano, deixando de suprimir a taxa de tolerância.
Minimizando os Efeitos Negativos do Racionamento de Energia ElétricaValor Agregado por Setor e o Consumo de EletricidadeO consumo de energia por unidade de produto é muito diferente entre os setores. Existe um valor limite de redução do uso de energia em uma unidade de produção onde a atividade econômica correspondente é simplesmente suprimida e com ela o valor que agrega ao PIB. Se o corte de energia não levar em conta essa realidade haverá uma redução da atividade econômica quase na mesma proporção da redução do abastecimento da energia elétrica.
O ANO SEGUINTE... ou da necessidade de um Plano de Mobilização Energética para afastar o risco de uma nova crise em 2002.O ano de 2002 vai se iniciar com um risco maior de desabastecimento que 2001. Uma série de medidas são necessárias para afastar o risco de um novo racionamento
A Exportação de Produtos Intensivos em Eletricidade é Coerente com a Geração Elétrica a partir de Gás Natural? A crise de energia elétrica nos leva a refletir sobre os rumos de nossa política energética em geral e da própria política econômica. Exportar produtos primários e semi-manufaturados é uma das sinas dos países em desenvolvimento. Além de perder-se a oportunidade de agregar valor, corre-se o risco de exportar energia de alta qualidade requerida na produção de tais artigos.


Lembrando o governo PSDB-PFL
O APAGÃO em 2001 - II
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Em tempo de vacas magras, a palavra de ordem era racionar e economizar. A máxima caiu como uma luva sobre o Brasil em junho. Também pudera, a sombra que se instalou no país, com o risco do apagão nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste (afetadas pelo racionamento de energia).
Fazendo dobradinha com a alta do dólar, colocou em risco o desempenho industrial, as vendas no comércio e a estabilidade do emprego de centenas de brasileiros. Para completar, este mês (agosto) a tensão de energia foi reduzida em 5% nessas regiões e a inflação atravessou um período crítico, com a elevação do dólar sendo repassada aos preços de fábrica e do varejo.
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Governo apaga direitos do consumidor

24/05/2001http://www.brasilnews.com.br/News3.php3?CodReg=2101&edit=Brasil&Codnews=999

A reedição da medida provisória que criou o "ministério do apagão" determina que os usuários não poderão usar o Código de Defesa do Consumidor para reclamar de problemas causados pelo plano de racionamento de energia.O novo texto diz que o "ministério do apagão" pode "estabelecer medidas compulsórias de redução de consumo e de interrupção no fornecimento". Esse trecho suspende a Lei 8.078, que criou o código.Na prática, tira-se do consumidor a possibilidade de reclamar dos fabricantes e das distribuidoras por defeitos em aparelhos domésticos causados por cortes, por exemplo.A mudança no texto da MP é uma tentativa do Governo de fugir das ações na Justiça contra o racionamento. Ela aconteceu depois que as distribuidoras pressionaram o Governo por se sentirem legalmente desprotegidas para cortar luz ou aplicar as sobretaxas.Pelo texto da MP, a legislação do setor elétrico vale menos que as decisões do "ministério do apagão".
Apagão do emprego provoca demissõesObrigadas a reduzir em até 25% o consumo de eletricidade, grandes empresas brasileiras já estão desligando máquinas nas fábricas e anunciando demissões. Há casos de dispensa de até 20% da força de trabalho. No Estado de São Paulo, o mais industrializado do país, os cortes de pessoal estão se tornando freqüentes. Ameaças de dispensa pairam sobre a cabeça da maioria dos operários, diante do remanejamento, do fim das horas extras e da eliminação de turnos.
Site do ministério do apagão faz consumidor calcular cota errada http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u23373.shtml O consumidor que quiser descobrir a sua cota para o racionamento utilizando o site do "ministério do apagão" ( http://www.energiabrasil.gov.br/ ) será induzido ao erro.O simulador de cotas do site faz o leitor acreditar que haverá uma cota diferente para cada mês do racionamento.De acordo com o site, a cota de agosto, por exemplo, seria calculada com base nos meses de julho, agosto e setembro de 2000. Mas segundo a resolução número 4 da Câmara de Gestão da Crise de Energia, haverá uma única cota para todo o racionamento, com base nos meses de maio a julho do ano passado.O site também já dá dicas de como enfrentar o apagão, montando um kit com radinho de pilha, lampião e vela, e dando dicas de comportamento na rua ou em casa.Apesar do erro, o site traz dicas de economia, as normas do racionamento em vigor e uma caixa de mensagens.