sábado, julho 01, 2006

O que a mídia tucana esconde?

A mídia tucana está em campanha aberta contra a reestruturação salarial das carreiras do funcionalismo público. Jornalistas tucanos como a Madame PIG estão fazendo longos editoriais manipulando as informações de forma escandalosa para vender as MPs como medidas eleitoreiras e irresponsáveis do governo. Em vermelho, os principais pontos que são omitidos pela mídia tucana sobre a questão. O interessante, é que depois é essa mesma imprensa que cobra eficiência do funcionalismo público. É só bandido, quanto ganha uma "jornalista" como a Madame PIG??? am

Funcionalismo: Reestruturação salarial beneficia 30 categorias

O governo publica nesta sexta-feira (30), em edição extra do Diário Oficial da União, seis medidas provisórias e um decreto presidencial concedendo reajuste salarial para mais de 30 categorias do funcionalismo público. A informação é do secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Sérgio Mendonça.

O reajuste faz parte de um plano de reestruturação de 1,7 milhão dos 2 milhões de servidores públicos brasileiros – entre ativos, inativos, civis e militares. Serão concedidos aumentos de, no mínimo, 5% e, no máximo, 190% para reestruturar as carreiras dos servidores públicos.

Segundo o secretário, o governo está preparado para lidar com os custos do reajuste salarial. "É um gasto grande, um orçamento grande, mas que é histórico. Mas estamos tranqüilos, não há um descontrole", afirmou.

Diferença

Para o deputado Tarcísio Zimmermann (PT-RS) a edição das medidas provisórias mostra a diferença entre os governos Lula e Fernando Henrique Cardoso na forma de lidar com o funcionalismo público.

Ele cita três diferenças básicas. A primeira foi o diálogo que não existiu no governo anterior e foi uma marca do governo Lula. A segunda foi a responsabilidade em reestruturar o serviço público e, por último, a valorização do servidor que no governo Lula recuperou toda a inflação do período.
Zimmermann destacou que o governo Lula conseguiu também repor a inflação dos anos de governo FHC.

O deputado Walter Pinheiro (PT-SP) destacou que o governo Lula respeitou o processo de negociação com o servidores, iniciado em 2005.

“Ainda existem ajustes a serem feitos, mas as medidas representam um grande avanço com melhorias significativa nas condições de trabalho”, afirmou.

Segundo Pinheiro, a reestruturação garantirá qualificação em carreiras importantes para o Estado, como a de auditores fiscais. “Ficam criadas a condições para o ingresso, por meio de concurso público e a permanência destes servidores nos quadros, o que não ocorria atualmente por causa dos baixos salários”, argumentou.

Impacto

O aumento passa a valer a partir do mês que vem. O impacto no orçamento deste ano será de R$ 5,5 bilhões. Já para 2007, o valor deve chegar a R$ 10,8 bilhões. A folha de pagamento deste ano, já com o reajuste, será de R$ 106 bilhões – o correspondente a 5% de todas riquezas produzidas pelo país, o Produto Interno Bruto (PIB).

Sérgio Mendonça explicou que despesas com a reestruturação das carreiras dos servidores já estavam previstas na elaboração do projeto de Lei Orçamentária, realizado em agosto do ano passado. "Não tem nenhum objetivo eleitoreiro. Já estava previsto desde o ano passado. Tanto é verdade que nós já fizemos as medidas no final do ano passado".

O deputado Tarcísio Zimmermann destacou que a oposição não tem autoridade para política para criticar o reestruturação promovida pelo governo Lula.

“Foram os próprios parlamentares de oposição que impediram a votação do Orçamento da União no tempo adequado para que o governo encaminhasse os projetos de lei reestruturando as carreiras no início deste ano”, disse Zimmermann.

“Não se trata de medida eleitoreira, mas de cumprir as negociações ocorrida com as categorias ao longo do ano de 2005”. _____________________________________________________________