terça-feira, abril 18, 2006

O cadáver plantado nas colunas jornalísticas de colunagem&michê [abril de 2006]

'Ética-jornalística-de-ontem' versus 'ética-jornalística-de-hoje', na colunagem&michê dos jornalões brasileiros, em 2006

“That corpse you planted last year in your garden,Has it begun to sprout?” [T.S.Eliot, The Waste Land, 1922, v. 71 e 72]


Leiam abaixo o que dizia, em abril de 1999, a colunista Dora Kramer, do Estadão (e de zilhões de jornais em todo o Brasil, em que essa colunagem&michê já era e continua a ser reproduzida, no ‘automático’).
E leiam, depois, as filosofagens da colunagem&michê de Clóvis Rossi, hoje, em abril de 2006, na Folha de S.Paulo. Depois, adiante, uma revelação interessante, de boa investigação democrática e de democratização.
(1) 'Ética-jornalística-de-ontem': "As CPIs transformaram-se em shows", "falsificadores exibem suas montagens", "denúncias inconsistentes e apressadas"...
Abril de 1999, Dora Kramer, colunando a atuação da quadrilha FHC-Virgílio (Informação e Credibilidade, 20/4/1999, em http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/circo/cir200499.htm)
"As CPIs transformaram-se em shows porque quem delas participa sabe que são momentos de rara e garantida publicidade.
Dossiês e fitas gravadas fazem sucesso independentemente de sua qualidade – e, pior, legalidade – porque precisam ser muito inconsistentes para que não encontrem quem lhes dê abrigo. Falsificadores em geral não se constrangem em apresentar suas montagens como se notícias fossem porque já se acostumaram com a evidência de que sempre há quem se disponha a publicá-las, mesmo que ao arrepio da verdade.
Não são poucos os exemplos em que a imprensa prestou grandes serviços a este país. Mas são vários os casos em que denúncias inconsistentes e apressadas renderam investigações imperfeitas, de resultados nulos, distorcendo a dimensão da impunidade. O que é um desserviço para todos. Principalmente para o jornalista cuja credibilidade é patrimônio indispensável ao exercício da profissão." [copyright Jornal do Brasil, 20/4/99]
(2) ‘Ética-jornalística-de-hoje’: “há gente do PT que prefere aliar-se aos quadrilheiros do PT”
Abril de 2006, Clóvis Rossi, em campanha eleitoral antecipada e ilegal, em A Caixa preta é sua, 18/4/2006, Folha de S.Paulo, em http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz1804200604.htm)
“[...] Ainda agora, quando o tamanho da patifaria está exposto em praça pública, há gente do PT que prefere aliar-se aos quadrilheiros a atuar como representantes do público.”
A sociedade brasileira está ficando espertíssima!
Nos dois textos que se lêem acima, fala um dito ‘jornalista’ – colunista de colunagem&michê e dono feudatário de coluna ‘jornalística’ diária – que, contudo, opera como agente de propaganda eleitoral antecipada e ilegal, nos dois casos, em abril. De ‘jornalismo’, ninguém cogita, embora todos finjam que, sim, é de jornalismo que se cogita. Não é.
No abril de 1999, a colunagem&michê obra a favor dos tucanos-pefelistas. No abril de 2006, a colunagem&michê obra contra o governo do presidente Lula e contra, é claro, O MEU VOTO DEMOCRÁTICO.
Aqui se aproximaram, por interesse didático, dois desses colunistas; há centenas deles.
Todos os colunistas da colunagem&michê dos jornalões brasileiros, operam como agentes de propaganda eleitoral antecipada e ilegal, seja em abril de 2006 seja em abril de 1999.
Apenas que, dado que o candidato ou o grupo político para o qual trabalham mudou de posição no jogo político, a ‘ética’ jornalística é invocada como argumento a favor (em 1999) ou como argumento contra (em 2006), mais ou menos à vontade do freguês [risos]. Não se cogita, portanto, de nenhuma ética, de nenhum jornalismo.
A total ausência de atenção ao jornalismo de democratização do leitor-eleitor e à ética-jornalística é IDÊNTICA. A diferença é que, em 1999, os candidatos preferenciais desses colunistas de colunagem&michê estavam no poder; e em 2006 os MESMOS candidatos preferenciais dos MESMOS colunistas de colunagem&michê estão... na oposição.
Mudou o mundo, portanto, no Brasil. Mas o jornalismo de colunagem&michê, no Brasil, continua igualzinho. Tudo, nessa colunagem é PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA E ILEGAL que opera para que a tucanaria pefelista volte à presidência da República, de onde foi demitida, pelo meu voto democrático, em 2002.
Essa colunagem&michê das Doras Kramers e dos Clóvis Rossis obra, sem parar um dia, sempre, só, portanto, para atacar o MEU VOTO DEMOCRÁTICO.
Em 2006, o cadáver plantado pela tucanaria pefelista, no jardim da imprensa de jornalão, no Brasil, dá brotos. É disso que se trata, na colunagem dos jornalões, em 2006.
“Quadrilha criminosa”, portanto, é dos colunistas de colunagem&michê nos jornalões brasileiros. E faz tempo que é!
A colunagem de 1999 que se leu acima foi recortada do momento em que o governo FHC estava sendo julgado no "Caso Cacciola-FHC-Banco Marka". Naquele momento, o ministro-secretário geral da Casa Civil de FHC era o senador Virgílio-Brucutu, que foi demitido do governo pelo MEU VOTO DEMOCRÁTICO, mas NUNCA deixou de ser brucutu e continua ativo, como agente de propaganda eleitoral antecipada e ilegal, agora no Senado e na mídia de jornalão.
O “Caso Cacciola-FHC-Banco Marka-Fonte Cindan” foi escândalo amplo, geral e irrestrito total, de favorecimento a bancos-amigos-do-PSDB-PFL, no governo FHC.
Foi um megaescândalo, tipo escândalo-mãe-de-todos-os-escândalos; e é marca indelével do governo da quadrilha criminosa dos tucanos-pefelistas, em 1999.
OK, a quadrilha criminosa dos tucanos-pefelistas foi demitida dos postos de comando do governo federal, pelo MEU VOTO DEMOCRÁTICO; mas não, ainda, contudo, completamente, do poder, propriamente dito, no Brasil.
Jornalismo de democratização.
Ou “Podexá, Sr. Clóvis Rossi, que nós cuidamos disso!”
Por exemplo, e exemplo interessantíssimo, hoje, de investigação jornalística democrática e fácil de fazer aqui, nessa nossa campanha, vai aí, de amostra.
Abril 2001 (e haja abril, hein?!)
É verdade facilmente comprovável que vários dos conselheiros golpistas reunidos, hoje, na OAB, serviram sempre ao governo dos quadrilheiros tucanos-pefelistas. Por exemplo, o Dr. Amauri Serralvo, membro da tal “Comissão Impeachment” da OAB, em 2006.
O Dr. Amauri Serralvo, em abril de 2001, era Procurador-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, CADE, nomeado por FHC-presidente (argh!).
Clóvis Rossi
Qualquer colunista de colunagem & michê, como o Sr. Clóvis Rossi, que tanto finge que lamenta, hoje, o triste ‘destino’ do nosso jornalismo de colunagem & michê, que não ‘consegue’ investigar [risos muitos], encontraria boa informação... se investigasse [risos muitos].
Sobre o Dr. Amauri Serralvo, por exemplo, hoje ‘conselheiro pró impeachment do presidente Lula’, há boa informação, de grátis, na Internet, em http://www.senado.gov.br/web/senador/edisonlobao/Pareceres/cade.htm.
Qualquer Clóvis Rossi encontraria, se procurasse, nesse endereço, a “Mensagem nº 124, de 1999, de FHC, presidente, que submete à apreciação do Senado Federal o nome do Senhor AMAURI SERRALVO para exercer o cargo de Procurador-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE, autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, com mandato de dois anos.
Ora pois! Pois se basta, para o Sr. Clóvis Rossi, ele ‘achar’ ou delirar que alguém seja bandido, para descrevê-lo, em coluna jornalística, como “quadrilheiro”... por que o senhor Clóvis Rossi não se dedicou, até agora, sequer, a analisar, pelo menos, os currículos dos tais ‘conselheiros pró impeachment do MEU VOTO DEMOCRÁTICO’?! Tás esperando o quê, Sr. Clóvis Rossi, pra fazer jornalismo?!
Dora Kramer
Qualquer colunista de colunagem & michê, como D. Dora Kramer [idem, idem] facilmente encontraria a mesma informação que nossos campanhistas encontraram, em 45 segundos de busca no Google, se procurasse saber QUEM SÃO, afinal, os (hoje) conselheiros da OAB que, em abril de 2006, tanto falam em impeachment do MEU VOTO DEMOCRÁTICO. E, claro, se denunciasse, em 2006, a palhaçada que denunciou em 1999. Tás esperando o quê, D. Dora Kramer?
Será que, em 2006, D. Dora Kramer já esqueceu TOTALMENTE que “credibilidade é patrimônio indispensável ao exercício da profissão”?! O jornalismo acabô-se, de vez?! Toda a colunagem tucano-pefelista e todo o jornalismo udenista pirô, agora, de vez?!
A democracia brasileira, portanto, avançou muito, sim, de abril de 1999 a abril de 2006
Mas a democracia brasileira não avançou por obra de algum ‘colunista’ da colunagem&michê ainda ativo nos jornalões brasileiros, em abril de 2006, como os Clóvis Rossi, as Elianes Cantanhedes, as Dora Kramer.
A democracia brasileira está avançando, sim, e exclusivamente, por obra dos próprios cidadãos-leitores-eleitores.
No que diga respeito a essa Campanha “Nenhum Brasileiro sem Resposta-na-ponta-da-língua, pra Responder à Folha de S.Paulo”, somos todos TOTALMENTE lulistas. E estamos, sim em campanha eleitoral DE DEMOCRATIZAÇÃO dos eleitores, no Brasil. O bom combate é o nosso, dos cidadãos brasileiros.

"Lula é muitos!"

[assina] Campanha “Nenhum Brasileiro sem Resposta-na-ponta-da-língua, pra responder à Folha de S.Paulo” [para vários destinatários, campanhistas e outros].
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