quarta-feira, fevereiro 22, 2006


O apagão tucano
Enviada para: Eliane Cantanhêde, é colunista da Folha em Brasília e comentarista de política do telejornal "SBT Brasil", do SBT.
Foi diretora da Sucursal de Brasília do jornal. Escreve para a Folha Online às quartas.

Recordes e contrastes http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult681u199.shtml

----- Original Message -----
From: Adauto Melo
To: elianec@uol.com.br
Sent: Wednesday, February 22, 2006 9:08 AM
Subject: Amnésia tucana.

Amnésia tucana. Petrobras na era FHC, 92 acidentes em 3 anos.

Faça sua campanha tucana, mas de maneira honesta. Faça o que a senhora exige dos outros,
seja transparente. A questão do desempenho das estatais no governo LULA, é que muitos tucanos como a senhora, disseram que LULA e o PT iriam transformar o Brasil num caos de incompetência e aparelhismo, lembra? O Luiz Carlos Mendonça de Barros, chegou a dizer que LULA teria que sofrer pois não ia dar conta de governar o Brasil.

Chega de conversa fiada, vocês perderam.

Abaixo, algumas informações para refrescar essa sua memória tucana.

Política externa ajuda Petrobras e vice-versa
O governo Luiz Inácio Lula da Silva maturou, nesses três anos, uma inédita sinergia entre a Petrobras e a política externa ditada pelo Palácio do Planalto e pelo Itamaraty. No rastro das iniciativas terceiro-mundistas da administração, a Petrobras ampliou negócios e buscou oportunidades em 13 países. E alavancou a cooperação e os investimentos em países de especial interesse da diplomacia. Tanto quanto o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a Petrobras tornou-se claro instrumento da ação do País no plano internacional.De 2003 até o final de 2005, a empresa injetou US$ 2,7 bilhões no exterior. Entre 2006 e 2010, planeja investir US$ 7,1 bilhões, dos quais US$ 2 bilhões neste ano. No dia 9, na Argélia, o papel da Petrobras na agenda externa do governo foi explicitado pelo próprio presidente Lula. Conforme ele relatou, havia encontrado no início de 2003 uma estatal gigantesca, porém "tímida" no campo internacional. Sua ordem foi clara e seguida à risca: ousar, sair à caça de negócios, mas com o cuidado de não rasgar dinheiro."A Petrobras não atua mais no exterior com o objetivo do abastecimento do mercado brasileiro desde 2003. A meta agora é investir na busca de rentabilidade, sem filantropia e com base em contratos", resume o diretor da Área Internacional da companhia, Nestor Cerveró.Se entre 1972 e 2001 a Petrobras foi buscar petróleo e gás no exterior para as necessidades do País, desde o início desta década segue a mesma linha de suas principais concorrentes - a de investir nas oportunidades de exploração, produção e distribuição em outros países. Passou pelo Irã e pelo Iraque, iniciou atividades nos Estados Unidos, na Colômbia, no Norte da África e na Nigéria.Atualmente, afirmou Cerveró, nenhum dos 270 mil barris extraídos no exterior entra no Brasil. O óleo é retirado, refinado e distribuído ao mercado local ou exportado. Apenas o gás boliviano ingressou no País. No plano estratégico da Petrobras, a produção no exterior deverá atingir 613 mil barris diários em 2010 - o equivalente a 15% do total a ser produzido pela companhia no período.Oitavo lugar entre as maiores petroleiras de capital aberto do mundo, a Petrobras conseguiu rapidamente instalar-se em todos os países da América do Sul, com exceção da Guiana e do Suriname, seguindo a orientação do Planalto de estreitar relações com a vizinhança.Passou a conduzir o processo de integração energética no continente - estratégia que se tornou uma das obsessões da política externa do governo Lula."A Petrobras soube acompanhar a ênfase da política externa à integração sul-americana, a partir de sua atuação anterior no Cone Sul, e também responder à motivação do governo à internacionalização das companhias brasileiras", resumiu a diretora-executiva do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), Denise Gregory.Além da América do Sul, a política externa para o mundo em desenvolvimento e pobre conectou-se aos interesses da Petrobrás na África e no Oriente Médio. Desde 1999, a companhia havia ingressado na Nigéria, país produtor do petróleo mais valorizado do planeta. Mas só no ano passado conseguiu arrematar a exploração de dois novos poços. Em Angola, a Petrobras pretende expandir negócios a partir deste ano. Na Tanzânia, firmou contrato para exploração em águas profundas. Atacou ainda com a aquisição de dois poços na Turquia e com o ousado retorno ao Irã, onde vai perfurar poços e extrair petróleo no Golfo Pérsico.A Petrobras acompanhou o presidente Lula mundo afora, em quase todos os seus percursos internacionais, especialmente quando envolviam missões empresariais, rodadas de negócios e interesses. Foi assim na Líbia, onde o presidente Lula tocou nas oportunidades da parceria entre a Petrobras e a National Oil Corporation (NOC) na conversa que teve com Muamar Kadafi debaixo de sua tenda fortemente protegida, em dezembro de 2003. O negócio foi fechado em março de 2005.Mercado que mais atrai investimentos e negócios, a China tornou-se outro alvo da Petrobras. A visita de Lula a Pequim, em maio de 2004, e a retribuição do presidente Hu Jintao seis meses depois abriram espaço para a estratégia da Petrobras de imersão no mercado chinês para vender petróleo pesado e refinado. A estatal mantém acordos com as duas maiores chinesas do setor, a Sinopec e a CNPC.A aliança de Lula com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, também rendeu dividendos à Petrobras. Segundo Cerveró, as iniciativas anteriores de parcerias com a PDVSA não haviam prosperado. Nos últimos três anos, a Petrobras obteve concessões para explorar reservas venezuelanas no Mar do Caribe e na Costa do Pacífico e fechou um acordo para investimento conjunto na construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As companhias ainda atuam no projeto de construção de um gasoduto que permitirá o fornecimento de gás das jazidas venezuelanas a Brasil, Argentina, Uruguai, Chile e Paraguai.

BR investirá R$ 1,3 bilhão em projetos hidrelétricos
A Petrobras, por meio da BR Distribuidora, vai participar do projeto de construção de 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que terão investimento total de R$ 1,3 bilhão. O aporte é considerado pelo presidente da BR, Rodolfo Landim, como o maior projeto da história da companhia na área de energia elétrica. Juntas, as usinas terão potência instalada de 292 megawatts (MW).A BR e seus sócios no empreendimento - BSB Energética, Araguaia e Eletroriver - já têm autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar o projeto, cujo financiamento virá principalmente do BNDES. Serão criadas 13 companhias, uma para cada usina, controladas por uma holding chamada Brasil PCH, da qual a estatal terá 49% das ações. A Eletrobrás comprará toda a energia produzida pelas empresas, por meio de contratos de compra garantida (PPA).A participação da BR em projetos hidrelétricos surpreendeu algumas fontes do setor, porque essa não é a atividade fim da companhia. Mas Landim explica que, assim como a Petrobras, a BR caminha para se tornar uma empresa de energia. Por isso, quer estar posicionada para operar no futuro não apenas como distribuidora, mas também para oferecer soluções energéticas a seus clientes.A BR já é sócia de três empresas que operam oito termelétricas no Nordeste, que têm capacidade instalada de 570 MW. Na maior delas, a Brasympe Energia, tem como sócias a Montagem Projetos Especiais (MPE) e a Soenergy (do grupo Caterpillar) e controla seis térmicas a óleo no Espírito Santo, Sergipe e Alagoas com potência instalada total de 368 megawatts (MW). Na Breitener Energética, que só opera uma usina no Ceará, a estatal é sócia da EIT, Enerconsult e da sueca Skanska.

Petrobras sobe no ranking de ética e transparência
A Petrobras foi considerada a segunda empresa petrolífera com as melhores políticas de ética, transparência e governança corporativa do mundo, de acordo com levantamento realizado pela Management & Excellence, empresa hispano-alemã especializada em ratings de ética. A companhia subiu cinco posições em relação ao ranking do ano passado e está empatada com a inglesa BP. A Shell manteve a liderança alcançada desde a primeira edição da pesquisa, em 2004.A Petrobras e a BP tiveram nota média de 83,52%, num total de 100%. A performance da companhia brasileira foi bem superior à de 2005, quando a pontuação média foi de 52,8%. Neste ano, a Shell obteve média de 89,01%, acima dos 82% do ano passado.Segundo William Cox, diretor-gerente da Management & Excellence, a Petrobras atingiu bom desempenho em todos os 280 itens que compõem a pesquisa. São quesitos divididos em áreas como ética, responsabilidade social, meio ambiente, governança corporativa e transparência."A Petrobras está levando a transparência muito a sério e a governança corporativa está em acordo com a Sarbanes-Oxley, com comitês independentes de auditoria, meio ambiente e sucessão", diz o diretor da M & E.A pesquisa mostra que a área de governança corporativa é uma das mais preocupantes no quadro geral. Enquanto a Petrobras e a Shell se destacam pela excelência - as duas com nota de 83,3% -, a média geral nos quesitos de governança foi de 58,61%. A Petronas, 15ª colocada no ranking, teve apenas 41,1%. Para surpresa dos analistas, as empresas americanas, apesar da Sarbanes-Oxley, tiveram média próxima dos 60%.A pesquisa, que tem como objetivo detectar riscos ocultos para o investidor, considera positivas as ações da Petrobras no Programa Fome Zero e em projetos de recultivo de terras e de proteção de espécies marinhas raras. Para Cox, esses aspectos são fundamentais para evitar acidentes, já que o setor é muito vulnerável a desastres.A Petrobras, que investe US$ 666 milhões por ano em projetos ambientais, teve nota média de 92% no item de políticas ambientais. "No entanto, como a maioria das empresas do setor, a Petrobras não tem uma sólida política de energia renovável", analisa Cox.

BNDES apresenta melhor desempenho de toda sua história
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apresentou lucro de R$ 3,202 bilhões no ano de 2005. O desempenho é o maior da história do banco e supera em 113,7% o lucro obtido em 2004, que foi de R$ 1,498 bilhão. O resultado é composto pelo resultado das operações de intermediação financeira e pelo bom desempenho da carteira de renda variável ao longo do ano passado.
Outro número divulgado esta semana revela que o primeiro mês de 2006 registrou para o BNDES um expressivo desempenho nas cartas-consulta e aprovações de novos financiamentos, fatores que sinalizam futuro incremento nos desembolsos. As cartas-consulta, que são o primeiro contato com o banco dos candidatos a financiamento, tiveram aumento de 72% em relação a igual período do ano passado, subindo de R$ 3,9 bilhões para R$ 6,7 bilhões. Esse índice é um importante indicador da disposição dos empresários em realizar investimentos produtivos no país, o que demonstra confiança nos fundamentos da economia e em seu ritmo de crescimento.
O deputado Wasny de Roure (PT-DF) elogiou o desempenho do banco. "Pela natureza do BNDES, o indicador importante não seria tanto o da lucratividade. O que a gente verifica de maneira exuberante é o aumento na tomada de consulta, que a gente espera que se converta em obtenção de recursos. Durante a história, o BNDES acabou servindo para os grandes grupos econômicos. A elevação do número de consultas mostra uma tendência de pulverizar os empréstimos, e não concentrar apenas nos grandes", afirmou.
Em 2005 o patrimônio líqüido do banco totalizou R$ 15,7 bilhões, enquanto havia sido de R$ 14,1 bilhões em 2004. Houve rentabilidade de 21,4% sobre o patrimônio líqüido médio, índice que em 2004 foi de 11,1%. O ano passado terminou também com uma carteira de financiamentos de boa qualidade, com 90,1% dos créditos classificados entre os níveis de risco AA e B. Esse índice foi de 83,3% nos bancos privados e 74,0% nos bancos públicos.
Um dos destaques de 2005 foi o lançamento da segunda oferta pública de cotas dos Papéis Índice Brasil Bovespa, com o qual o BNDES consolidou o objetivo de promover o desenvolvimento do mercado de capitais e a popularização de investimentos em ações. A grande demanda elevou a oferta inicial de R$ 1,0 bilhão para R$ 2,3 bilhões, com 75% do valor alocado no varejo. Com mais de 121 mil pessoas físicas participantes, foi a maior oferta de varejo já realizada no mercado brasileiro e que se seguiu ao sucesso do primeiro lançamento, em 2004. A operação trouxe ganho líqüido de R$ 534 milhões ao BNDES.

Investimento em energia reduz exportação de cabos
Ao contrário dos últimos anos, quando os fabricantes de cabos de alumínio cresceram impulsionados pela sua atuação no mercado externo, os investimentos em linhas de transmissão e o programa do governo federal Luz para Todos fizeram da demanda interna a maior responsável pelo crescimento do setor no ano passado. Segundo a Abal, entidade que reúne os fabricantes, a produção de cabos subiu 13,5%, passando de 111 mil para 126 mil toneladas. Grande parte deste crescimento foi devido ao mercado brasileiro, que consumiu um volume 56% maior ante o ano anterior.As exportações, que chegaram a representar metade das vendas, tiveram uma queda de 29%, totalizando 41 mil toneladas. Além do aquecimento da demanda, a valorização do real foi a maior responsável pela redução, porque diminuiu a rentabilidade das vendas externas. Este ano, as exportações devem continuar caindo, a não ser que o dólar chegue perto de R$ 2,80, de acordo com a entidade. "As empresas só estão cumprindo os contratos já estabelecidos, mas pararam de buscar novos clientes no exterior", afirmou Roberto Seta, diretor da área de cabos da Abal.Este é o caso da fabricante francesa Nexans, que continua fornecendo para alguns clientes da América Latina mas não pretende renovar os contratos, segundo o diretor-geral Octávio Carvalho. As exportações, que em 2004 representavam 25% dos negócios, começaram a cair no ano passado e hoje representam cerca de 2%.Mesmo assim, o consumo interno garantiu um crescimento de 18% no volume de produção. Segundo Carvalho, cada leilão de transmissão de energia promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) gera uma demanda de 50 mil toneladas de cabos para o mercado; já o Luz para Todos deve consumir anualmente 35 mil toneladas entre 2005 e 2008. Assim como as outras empresas do setor, a Nexans não precisou investir no aumento de capacidade porque sua fábrica em Lorena (SP) tem uma ociosidade superior a 15%, mas vai contratar 100 funcionários este ano.Carvalho disse que um dos desafios no setor tem sido lidar com a falta de planejamento nas compras de cabos para o programa Luz para Todos. Segundo ele, mesmo com capacidade superior à demanda, o parque nacional tem enfrentado momentos de sobrecarga porque os prazos estipulados pelos clientes são muito curtos. Apesar dos bons resultados no mercado brasileiro, o diretor da Nexans espera elevar as exportações para 20% assim que a cotação do dólar alcançar R$ 2,40. "É recomendável manter uma porta aberta no exterior caso os investimentos em energia no Brasil voltem a cair".Este também é o objetivo da Prysmian (ex-Pirelli Cabos), que exporta cabos de alumínio para países como Chile, Peru, Colômbia e Bolívia. Afetada pelo câmbio, a empresa conseguiu crescer 25% impulsionada pelo mercado nacional. A capacidade atual, com sobra de quase 30%, será suficiente para o crescimento que deve continuar este ano, disse o gerente nacional de concessionárias da Prysmian, Amauri Negrini.Com menor porte, a Ficap é uma das poucas empresas do setor voltada para o mercado interno. No ano passado, a fabricante, controlada pelo grupo chileno Madeco, teve um crescimento superior a 60% na produção, segundo o diretor-presidente Agílio Macedo. Em 2003, aproveitando um momento de retração no consumo nacional, a empresa fechou uma de suas fábricas de cabos de alumínio na Bahia e transferiu seus equipamentos para as unidades de Americana (SP) e do Rio de Janeiro.Além de reduzir seus custos fixos, a Ficap optou pela mudança para se aproximar dos mercados consumidores. "Este já era um plano da empresa; apenas esperamos um momento de retração de mercado, que ocorreu em 2003", afirmou. O fato de 2005 ter sido o primeiro ano em que a empresa atuou com todos os equipamentos que foram transferidos impulsionou os resultados do ano. Apesar de otimistas, os executivos estão apreensivos sobre o futuro dos investimentos em energia nos próximos anos. "A partir das eleições o setor estará diante de uma incógnita", disse Negrini, da Prysmian.

Petrobras prevê investimento recorde de R$ 38 bi em 2006
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou ontem que a companhia vai investir R$ 38 bilhões em 2006. O resultado supera o volume de investimentos do ano passado, de R$ 25,7 bilhões e que havia sido recorde. Segundo o presidente da estatal, os investimentos vão garantir a sustentabilidade da auto-suficiência na produção de petróleo.Segundo o diretor financeiro da companhia, Almir Barbassa, os investimentos deverão seguir a mesma tendência verificada no plano de negócios da companhia, que prevê a aplicação de 60% do valor total na área de exploração e produção. O plano de negócios da companhia (atualmente em revisão) prevê investimentos da ordem de US$ 56,4 bilhões no período de 2006-2010."Nós aumentamos os nossos investimentos em exploração de novas áreas. Uma indústria de petróleo que não tem áreas de exploração é uma indústria de petróleo que tende a definhar", afirmou Gabrielli. As reservas da Petrobras cresceram 2% em 2005. O percentual de reposição de reservas chegou a 30%.Segundo Gabrielli, os investimentos serão aplicados no desenvolvimento imediato da produção, na viabilização do crescimento da produção futura e na consolidação da auto-suficiência, que será consolidada este ano com a entrada em operação da plataforma P-50, em Albacora Leste, com capacidade de produção de 180 mil barris/dia. Em 2006, a produção de petróleo no Brasil da Petrobras deve crescer 13,4% e alcançar uma média de 1,910 milhão de barris/dia com a entrada em operação da P-50, da P-34, com capacidade de produção de 60 mil barris/dia, de Golfinho, no FPSO Capixaba (navio plataforma) com capacidade de produção de 100 mil barris/dia no segundo semestre e de Piranema, com capacidade de produção de 20 mil barris/dia em outubro. Golfinho e Piranema vão produzir óleo leve, o que vai mudar o perfil de importação da Petrobras.SuperávitA Petrobras produz óleo pesado, que tem um desconto em relação ao preço do Brent. Tradicionalmente, a companhia exporta óleo pesado e importa óleo leve. Com a entrada dos novos projetos, a companhia deverá reduzir as importações de óleo leve e aumentar as exportações de óleo pesado. A estatal deverá alcançar pela primeira vez um saldo positivo na sua balança comercial em 2006. A expectativa da companhia é de um superávit de US$ 3 bilhões.Gabrielli destacou também o crescimento da atuação da Petrobras na área internacional. No início de fevereiro, a companhia anunciou a compra da refinaria Pasadena, no Texas, por US$ 370 milhões da Astra Oil Trading. O plano de negócios compreende a operação conjunta e o gerenciamento comercial da refinaria. A princípio, Petrobras e Astra vão compartilhar a gestão com 50% de participação para cada um.Nos próximos quatro anos serão feitos investimentos da ordem de US$ 400 milhões a US$ 500 milhões para adaptar a refinaria para o processamento de óleo pesado. Ao final, ela vai processar 70% de sua capacidade (de 100 mil barris/dia) em petróleo pesado. Após os investimentos, a Petrobras quer aumentar sua participação no negócio para 70%.

NO BLOG DO WR
Globo de porre
Deu no Globo on line, hoje à tarde: “Lula não bebe há 40 dias”. Meia hora depois mudaram para: “Furlan: o presidente está abstêmio há 40 dias”.
Furlan e outros também disseram que Lula perdeu não sei quantos quilos, que o coração dele está ótimo, que só toma refrigerante sem açúcar, etc. O sentido e intenção das duas manchetes é: “Lula é alcoólatra, mas está sem beber há 40 dias”.
Se verdadeira, a informação é preocupante. O último estadista que parou de beber ficou tão alucinado que refugou o protocolo de Kyoto, invadiu e ocupou dois países, provocou uma drástica elevação no preço do petróleo e ainda meteu a economia dos EUA em apuros.
Um trago de vez em quando nunca fez mal à cabeça de ninguém.
Escrito por WALTER RODRIGUES às 19h26

A senhora deve ter os seus motivos para esquecer, mas eu tenho os meus para lembrar.

Adauto Melo

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