quarta-feira, outubro 27, 2010

PARABÉNS PRESIDENTE






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Enquanto a Crise Mundial ainda faz estragos lá fora, o Brasil de Lula e Dilma tem hoje o menor desemprego de sua história. E a renda média do trabalho continua crescendo. 
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“Você, Larry King [e Mervais, Waacks, Bonners & Patroas, D. Danuza et alii] também deveria[m] envergonhar-se”
Excerto traduzido e enviado pelo pessoal da Vila Vudu

Times reporter defends Assange piece


Assange voltou ontem à noite à CNN, apenas três dias depois de ter-se levantado e saído da sala durante entrevista na mesma rede, ao ser perguntado sobre processos movidos contra ele e sobre a demissão de um funcionário da organização WikiLeaks.

O entrevistador Larry King — que chega a supor que seu entrevistado novamente saíra da sala, perguntou a Assange por que abandonara a entrevista da 2ª-feira. Assange sorriu, disse “Claro que estou aqui!" E continuou:

“Divulgamos 400 mil documentos secretos, a mais extraordinária história de uma guerra que jamais foi exposta ao público em todos os tempos. Esses documentos denunciam 109 mil mortes de que ninguém tinha notícia. É questão grave demais. E é gesto de extraordinário desrespeito, para começar, contra aqueles mortos, que os jornalistas se ponham a esconder outra vez aqueles crimes, com entrevistas de jornalismo de tablóide e futricas.”

“A CNN é que deveria estar aqui explicando por que sua jornalista perguntou o que perguntou e não perguntou o que deveria perguntar. Aceitei dar aquela entrevista, de fato, porque confiava que a CNN fosse capaz de fazer melhor jornalismo.”

Assange continuou, dizendo que temas de sua vida pessoal não se comparam, em importância, ao que WikiLeaks divulgou sobre a guerra do Iraque.


“Não é decente insistir em sensacionalismos e, de fato, repetir mentiras, sobre assunto absolutamente trivial, se comparado a 109 mil mortos, de cujas mortes ninguém jamais soubera e sobre as quais não há nenhuma dúvida”, disse.

“Acho” – continuou Assange – “que a CNN deveria envergonhar-se de ter feito o que fez. Acho que você também, Larry, deveria também envergonhar-se de continuar insistindo.”

A entrevista pode ser vista e ouvida (em inglês), em: NY Times reporter defends profile of WikiLeaks’ Assange  




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Confira a carta entregue por Amaury Ribeiro Jr. aos jornalistas


26 de outubro de 2010 • 19h20 • atualizado às 19h25
O jornalista Amaury Ribeiro Junior entregou nesta terça-feira (26) uma carta aos jornalistas contendo parte do material entregue por ele à Polícia Federal em relação a investigações que fez no período de 1998 e 2002 sobre as privatizações de empresas estatais no governo Fernando Henrique Cardoso. A nota contém informações sobre a CPMI do Banestado, conseguidas, segundo o jornalista, "de forma legal sem quebra de sigilo fiscal". Ele reitera também não ter sido movido por nenhuma militância partidária, mas sim pelo "jornalismo".
Amaury foi indiciado, nesta segunda-feira (25), por quatro crimes no caso que investiga a violação do sigilo fiscal de lideranças tucanas e familiares do candidato à presidência José Serra (PSDB). De acordo com o parecer da PF, o jornalista cometeu os crimes de violação de sigilo fiscal, corrupção ativa, uso de documento falso e oferecimento de vantagem a testemunha.


Confira na íntegra a carta de Amaury Ribeiro Jr.:


Nota à imprensa


Aos colegas jornalistas:

Estou passando às mãos de todos cópia de uma pequena parte do material que entreguei hoje à Polícia Federal. Todos os papéis foram obtidos de forma legal sem quebra de sigilo fiscal. Vale lembrar que a documentação refere-se aos anos de 1998 até 2002.
O que foi entregue não é resultado de militância partidária, que nunca tive, e sim da única militância que reconheço e pratico, a do jornalismo. Prova disse é que, em junho de 2005, fui o autor de "Aparece o dinheiro", reportagem de IstoÉ (edição 1863), em que foi exposto o Mensalão do PT. Desejo que a liberdade de imprensa em vigor no país possa servir, agora, ao esclarecimento da população.
São informações oficiais a que tive acesso nos longos anos em que estou trabalhando no tema das privatizações. Pela primeira vez estão sendo trazidas ao conhecimento público. São, portanto, absolutamente inéditas. Foram obtidas judicialmente através de uma ação de exceção de verdade. São documentos da CPMI do Banestado, cujo acesso estava, até então, proibido aos brasileiros. Agora, vieram à luz. Espero que possam, enfim, ajudar a esclarecer um período sombrio do país. Vocês são parte importante e decisiva neste processo.
Chamo a atenção para dois pontos especialmente, ambos alicerçados em informações oficiais obtidas pela dita CPMI na base de dados da conta Beacon Hill do banco JP Morgan Chase e no MTB Bank, ambos de Nova York. A Beacon Hill Service Corporation (BHSC) onde eram administradas muitas subcontas com titulares ocultos. Nos EUA, a BHSC foi condenada em 2004 por operar contra a lei. No Brasil, inspirada pela designação Beacon Hill, a Polícia Federal deflagrou a Operação Farol da Colina, apurando, entre outras personalidades envolvidas, nomes como os do ex-governador paulista Paulo Maluf e do banqueiro Daniel Dantas. 


Os pontos em questão são os seguintes:

1 . Os depósitos comprovados (pag. 4/11) do empresário GREGÓRIO MARIN PRECIADO, casado com uma prima de JOSÉ SERRA e ex-sócio do ex-governador de São Paulo (o mesmo SERRA), na conta da empresa Franton Interprises (pag. 3/11), vinculada ao ex-caixa de campanha do próprio SERRA e de FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, RICARDO SÉRGIO OLIVEIRA. A soma de tais valores ultrapassa os US$ 1,2 milhão e cresce sobretudo no ano eleitoral de 2002, quando SERRA foi candidato à Presidência. Mais de 80% dos recursos recebidos pela Franton na Beacon Hill tem origem em PRECIADO. RICARDO SÉRGIO, como se sabe, foi diretor do Banco do Brasil e o grande articulador de consórcios de privatização no período FHC.
2. Os depósitos realizados pela empresa Infinity Trading, pertence ao empresário CARLOS JEREISSATI, (pag 9/11) igualmente na Franton Interprises e RICARDO SÉRGIO. JEREISSATI liderou um dos consórcios que participou dos leilões de privatização e comprou parte da Telebrás. É de conhecimento geral que a formatação de consórcios e as privatizações da Telebrás também tiveram a intervenção de RICARDO SÉRGIO. Em muitas ocasiões se falou de propina na venda de estatais, mas esta é a primeira vez que aparece uma evidência disso lastreada por documentos bancários oficiais.

Tenho certeza da relevância do material e espero que façam bom uso dele. Um abraço a todos e bom trabalho.
Amaury Ribeiro Junior
Repórter


Leia aqui trechos de documentos entregues por Amaury Ribeiro Jr. à PF


http://noticias.terra.com.br/eleicoes/2010/noticias/0,,OI4756940-EI15315,00-Confira+a+carta+entregue+por+Amaury+Ribeiro+Jr+aos+jornalistas.html


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Pesquisa CNT/Sensus dá vantagem para Dilma de 17,2%

A pesquisa CNT/Sensus, que foi a campo de 23 a 25 de outubro, portanto depois de todas as mais recentes baixarias, apurou 58,6 % de intenções de votos válidos para Dilma (PT) e 41,4% para Serra (PSDB/DEM).

Uma vantagem para Dilma de 17,2% sobre Serra.

Na modalidade espontânea – sem apresentação dos nomes - Dilma foi a 50,4% contra Serra 35,7%, o que dá 14,7% de vantagem para Dilma (PT).

A pesquisa CNT/Sensus perguntou: “independente de quem o sr. Vota, quem o Sr acha que vai ganhar as eleições para presidente?”.

69,7% responderam que Dilma vai ganhar. 22,3% responderam que Serra vai ganhar.

A pesquisa completa está no site do Instituto Sensus.