Hoje, a mídia falará de "agressividade de Dilma" -- para reforçar a "aversão" a Lula e a "aversão" sem causa real, para continuarem a tentar conduzir a opinião pública como se fôssemos gado, e induzirem, por contágio, o sentimento de "aversão" também contra Dilma.
A ninguém interessa distribuir aversões. É pensamento atrasado, emoções inspiradas pelo medo. Um grande filósofo do século 16, Spinoza, escreveu que as emoções inspiradas pelo medo são "emoções tristes". As emoções tristes não ajudam a viver, só ajudam a tornar a vida ainda mais dífícil. Por isso, os ricos sempre obram pra espalhar emoções tristes: porque as emoções tristes paralisam e acovardam os mais pobres.
Por isso, cada vez que alguém falar de "aversões" e de outras emoções tristes, para nos assustar e acovardar, temos de falar das emoções alegres, das emoções que ajudam a viver e dão energia e coragem sobretudo aos mais pobres, que são o sal da terra e dos quais dependem todos os progressos e todos os avanços democráticos.
Onde alguém fale, por exemplo, da "agressividade" de Dilma, temos de falar de "combatividade", "firmeza", "clareza de ideias", "confiança no próprio trabalho", que se viram ontem, tão claramente, na atitude de Dilma.
A luta continua. Só a luta ensina!