quarta-feira, outubro 20, 2010

Folha tenta desesperadamente limpar a sujeira dos arapongas tukanos

PF divulga nota sobre caso do sigilo

A Polícia Federal acaba de divulgar uma nota à imprensa tratando da matéria publicada pela Folha de S. Paulo . É auto-explicativa. Mas um dos pontos merece  ênfase, o ítem 6.
“A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação.”
Trata-se de um recado direto ao panfleto serrista dos Frias. Fim de feira total.
Brasília/DF – Sobre as investigações para apurar suposta quebra de sigilo de dados da Receita Federal, a Polícia Federal esclarece que:
1- O fato motivador da instauração de inquérito nesta instituição, quebra de sigilo fiscal, já está esclarecido e os responsáveis identificados. O inquérito policial encontra-se em sua fase final e, depois de concluídas as diligências, será encaminhado à 12ª Vara Federal do Distrito Federal;
2- Em 120 dias de investigação, foram realizadas diversas diligências e ouvidas 37 pessoas em mais de 50 depoimentos, que resultaram, até o momento, em 7 indiciamentos;
3- A investigação identificou que a quebra de sigilo ocorreu entre setembro e outubro de 2009 e envolveu servidores da Receita Federal, despachantes e clientes que encomendavam os dados, entre eles um jornalista;
4- As provas colhidas apontam que o jornalista utilizou os serviços de levantamento de informações de empresas e pessoas físicas desde o final de 2008 no interesse de investigações próprias;
5- Os dados violados foram utilizados para a confecção de relatórios, mas não foi comprovada sua utilização em campanha política;
6- A Polícia Federal refuta qualquer tentativa de utilização de seu trabalho para fins eleitoreiros com distorção de fatos ou atribuindo a esta instituição conclusões que não correspondam aos dados da investigação”.
http://www.revistaforum.com.br/blog/2010/10/20/pf-divulga-nota-sobre-caso-do-sigilo/
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Amaury trabalhou para
Aécio com medo do Itagiba

Itagiba e Dantas, na CPI dos Amigões do Dantas


Saiu na Época:

20/10/2010


Jornalista admite que buscou dados de tucanos para dossiê

Em depoimento à PF, Amaury Ribeiro Júnior diz que obteve dados sigilosos de dirigentes tucanos e de familiares de Serra para “proteger” Aécio Neves e que as informações foram roubadas por membros do PT, diz jornal


Redação Época


O jornalista Amaury Ribeiro Júnior afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que foi o responsável por encomendar os dados de dirigentes do PSDB e de familiares do candidato

tucano à Presidência, José Serra. O jornalista afirmou ainda que buscou as informações sigilosas para “proteger” o ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, rival de Serra na

disputa interna do PSDB pela vaga nas eleições presidenciais, e disse que integrantes do PT roubaram esses dados. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.


De acordo com

a Folha, Amaury afirmou à PF que a “investigação” sobre os dirigentes tucanos teria sido iniciada quando ele era funcionário do jornal Estado de Minas. Amaury, prossegue a

Folha, buscou os dados depois de ter “tomado conhecimento de que uma equipe de inteligência liderada pelo deputado Marcelo Itagiba (PSDB-RJ), ligado a Serra, estaria reunindo

munição contra Aécio”. Esta primeira parte da versão de Amaury vai ao encontro do que dirigentes do PT têm afirmado depois que a sujeira do escândalo respingou na pré-campanha

de Dilma Rousseff (PT) – que a produção do dossiê é obra do Estado de Minas, que por sua vez teria interesse em defender a candidatura de Aécio Neves a presidente.


Saiu na Folha (*) :


20/10/2010


Jornalista confirma à PF que encomendou dados de tucanos


LEONARDO SOUZA

DE BRASÍLIA


O jornalista Amaury Ribeiro Jr., ligado ao chamado “grupo de inteligência” da pré-campanha de Dilma Rousseff (PT), confirmou em depoimento à Polícia Federal que encomendou dados

de dirigentes tucanos e familiares de José Serra (PSDB), como a Folha revelou na edição de hoje.


Essas informações, obtidas ilegalmente em agências da Receita Federal em São Paulo, foram parar em um dossiê que, no começo do ano, circulou no comitê dilmista.


O repórter disse que iniciou seu trabalho de investigação quando era funcionário do jornal “Estado de Minas”, para “proteger” o ex-governador tucano Aécio Neves –que à época

disputava internamente no PSDB a candidatura à Presidência.

Navalha
Quem é o Itagiba ?
É o delegado da Polícia Federal que participou ativamente da Opeação Lunus, com que o Serra destruiu a candidatura da Roseana em 2002.
Itagiba foi presidente da CPI dos Amigos de Dantas, que tinha Raul Jungmann como seu braço direito ( e esquerdo).
Itagiba e Jungmann foram devidamente defenestrados nesta eleição.
Por isso, o Itagiba deve estar fazendo “bico” na campanha de seu velho amigo, o Serra.


Paulo Henrique Amorim

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    Livro do Amaury: a PF vai dizer que é o Aécio ?

      Publicado em 20/10/2010
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    O Aécio está para O Estado de Minas como Serra para o PiG (**)
    O Conversa Afiada sabe que a Polícia Federal está indignada com a armação da Folha(*) de São Paulo: Folha entrevista advogada de EJ. Não fosse o vazoduto,  do EJ, a Polícia Federal não divulgaria o resultado da sua investigação sobre o livro do Amaury antes da eleição. A Polícia Federal, que morre de medo do PiG (**), e muitas vezes para ele trabalha, temia ser acusada de ajudar a candidatura da Dilma. O que a Polícia Federal pretende fazer agora é convocar uma coletiva para hoje ou amanhã e desmentir a Folha (*). A PF já sabe que são sólidos os vínculos de Amaury Jr. e sua investigação como um trabalho que desenvolvia no jornal O Estado de Minas. A PF suspeita seriamente que por trás do livro do Amaury esteja o governador Aécio Neves ou alguém a ele umbilicalmente ligado. Aécio Neves está para O Estado de Minas como José Serra para o PiG (**). A suspeita da Polícia Federal é que a reportagem de Amaury serviria como “argumento” para convencer José Serra a realizar prévias para escolher o candidato tucano à Presidência da República. A “reportagem” da Folha (*) seria o Golpe dentro do Golpe. Clique aqui para ler no blog do Nassif. Ou seja, botar o livro do Amaury nas costas da Dilma. E não chegar à ligação de Amaury com o Estado de Minas e, provavelmente, com Aécio Neves. Há mais verdades entre o céu e a terra do que imagina a vã filosofia da Folha (*). As impressões digitais do livro do Amaury não são da Dilma. O Conversa Afiada encaminha nesse momento ao Ministro da Justiça que, supostamente, manda no Luiz Fernando Corrêa da Polícia Federal, as seguintes perguntas: o Amaury pagou para obter o sigilo fiscal ? Quem pagou pelo Amaury ? Foi O Estado de Minas ? Quem encomendou ao Estado de Minas ? Foi o Aécio ? Cordialmente, este ordinário blogueiro, Paulo Henrique Amorim Em tempo: o Conversa Afiada encaminhou este post para o assessor da Polícia Federal, Anderson Souza, telefone (61) 2024 8142 pelo email dsc@dpf.gov.br que prometeu encaminhá-lo para o Luiz Fernando Corrêa, Diretor-Geral da Polícia Federal. Este post também foi enviado para a assessora Cristina Abelha do Ministério da Justiça, telefone (61) 2025 3025, pelo email christina.abelha@mj.gov.br que será encaminhado ao Ministro da Justiça, Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto. (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores. (**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista. http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/10/20/livro-do-amaury-a-pf-vai-dizer-que-e-o-aecio/   

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      O livro do Amaury seria resposta ao “pó pará, governador ?”

        Publicado em 20/10/2010
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      A grande famiglia
      Me liga o Vasco, de sólida família mineira, para, como diria a Folha (*), fazer uma “ligação” entre o livro do Amaury e o famoso artigo “Pó pará, governador ?” O Conversa Afiada suspeita: clique aqui para ler “A PF Federal vai dizer que o Aécio tem a ver com o livro do Amaury ?” O Nassif já não suspeita, assegura: clique aqui para ler “PF sabe que foi o Aécio”. Tudo isso por causa do Golpe dentro do Golpe, que, provavelmente, o Eduardo Jorge, ilibado Grão-Tucano, montou com a mão de gato da Folha (*): clique aqui para ler “Advogada de Eduardo Jorge produz manchete da Folha para o Serra usar no horário eleitoral”. Seria uma “Carta Brandi” moderna. A carta falsa para prejudicar o Jango, pouco antes da eleição para vice do JK. Mas, quem nasceu para José Serra jamais chega a Carlos Lacerda (ou, no caso do EJ, a Amaral Neto). Então, como agora, o Golpe deu com os burros n’água. O interessante, observa o Vasco, é que a encomenda ao Amaury deve ser contemporânea a um famoso artigo publicado pelo colonista (**) Mauro Chaves, no Estadão, dia 28 de fevereiro de 2009. Diz o Vasco: fica difícil saber o que nasceu primeiro – se o ovo ou a galinha. O que provocou o fogo amigo: se o artigo do Mauro Chaves ou o livro do Amaury. Agora, que é tudo da mesma época, não há duvida, diz o Vasco. Estávamos em plena guerra para realizar uma convenção que escolhesse o candidato tucano. Como se sabe, ganhou o jenio. Talvez porque o fogo amigo dele fosse mais amigo que o do Aécio. Acompanhe, amigo navegante, o que este ordinário blog escreveu sobre o artigo – notável, por sinal – do Mauro Chaves (um desses jornalistas que chamam o Serra de “Serra”):

      Saiu no Nassif:

      Contrato: 15/1165/08/04 – Empresa: Fundação Victor Civita

      - Objeto: Aquisição pela FDE, de 220.000 (duzentos e vinte mil) assinaturas da Revista NOVA ESCOLA, com 10 (dez) edições anuais, para Unidades Escolares da Rede Estadual de Ensino.

      - Prazo: 300 dias

      – Valor: R$ 3.740.000,00

      – Data de Assinatura: 01/10/2008.

      A Secretaria pegou R$ 3,7 milhões e deu para a Editora Abril e mandou que ela me mandasse a revista, eu e mais 219.999 professores. À primeira vista parece um ato de bondade do Governador Serra para com a Educação. Mas será mesmo que ele está interessado nisso ?

      Leia a íntegra do texto no blog do Nassif

      Por que o palmeirense Zé Pedágio, amigo do presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, sócio da Carta Capital, não pega também dinheiro do povo de São Paulo e compra, numa concorrência aberta e transparente, a Carta na Escola, muito melhor do que qualquer coisa que a empresa de Robert(o) Civita publique ?

      A Carta na Escola tem 70 mil exemplares, com dez edições por ano.

      Jamais um diretor da Carta foi convidado para participar de concorrência na Secretaria de Educação do Governo do falso economista Zé Pedágio.

      Jamais um funcionário da Carta Escola foi recebido por um funcionário da Secretaria de Educação.

      Se ele não gosta de concorrência, de transparência, de luz do sol, por que não pega essa grana e aumenta o salário dos professores de São Paulo ?

      O PSDB de São Paulo, como se sabe, paga o Pior Salário Do Brasil, PSDB.

      O Zé Pedágio encontrou uma forma de salvar a Abril que, como se sabe, agoniza.

      Como, aliás, agoniza todo o PiG (*).

      Amigo navegante, você já tentou cancelar uma assinatura da Veja ?

      Ou de qualquer outro veículo do PìG ?

      É impossível. Eles te mandam de graça …

      É assim que o Pedágio funciona: com o controle total do PiG.

      Alguma dúvida, caro amigo navegante ?

      Leia a colona do editorialista do Estadão Mauro Chaves sobre as prévias do PSDB (pág. 2 do Estadão de hoje).

      É tudo o que o Zé Pedágio pensa sobre a matéria.

      Especialmente o trocadilho do título: “Pó pará, governador?”

      Ele é assim: não fala nada.

      Tem quem fale por ele.

      Nas revistas da Abril, por exemplo.

      Imagine o Zé Pedágio Presidente do Brasil: ele fecha a Carta Capital.

      Paulo Henrique Amorim

      (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.  http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2010/10/20/o-livro-do-amaury-seria-resposta-ao-%e2%80%9cpo-para-governador-%e2%80%9d/

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        Folha ouve advogada de EJ e faz manchete para programa de Serra

          Publicado em 20/10/2010
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        O Trio de Ouro do PSDB: Ricardo, Mendonção e EJ
         http://www.conversaafiada.com.br/pig/2010/10/20/folha-ouve-advogada-de-ej-e-faz-manchete-para-programa-de-serra/ Saiu na primeira pág. da Folha (*):

        “PF liga quebra de sigilo fiscal de tucano à pré-campanha de Dilma”.

        (Até explicar isso ao pessoal lá de Marechal (**), vai ser difícil …) “Despachante diz (êpa ! – PHA) que intermediou compra para jornalista (Amaury Ribeiro – PHA) que atuou (êpa !) na equipe de inteligência (sic).” Segundo a Folha (*), Amaury teria pago R$ 12 mil a um Dirceu Garcia para abrir o sigilo fiscal da filha do Serra (aquela que abriu, com a irmã de Dantas, 30 milhões de sigilos fiscais), do genro do Serra e de outros notáveis cardeais do panteão tucano: Ricardo Sergio de Oliveira , Luiz Carlos Mendonça de Barros, e Eduardo Jorge. Segundo a Folha (*), “ontem, a advogada de EJ foi à Superintendência da PF em Brasília para obter novas informações e cópias de depoimentos do inquérito”.

        Navalha Eduardo Jorge é o assessor especial que ligava para o Juiz Lalau do gabinete do presidente Fernando Henrique Cardoso, com frequência superior à da mulher do Lalau. Luiz Carlos Mendonça de Barros foi o Ministro das Comunicações que fez a privatização do Fernando Henrique. E Fernando Henrique o demitiu sumariamente, depois que a Carta Capital revelou o teor das fitas que revelam o caráter edificante da privatização. E Ricardo Sergio de Oliveira foi chefe de “finanças” das campanhas de Serra e de Fernando Henrique – uma espécie de precursor do Paulo Preto – e autor daquela memorável frase dita ao Mendonção: “Se isso der m… estamos todos no mesmo barco”. Foi, digamos assim, o momento “Péricles de Atenas” do Governo do Farol de Alexandria. Agora, à manchete da Folha (*). A manchete vem em letras bem grandes, E N O R M E S ! Como se dissesse assim: Gonzalez, olha aí, prontinha para você usar no horário eleitoral do Serra. Letras tão grandes que parecem maiores que o próprio logotipo do jornal. Infinitamente maiores, por exemplo, do que as letras que encimaram a reportagem de Monica Bergamo, que comprovou o aborto de D Monica Serra, no Chile (e que o jornal nacional ontem solenemente ignorou). Letras infinitamente menores do que a noticia na própria primeira pagina da Folha. A Folha fez as contas das “promessas que são anúncios” do Serra: salário mínimo, décimo terceiro do Bolsa Família, aumento para os aposentados, construir um cano que vai de Sergipe ao Ceará, duas professoras em cada sala de aula, o Muro Contra a Cocaína que vai do Uruguai à Venezuela … E a Folha (*) descobriu o óbvio: que os “anúncios” do Serra estourariam o orçamento dos BRICs, combinados. Ele, o Serra, disse à urubologa Miriam Leitão, na CBN, e ontem ao Casal 45: sou economista- o que não é -, fiz as contas e sei que dá para pagar. Não dá. Mas, isso fica pequenininho diante da manchete do Amaury. Vamos ao livro do Amaury. Antes de mais nada, vamos ler o prefácio do livro do Amaury, aqui neste ordinário blog publicado: “Este é o livro que aloprou o Serra” Primeiro, a fonte da Folha (*) é a advogada do Eduardo Jorge. A Folha (*) deve estar tão desesperada para ajudar o Serra, que pegou os dados da advogada do Eduardo Jorge e não ouviu mais ninguém. Saiu correndo: parem as máquinas ! Não deu nem um telefoneminha ao Luiz Fernando Corrêa (por falar nisso, Dr Corrêa: já prendeu o Protógenes ? Achou o áudio do grampo ?). Se a Folha não se bastasse com o depoimento insuspeito, desinteressado da advogada do EJ, poderia ouvir também a advogada do Amaury. O Conversa Afiada sempre desconfiou que os vazamentos da tal crise do “sigilo fiscal” têm a ver com o fato de a Justiça conceder ao EJ (e à sua advogada, portanto) o direito de esmiuçar o processo do sigilo. E sai informação à Folha a dar com pau. Essa manchete do tamanho da ambição do Serra pode ter saído do mesmo vazoduto. Tudo se baseia na advogada do EJ e em informação do senhor Dirceu. Quem sabe o Dirceu não é do tipo “diz qualquer coisa” ? Quem é o Sr Dirceu ? Até que ponto a Polícia Federal leva ele a sério ? O depoimento do Dirceu vale mais do que o depoimento de outra testemunha que inocente o Amaury ? Como disse o Lula, na festa da Carta Capital: aqui no Brasil a gente acusa todo mundo de qualquer coisa. E o desmentido sai numa notinha escondida lá embaixo. Quem manda não ter uma Ley de Medios … Segundo, o livro do Amaury não saiu. Trata-se, portanto da moderna versão da Batalha de Itararé. Amaury fez a este ordinário blogueiro várias promessas e, até agora, livro que é bom, nada. Portanto, não se sabe o que o Amaury tem a dizer, além deste palpitante prefácio. Terceiro, é preciso provar que ele fizesse parte do “núcleo de inteligência” da Dilma. Ou que esse núcleo existisse. E qual a finalidade deste núcleo. Como se sabe, a Dilma demitiu o Luiz Lanzetta, que seria o chefe do “núcleo de inteligência”. E terceiro, minimamente importante: o que a Dilma fez com o resultado do crime muitas vezes denunciado pela Folha ? Nada. Rigorosamente nada. A Dilma não se referiu a nada que faça parte, por exemplo, do prefácio aqui mencionado. Nada. A Dilma não se referiu, sequer, à empresa (eis os documentos de fundação da Decidir) que a filha do Serra abriu com a irmã do Dantas em Miami (Miami !, amigo navegante ! Miami !, onde se lava até pensamento !). A Dilma não se referiu, sequer, à denúncia do Leandro Fortes, essa de que a irmã do Dantas e a filha do Serra (êta dupla certeira, hein, amigo navegante !), na Carta Capital: as duas abriram 60 milhões (sessenta milhões !) de sigilos fiscais no Brasil. Nem isso a Dilma usou (até agora). Então, amigo navegante – a quem interessou abrir o sigilo fiscal da rapaziada do panteão tucano ? Se é que o Amaury abriu mesmo … Porque a mim ele disse e à Polícia Federal que não tinha aberto sigilo de ninguém, que eram todos documentos públicos. Logo, estamos aí diante de um crime gravíssimo: o Amaury teria mentido à Polícia Federal. Clique aqui para ler o documento que ele emitiu, depois de depor à Polícia Federal. Se Dilma não usou os dados do livro do Amaury … Se a Dilma não usou os dados da declaração de Imposto de Renda do Trio: Ricardo, Mendonção e EJ … Logo, trata-se de um problema entre a Policia Federal, o Amaury e os citados no livro do Amaury. Vamos esperar o livro do Amaury. Aparentemente, confirma-se a informação que ele me deu: ao ser contratado pela TV Record, ele se comprometeu a publicar o livro só depois da eleição. Depois de publicado o livro do Amaury, vamos ver o que ele diz. Os “violados” poderão entrar na Justiça e processar o Amaury por violação do sigilo fiscal. Poderão, inclusive, revelar à população brasileira que não fizeram nada daquilo de que o Amaury os acusa e, sponte propria, divulgar seu sigilo fiscal. Seria interessante. Ler a declaração do Imposto de Renda do Ricardo, do Mendonção e do EJ. Isso ia dar m … Paulo Henrique Amorim (*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores. (**) “Marechal” é o subúrbio de Marechal Hermes, no Rio, onde este ordinário blogueiro estudou a primeira série do curso Primário, na gloriosa Escola 3.2 Santos Dumont.

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