sábado, novembro 12, 2005


GOLPE NUNCA MAIS!!!

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao tomar conhecimento de que o jurista Miguel Reale Jr. pretende encabeçar um movimento junto a outros juristas de direita para pedir o impeachment de Lula. "A elite nunca aceitará um trabalhador no governo do Brasil. Por isto alimenta uma crise que tenta eliminar os avanços e conquistas dos trabalhadores e da população excluída. Vamos reagir contra este golpe", diz texto publicado na página do Sindicato na internet .

Um aviso para tucanos e outras aves, na marra vocês não governam mais o Brasil.

Metalúrgicos do ABC reagem à declaração de jurista pelo impeachment de Lula

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopez Feijóo, saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao tomar conhecimento de que o jurista Miguel Reale Jr. pretende redigir uma petição pelo impeachment de Lula. "É uma ação orquestrada pelas elites para tentar impedir o presidente Lula ingressar em um segundo mandato", disse Feijóo. Segundo o sindicalista, "é evidente que o tucanato e o PFL estão se articulando para isso".Feijóo promete ampla mobilização nacional dos movimentos sociais em defesa de Lula. "Quando o senador Jorge Bornhausen (presidente nacional do PFL) diz que quer ver essa gente do PT 30 anos fora do poder, ele está mexendo com os movimentos sociais. Acham que será tranqüilo? Vamos deixar claro que esse governo tem base de sustentação no povo", afirmou o presidente do sindicato onde Lula iniciou sua trajetória política.O sindicalista admite o risco de uma divisão do País por causa da crise política. "Essa disputa vai dividir o País no meio e nós vamos para o pau", disse.Ele afirmou que não aceitará o processo de "desgaste político" do ministro da Fazenda, Antonio Palocci. "Podemos até ter divergências sobre a condução da política econômica, por entendermos que há exagero no superávit primário, juros, e valorização cambial. Mas, em nenhuma hipótese, vamos aceitar a iniciativa de PFL e PSDB, em conluio com a elite, de desgastar politicamente o governo Lula, o qual o ministro Palocci é um dos componentes", disse.
Na página do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, um texto chama atenção para a movimentação golpista da direita e conclama os trabalhadores e movimentos sociais a reagirem. "A elite nunca aceitará um trabalhador no governo do Brasil. Por isto alimenta uma crise que tenta eliminar os avanços e conquistas dos trabalhadores e da população excluída. Vamos reagir contra este golpe", diz o texto.

Berzoini: Reale esconde sua posição partidária

O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, também reagiu com indignação às declarações de Reale Jr. "É uma proposta incoerente, de uma pessoa que tem vínculo com a oposição e se esconde na posição de suposto jurista para esconder sua posição partidária", disse Berzoini.
Na avaliação do presidente da legenda, a posição de Reale Jr. é contraditória, porque ele foi ministro da Justiça do governo Fernando Henrique Cardoso. "Ele deveria é ter pedido o impeachment de FHC", disse.
Berzoini lembrou que o PT chegou a acusar o governo FHC de liberar verbas para barrar CPIs, mas não se conseguiu provar. "É estranho que, agora, ele (Reale Jr.) se pronuncie a esse respeito."
O dirigente petista eximiu o presidente Lula de qualquer participação no episódio de retirada de assinaturas para a prorrogação da CPI dos Correios. "Posso assegurar que foi a base aliada que se mobilizou nesse sentido", garantiu.
Berzoini disse também que a liberação de verbas é sempre maior no final do ano. "Há várias semanas existe uma movimentação de deliberação de verbas porque é final de ano. E isso é normal."

O que Reale disse

O jurista Miguel Reale Jr., alinhado com o tucanato, afirmou ontem(11/11) que a operação supostamente montada pelo Planalto para barrar a prorrogação da CPMI dos Correios já é "motivo mais que suficiente para pedir o impedimento do presidente". Sem apresentar nenhum elemento que comprove suas ilações, Reale disse que ficou configurada a compra de deputados para conseguir barrar uma CPI que investiga seu governo. "O presidente não pode mais comandar a Nação", disse Reale num tom que mais parecia o de um líder da oposição.Reale Jr., entretanto, ainda vai aguardar uma reunião com o movimento "Da Indignação à Ação", que ele dirige, no próximo dia 22, para definir o pedido. "A proposta é firme e já falei com alguns membros do movimento que estão igualmente envergonhados e indignados. Além disso, ainda hoje (ontem) vou tentar entrar em contato com a OAB e com o Pró-Congresso."Para o jurista, o presidente não só quebrou o decoro do cargo ao liberar verbas para barrar a investigação, como mentiu à Nação, o que ajuda a configurar o crime de responsabilidade. "Na sua última entrevista, ele falou que não iria interferir nas investigações. Mentiu e agora deve ser responsabilizado com a perda do mandato", disse."Ele deixou suas digitais e assumiu o crime. Os deputados que retiraram suas assinaturas não foram compelidos por alguma ideologia ou raciocínio específico, mas pelo simples suborno patrocinado pelo governo", afirmou Reale.
O movimento "Da Indignação à Ação" foi criado em agosto deste ano para pressionar o Congresso Nacional a mudar a legislação eleitoral para que problemas como os que estão vindo à tona na atual crise política não voltem a se repetir, mas Reale parece agir para que o movimento sirva de instrumento a favor das ações golpistas da oposição.

VERMELHO
Da redação
Com informações da Agência Estado

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