sábado, novembro 19, 2005



Mais um escândalo de fim de semana...

CEF vê "factóide"; advogado critica análise de tucano
da Folha de S.Paulo, em BrasíliaA Caixa Econômica Federal atribuiu a compra de parte da carteira de empréstimos a aposentados e pensionistas do BMG à situação vivida pelo mercado financeiro em decorrência da intervenção do Banco Santos, em novembro de 2004."A intervenção sofrida pelo Banco Santos fez com que as instituições financeiras de menor porte ficassem expostas a uma carência de passivos para sustentar suas carteiras de crédito", diz a nota da Caixa. Segundo o banco, antes da Caixa, o BMG fechou negócios semelhantes de venda de parte da carteira de crédito consignado no valor de R$ 6 bilhões com o Itaú e com a Cetelem, subsidiária da BNP Paribas.O advogado do banco mineiro, Sérgio Bermudes, deu a mesma informação, mas com números diferentes: R$ 4 bilhões seria o total de créditos vendidos pelo BMG a um conjunto de bancos, incluindo a CEF. Bermudes não soube informar o valor total da carteira de empréstimos a aposentados e pensionistas, mas insistiu em que o BMG ainda detém parte da carteira. "A cessão de crédito é um negócio como outro qualquer, uma operação normal de compra e venda."Tanto a CEF como o advogado do BMG criticaram o senador Álvaro Dias pela conclusão que tirou da análise dos documentos. "Lamento que o senador tenha feito afirmações primárias, isso é um absurdo total", disse Bermudes. A Caixa fala em "factóide irresponsável e calunioso" em sua nota:"Qualquer ilação política retirada de uma operação típica de mercado, semelhante a que outros grandes bancos realizaram, trata-se de um oportunismo político, buscando produzir mais uma denúncia vazia, sem comprovação em fatos".A CEF afirma que, se tivesse algo a ocultar, não teria fornecido documentos ao senador. A nota da Caixa afirma ainda que a estatal teve "um ganho" em relação a ter aplicado o mesmo valor na compra de títulos públicos. "A motivação da Caixa Econômica Federal, assim como a de outros grandes bancos, foi aproveitar a oportunidade de mercado", afirma a nota. A operação teria sido aprovada pelo presidente e pelos 11 vice-presidentes do banco.

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