sábado, novembro 26, 2005


Nível de emprego é o maior desde 1996

O nível de trabalhadores ocupados no país foi o mais alto desde o ano de 1996, chegando a 56,3% da população em idade ativa. Em 1996 este índice era de 55,1%. As informações constam da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - 2004 (PNAD), divulgada na sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pelo levantamento aumentou o número de ocupados em 3,8 milhões de trabalhadores de 2002 a 2004.
Para o deputado Ricardo Berzoini (PT-SP), presidente nacional do PT, os dados são muito significativos. Ele lembrou que o levantamento do PNAD é mais abrangente do que o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), uma vez que envolve os empregos formais e informais. A estimativa do ex-ministro do Trabalho é de que até o final do ano se chegue a 6 milhões de empregos novos no país.
O levantamento do PNAD revela ainda que o nível de ocupação das mulheres foi o mais alto desde 1992. Aponta também quase 2,5 milhões de empregados com carteira assinada, resultando em maior contribuição previdenciária.

Renda - Depois de sete anos consecutivos de queda, o rendimento do trabalhador brasileiro ficou estável em 2004. O estudo mostra que a partir de 1996 a estabilidade econômica fez com que os trabalhadores com salários mais baixos tivessem ganhos reais superiores aos que tinham rendimentos maiores. De 2003 para 2004, os 50% de pessoas ocupadas com as menores remunerações de trabalho tiveram ganho real de 3,2%, enquanto os 50% com os maiores rendimentos apresentaram perda real de 0,6%.
Para Ricardo Berzoini os dados mostram que houve reversão, tanto da renda, quanto do emprego no país. Ele analisou ainda que em dois anos houve um aumento de 10% no nível de emprego, mesmo com um quadro de dificuldades encontrado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, quando tomou posse na Presidência da República.
Leia a íntegra do estudo do PNAD na Agência Informes, no endereço: www.informes.org.br.

Lula assina protocolo para construção de ferrovia Transnordestina

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou na última sexta-feira, em Fortaleza, um protocolo de intenções para a construção da Nova Transnordestina, ferrovia que ligará o município piauiense de Eliseu Martins aos portos de Pecém (CE) e Suape (PE).
A cerimônia, na sede do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), contou com a participação dos governadores do Ceará, Lúcio Alcântara (PSDB), de Pernambuco, Jarbas Vasconcelos (PMDB), e do Piauí, Wellington Dias (PT), mais os ministros da Integração, Ciro Gomes, dos Transportes, Alfredo Nascimento, e de Minas e Energia, Silas Rondeau, além da prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins (PT).
Com 1.860 quilômetros de extensão, sendo 905 de novas linhas, a ferrovia deve ser construída em três anos ao custo estimado de R$ 4,5 bilhões. Quando concluída, terá capacidade de transportar 30 milhões de toneladas de carga por ano, incluindo a produção agrícola (soja, biodiesel, frutas, álcool) e mineral (gipsita) da região.
Na mesma cerimônia, o presidente liberou R$ 350 milhões para a conclusão das obras de dois trechos do metrô de Fortaleza e anunciou novos investimentos do BNB para operações de microcrédito.
Lula inaugurou ainda, em Juazeiro do Norte, o açude Arneiroz II. A barragem - de 34,2 metros de altura e 1,4 quilômetro de extensão - custou R$ 21,2 milhões e beneficiará uma população de 24 mil habitantes dos municípios de Saboeiro e Arneiroz. Presidente destaca geração recorde de empregos Em entrevista concedida a rádios na última semana, o presidente Lula comemorou o crescimento da taxa de empregos formais no País. "O Brasil vive o melhor momento da geração de empregos dos últimos 20 anos" disse o presidente.
"No Brasil, de 1980 até 2002, temos uma situação desagregadora do ponto de vista do emprego. Nós, em 35 meses, criamos 3,6 milhões de empregos com carteira assinada" afirmou o presidente às emissoras Capital AM (SP), Tupi (SP e RJ) e Globo (RJ), no Palácio do Planalto.
Lula apontou como exemplo a indústria metalúrgica que, em 20 anos, desempregou cerca de 1,5 milhão de trabalhadores e em 35 meses de seu governo recuperou mais de 300 mil vagas. O presidente ressaltou a necessidade de criação de mais postos de trabalho e disse esperar que o País chegue a ter índices de emprego comparáveis aos do mundo desenvolvido.

Revista questiona presidente do Conselho de Ética

Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara desde o início deste ano, o deputado Ricardo Izar (PTB-SP) é destaque na próxima edição da revista Carta Capital . A reportagem questiona a ética do deputado Izar ao contratar, como assessor na Câmara, um aliado político investigado por corrupção, Nicolau Kohle.
Casado com uma prima-irmã de Izar, Kohle chefiou, entre 1997 e 2002, a seção paulista do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão do Ministério das Minas e Energia encarregado de fiscalizar a exploração de minérios no país.
O Ministério Público investiga a gestão de Nicolau Kohle, suspeito de possível envolvimento na chamada "máfia da areia", que seriam exploradores clandestinos com atuação na região do Vale do Paraíba, em São Paulo.
Leia a íntegra da matéria no site da revista:www.cartacapital.com.br.

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