sexta-feira, março 03, 2006

Aumenta a preferência nacional pelo PT




O jornalista e deputado Emiliano José (PT-BA) lembra que, embora a Folha de S. Paulo tenha "esquecido" de noticiar, a última pesquisa Datafolha apurou que a preferência do eleitor brasileiro pelo PT aumentou ainda mais.
A última pesquisa Datafolha (22/02/06), publicada pela Folha de S. Paulo, ao confirmar o favoritismo do presidente Lula - que derrotaria seus concorrentes nos dois turnos se a eleição presidencial fosse hoje - confirmou TAMBÉM a preferência dos eleitores brasileiros pelo PT, que, de 15% subiu para quase 19%. O deputado e jornalista Emiliano José (PT-BA) estranhou que a informação não tenha se tornado destaque na grande imprensa nacional. A própria reportagem da Folha, sobre o resultado da pesquisa Datafolha, esqueceu o assunto. Mas, no site do Instituto Datafolha as tabelas informam 18,6% para o PT, seguido de 6,9% para o PMDB, 4,7% para o PSDB, 1,9% para o PFL e o item Outros fica com 5,5%.
Dois fatos - primeiro, a pesquisa Datafolha registra o aumento da preferência do eleitorado pelo PT, e segundo, a informação de que o partido iniciou o ano de 2006 com mais 24.165 novos filiados - para o deputado Emiliano José (PT) ex-presidente do partido na Bahia, comprovam os equívocos de comentaristas, colunistas e alguns acadêmicos que passaram o último ano prevendo a extinção do PT. Eles terão agora que rever suas análises, em respeito aos leitores. O PT não somente sobreviveu ao ataque, como saiu mais fortalecido. Ou seja, 29.583 pessoas entraram no PT, e apenas 5.418 pessoas saíram ao longo do ano passado. No pior período da existência do PT, comentou o deputado Emiliano José, a sociedade reconheceu a importância do partido na construção da democracia e na conquista dos direitos dos trabalhadores e do povo brasileiro.
MATÉRIAS DOS JORNAIS ANALISAM PESQUISA DATAFOLHA SEGUNDO A RENDA, POR ESTADOS, IMAGEM PESSOAL DE LULA, IMAGEM DO GOVERNO, MAS NINGUÉM COMENTA A PREFERÊNCIA NACIONAL PELO PT
SÓ INTERNET CHAMA ATENÇÃO
23/02/2006 - Aumenta a preferência pelo PT, diz DatafolhaA notícia não virou manchete e tampouco se encontra claramente no site do Instituto Datafolha. Mas uma pequena nota na seção Painel, da Folha de São Paulo desta quinta-feira (23), anuncia o partido como o mais popular entre os eleitores, com crescimento no índice de preferência:
A pesquisa Datafolha não trouxe boa notícia apenas para Lula. O PT recuperou quatro pontos no quesito qual é o partido de sua preferência. Tem agora 19% das menções, à frente das demais siglas e no mesmo patamar de julho passado. A nota não informa a porcentagem obtida por outros partidos. Fonte: (Blog Amigos do Presidente Lula).
SITE DO PT CHAMA ATENÇÃO
23/02/2006 - Aumenta a preferência pelo PT, diz DatafolhaA notícia não virou manchete e tampouco se encontra com destaque no site do Instituto Datafolha. Mas uma pequena nota na seção Painel, da Folha de São Paulo desta quinta-feira (23), anuncia o PT como o mais popular entre os eleitores, com crescimento nos índices de preferência:
A pesquisa Datafolha não trouxe boa notícia apenas para Lula. O PT recuperou quatro pontos no quesito qual é o partido de sua preferência. Tem agora 19% das menções, à frente das demais siglas e no mesmo patamar de julho passado.
A nota não informa a porcentagem obtida por outros partidos. No site do Datafolha, no entanto, os números aparecem embutidos em perguntas sobre o desempenho pessoal do presidente Lula. Pelas tabelas disponibilizadas, descobre-se que 493 dos 2.651 entrevistados têm preferência pelo PT, o que equivale a 18,6%.
Em seguida vêem o PMDB, com 6,9%; o PSDB, com 4,7%; o PFL, com 1,9%; e outros, com 5,5%. A maioria dos pesquisados (61,2%) disse não ter preferência por nenhum partido. Fonte: Site PT nacional.
O PT CRESCEU NA CRISE
10/02/2006 - Crise política fortalece o PT e faz aumentar número de filiados ao partido
Colunistas, acadêmicos e políticos que passaram os últimos meses de 2005 prevendo a extinção do Partido dos Trabalhadores estão sendo obrigados a rever suas análises. O PT não apenas sobreviveu à crise, como saiu maior e mais fortalecido dela.
Levantamento do Núcleo Nacional de Carteiras, ligado à Secretaria de Organização do partido, mostra que o PT iniciou 2006 com 24.165 filiados a mais do que tinha no começo do ano passado. Esse número representa a diferença entre os que entraram durante 2005 (29.583 pessoas) e os que comunicaram seu desligamento (5.418) ao longo do ano.
Segundo o estudo, os petistas de carteirinha eram 840.108 em janeiro de 2005, saltaram para 857.815 em julho e já somavam 864.273 em janeiro de 2006. Em doze meses, o aumento do quadro de filiados (descontando os que saíram) foi da ordem de 3%.
No pior ano do PT, houve uma resposta firme de parcela da sociedade, que reconhece a importância do partido na construção da democracia e na conquista dos direitos dos trabalhadores, avalia o secretário nacional de Organização, Romênio Pereira.
O detalhamento dos números revela, ainda, que as anunciadas desfiliações em massa, por conta do recrudescimento das denúncias e dos ataques diários, acabaram não acontecendo. Pelo contrário: o total de pessoas que se desfiliaram em 2005 foi maior no primeiro semestre (3.409) do que no segundo (2.009), quando a crise tomou maiores proporções.
Outro ponto relativo ao pouco impacto que a crise teve no prestígio do PT: de todos os que oPTaram no ano passado, 8.467 (ou 28%) o fizeram a partir de agosto.
EstadosRomênio lembra que tem viajado por vários Estados e, por todos os lugares onde passa, é procurado por simpatizantes que decidiram se filiar depois da crise. São pessoas de setores sindicais, de movimentos populares, das universidades, que, diante dos ataques da direita, entraram no partido para mostrar que estão do nosso lado, comenta.
Segundo os números do Núcleo de Carteiras, o PT vem crescendo em todos os Estados do país, sem exceção, mais o Distrito Federal. Tomando por base a comparação entre setembro de 2004 - quando se encerraram as filiações válidas para o PED (Processo de Eleições Diretas), que ocorreria um ano depois - e os números atualizados até fevereiro de 2006, o aumento líquido (descontadas as desfiliações) atinge 4,76%.
Nessa base de comparação, o partido ganhou 45 mil novos filiados e perdeu 6 mil, num saldo positivo de 39 mil.
Os Estados de maior crescimento foram Ceará (18,9%), Roraima (13,4%), Bahia (11%), Rio Grande do Norte (10,2%) e Acre (10,1%). No total de filiados, São Paulo é o Estado com maior número (196.729), seguido por Minas Gerais (86.467), Rio Grande do Sul (81.430), Rio de Janeiro (65.764) e Paraná (51.700).
VEJA COMO NOTICIÁRIO ESQUECE PREFERÊNCIA PELO PT
22/02/2006 - Nova pesquisa confirma favoritismo de LulaPesquisa Datafolha publicada nesta quarta-feira (22) pela Folha de S.Paulo confirmou o que o levantamento da CNT/Sensus já havia detectado na última semana: Lula voltou a recuperar seu favoritismo e derrotaria todos os seus concorrentes em dois turnos se as eleições presidenciais fossem hoje.
No primeiro turno, o presidente teria 39% das intenções de voto, contra 31% do tucano José Serra, em um cenário que inclui como candidato o peemedebista Antony Garotinho, com 8%. Na pesquisa anterior feita pelo Datafolha há três semanas, Lula e Serra empatavam no primeiro turno. No segundo turno, os resultados também se reverteram: Lula agora vence Serra por 48% a 43%. No levantamento anterior, o tucano batia o presidente por 49% a 41%.
O governador paulista, Geraldo Alckmin, seria hoje derrotado por 53% a 35% no segundo turno. A vantagem de Lula sobre Alckmin no primeiro turno, que havia chegado a oito pontos percentuais em dezembro, é agora de 43% a 17% das intenções de voto.
Na pesquisa de intenção de voto espontânea, Lula subiu de 23% das preferências para 30%, contra 11% de Serra (que tinha 9%) e 4% de Alckmin (que manteve o índice). Em março de 1998, às vésperas da campanha eleitoral, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) atingia apenas 19% das intenções de voto.
Mais ricos
Além de ter desempenho muito superior entre as classes mais pobres, o presidente agora dobrou sua votação entre os entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos (R$ 3.000). Há três semanas, a vantagem do tucano nesta faixa de renda era de 33 pontos perentuais (49% a 16%). Agora, essa vantagem despencou para apenas 4 pontos (35% a 31%).Com Alckmin, deu-se o mesmo. Nesta faixa de renda, o governador, há três semanas, venceria Lula por 45% a 15%. Hoje, a vantagem caiu de 36% a 30%.
Imagem pessoal
A imagem pessoal do presidente teve uma forte melhora. O desempenho de Lula é tido hoje como ótimo ou bom por 53% dos eleitores. Na última pesquisa Datafolha em que este quesito foi analisado, em outubro de 2005, o índice era de 40%.
O índice geral de avaliação - a diferença entre ótimos e péssimos - subiu nesses meses de 20 para 39 pontos positivos. Em outubro passado, essa diferença era igual a zero.
Governo
Segundo o Datafolha, 37% dos eleitores consideram o governo ótimo ou bom; 39% acham que é regular; e 22% consideram ruim ou péssimo. Os números se mantiveram praticamente inalterados em relação à pesquisa anterior do instituto.
O sentimento de otimismo com a economia cresceu em relação ao último levantamento do Datafolha sobre o tema, em meados de 2005. Mais eleitores consideram que a inflação cairá, que haverá mais emprego e consumo.
A pesquisa Datafolha foi realizada nos dias 20 e 21 de fevereiro. Foram entrevistadas 2.651 pessoas em 164 cidades de todos os Estados do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.Da Folha de S. Paulo
22 Fevereiro 2006 DATAFOLHA: LULA VERNCERIA SERRA NO 1º E NO 2º TURNOS
Pesquisa Datafolha, divulgada na edição de hoje da Folha de S. Paulo, mostra que presidente Luiz Inácio Lula da Silva retomou o favoritismo para a eleição de outubro. Se o pleito fosse hoje, segundo a pesquisa, Lula venceria o candidato do PSDB, fosse José Serra ou Geraldo Alckmin.
É a primeira vez desde agosto de 2005 que Lula aparece na frente de Serra no 2º turno. Lula vence Alckmin no segundo turno por 53% a 35% e derrota Serra por 48% a 43%. Lula aparece no primeiro turno com 39%, Serra 31% e Garotinho 08%. Em outro cenário, Lula tem 43%, Alckmin aparece com 17% e Garotinho com 11%.
Na pesquisa de intenção de voto espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor entrevistado, Lula subiu de 23% das preferências para 30%, contra 11% de Serra (que tinha 9%) e 4% de Alckmin (que ficou na mesma).
24 Fevereiro 2006 O VENTO VIROUSite Franklin Martins
A pesquisa mostra um crescimento forte de Lula. Não chegou a ser uma surpresa. Outras pesquisas já tinham apontado nessa direção.
Mas os números do Datafolha impressionam. Em três semanas, Lula deu uma virada de 13 pontos no segundo turno com José Serra. Estava oito pontos atrás do tucano, agora está cinco à frente.
Alguns detalhes importantes. O voto espontâneo em Lula, ou seja, o voto consolidado, subiu de 23% para 30%.
Entre os homens Lula ganha disparado de Serra: 53 a 39%, mas continua perdendo entre as mulheres. Tem 43 pontos contra 46 do tucano. A diferença já foi maior.
Lula se recuperou bem entre os mais instruídos e os que ganham mais. É um dos dados mais importantes da pesquisa.
Lula recuperou parte da classe média que tinha perdido no escândalo do mensalão. Talvez seja a economia, que vem dando sinais de recuperação, talvez seja o esgotamento da crise. As denúncias se sucedem mas não são cabalmente provadas. Talvez seja a sensação de que a oposição também não está com essa bola. Seja como for, o vento virou. Vamos ver se nas próximas pesquisas Lula continua crescendo ou o quadro vai se estabilizar.Franklin Martins
LULA SUPERA SERRA NO 1º E NO 2º TURNOS, DIZ DATAFOLHAda Folha Online 22/02/2006 - 02h30
Pesquisa Datafolha, divulgada na edição desta quarta da Folha, mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o candidato favorito para a eleição presidencial de outubro. Segundo o Datafolha, se o pleito fosse hoje, Lula venceria tanto o prefeito de São Paulo José Serra quanto o governador paulista Geraldo Alckmin.
Pela primeira vez desde agosto do ano passado, o Datafolha apurou que Lula está à frente do prefeito de São Paulo também no segundo turno. O petista tem 48% das intenções de voto (no início de fevereiro, tinha 41%). A pesquisa mostra que Serra caiu de 49% para 43% nas intenções de voto no segunto turno.
No caso do primeiro turno, o Datafolha apurou pela primeira vez em quatro meses que o presidente Lula aparece à frente de Serra. Lula subiu de 33% para 39% desde a pesquisa dos dias 1º e 2 de fevereiro. Serra recuou e foi de 34% para 31%.
Com Alckmin na disputa, em relação à pesquisa anterior, Lula passou de 36% para 43% no primeiro turno, enquanto o governador caiu de 20% para 17%. No segundo turno, o placar é 53% a 35% para o petista.
A reportagem lembra que, na pesquisa anterior, o presidente Lula já havia recuperado votos entre os mais pobres e com menos escolaridade. Agora, ele também cresceu entre os que ganham mais de dez mínimos e têm mais anos de estudo.
Avaliação
O Datafolha mostra ainda que a avaliação do governo Lula ficou estável desde o início do mês, quando Lula recuperou a aprovação anterior à época do mensalão: 39% o vêem como regular, 37% como ótimo ou bom e 22% como ruim ou péssimo.
ELEIÇÕES 2006/PRESIDÊNCIAPresidente dobrou votação entre os que ganham mais de 10 salários mínimos, mostra Datafolha
Lula sobe e supera Serra por 5 pontos no segundo turno DA REDAÇÃO
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a ser o candidato favorito na eleição presidencial de outubro deste ano. Lula hoje venceria o prefeito de São Paulo, José Serra (PSDB), tanto no primeiro como no segundo turno de votação. Essa dupla vitória do presidente petista não era registrada pela série de pesquisas do Datafolha desde agosto do ano passado.
No Datafolha anterior, realizado há três semanas, o presidente Lula saíra da condição de candidato derrotado já no primeiro turno em especial graças aos eleitores que votam no Nordeste e aos mais pobres (que ganham menos de R$ 1.500 por mês).
O presidente assumiu a liderança da corrida eleitoral ainda devido aos votos dessas fatias do eleitorado. Mas foi entre os mais ricos que se registrou a maior reviravolta na opinião do eleitor: Lula dobrou sua votação entre os entrevistados que ganham mais de dez salários mínimos mensais (R$ 3.000).
Na pesquisa de intenção de voto espontânea, na qual não são apresentados os nomes dos candidatos ao eleitor entrevistado, Lula subiu de 23% das preferências para 30%, contra 11% de Serra (que tinha 9%) e 4% de Alckmin (que ficou na mesma).
Na corrida para a reeleição, o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) atingia 19% das intenções de votos no mês de março de 1998.
A vantagem de Lula
Na pesquisa Datafolha realizada na segunda e na terça-feira, 39% dos eleitores votariam em Lula, contra 31% dos que escolheriam Serra, considerado o cenário de candidaturas mais disputado, no qual o candidato do PMDB é Anthony Garotinho, com 8% das preferências. O adversário de Garotinho no PMDB, Germano Rigotto, governador do Rio Grande do Sul, não passa de 3% em nenhum cenário do levantamento.
Na pesquisa anterior, realizada há três semanas, Lula e Serra empatavam no primeiro turno. No segundo turno, o prefeito ainda batia o presidente por 49% a 41%. Lula agora vence a rodada decisiva da eleição por 48% a 43% das intenções de voto.
O governador paulista, Geraldo Alckmin, o outro presidenciável tucano, que já chegou a empatar a disputa com Lula no segundo turno, em dezembro do ano passado, seria hoje derrotado por 53% a 35%. A vantagem do presidente sobre Alckmin no primeiro turno, que havia chegado ao mínimo de oito pontos percentuais em dezembro, é agora de 43% a 17% das intenções de voto.
Votos e renda
O eleitorado mais rico, aquele de renda superior a R$ 3.000, é minoria no país e, portanto, na amostra de eleitores do Datafolha, em que representa cerca de 5% dos entrevistados.Neste universo, o desempenho dos tucanos ainda é melhor que o do presidente petista. Serra bate Lula por 35% a 31% das intenções de voto no primeiro turno, um quase empate se considerada a margem de erro da pesquisa, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Mas há apenas três semanas, a vantagem do tucano era oito vezes maior, 49% a 16%.
Alckmin também vence Lula entre o eleitor de renda mais alta. Mas o governador paulista decaiu de uma vitória por 45% a 15% para uma vantagem agora mínima sobre o presidente, de 36% a 30%
O presidente da República supera Alckmin no primeiro turno por 29 pontos percentuais entre os mais pobres, cerca de 86% dos eleitores da amostra do Datafolha. Serra perde de 40% a 31%.
Garotinho, um dos postulantes peemedebistas, se beneficia marginalmente caso o candidato tucano seja Alckmin, situação em que teria 11% dos votos.(VINICIUS TORRES FREIRE)
Desempenho pessoal de Lula recebe avaliação melhor que a do governo DA REDAÇÃO 22/02/06
Não foi a melhora do nível de avaliação do governo de Luiz Inácio Lula da Silva que levou o presidente de volta à liderança da corrida eleitoral. Em relação à pesquisa Datafolha realizada há três semanas, ficou praticamente inalterada a proporção de eleitores que considera seu governo ótimo ou bom (37%), regular (39%) ou péssimo (22%).
A imagem pessoal do presidente melhorou muito. O desempenho pessoal de Lula é tido hoje como ótimo ou bom por 53% dos eleitores. Não houve avaliação pessoal de Lula na pesquisa do início do mês. Em outubro de 2005, Lula ele mesmo era ótimo ou bom para 40% dos eleitores.
O índice de avaliação pessoal do presidente, a diferença entre ótimos e péssimos, subiu nesses meses de 20 pontos positivos para 39 pontos positivos.
Em outubro, o índice de avaliação de seu governo era zero: havia tantos eleitores que consideravam a gestão Lula péssima quanto aqueles que a tinham como ótima. Na pesquisa realizada anteontem e ontem, o índice do governo subira para 15 pontos. Lula é mais bem visto que seu governo.
Entre as duas últimas pesquisas, o índice de avaliação do governo quase estagnou. Como o presidente subiu muito na tabela eleitoral, a explicação para a alta da boa vontade do eleitorado com Lula deve estar em outro lugar.
O sentimento de otimismo com a economia cresceu em relação ao último levantamento deste tipo do Datafolha, em meados de 2005. Mais eleitores consideram que a inflação cairá, que haverá mais emprego e consumo. Mas não há uma relação direta, precisa e constante entre popularidade, voto e expectativas econômicas.
De certo é que a percepção positiva de Lula, seu governo e sua candidatura continuam a crescer no eleitorado que o recolocara na disputa eleitoral, no início de fevereiro: o do Nordeste, do Centro-Oeste e pobre.
Entre os eleitores que votam no Sudeste ocorreram as menores variações na popularidade e na votação de Lula. Praticamente empatado com Alckmin nessa região, Lula superaria o governador por 70% a 19% em um segundo turno no Nordeste, aumentando em 13 pontos a diferença para o tucano. Serra bate Lula por 48% a 42% no Sudeste e é derrotado por 63% a 28% no Nordeste, região em que Lula amplia sua diferença em 22 pontos sobre o tucano.
Neste levantamento do Datafolha, foram entrevistadas 2.651 pessoas em 164 cidades das unidades da Federação. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

02/03/2006

http://www.emilianojose.com.br/texto_noticias.php?ID=836

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