segunda-feira, dezembro 05, 2005


Brasil recoloca reforma agrária na pauta mundial

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, lançou neste domingo (4) a 2ª Conferência Internacional sobre Reforma Agrária e Desenvolvimento Rural, que será realizada na capital gaúcha, de 7 a 10 de março de 2006. Uma iniciativa do governo brasileiro aprovada pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), o evento ocorrerá 26 anos após a última conferência do gênero. Segundo Rossetto, o Brasil foi escolhido para sediar a conferência não apenas por ter sido o propositor, mas também em função do reconhecimento mundial dos esforços feitos pelo governo brasileiro para enfrentar a agenda da reforma agrária e do desenvolvimento rural. En tre esses esforços, o ministro lembrou o programa Fome Zero, o Bolsa Família e o Plano Nacional de Reforma Agrária, que deve cumprir sua meta de assentar 400 mil famílias até o final de 2006. Em 2005, garantiu Rossetto, o Ministério do Desenvolvimento Agrário deverá cumprir e até superar a meta de assentar 115 mil famílias.

Desmatamento cai 30% na Amazônia

O desmatamento na Amazônia teve uma redução de 30% entre agosto de 2004 e julho de 2005, segundo informaram nesta segunda-feira (5) os ministros da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, e do Meio Ambiente, Marina Silva.
Nesse período, foram desmatados 18,9 mil quilômetros quadrados, contra os 27,2 mil quilômetros registrados nos 12 meses anteriores (entre agosto de 2003 e julho de 2004).
Os dados foram obtidos por satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que realizou a medição em 87% da região amazônica.Segundo Marina Silva, nesta região houve uma intervenção do governo federal por meio das fiscalizações do Plano de Combate ao Desmatamento.
Os números indicam ainda um crescimento do desmatamento no sudeste do Pará e no sul do Amazonas. Ainda de acordo com os ministérios, há uma margem de erro, em que a área pode ser 5% maior ou menor.

Saldo da balança comercial aumenta mais de 35% no ano

O saldo da balança comercial (exportações menos importações) somou US$ 671 milhões nos dois primeiros dias úteis deste mês, com média recorde de US$ 335,5 milhões por dia, muita acima da média diária de US$ 204,5 milhões, obtida no mês passado.Com esse desempenho crescente, o superávit (saldo positivo) da balança comercial no ano sobe para US$ 41,104 bilhões – US$ 10,738 bilhões (35,36%) a mais que o saldo de US$ 30,366 bilhões, registrado em igual período do ano passado.Os números foram divulgados na manhã desta segunda-feira (5) no endereço eletrônico do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (www.desenvolvimento.gov.br). O informe indica que o saldo no ano é resultado de exportações totais de US$ 108,702 bilhões contra importações de US$ 67,598 bilhões.Na comparação com 2004, houve crescimento tanto nas vendas externas do país quanto na compra de mercadorias fabricadas no exterior. As exportações aumentaram 22,89%, enquanto as importações evoluíram um pouco menos, situando-se em 16,38%.O boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, indica a expectativa dos analistas do mercado financeiro de o saldo da balança comercial chegar a US$ 43 bilhões no ano.

Agência Brasil

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