sábado, setembro 11, 2010

Veja tenta mais um golpe sem os quarteis



Empresário “da propina” desmente a Veja

O empresário Fábio Baracat enviou nota de esclarecimento publicada no blog Amigos do Presidente Lula, na qual repudia a matéria da Veja, nega ter sido funcionário ou representante da empresa citada pela revista e diz ter sido “personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participa”.

Veja a íntegra da nota:

NOTA DE ESCLARECIMENTO
Fui foi surpreendido com a matéria publicada na revista Veja neste sábado, razão pela qual decidi me pronunciar e rechaçar oficialmente as informações ali contidas.
Primeiramente gostaria de esclarecer que não sou e não fui funcionário, representante da empresa Vianet, ou a representei em qualquer assunto comercial, como foi noticiado na reportagem. Apenas conheço a empresa e pessoas ligadas a ela, assim como diversos outros empresários do setor.
Destaco também que não tenho qualquer relacionamento pessoal ou comercial com a Ministra Erenice Guerra, embora tivesse tido de fato a conhecido, jamais tratei de qualquer negócio privado ou assuntos políticos com ela.
Acerca da MTA, há 3 meses não tenho qualquer relacionamento com a empresa, com a qual tão somente mantive tratativas para compra.
Importante salientar que durante o período em que mantive as conversas com a mencionada empresa aérea atuei na defesa de seus interesses, porém o fiz exclusivamente no âmbito comercial, ficando as questões jurídicas a cargo da própria empresa e sua equipe.
Inicialmente, quando procurado pela reportagem da revista Veja, os questionamentos feitos eram no sentido de esclarecer a relação da MTA com o Coronel Artur, atual Diretor de Operações dos Correios, em razão de matéria jornalística em diversos periódicos, nesta oportunidade ratifiquei o posicionamento de que embora tivesse conhecimento de alguns assuntos que refletiam no segmento comercial da empresa (que de fato atuava), não podia afirmar categoricamente a extensão do vínculo dela com o Coronel Artur.
Durante o período em que atuei na defesa dos interesses comerciais da MTA, conheci Israel Guerra, como profissional que atuava na organização da documentação da empresa para participar de licitações, cuja remuneração previa percentual sobre eventual êxito, o qual repita-se, não era garantido e como já esclarecido, eu não tinha o poder de decisão da empresa MTA.
Enfim, na medida que a MTA aumentava sua participação no mercado, a aquisição da empresa se tornava mais onerosa para mim, até que culminou, além de parecer legal negativo, na inviabilidade econômica do negócio.
Acredito que tenha contribuído com o esclarecimento dos fatos, na certeza de que fui mais uma personagem de um joguete político-eleitoral irresponsável do qual não participo, porém que afetam famílias e negócios que geram empregos.
São Paulo,11 de setembro de 2010..
Fabio Baracat

E agora? A fonte da Veja diz que não é fonte. Então, a matéria brotou do nada? A #Vejaé suja tem o direito de se explicar. Nós, a quem ela chama de “blogs sujos”  queremos que ela fique “limpinha”, so para não ser nossa colega.


http://www.tijolaco.com/25949?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Tijolacoblog+(Tijola%C3%A7o+-+O+Blog+do+Brizola+Neto)


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Erenice Guerra dispara míssil contra o polvo da Veja

As capas da Veja se tornaram tão panfletárias que já não são levadas a sério nem pelos adolescentes.
Neste caso específico, para além de fazer a campanha de Serra nas bancas do Higienópolis, a revista parece que mira na intenção de Dilma Rousseff de manter Erenice Guerra na Casa Civil.
Será que tem o dedo de outros candidatos ao cargo na capa da Veja? Ou será que o Civita quer indicar o primeiro-ministro de um eventual governo Dilma?
Presumo que só saberemos mais detalhes quando Dilma assumir, se for eleita.
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Nota à Imprensa – Casa Civil
Sobre a matéria caluniosa da revista VEJA, buscando atingir-me em minha honra, bem como envolver familiares meus, cumpre-me informar:
1) procurados pelo repórter autor das aleivosias, fornecemos – tanto eu quanto os meus familiares – as respostas cabíveis a cada uma de suas interrogações. De nada adiantou nosso procedimento transparente e ético, já que tais esclarecimentos foram, levianamente, desconhecidos;
2) sinto-me atacada em minha honra pessoal e ultrajada pelas mentiras publicadas sem a menor base em provas ou em sustentação na verdade dos fatos, cabendo-me tomar as medidas judiciais cabíveis para a reparação necessária. E assim o farei. Não permitirei que a revista VEJA, contumaz no enxovalho da honra alheia, o faça comigo sem que seja acionada tanto por DANOS MORAIS quanto para que me garanta o DIREITO DE RESPOSTA;

3) como servidora pública sinto-me na obrigação, desde já, de colocar meus sigilos fiscal, bancário e telefônico, bem como o de TODOS os integrantes de minha família, a disposição das autoridades competentes para eventuais apurações que julgarem necessárias para o esclarecimento dos fatos;
4) lamento, por fim, que o processo eleitoral, no qual a citada revista está envolvida da forma mais virulenta e menos ética possível, propicie esse tipo de comportamento e a utilização de expediente como esse, em que se publica ataque à honra alheia travestido de material jornalístico sem que se veicule a resposta dos ofendidos.
Brasília, 11 de setembro de 2010.


Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República


http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/veja-e-a-indicacao-do-primeiro-ministro.html


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O direito do repórter

Conversava há pouco com um velho amigo jornalista, que me lembrava o seguinte: há um direito que em nenhuma época foi tirado dos repórteres: o direito de dizer não. Se não concorda com o teor da edição, se acredita que sua matéria foi mutilada, pode dizer não. A matéria sai sem assinatura e o repórter se preserva.
A matéria da Veja tem a assinatura do repórter Diego Escostegui. Para o bem (caso esteja certo) ou para mal (caso tenha manipulado informações), marcará o nome desse repórter para sempre.

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/o-direito-do-reporter

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Denúncia da Veja começa a fazer água
A sujíssima matéria da Veja contra Erenice Guerra com o propósito de atingir Dilma já começa a fazer água. Em primeiro lugar, revelaria o fato inédito de um empresário beneficiado com um contrato de R$ 84 milhões se autodenunciar. Depois, o tal empresário paulistano Fábio Baracat, apontado pela revista como dono da Via Net Express, jamais teve qualquer participação na empresa, como mostra o blog Amigos do presidente Lula.
Na própria Veja, o contrato da Via Net Express Transportes Ltda já aparecia assinado por outra pessoa, Antonio Waldir Mendonça, este, efetivamente, um dos sócios da empresa. O blog Amigos do presidente Lula consultou os registros públicos da empresa na Junta Comercial de São Paulo, e apenas dois nomes aparecem com sócios da Via Net, e nenhum deles é o de Fábio Baracat.
Os registros também não mostram nenhuma participação societária de alguém com o nome Fábio ou sobrenome Baracat. Portanto, a única fonte da matéria da Veja é, por enquanto, um ilustre desconhecido, em que a revista depositou total confiança. A Justiça precisa levar isso em conta no processo judicial que a ministra da Casa Civil vai mover contra a Veja por danos morais e exigindo direito de resposta.
E a nossa mobilização no tweeter com o #VejaéSuja está explodindo.

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Romper o círculo vicioso da imprensa empresarial

Dona Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais, que reúne os principais diários do país, e diretora-superintendente da empresa que edita a Folha de S.Paulo, já afirmou publicamente que os partidos de oposição estão muito debilitados e que cabe aos jornais exercer esse papel. A posição oficial da entidade que congrega os maiores jornais vem sendo seguida à risca por todos eles, que, apesar do conhecimento publico da posição que defendem, tentam se passar por imparciais.
Nesse pequeno clube fechado, que não aceita vozes dissidentes, todos rezam pela mesma cartilha. Se há governo popular, sou contra. Os principais meios de comunicação do país são controlados por meia dúzia de famílias ricas, que defendem seus interesses de classe. Seu compromisso não é com a informação e sim com a manipulação das notícias para atingir seus propósitos.
Meu avô foi vítima desse clubinho, Lula é perseguido por ele desde que se tornou uma liderança nacional, e Dilma será considerada uma inimiga permanente até o último dia de seu mandato. Contra os representantes das aspirações populares não há trégua. O objetivo é desestabilizá-los, se possível derrubá-los, recorrendo a meias verdades, informações falsas e atuação conjunta.
O roteiro já é batido, mas eles ainda acreditam que funciona. Normalmente, a peça de acusação ou escândalo, como gostam de batizar qualquer denúncia que fabricam, parte de alguma revista semanal, preferencialmente a Veja, que no meio dessa mediocridade consegue ser a pior das piores, e depois é repercutida e propagada pelos demais veículos. A estratégia é tornar o fato verossímil pela sua divulgação exaustiva em todos os veículos que controlam. Assim, o “fato novo” aparece quase sempre no fim de semana, os jornais já o repercutem aproveitando a maior tiragem desses dias, e a TV Globo dá o tiro de canhão, alcançando um público que os impressos jamais atingiriam.
Qualquer brasileiro minimamente informado já viu esse filme, como vê novamente com a história da vez, envolvendo a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra. Não existe nenhuma preocupação com sutileza. Se o alvo é Lula, vão em cima de sua família e principais auxiliares. Se o alvo é Dilma, ninguém mais próxima no governo que a sua sucessora, com quem trabalhava diretamente antes de se candidatar à Presidência da República.
O funcionamento desse clube tem uma outra regra. Tudo que não é publicado por eles não é notícia. Um caso disparatado como esse de Erenice Guerra vai ser explorado até a última gota, contra todas as evidências. Mas uma reportagem poderosa como a de Leandro Fortes, na Carta Capital, sobre o vazamento do sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros, feito por uma empresa que tinha como sócia a filha de José Serra, é totalmente ignorada.
A questão que esse pequeno grupo parece não enxergar é que o Brasil mudou. Hoje existem novas fontes de informação, como a internet, e a população já não se deixa levar por suas mentiras. Lula foi eleito e reeleito contra a vontade dessa minoria. E Dilma caminha para uma vitória ainda mais consagradora enfrentando todos os golpes vis. O povo não é bobo e saberá dar na urna uma resposta à altura a esse grupo, que jamais teve compromisso verdadeiro com o Brasil.
Será um erro, com a vitória, fazer de conta que isso foi uma rusga eleitoral que “passou”. Quem poupa o inimigo, já diz o ditado, pelas mãos lhe morre, um dia. Ninguém está falando em censura à imprensa, antes que eles venham com essa. Nem em tratar  mal aos jornalistas, embora muitos se prestem abertamente ao jogo político patronal.
Estamos falando em respeito à liberdade, que não é propriedade dos donos da mídia.  Trata-se de abrir a liberdade para todos, sem o que liberdade não há.  A vontade do povo brasileiro está sendo expressa de modo inequívoco. O povo brasileiro  não quer mais ser um objeto de manipulação desta gente.
Os acontecimentos estão provando que é preciso que o governo Dilma apóie nossa luta. Não queremos, como eles, gordas verbas de publicidade – embora seja legítimo, eventualmente e por critérios técnicos, também os blogs a receberem, o que não é o meu caso. Queremos internet para todos os brasileiros, queremos que esta tela rompa a prisão em que colocam a mente de nossos irmãos e irmãs, com seu poder avassalador.

http://www.tijolaco.com/

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