sexta-feira, setembro 17, 2010

Por que o PIG não gosta da Dilma?



Petróleo e gás
QUI, 16 DE SETEMBRO DE 2010 23:14
Setor possuía 40 mil trabalhadores em 2009, mas já atingiu marca de 78 mil neste ano

O número de empregos diretos na indústria naval brasileira passou de 40 mil em 2009 para 78 mil até agosto, informou o secretário executivo do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore), Sérgio Leal. O executivo acrescentou ainda que para cada emprego direto, há pelo menos outros quatro indiretos.

O crescimento do setor de petróleo impulsiona a geração de empregos na construção naval. Segundo dados do Sinaval, a carteira de pedidos nos estaleiros nacionais até 2014 vai passar de 300 embarcações.

A fabricação desses navios atende, na sua maioria, aos pedidos da Petrobras e de outras empresas do setor. A subsidiária da Petrobras Transpetro, por exemplo, por meio do Promef (Programa de Modernização e Expansão da Frota), encomendou 49 navios, com entrega prevista até 2015.

Os custos do transporte marítimo são a principal aposta para o setor deslanchar nos próximos anos, explica o diretor de Transporte Marítimo da Transpetro, Agenor Junqueira.

- O transporte rodoviário chega a ser quatro vezes mais caro que o marítimo. Não é à toa que 80% do comércio mundial é feito por navio. Nosso programa de investimento vai gerar 40 mil empregos diretos.

Transporte hidroviário

Há ainda o programa de renovação da frota hidroviária da Petrobras, destinado ao projeto de escoamento de etanol pela hidrovia Tietê-Paraná.

Conhecido como Promef Hidrovias, a iniciativa prevê a construção de 80 barcaças e 20 empurradores. A previsão é de que esses barcos estejam em operação entre 2011 e 2014.

Com o programa, o Brasil deverá transportar 4 bilhões de litros de etanol por ano, segundo Junqueira.

O engenheiro da Petrobras Marcio Ferreira Alencar lembrou que ainda existe a demanda da série de 8 FPSO (navios-plataforma) para o pré-sal da bacia de Campos.

- Esta encomenda tem por base a visão de presente, mas isso deve crescer muito.

A série de navios-plataforma vai exigir a aquisição de barcos de apoio, o que aumentará ainda mais a demanda dos estaleiros.
Fonte: R7