sexta-feira, janeiro 27, 2006


Cláudio Humberto admite que notícia sobre compra de mansão era mentirosa

O colunista Cláudio Humberto – ex-porta-voz do presidente Fernando Collor de Mello – desmentiu nesta sexta-feira (27) notícia publicada no último dia 10 em sua coluna, segundo a qual o presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, teria comprado uma mansão na Bahia por R$ 385 mil.

Hoje, Humberto reconheceu que tudo não passava de uma “mentira”. Ele culpa suas fontes pela divulgação da falsa notícia. A coluna é distribuída para dezenas de jornais de todo o país.

Leia abaixo a íntegra da errata, publicada 11 dias após Berzoini ter informado que processaria o colunista por calúnia e difamação:

‘Compra’ não existiu

A coluna errou ao confiar apenas na palavra de corretores, que garantiram terem vendido ao deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) uma mansão no condomínio “Casas de Praia do Forte”, na Bahia. Até indicaram o tipo da casa e transmitiram e-mails, jactando-se da venda. Como não apresentaram uma prova documental exigida pela coluna, ficou claro que era mentira, como já havia dito Berzoini – que apenas foi ao lançamento do condomínio.

CGU começa a instalar Sistema Único de Corregedorias, diz ministro

A Controladoria-Geral da União (CGU) está começando a instalar um Sistema Único de Corregedorias que vai unir todos os ministérios e órgãos públicos do país no combate à corrupção e à impunidade. A afirmação foi feita pelo ministro Waldir Pires, em entrevista à TV Nacional.Segundo ele, pela primeira vez o governo promove esse tipo de ação. Pires explicou que a organização de um Sistema de Corregedorias-Gerais distribuídas por setores vai permitir, por exemplo, a existência de corregedorias ligadas aos setores econômico, social e de infra-estrutura. Ele disse que as corregedorias serão setoriais, mas todo o trabalho será vinculado à Controladoria, sem ligação direta de subordinação com o órgão dentro do qual atue. "Isso viabiliza a isenção e, ao mesmo tempo, a capacidade de chegar aos exames dos crimes de corrupção e à apuração devida".Na avaliação do ministro, o fato de se apontar o desvio do dinheiro público e não punir os responsáveis pelo crime ou não investigar corretamente até o fim caracteriza "um estímulo à corrupção". Sobre a atuação da CGU nas denúncias de irregularidades na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Waldir Pires disse que sua equipe tem feito um grande trabalho. "Levantamos (as denúncias) e fizemos 30 relatórios completos de todos os contratos desde 1999 até 2005. Identificamos as possibilidades de desvios". Segundo o ministro, essa fase já está concluída e a próxima fase cabe ao Ministério Público.Pires destacou também a possibilidade aberta à população de acompanhar, com transparência, pela internet, todo o trabalho desenvolvido pela CGU. Segundo ele, esse modelo inédito da transparência já está incluído na composição institucional da Controladoria, por meio da Secretaria de Prevenção e de Combate à Corrupção. A transparência dos processos, conforme explicação do ministro, pode ser verificada no site da CGU: www.portaldatransparencia.gov.br que hoje já dispõe de 275 milhões de informações. "Toda a população, de qualquer setor, de qualquer município, pode acessar nosso site sem precisar de nenhuma senha para isso", destaca Pires.


Agência Brasil


Convênio acaba com escolas de taipa e palha no MA

Alunos do ensino fundamental de nove pequenos municípios do interior do Maranhão vão deixar as escolas com paredes de taipa e teto de palha para estudar em salas de alvenaria com água e luz elétrica.
É isso que prevê a série de convênios que o ministro da Educação, Fernando Haddad, assinou na quarta-feira (25), transferindo R$ 2,8 milhões para as prefeituras de Penalva, Zé Doca, Santana do Maranhão, São Benedito do Rio Preto, Buriti Bravo, São Domingos do Maranhão, Governador Luiz Rocha, Presidente Médici e Barão do Grajaú.
Os recursos são destinados à reversão de um quadro precário de muitas escolas públicas dos pequenos e médios municípios do Estado: salas de taipa ou espaços alugados pelas prefeituras. A verba, que será transferida pelo FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), é destinada à reforma ou construção.
No município de Peralva, por exemplo, o prefeito Nauro Muniz vai construir uma escola no povoado de São Malaquias, onde 80% da população é remanescente de quilombos.
Atualmente, segundo ele, as 75 crianças e adolescentes desta comunidade, a 36 quilômetros da sede do município, estudam numa sala de taipa e teto de palha, sem água tratada e luz elétrica.
Os professores ensinam ao mesmo tempo o seriado (turma única da pré-escola à 4ª série) e os alunos de 5ª a 8ª série. Sem luz elétrica, os adultos que poderiam participar da educação de jovens e adultos estão fora da escola.
RecursosOs convênios fazem parte de uma ação do FNDE de apoio à melhoria da infra-estrutura das escolas públicas, onde a região Nordeste é prioridade.
Para usufruir do benefício, os prefeitos precisam apresentar projetos ao fundo de acordo com as regras e a legislação. As informações podem ser consultadas na página eletrônica do
FNDE.

Do total dos convênios, o FNDE entra com 99% dos recursos e os municípios com uma contrapartida de 1%. Peralva receberá do fundo R$ 420.750,00; Zé Doca, R$ 406.890,00; Santana do Maranhão, R$ 322.096,50; São Benedito do Rio Preto, R$ 171.559,00; Buriti Bravo, R$ 458.387,82; São Domingos do Maranhão, R$ 113.116,37; Governador Luiz Rocha, R$ 149.211,81; Presidente Médici, R$ 349.803,53; e Barão do Grajaú, R$ 445.066,32.

As informações são do Ministério da Educação.


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