domingo, outubro 09, 2005
Tenho olho para petistas. Consigo identificá-los até pelo cheiro.” — Reinaldo Azevedo
A vejinha comentando a Veja. Faz tempo que atuam em conjunto, uma levanta a outra corta. Diogo Mainardi e Reinaldo Azevedo, será que existe dinheiro que pague, para um ser humano descer a esse nível? O desespero é tão grande que estão indo se socorrer até no anarquismo. Nem com a mentira e a distorção dos fatos não conseguem mais sustentar a sua posição. Agora já partem até para a desconstrução interna do próprio discurso, é um papel que só os medíocres aceitam fazer.
Veja 6 — Diogo não quer recompensa: só comandar expurgos
07h01 — Tão logo Lula caia, Diogo Mainardi não quer recompensa por tê-lo derrubado. Mas exige um espólio de guerra: o comando do expurgo do petismo na imprensa: tanto de entrevistados como de entrevistadores; tanto de fontes como de jornalistas. Huuummm... Seria o 13º Trabalho de Hércules. Diogo observa que o petismo precede o PT e tem, ao menos, 70 anos. A minha tese é que começou na Coluna Prestes, ainda antes... O jornalista reitera que Lula está morto. É um otimista esse Diogo! Mas torço para que esteja certo. Acho que o Apedeuta ainda engrola suspiros. Falta o gesto de misericórdia. Também tenho uma exigência: da Frente Norte, as chamadas entidades de classe da “catchiguria”, cuido eu. Não vou respeitar o Estatuto do Desarmamento: como Átila, crestarei aquele solo com o uso de um dicionário e de livros de história. Um trecho de Diogo: “É um erro confundir o petismo com o PT. O petismo é muito mais danoso e muito mais antigo que o PT. Há pelo menos sete décadas ele atrofia o pensamento nacional. Há pelo menos sete décadas ele condena o país ao atraso. É preciso erradicar o petismo das cartilhas escolares, do comércio agrícola, da pesca submarina, da Fiesp, da Febraban, do PSDB. Do meu lado, posso ajudar a erradicá-lo da imprensa. Tenho olho para petistas. Consigo identificá-los até pelo cheiro.” — Reinaldo Azevedo
Veja 5 — Ainda o referendo a respeito da venda de armas
06h57 — "Em sua última edição, VEJA listou sete razões para votar NÃO no referendo do próximo dia 23. A tomada de posição veio da convicção de que o referendo é uma cortina de fumaça, uma inutilidade do ponto de vista prático e nem sequer deveria ter sido convocado. O NÃO é o voto capaz de tornar o referendo apenas uma lembrança do passo equivocado que a madura democracia brasileira se permitiu dar ao propor essa consulta popular. A falta de argumentos sólidos em ambos os lados, o pró e o contra, na campanha gratuita de rádio e televisão, que começou na semana passada, confirmou que, apesar de os eleitores poderem votar SIM ou NÃO no próximo dia 23, a dualidade é ilusória. A questão real não é o confronto travado entre um grupo de pessoas que espera banir o comércio de armas de fogo e outro que defende sua manutenção. A questão real é se os brasileiros aceitam delegar a 'uma ditadura da maioria' o direito de decidir SIM ou NÃO a respeito de um problema muito mais complexo e absolutamente fora do alcance da simples aferição da vontade popular: o crime violento. "
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