sexta-feira, outubro 14, 2005

Imprensa tucana faz tabelinha com a bancada tucana no congresso


A coisa funciona assim: a mídia tucana inventa alguma coisa, não precisa ter fundamento, qualquer coisa serve, desde que tenha alguma relação com o PT. Aí é criada uma primeira série de manchetes negativas contra o PT e o governo, de preferência no fim de semana. Aí vem a parte da bancada tucana no congresso, titulares e laranjas, que começam a pedir a convocação dos "envolvidos" no mais novo escândalo. Mais uma série de manchetes negativas é criada para o decorrer da semana até que nada acontece, pois não tinha mesmo como acontecer, e então cria-se um novo escândalo... Quanto a imprensa tucana tá levando pra fazer essa tabelinha com a bancada tucana no congresso? Ate quando nós brasileiros vamos aceitar passivamente esse crime?

Parlamentares defendem convocação de irmão de Lula em CPI

BRASÍLIA (Reuters) - Parlamentares da oposição voltaram a defender nesta segunda-feira a convocação de Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por uma das três CPIs que investigam denúncias de corrupção no governo.

"Eu acho que ele tem que ser convocado, deve ter o sigilo quebrado, deve ser investigado, tudo. Não é porque é irmão do presidente que nós devemos passar a mão na cabeça dele", disse a jornalistas o líder da minoria, José Carlos Aleluia (PFL-BA).

Reportagem da revista Veja desta semana mostrou que Vavá abriu escritório em São Bernardo do Campo para receber empresários e intermediar contatos com o governo federal, no que poderia configurar tráfico de influência.

No próprio sábado, a assessoria de imprensa da Presidência divulgou nota na qual afirma que "nenhuma das possíveis gestões feitas pelo irmão do presidente da República junto ao governo federal teve qualquer aceitação por parte dos funcionários procurados".

Para o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), é preciso serenidade no tratamento do tema, que precisa ser investigado.

"Nós temos que ser muito serenos em termos de convocação, mas temos também de trabalhar em uma linha auxiliar de investigação na CPI", disse Paes a jornalistas. "Tráfico de influência não é aceitável."

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