sábado, setembro 23, 2006

Anti Vírus




33 - 22/09/2006

Crédito: Ricardo Stuckert


Em pauta


Força do povo, fraqueza da mídia
Parte da imprensa brasileira é cabotina: gosta de fazer elogios a si mesma. Segundo esta parte da imprensa, a população confiaria nos meios de comunicação, ao mesmo tempo que desconfiaria dos políticos, dos governos e dos partidos.
As pesquisas de opinião estão demonstrando algo diferente. A maior parte do povo votará em Lula, não em Alckmin, candidato do coração da maior parte da imprensa brasileira.
Os auto-intitulados "formadores de opinião" estão desconsolados e reagem a sua baixa influência, aumentando os ataques contra Lula, seu governo, o PT e toda a esquerda.
Caso a eleição confirme as pesquisas de opinião, ficará claro que o povo brasileiro não acredita, não confia, não aceita os arg umentos desta imprensa alquimista.
Se dependesse desta imprensa, das poucas empresas que controlam a maior parte da mídia, bem como dos jornalistas que pensam com a cabeça de seus patrões, Alckmin estaria em primeiro lugar.
Jornais que hoje posam de "democráticos" e de "liberais" estiveram ao lado dos golpistas em 1964, apoiaram a ditadura militar, encobriram os desaparecimentos e as torturas. A revista semanal de maior circulação no Brasil recebeu, recentemente, injeção de capital vinda de um grande grupo empresarial vinculado ao apartheid na África do Sul.
Eles se reciclaram, se modernizaram, mas não aprenderam. Continuam elitistas. Não aceitam que o povo seja capaz de pensar, sem depender da intermediação dos auto-proclamados "formadores de opinião".
Nos próximos dias, esta imprensa alquimista fará de tudo para nos derrotar. Para eles, não está em questão apenas o resultado eleitoral. Está em jogo sua hegemonia sobre a população brasileira.

Reta final de campanha




Bandeiraço agita o país neste sábado
O Bandeiraço da Inclusão Social, que acontece neste sábado 23 em todo o país, levará milhares de pessoas às ruas para esquentar ainda mais o clima na reta final de campanha.
O objetivo é ocupar - com bandeiras e a forte presença da militância - os principais centros comerciais e outros locais de grande movimentação. Será uma ampla mobilização pela reeleição de Lula e pelos candidatos a governador, senador, deputados federais e estaduais.
No ato serão distribuídos folhetos divulgando tudo o que o governo Lula já fez para melhorar a vida dos brasileiros, além de bandeirolas de plásticos para aumentar o clima da festa.
O Comitê Nacional Lula de Novo com A Força do Povo conclama todos os coordena dores da campanha Lula em cada estado a mobilizarem a militância e as candidaturas proporcionais.

Direitos Humanos




Alckmin e FHC: pouco empenho, resultados fracos
Para aumentar o combate à exploração sexual infantil existiu, entre 1998 e maio de 2003, um serviço 0800 para que as pessoas ligassem e fizessem sua denúncia. O serviço era administrado por uma Organização Não Governamental, em convênio com o governo federal. Durante esse período foram registradas pouco mais de 1000 denúncias.
Sobre trabalho infantil, o governo tucano investiu, em 2002, R$ 386,3 milhões no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). O combate ao trabalho escravo também foi pequeno durante os anos de FHC. Em 2000, foram apenas 25 operações móveis e 516 trabalhadores libertados. Em 2002, último ano dos tucanos, o número de operações subiu para 30, com 2.285 trabalhadores libertados.
Em São Paulo, tampouco se respeitaram os direitos da Crianç a e do Adolescente. Não há programas e políticas específicas no Estado para erradicar a exploração infantil.
Em 2005, por exemplo, o governo federal repassou R$ 18,7 milhões para o estado de São Paulo nessa área. No balanço do governo paulista, os tucanos mencionam ter investido, durante aquele ano, R$ 19,5 milhões, beneficiando 36.480 crianças e adolescentes paulistas. Ou seja, quase a totalidade dos recursos aplicados pelo governo de São Paulo vieram do governo federal, sob a gestão de Lula.

Lula: preocupação efetiva e resultados positivos
Desde o começo de 2006, o programa Bolsa Família assumiu a gerência pelos recursos de transferência de renda do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Todo o recurso do programa está sendo usa do para as ações sócio-educativas, como por exemplo, garantir a freqüência das crianças e adolescentes na escola. O valor das bolsas repassadas para a execução dessas ações cresceu 25% em relação a 2002, atingindo um montante de R$ 1,4 bilhão, beneficiando 1,01 milhão de crianças e adolescentes entre sete e 16 anos.
A erradicação tem avançado também contra o trabalho escravo. Desde 2003, foram libertados 13,4 mil trabalhadores, mais do que o dobro da média anual do período anterior. O número de operações também dobrou. Enquanto em 2002, foram realizadas apenas 30 operações, já no ano seguinte, em 2003, o governo Lula promoveu 67 operações e libertou mais de cinco mil trabalhadores. Em 2005, o número chegara a 84 operações móveis, com a libertação de mais de quatro mil trabalhadores. No governo Lula, os trabalhadores libertados estão sendo beneficiados com até três parcelas do seguro-desemprego.
O aumento na fiscalização gerou uma reação dos fazendeiros que usam trabalho escravo. Em 2004, fiscais da Delegacia Regional do Trabalho foram mortos em uma emboscada. Eles foram assassinados, quando fiscalizavam denúncias de exploração de mão-de-obra em fazendas da cidade mineira de Unaí.
Para combater o Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, o governo mudou o número do Disque Denúncia. Com um número mais fácil de ser memorizado (100), a quantidade de registros teve um aumento extremamente significativo. Desde maio de 2003, o governo recebeu cerca de 19 mil denúncias. O governo implantou também o Plano Presidente Amigo da Criança e Adolescente, que visa cumprir compromissos em torno da vida saudável, da educação de qualidade, da proteção contra abusos, exploração e violência e do combate à AIDS.

Em pauta




Empréstimo consignado
As artimanhas para atacar o governo do presidente Lula continuam cada vez mais sofisticadas na Internet. O alvo da vez é o programa de empréstimo consignado para aposentados e pensionistas concedido pela Previdência Social, que permite o empréstimo bancário com desconto direto no salário, com juros menores que os praticados pelo mercado.
Os textos sem autoria afirmam que a possibilidade de empréstimo concedido pelo governo federal, que pode ser feita em qualquer banco, é a responsável pelo extremo endividamento dos cidadãos da terceira idade e diz ainda que o governo obrigou os cidadãos a abrirem contas. Veja um trecho do texto: "De forma eleitoreira, Lula iludiu os aposentados mais humildes, fazendo com que abrissem contas para terem crédito e retira, compulsoriamente, de suas contas, o valor emprestado, numa das mais vis atitudes que s e tem conhecimento (SIC)".
O governo federal não desconta nenhuma quantia dos benefícios que os aposentados tem direito e a conta utilizada é uma simples conta salário para que seja feito o depósito pela previdência social, que será sacado pelos beneficiados com o uso de um cartão bancário. Toda a operação é feita exclusivamente pelos bancos que oferecem os serviços.
O programa de empréstimo consignado foi criado depois que o governo constatou que os aposentados recorriam às casas de empréstimo, e até mesmo aos agiotas, para conseguir algum tipo de crédito que pudesse permitir uma reforma doméstica, a compra de novos equipamentos para o lar ou até mesmo tratamento médico. Com o empréstimo consignado, que permite o débito direto no salário, os interessados pagam juros de no máximo 2,99% ao mês.
As taxas cobradas pelos bancos variam e isto deve servir de alerta para os interessados nas ofertas consignadas. Na Caixa Econômica Federal, por exemplo, as taxas de juros para aposentados do INSS variam entre 1,35% para prestações de até seis parcelas e 2,6% ao mês para um crédito de 25 a 36 meses.
Antes de solicitar o empréstimo o governo recomenda que os interessados leiam o "Roteiro técnico sobre empréstimo consignado para aposentados e pensionistas do INSS" que pode ser baixado no endereço www.mj.gov.br/sedh/ct/cndi/Roteiro_Tecnico.pdf


Agenda
23/9
Dia Nacional de Mobilização dos Pescadores e Aqüicultores
23/9
Bandeiraço da inclusão social

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