terça-feira, setembro 12, 2006
Anti Vírus
Nº 24 - 11/09/2006
Em pauta I
A hora das caravanas
No próximo final de semana, nos dias 16 e 17 de setembro, várias caravanas serão realizadas de Norte a Sul do país, em apoio à reeleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
Organizadas pela coordenação nacional da campanha e pelas coordenações estaduais, as caravanas percorrerão cidades próximas ao seu ponto de partida.
A maioria delas cobrirá de três a cinco cidades e, em cada uma, será realizada uma panfletagem e uma manifestação de apoio a Lula.
Com caráter suprapartidário, a Caravana Nacional Lula de Novo vai mobilizar prefeitos, ex-prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, lideranças de movimentos sociais e sindicais, candidatos a deputado federal e estadual e apoiadores em geral da coligação A Força do Povo (PT, PC do B e PRB).
As caravanas são importantes para consolidar a vantagem que Lula apresenta nas pesquisas; para ampliar a intenção de voto em nossas candidaturas aos governos estaduais, senado, câmara dos deputados e assembléias legislativas; bem como para convidar o povo para comparecer nas urnas, no primeiro domingo de outubro.
Na reta final, cada voto é importante. A oposição de direita sabe disto e estimulam uma abstenção que prejudique nossa votação. Já os apoiadores de Lula contam com a força do povo: nossa vitória, seja no primeiro, seja no segundo turno, dependerá da nossa capacidade de mobilização.
Em pauta II
Registro
A memória e a reflexão são fundamentais para a preservação da democracia. Em 2001, num dia 10 de setembro, assassinaram Antonio da Costa Santos, o Toninho, prefeito da cidade de Campinas. Honramos sua memória, dando prosseguimento à luta que também era sua, por um Brasil democrático e popular.
Também em 2001, num dia 11 de setembro, um ataque terrorista contra as "torres gêmeas" vitimava milhares de pessoas nos Estados Unidos. Repudiamos o terrorismo, inclusive o terrorismo de Estado. E trabalhamos por um mundo onde a paz, a democracia e a justiça social não sejam figuras de retórica.
Foi num dia 11 de setembro, mas há 33 anos, que um golpe militar apoiado pelos Estados Unidos e pelos partidos conservadores interrompia o governo da Unidade Popular, que três anos an tes elegera Salvador Allende presidente do Chile.
Milhares foram presos, torturados, assassinados e desaparecidos durante a ditadura de Augusto Pinochet. Entre as vítimas, o pai da atual presidente do Chile, Michelle Bachelet.
Honramos a memória deles lembrando trechos do último discurso que o presidente Salvador Allende transmitiu, através de transmissão radiofônica, para o povo chileno, no dia 11 de setembro de 1973, no mesmo momento em que o Palácio de La Moneda era metralhado:
"Trabalhadores de minha pátria: tenho fé no Chile e em seu destino. Outros homens superarão este momento cinza e amargo, onde a traição pretende impor-se. Sigam vocês sabendo que, muito mais cedo do que tarde, se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para co nstruir uma sociedade melhor. Viva Chile, viva o povo, viva os trabalhadores".
Petrobras
Crédito: Ricardo Stuckert/PR
Tucanos ameaçaram Petrobras
Os oito anos dos tucanos no governo federal representaram a maior ameaça à sobrevivência da Petrobras, em toda a história da empresa estatal brasileira.
Em 1995, assim que assumiu, FHC ressuscitou o famoso "emendão" de Fernando Collor e enviou ao Congresso a proposta de modificar a Constituição, para permitir a queda do monopólio estatal do petróleo. A lei, finalmente regulamentada por FHC dois anos depois, abriu definitivamente as portas para a privatização/desnacionalização da Petrobras.
Os protestos foram intensos. Em 1998, acidentes graves - como o do grande vazamento de óleo na Baía da Guanabara, sobre o qual chegou a ser lançada a suspeita de sabotagem - foram utilizados na tentativa de calar as vozes que se opunham à privatização. Diziam que a Petrobras, com o empresa pública, era ineficiente e sucateada. Como se não tivesse sido exatamente a política de FHC a principal responsável pela fragilidade da Petrobras naquele tempo.
A terceirização de setores vitais da empresa, a falta de contratações e de requalificação dos funcionários, bem como os cortes em investimentos tornaram-se uma grande ameaça à capacidade técnica da Petrobras, nos oito anos de FHC.
Mesmo antes de assumir a presidência, FHC já era uma ameaça à Petrobras. Como ministro da Fazenda no governo Itamar Franco, FHC mudou a política de preços do petróleo e acabou transferindo, por um ano, cerca de US$ 3 bilhões da Petrobras para o cartel das distribuidoras. A Petrobras comprava petróleo em dólar e o repassava para o mercado nacional em cruzeiro, arcando com todos os riscos cambiais e de elevação do preço internacional d o petróleo. Ainda como ministro, FHC promoveu um corte de 52% no orçamento anual da Petrobras, o que inviabilizaria o funcionamento básico da empresa. O corte só não ocorreu nesta magnitude porque, naquele ano, estourou o escândalo do Orçamento e as medidas foram esquecidas.
A venda das ações da Petrobras, iniciada pelo governo FHC em 1998, a preços considerados muito abaixo do valor real, foi altamente lesiva aos interesses da empresa. Com os tucanos, o conselho de administração da Petrobras foi ocupado por representantes do sistema financeiro internacional. Documentos e informações estratégicas da Petrobras foram abertos para empresas estrangeiras, entre elas a Merryl Linch. Naquele ano, segundo denúncias feitas na época, a Merryl Linch ganhou cerca de R$ 400 milhões na bolsa de valores, usando as informações obtidas na Petrobras.
Petrobras bate recordes durante governo Lula
Depois de estancar o processo de privatização iniciado no governo Collor e intensificado no governo tucano-pefelista de FHC, o governo Lula tornou-se responsável por algumas das maiores conquistas da história da Petrobras. O volume de investimentos da empresa, nos últimos três anos, superou a casa dos R$ 68 bilhões e bateu todos os recordes históricos.
No início de 2006, com a entrada em funcionamento da plataforma P-50, no litoral do Rio de Janeiro, o Brasil conseguiu finalmente a auto-suficiência em petróleo. No ano anterior, marcas históricas já haviam se repetido. Em 2005, graças aos investimentos realizados a partir de 2004, a Petrobras ultrapassou pela primeira vez a marca nacional de 1,8 milhão de barris de produção de petróleo por dia. A companhia também bateu o recorde brasileiro de profundidade de perfuração com um poço inclinado, na Bacia de Santos, que chegou a 6.915 metros além do fundo do mar.
Em 1997, a participação da indústria do petróleo no PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil era de 2,75%. Hoje, estima-se que já tenha atingido a casa de 10%. Além da questão do petróleo, o governo Lula viabiliza a ampliação do uso do gás natural, com a construção de seis novos gasodutos, e produz uma transformação profunda na matriz energética do País, com investimentos pesados na produção do biodiesel. O Programa Nacional do Biodiesel, formulado e implantado pelo governo Lula, já permitiu a instalação de sete grandes usinas. E outras trinta começarão a funcionar em breve.
Durante o governo Lula, a Petrobras mostrou - ao contrário do discurso entreguista do tucanato - que é uma empresa perf eitamente administrável e, mais do que isso, uma máquina de produzir recursos, empregos e tecnologia. Os investimentos projetados pela empresa hoje deverão gerar 9 mil empregos diretos até 2008. A Petrobras alavanca a indústria de bens de capital no Brasil e, durante o governo Lula, conseguiu tirar do naufrágio a indústria naval do país. As encomendas feitas pela Petrobras garantem a carteira dos estaleiros nacionais até 2010.
Hoje, ao contrário do que aconteceu em governos anteriores, a Petrobras investe R$ 9 bilhões para ampliar projetos de preservação ambiental, com o objetivo de reduzir e até zerar o impacto de suas atividades no meio ambiente.
Circula por aí
Fotos proibidas não passam de vírus
Os e-mail falsos com difamações ao presidente Lula, que servem para difundir vírus pela Internet continuam circulando, desta vez com informações sobre supostas acusações ao presidente de assédio sexual.
O e-mail com o título "Escolha melhor seu presidente" traz a foto de Lula cumprimentando a secretaria de estado norte-americana Condolezza Rice durante uma cerimônia oficial, com a frase "Estamos repetindo o ocorrido nos Estados Unidos com Bill Clinton e Monica Lewinsky?"
Mais abaixo outra foto de Lula cumprimentando uma mulher pede que os internautas cliquem em um link para ver as fotos proibidas que comprovam o ato. O link leva para a página de um servidor internacional que instala no navegador e na máquina do usuário um vírus para destruir dados ou espionar movim entações de teclados para roubar senhas de contas bancárias.
As dicas de proteção são: manter a tábua de vírus do antivírus atualizada, deletar imediatamente o arquivo assim que reconhecê-lo e na dúvida passar o cursor por cima dos links indicados e observar na barra inferior do navegador para que endereço ele aponta. Se for desconhecido e suspeito, com extensões .scr ou .exe, apague.
Tenha sempre um firewall de proteção instalado na máquina e ensine-o a não deixar que informações desconhecidas partam do seu computador. E para maior segurança, em transações bancárias use de preferência uma máquina com o sistema operacional Linux, cujos vírus produzidos para Windows não se instalam.
Agenda
13/9
Dia Nacional de Mobilização das Mulheres - Dia Lilás
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Antivírus é um boletim publicado sob responsabilidade da coordenação de internet da campanha Lula. Coord. geral: Ricardo Berzoini. Coord. de internet: Valter Pomar.