sexta-feira, janeiro 28, 2011

Leiam aí e abram o olho!

 
ATENÇÃO:

O artigo abaixo está hoje, nos blogs sionistas dos EUA, no Twitter, por todos os cantos.
Amanhã, estará repetido nas colunas ‘jornalísticas’ do Estadão, da FSP, da revista (NÃO)Veja, da TV Globo, da Band. ABRAM O OLHO!
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Mando aí [adiante] esse artigo, porque o argumento que aí aparece é hoje o argumento do AIPAC e dos sionistas – e com certeza absoluta aparecerá amanhã no Estadão, na FSP, na revista (NÃO)Veja e nas ‘análises’ do William Waack e canalha adjunta da TV Globo.

Numa casca de noz, o argumento é o seguinte:

-- só regimes ‘amenos’ ("indecisos", como se lê abaixo) no Oriente Médio estão sendo contestados nas ruas. Os regimes REALMENTE perigosos não são Egito, Jordânia, Iêmen, Tunísia. Os regimes realmente perigosos são Síria e Irã, que dão abrigo a terroristas que querem destruir Israel e os EUA e todo o ocidente.

Assim, o AIPAC, Israel e os sionistas do planeta já estão trabalhando, hoje mesmo, para IMPEDIR que os EUA (supondo que Obama muito desejasse fazê-lo) façam qualquer movimento para ajudar a democratização das ditaduras aliadas dos EUA.

Os mesmos AIPAC, Israel e os sionistas, ao mesmo tempo, já criaram um discurso segundo o qual haveria ‘nuanças’ entre as ditaduras no Oriente Médio: ditadores aliados de Israel e dos EUA não cometem qualquer atentado grave a alguma ‘democracia’ (seriam, no máximo "indecisos"); oposição e levantes populares, nesses casos, quando haja, são insuflados por terroristas e devem ser reprimidos à bala; as mesmas balas se podem usar, também, para derrubar governos não aliados de Israel (eleitos democraticamente como o Hamás, dentre outros); a democracia absolutamente não interessa ao AIPAC, aos fundamentalistas sionistas judeus... ao AIPAC e coisa-e-tal.

A única coisa que o AIPAC, Israel e os fundamentalistas sionistas judeus querem é paralisar qualquer ação que OBAMA tente – ou que qquer um tente – na direção de democratizar todas as ditaduras.

Leiam aí e abram o olho!

Obama e a Hilária Clinton JÁ ESTÃO TOTALMENTE PARALISADOS, sem saber o que dizer... presos entre o risco de mostrar que apoiam ditadores e o risco, pra eles muito mais sério, de enfurecer o AIPAC, os judeus fundamentalistas, a grana eleitoral, a mídia pró-Israel e coisa e tal.
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Savagery and Respect28/1/2011, Benny Morris (sionista efedapê conhecido) http://nationalinterest.org/commentary/savagery-respect-4791

The felling of dictatorships and the achievement of democracy in various parts of the world are among the more attractive features of contemporary history, and the ongoing surge of people power in the Muslim Arab world—a broad, uniform swath of authoritarianism—is praiseworthy.

But it is worth looking a little more closely at where exactly street-orchestrated regime change is taking place—and where it isn't.

The regimes that have crumbled or appear to be on the verge of crumbling, are those linked to the West, and they are regimes characterized by a relatively soft authoritarianism, and are commonly perceived as weak, if not downright flabby, well past their prime. As such, and partly, no doubt, in deference to Washington's wishes (much like the shah of Iran in 1978–1979), these regimes desisted from massively using lethal weapons.

The Tunisian leaders, over many weeks of street violence, by and large refrained from unleashing live fire against the demonstrators and the Egyptian and Yemeni leaders appear to be following suit. Similarly, the so-far-small demonstrations in Jordan have essentially faced canes and tear gas, which don't really deter resolute, desperate youngsters, driven by brutal poverty and unemployment. In Tunisia, Yemen and Egypt deaths have been relatively rare.

All of this stands in stark contrast to the Iranian regime's successful suppression of last year's street rebellion, triggered by the fraudulent elections that left President Mahmoud Ahmedinejad in power. (During the past week or two, strangely, few or no journalists have made this obvious comparison.) In Iran a resolute, religiously fanatical and brutal dictatorship displayed no hesitancy and made no effort to cloak its iron fist. Rather the opposite. The police and militia thugs were given their head, and they slaughtered hundreds, savagely beat and tortured many more, and raped imprisoned male and female demonstrators. And it worked.

Perhaps this also explains why the streets of Damascus, Aleppo and Latakia have so far been completely quiet. Not a peep: most Syrians are also poor and (presumably) would like to live free. But one senses that they know that they will meet Iranian-style resolution and viciousness—as President Bashar al-Assad's father, Hafiz al-Assad, displayed against the rebels of Hama three decades ago—should they take to the streets. So they haven't.

There is probably an unpleasant lesson here. What is clear is that the West, as usual, is faring poorly among the Muslims of the Middle East, where real savagery—sadly—wins respect, and irresolution, a kick in the pants.

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