Jornais britânicos que não pertencem a Rupert Murdoch disseminam boatos de que o “magnata das comunicações” talvez seja condenado e preso. Nem americanos nem britânicos sabem sobre quem falam. Não há fonte confiável de informação sobre quem seja Rupert Murdoch.
De fato, a primeira coisa que Murdoch não é – com certeza não é exclusivamente – é “bilionário australiano”. Embora nascido na Austrália, Murdoch é judeu e cidadão israelense. E por que isso seria importante?
Já se começa a dizer que Murdoch controla, há no mínimo 20 anos, todo o sistema político dos EUA e da Grã-Bretanha. Tem poder para eleger e derrubar líderes nacionais, escolher políticas, aprovar leis. De onde vem tanto poder? Sabe-se hoje que vem de espionagem, gravações clandestinas, invasões de telefones e e-mails, suborno de autoridades e muita propaganda. Sim, mas... a serviço de que agenda? Aí está o xis da questão.
É possível que se trate de vender jornais de escândalos e de espionagem a favor de Israel, para empurrar a Grã-Bretanha e os EUA na direção de fazer guerras em nome de interesses de Israel? Há resposta simples.
A motivação básica de Murdoch nem é que ele opere “para Israel”. Murdoch é, provavelmente, o mais influente israelense que há hoje no mundo, muito mais poderoso que Netanyahu. O problema é que Murdoch é homem de convicções que só se podem descrever como “ultranacionalistas” pró-Israel.
Por isso Murdoch é ameaça grave. Os ultranacionalistas são conhecidos por apoiar guerras, planejar ataques terroristas, manipular populações até converter as pessoas a se matarem umas as outras por questões religiosas, por racismo, sempre semeando o medo e o pânico, quando não promovendo a ruína financeira de muitos.
De quem se fala aqui? Os que ainda não tenham sido completamente descerebrados logo perceberão que se fala aqui de Sean Hannity, Bill O'Reilly, Glenn Beck, Rush Limbaugh e do canal Fox News.
Murdoch é dono do canal Fox News e de tantos outros veículos de comunicação que ninguém terá tempo para examinar a lista toda. E só não é dono dos jornais que, até agora, não quis comprar. Fox é uma rede e Murdoch, que é estrangeiro, não poderia ser autorizado a dirigir redes gigantescas de comunicações. Como foi possível?
Reagan “nomeou” Murdoch cidadão norte-americano (em 1985). Em troca, Murdoch prometeu o apoio de Fox News aos Republicanos. A rede Fox diria o que fosse mandada dizer, por falso, idiota ou, como vemos aquele canal fazer já décadas, mesmo que fosse deliberadamente enviesado e manipulatório.
Mas o que Murdoch sempre fez, e fez mesmo, foi usar a Fox como base para viabilizar operações de espiões israelenses. Isso foi feito por duas vias:
1. Israel recebe quantidades astronômicas de tecnologias e segredos militares que podem ser oferecidas a inimigos dos EUA, a preço de ouro. É bom negócio para as empresas “Murdoch”, como agora todos começam a ver.
2. E Murdoch ajudou Israel a ganhar absoluto controle sobre o Congresso dos EUA. Hoje, Israel controla literalmente os EUA. Os instrumentos? Os mesmos que, agora, estão sendo descobertos na Grã-Bretanha: suborno, chantagem (na Polícia, no exército e no Congresso).
Quem se surpreende?
Murdoch, de fato, comanda, há mais de 20 anos, a história dos EUA: usa políticos a favor de seus interesses, manipula eleições, cria políticas. Teriam sido operações e decisões exclusivamente de Murdoch? Não acredito. (...)
Há um aspecto israelense ou judeu, nisso tudo, mas não no sentido de ser pró ou contra os semitas. O império de Murdoch, casado com o Partido Republicano, mobiliza todo seu imenso poder de modelar a opinião pública sempre a favor de uma “Nova Ordem Mundial”, com tráfico de drogas, manipulação de moedas nacionais, dívidas nacionais, tudo em escala tão massiva, que já levou os EUA e a União Europeia ao colapso econômico; opera com as gigantes do petróleo para acertar preços...
Esse é o resultado do que Murdoch e seus amigos fizeram por muito tempo... sem parar jamais de ‘denunciar’ Osama bin Laden, tanto quanto os malditos “esquerdistas”.
Dividiram a Grã-Bretanha, apresentando-se, primeiro, como “conservadores”, depois como “liberais”. O que fizeram na Grã-Bretanha foi minar o governo legítimo, destruir a confiança das pessoas no estado e no governo, fosse qual fosse. Blair, Cameron, não faz diferença! Murdoch escolheu os dois e os manobrou e manobra como fantoches, exatamente como fez com Bush & amigos.
Não é difícil de fazer. Saqueie os países até o último centavo, use parte do saque para subornar ou chantagear políticos, suborne a polícia... e tudo isso rende cada vez mais dinheiro para os saqueadores, chantagistas, subornadores.
Em seguida, organize um jornal, uma televisão, para dar ao povo inimigos aos quais odiar; invente guerras para que os países lutem entre eles; e fique de longe, assistindo à destruição de uns países por outros, de um partido por outro.
Mas... Há gente capaz disso no mundo? Há. Hoje estamos conhecendo Murdoch e a gangue de suas empresas, a gangue do canal Fox News, os tais “neocons” nos EUA, o lobby pró-Israel nos EUA, a Liga Antidifamação [Anti-Defamation League (ADL)], o Comitê de Relações Públicas EUA-Israel [American Israel Public Affairs Committee (AIPAC)] e a facção do Partido Likud comandada em Israel por Netanyahu. Todo esse pessoal odeia, aqui, os EUA.
Há grupo semelhante de odiadores na Grã-Bretanha. Na Austrália há outro grupo desses odiadores. Em cada local, esse grupo de odiadores comanda tudo. Comanda na Alemanha, no Canadá, comanda, de fato, praticamente toda parte do mundo que conhecíamos, antigamente, como “o mundo livre”.
Estarei descrevendo o próprio Satã? Quase. Há advogados poderosos que defendem seus ladrões e seus mentirosos contra tudo que é decente. De certo, no mundo, só as comunidades “evangélicas” e “sionistas” nos EUA! Esses são “terra fértil” para aquelas mensagens de desprezo e de ódio.
Quem Murdoch odeia acima de todos os demais ódios? Os muçulmanos, claro. Todos os muçulmanos são ‘do mal’. De todas as coisas que Murdoch toca, em todas as cenas que suas publicações (centenas!) exibem, em todas as notícias que distorcem, o item que nunca falta, o que nunca essa gangue de degoladores deixa de reafirmar é, sempre, o ódio deles contra os muçulmanos. Com isso, satisfazem os amigos em Israel.
Se as coisas continuarem a andar como estão andando, é possível que todos eles tenham de refugiar-se em Israel e Israel os protegerá. Talvez detonem mais algumas casas de famílias palestinas para construírem uma grande fortaleza onde se possam esconder.
Muçulmanos, afinal, são sempre alvos fáceis: são cidadãos oprimidos por ditadores e reininhos comandados por ladrões e reizinhos bandidos os quais – como só agora os EUA começamos a perceber, sempre correm rumo a Washington e Telavive, para obter ‘instruções’.
Pense, só por um segundo. Considere a palavra “palestino”. Você ouve a palavra e, imediatamente, seu cérebro lhe oferece ‘automático’ o adjetivo “terrorista”. Mas se aparecem crianças assassinadas, na televisão... o assassino é sempre ‘árabe’. Os feridos, sim, são sempre judeus (de fato, quase sempre representados por atores israelenses). Talvez seja alguma espécie de ‘piadinha interna’, imunda, de Murdoch.
O povo islâmico em todo o mundo tem sido enganado, explorado e esmagado desde 1919. Um dia a história mostrará que houve plano e método nessa loucura.
Leiam sobre a verdadeira Declaração Balfour, e todos descobrirão o quanto custou em termos de chantagem. Observem quem escreveu e para quem foi enviada[1]. É história praticamente idêntica à que vemos ir surgindo hoje na Grã-Bretanha, dia após dia.
Murdoch diz aos seus seguidores que odeia “gente esperta”. Que todos devem temer os cultos, os letrados, as “elites”. Depois que se destrói a confiança das pessoas comuns na lei, na democracia, nada mais fácil do que promover o mais ensandecido racismo, a ignorância mais impenetrável. É destruir o amor ao saber democrático e substituí-lo por música de repetição, ‘escândalos’ ou sexuais ou ‘éticos’, questões da sexualidade humana tratadas como nos roteiros de novelas de televisão, e infindáveis ‘ameaças’ e conspirações.
Murdoch é, de fato, o rei das teorias de conspirações. Basta ver a torrente infindável de ‘denúncias’ e acusações que jorra interminavelmente (dentre outros) dos canais da rede Fox. São acusações as mais insanas, muitas das quais são hoje história, e que bem podem ter sido forjadas e planejadas por Murdoch.
É altamente provável que a mão de Murdoch tenha agido no 11/9, como também nos bombas detonadas em Londres no 7/7. Nenhuma grande ação violenta pode acontecer, se a mídia não estiver absolutamente controlada.
Estamos descobrindo agora que a própria mídia controla estados e governos. É perfeitamente razoável que tenha, também, construído os scripts das guerras, os resultados eleitorais, os atos de terrorismo e o descalabro geral que empurrou os EUA para uma década de selvagem e inútil derramamento de sangue, para vingar-se de atos de terrorismo que provavelmente, não foram obra de terroristas estrangeiros.
Hoje, nossos primos britânicos espantam-se com revelações de que, há décadas, os governos eleitos não foram, de fato, nem governos nem britânicos e jamais passaram de híbrido doentio resultado das ideias de um louco, de atos de espiões israelenses e de capangas pagos que se supunha que governassem pelos eleitores e para os eleitores... Talvez possa ser um recomeço.
Mas cá, nos EUA, a coisa prossegue inalterada, a pleno vapor. Aqui, Murdoch e seus cúmplices continuam planejando e executando seus planos para o futuro dos EUA. As criaturas desses projetos já andam por aí. Uma delas é Boehner. Outra é Palin. E há também Gingrich. E sem esquecer todos os que trabalharam para o governo Bush.
Em todos os casos, quem queira ver de perto o coração das trevas, pode começar por assistir ao canal Fox News.
[1] A “Declaração de Balfour” é uma carta escrita dia 2/11/1917 pelo então secretário britânico de Assuntos Estrangeiros Arthur James Balfour, a Lord Rothschild, então presidente da Federação Sionista Britânica. Na carta, Balfour fala de seu desejo de oferecer condições especiais de facilitação aos sionistas para que povoem a “Terra de Israel”, no caso de a Inglaterra conseguir derrotar o Império Otomano [NTs, com informações de http://pt.wikipedia.org/wiki/Declara%C3%A7%C3%A3o_de_Balfour, onde se pode ler a carta, em português].