segunda-feira, fevereiro 20, 2006

BR investirá R$ 1,3 bilhão em projetos hidrelétricos

A Petrobras, por meio da BR Distribuidora, vai participar do projeto de construção de 13 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), que terão investimento total de R$ 1,3 bilhão. O aporte é considerado pelo presidente da BR, Rodolfo Landim, como o maior projeto da história da companhia na área de energia elétrica. Juntas, as usinas terão potência instalada de 292 megawatts (MW).A BR e seus sócios no empreendimento - BSB Energética, Araguaia e Eletroriver - já têm autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar o projeto, cujo financiamento virá principalmente do BNDES. Serão criadas 13 companhias, uma para cada usina, controladas por uma holding chamada Brasil PCH, da qual a estatal terá 49% das ações. A Eletrobrás comprará toda a energia produzida pelas empresas, por meio de contratos de compra garantida (PPA).A participação da BR em projetos hidrelétricos surpreendeu algumas fontes do setor, porque essa não é a atividade fim da companhia. Mas Landim explica que, assim como a Petrobras, a BR caminha para se tornar uma empresa de energia. Por isso, quer estar posicionada para operar no futuro não apenas como distribuidora, mas também para oferecer soluções energéticas a seus clientes.A BR já é sócia de três empresas que operam oito termelétricas no Nordeste, que têm capacidade instalada de 570 MW. Na maior delas, a Brasympe Energia, tem como sócias a Montagem Projetos Especiais (MPE) e a Soenergy (do grupo Caterpillar) e controla seis térmicas a óleo no Espírito Santo, Sergipe e Alagoas com potência instalada total de 368 megawatts (MW). Na Breitener Energética, que só opera uma usina no Ceará, a estatal é sócia da EIT, Enerconsult e da sueca Skanska. (Fonte: Valor Econômico)

Estudo prevê a construção de 73 usinas

O Brasil terá de produzir 570 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na safra de 2010/11 para abastecer os mercados interno e externo de álcool e açúcar, ou seja, 184 milhões de toneladas mais que a safra 2004/05. Para dar conta da demanda, serão necessárias 73 novas usinas, além da expansão das unidades em operação. Os investimentos totais são estimados em R$ 14,3 bilhões. As projeções estão em um estudo apresentado à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Açúcar e do Álcool pela Dedini S/A Indústria de Base, de Piracicaba. De acordo com o vice-presidente de Operações da empresa, José Luiz Olivério, o estudo levou em conta o aumento da demanda dos mercados externo e interno. Ele explicou que, das 73 usinas estimadas, 4 entraram em operação na safra atual, 27 estão em fase de montagem e 29 em fase de projeto. Seriam necessárias ainda 13 novas usinas. “Há inúmeros projetos em fase de consulta”, comentou. Olivério defendeu que a meta projetada para atender ao mercado deverá ser alcançada em 2010/11.Explicou que uma usina de açúcar leva em média dois anos para ser construída e equipada. Ele lembrou que na safra 2004/05 foram processados 386 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por 343 usinas. Na atual safra, 2005/06, mais 4 usinas entraram em operação. As 27 usinas em fase de montagem deverão iniciar a operação na safra 2007/08 e as 29 em projeto, na safra 2009/10. (Fonte: Tribuna do Norte)


Petroquímica na fronteira

Entre os investimentos que estão sendo estudados pela Petrobras na Bolívia está a instalação de um complexo petroquímico na região fronteiriça com o Brasil com investimentos que podem chegar a US$ 1,5 bilhão, informou, na sexta-feira, o ministro boliviano de Hidrocarbonetos, Andrés Soliz , citado pela agência espanhola EFE. Segundo ele, o capital faz parte dos entendimentos que a empresa realiza para desenvolver diversos projetos energéticos no país.A brasileira Braskem e a hispano-argentina Repsol YPF também estão interessados em participar do empreendimento. Executivos da Petrobras chegarão a Bolívia esta semana para acertar detalhes dos acordos energéticos.Soliz disse que todas as petrolíferas que operam no país expressaram a disposição em aceitar novos contratos e eventuais reformas na legislação boliviana atual. (Fonte: Gazeta Mercantil)

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