Estadão tenta espalhar o pânico no país
Base fundamental do terrorismo midiático, destinado a semear o medo e a desconfiança, o Estadão de 6 de Fevereiro assassina a Matemática e deturpa escandalosamente as informações relativas às taxas de inflação de Janeiro.
Em seu site da Internet, o jornal estampa em letras garrafais a seguinte manchete:
Felizmente, nada disso ocorreu.
Consultando as próprias páginas internas do site de propaganda da família Mesquita, o leitor descobrirá que, segundo o IBGE e FGV, a inflação deve alta de 0,75% em Janeiro, ante 0,36% em Dezembro.
Isso significa que nada dobrou de preço. Na média, as coisas ficaram 0,75% mais caras. Ou seja, alguém que gastava R$ 100 reais no supermercado, passou a gastar R$ 0,75 a mais.
Ou seja, o Estadão tenta passar a falsa idéia de que os produtos alimentícios tiveram alta de 100% nos preços. Para isso, mistura a idéia de valores absolutos com a idéia de aceleração na taxa inflacionária.
Poder-se-ia creditar o erro grosseiro à péssima qualidade dos terroristas midiáticos contratados pela organização jornalística da Marginal Tietê. Entretanto, avaliando-se o grau de imperícia dos redatores da Agência Estado, chega-se à conclusão de que se trata de mais embuste com intenção de dolo.
O Estadão aceita pagar a pena. Faz-se de tolo e ignorante se isso é necessário a seu projeto político de desestabilização do país.
Se um restaurante comercializa comida estragada, pode ser interditado pela Vigilância Sanitária. Se um advogado utiliza de suas prerrogativas para facilitar o crime, perde sua carteirinha da OAB. No caso presente, a maior agência noticiosa do país ilude e prejudica milhões de consumidores. E o que se faz? Que se repita a pergunta: e o que se faz?
Mauro Carrara
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