terça-feira, junho 29, 2010

O Twitter de Jefferson uniu o DEM


Posted: 27 Jun 2010 12:42 AM PDT
João Bosco Rabello, O Estado de S.Paulo

"O fato de o anúncio do vice na chapa de José Serra, o senador Álvaro Dias, ter vazado, em vez de ter sido anunciado, resume o ambiente de campanha do PSDB: confuso e desarticulado.

A escolha ? provisória ou definitiva, não se sabe ? não foi de Serra, mas do partido, sem consulta aos aliados, num gesto mais na linha de um clube de notáveis que de um partido.

O problema é que restou um único notável a bordo: o próprio Serra. Aécio Neves internou-se em Minas e Fernando Henrique, rejeitado como um patinho feio, foi cuidar da própria vida.

A campanha centrou-se no candidato; a estrutura é precária, cada um é porta-voz de si mesmo. Nesse contexto, o principal aliado, o DEM, soube pelo Twitter de Roberto Jefferson, do PTB, que havia sido preterido por uma chapa puro-sangue, com Dias no lugar de Aécio.
Serra já decidira que, sem Aécio, o melhor seria um vice figurativo, o que o levou a nomes inexpressivos, desconsiderando o acordo de que, naquela hipótese, a vaga seria do DEM, humilhando o aliado, que percebeu o desconforto ideológico que causava.

O Twitter de Jefferson uniu o DEM. E as próximas horas definirão o destino da aliança: se efetiva ou burocrática, limitada a acordos regionais sem envolvimento da militância.

A declaração de Dias, de que desiste para pacificar, e o gesto de Pilatos de Serra, dizendo-se alheio à decisão, indicam que tudo pode voltar à estaca zero.”
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Posted: 27 Jun 2010 12:37 AM PDT
Ricardo Kotscho, Balaio do Kotscho

“Os tucanos tiveram mais de seis meses para achar um vice na chapa de José Serra. Desde que Aécio Neves jogou o boné e tirou o time da disputa presidencial, no final do ano passado, e descartou qualquer possibilidade de ser o vice de Serra, esta novela frequentou o noticiário político.

Dezenas de nomes foram cogitados, até o de uma vereadora que é presidente do Flamengo, mas o candidato não se fixou em nenhum deles, deixando a decisão para a última hora.

A quatro dias do prazo fatal para indicar o nome do vice, o país ficou sabendo da indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) pelo Twitter do aliado petebista Roberto Jefferson, bem na hora do jogo do Brasil contra Portugal. Nem os roteiristas do “Zorra Total” ou do Renato Aragão, nem mesmo os marqueteiros dos adversários seriam capazes de montar tamanha sequência de trapalhadas.

A escolha do nome de Álvaro Dias se deu por eliminação, na noite de quinta-feira, numa reunião de José Serra com Sergio Guerra e Jutahy Magalhães, fiéis escudeiros do candidato. Consultados, os aliados PPS e PTB logo aprovaram a indicação, mas se esqueceram de combinar com o DEM, o principal partido da coligação, que só ficou sabendo da novidade pelo Twitter de Jefferson. Seus principais líderes botaram a boca no mundo e, a partir daí, a coisa desandou de vez.
Dava um filme, uma comédia de pastelão político. A seleção brasileira já estava em campo, quando Jefferson parou sua moto para abastecer no interior de Minas, a caminho de Tiradentes, onde iria participar de um encontro de motoqueiros, quando foi informado pelo celular por Guerra, e imediatamente jogou a notícia no ar.

Em Bragança Paulista, onde assistiria ao jogo do Brasil ao lado de Alckmin e Quércia, a cadeira reservada para Serra ficou vazia até os 12 minutos do segundo tempo, quando o candidato apareceu. Ao final, fez comentários sobre o jogo, mas nada falou sobre a escolha do vice. Jogou o abacaxi para Sergio Guerra.”

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Posted: 26 Jun 2010 11:38 PM PDT
Folha.com

“O presidente nacional do DEM Rodrigo Maia procurou a Folha para rebater uma afirmação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR). Durante a convenção estadual do PSDB em Cuiabá, neste sábado, o senador disse que foi advertido pela direção nacional do PSDB a não mais afirmar que desistiria da indicação a vice na chapa de José Serra, em caso de o DEM acenar com um rompimento.

Segundo Maia, "Dias não fala pelo partido e espero não ter que declarar que ou sai ele ou sai o DEM da aliança".

O senador declarou na convenção que não tinha o direito de abrir mão de uma convocação. "Ontem, eu disse que não acreditava que o DEM pudesse deixar a aliança, tanto que podia até afirmar que antes de o DEM sair, eu sairia. O que estou afirmando hoje é que não sai nem o DEM e nem eu. Nós dois ficamos', disse ele.

Sobre as críticas de lideranças do DEM à chapa pura tucana, Dias disse considerar que a postura é do jogo democrá
tico. "É legítimo que o DEM postule a indicação de um nome. Mas certamente a prioridade será a eleição de José Serra."


Posted: 26 Jun 2010 10:35 PM PDT
A maneira como aliados de Serra – Folha e Estadão – reagiram à candidatura Álvaro Dias, estampando notícias negativas sobre ele, confirma uma máxima: ninguém quer se envolver com barras-pesadas, tropas de choque. Em momentos de catarse, eles têm sua utilidade: Jungman, Itagiba, Virgilio e, mais do que todos, Álvaro Dias receberam espaço amplo, como meros instrumentos propagadores de dossiês.

Luis Nassif, em seu blog / Vermelho.org

Passada a catarse, aliados da mídia se afastam como que temendo a contaminação, como se eles não devessem passar da porta da cozinha. É como se dissessem: pertencemos a classes sociais diferentes, a papéis políticos diferentes, não me comprometa, já dei o que você queria – visibilidade –, você me deu a contrapartida – escândalos –, agora, cada qual na sua.

O curioso nessa história é que José Serra parece ter uma compulsão de se cercar apenas de barras-pesadas: do secretário de Comunicação Bruno Caetano ao Álvaro Dias, a blogueiros desqualificados. Tenho amigos que pertencem ao staff próximo de Serra, pessoas com imaginação, fôlego político, que nos últimos anos se transformaram em xiitas, agressivos, com um discurso repetitivo, emulando o chefe.”
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Posted: 26 Jun 2010 10:13 PM PDT



Posted: 26 Jun 2010 09:53 PM PDT
Breno Costa, Folha Online

“O ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB) disse hoje estar à disposição para ajudar a resolver a crise da campanha tucana à Presidência com o DEM após a indicação do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) para a vice. No entanto, afirmou que caberá ao próprio José Serra construir uma unidade em torno de seu nome.

"Estou sempre à disposição. Mas não tenho essa missão delegada por ninguém, e acho que o próprio governador Serra é quem construirá a unidade em torno do seu nome", disse Aécio.”
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Posted: 26 Jun 2010 03:55 PM PDT
Durante evento realizado em Brasília, a candidata do PT ressaltou projetos da gestão Lula

Gustavo Gantois, R7

O PRB oficializou neste sábado (26) o apoio formal à candidatura da petista Dilma Rousseff à Presidência da República. Diante de uma plateia formada por cerca de 900 jovens de Brasília, e com um atraso de três horas em relação à programação, Dilma mais exaltou os feitos do governo Lula do que manifestou suas ideias para um possível governo.

- A minha missão é a de continuar o governo Lula, consolidar o que ele avançou. Parar é um pouco como voltar atrás. E nosso projeto não pode ser esse, ele é o que mais inclui.

Dilma falou por cerca de meia hora e focou o discurso nas mulheres e nos jovens. Disse que Lula mudou a economia, retirou da miséria 24 milhões de brasileiros e levou educação a uma parcela da população que não tinha acesso anteriormente.

- O governo costurou, com habilidade, esse imenso esforço que nosso país fez para sair de uma era de estagnação, de desemprego e de desigualdade. Começamos uma outra era, com um novo modelo de desenvolvimento. É por isso que eu digo que o PRB integra a minha turma. A minha turma é a do Lula, é do José Alencar e é a de vocês.”
Foto: Dida Sampaio, AE
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Posted: 26 Jun 2010 03:45 PM PDT
Marcela Rocha, Portal Terra

“O presidente do partido Democratas, deputado federal Rodrigo Maia (RJ), garante que sua legenda fará a convenção para escolher o nome de um vice para o candidato à presidência da coligação PSDB-DEM-PPS, José Serra.

Após desgastes causados pela decisão tucana de defender o nome do senador Alvaro Dias (PR) para o posto, o DEM sustenta que a escolha partirá deles. "É sempre desgastante. O PSDB é muito complicado", criticou.

Questionado sobre como andariam as tratativas com os tucanos, Maia volta a criticar o partido aliado e diz: "tirando Sérgio Guerra (presidente do PSDB), o resto é muito complicado". Sobre o comportamento do aliado Roberto Jefferson, presidente do PTB, o parlamentar carioca demonstra desconfiança: "não tenho como julgar se Jefferson se precipitou ou não ao falar que Alvaro seria o vice porque eu não sei o que o PSDB disse para eles".

Lideranças do DEM no Congresso afirmam que a pressão tucana por Dias, junto a problemas regionais, abala o casamento entre as legendas. Fala-se, além do desgaste, em desconsiderar a indicação peessedebista e passar por cima da decisão. A aliança PSDB-DEM foi homologada na convenção tucana em 12 de junho.”

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Posted: 26 Jun 2010 03:43 PM PDT
Roberto Almeida, Agência Estado

“O PT lançou hoje o senador Aloizio Mercadante ao governo de São Paulo, em sua convenção paulista, capitalizando sobre o arco de alianças angariado pela coligação, com 10 siglas, e sobre dissidentes do DEM e PSDB que aderiram à campanha.

Sob o slogan "Deu certo no Brasil, vai dar certo em São Paulo", Mercadante discursou por 45 minutos no Pavilhão Vermelho do ExpoCenter Norte ao lado de seu vice, Antônio Clóvis Pinto Coca Ferraz (PDT), um ex-tucano, e do vereador Carlos Apolinário, ex-líder da bancada do DEM na Câmara de São Paulo.

"Demorou muito tempo para dar uma chance para o presidente Lula. Mas hoje quando a gente vê o Apolinário e o Coca Ferraz, que era do PSDB, sabe que esse é o movimento que a gente quer para São Paulo", ressaltou o candidato petista.

Em tom ameno, Mercadante disse que não atacaria o principal adversário, Geraldo Alckmin (PSDB), e pediu uma "chance" para assumir o Palácio dos Bandeirantes. "Se um dia deram chance, nós pudemos mostrar nosso trabalho. Deem uma oportunidade ao PT e ao Mercadante em São Paulo", afirmou.”
Foto: O globo
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