A mídia golpista, representante da elite branca, racista e reacionária, não é um fenômeno apenas brasileiro.
Ela faz o papel de porta-voz da elite minoritária onde quer que o poder dessa elite corra risco.
Vejamos o caso do Equador, por exemplo, onde o partido do presidente Rafael Correa conseguiu mais de 60% dos votos na eleição da Assembléia Constituinte.
Foi uma eleição limpa, livre e precedida de amplo debate nacional, de acordo com observadores.
Porém, os meios de comunicação equatorianos fizeram o mesmo terrorismo que Hugo Chávez enfrentou na Venezuela e Lula enfrenta no Brasil.
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Associated Press: "O Globo" deu credibilidade "à lorota mais assustadora" da Bolívia...
"O Globo, um dos maiores jornais do Brasil, deu credibilidade à lorota mais assustadora do ano".
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FHC não apareceu nas manchetes. Lembrei do Biondi
(Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2007 às 10:53hs)
O senador Azeredo disse que o que ele arrecadou não foi só que declarou na campanha. Numa coisa ele tem razão, todos fazem isso, sem exceção. E faziam muito mais ainda antes das denúncias de 2005. Mas o que se está investigando não é só um suposto caixa 2, com recursos doados por empresários e que não foram declarados. A investigação é sobre um esquema onde recursos públicos foram parar numa conta de agência de publicidade e de lá foram para campanhas políticas. Exatamente como na crise de 2005. E o senador Azeredo diz: não só para a minha campanha, mas também para a do ex-presidente FHC. E os jornais do dia seguinte o que fazem? Nada. Ignoram a história e repercutem apenas as críticas de tucanos ao isolado senador Azeredo. Aliás, quem conhece o ninho diz que entre os bicudos ele é dos melhores. Essas coisas me fazem lembrar dos tempos FHC, quando críticas mesmo só as dos cadernos culturais. Naquela época, Aloísio Biondi era vivo e um dos poucos que ousava ir para cima do governo. Um dia fomos tomar cerveja no prainha, um conjunto de bares na Avenida Paulista, próximo à Faculdade Cásper Líbero e Biondi me contou que acabara de recusar uma proposta de um grande jornal para ganhar muito mais do que no então Diário Popular, onde encerrou a carreira. No Diário ele tinha uma coluna diária. O outro jornal propôs que ele escrevesse uma vez a cada 15 dias. E um artigo pequeno, de umas 30 linhas por texto. Biondi entendeu a proposta, agradeceu e respondeu que preferia continuar ganhando menos e escrevendo. Do que ser pago para ficar calado. Tempos de FHC.
(Quinta-Feira, 27 de Setembro de 2007 às 10:53hs)
O senador Azeredo disse que o que ele arrecadou não foi só que declarou na campanha. Numa coisa ele tem razão, todos fazem isso, sem exceção. E faziam muito mais ainda antes das denúncias de 2005. Mas o que se está investigando não é só um suposto caixa 2, com recursos doados por empresários e que não foram declarados. A investigação é sobre um esquema onde recursos públicos foram parar numa conta de agência de publicidade e de lá foram para campanhas políticas. Exatamente como na crise de 2005. E o senador Azeredo diz: não só para a minha campanha, mas também para a do ex-presidente FHC. E os jornais do dia seguinte o que fazem? Nada. Ignoram a história e repercutem apenas as críticas de tucanos ao isolado senador Azeredo. Aliás, quem conhece o ninho diz que entre os bicudos ele é dos melhores. Essas coisas me fazem lembrar dos tempos FHC, quando críticas mesmo só as dos cadernos culturais. Naquela época, Aloísio Biondi era vivo e um dos poucos que ousava ir para cima do governo. Um dia fomos tomar cerveja no prainha, um conjunto de bares na Avenida Paulista, próximo à Faculdade Cásper Líbero e Biondi me contou que acabara de recusar uma proposta de um grande jornal para ganhar muito mais do que no então Diário Popular, onde encerrou a carreira. No Diário ele tinha uma coluna diária. O outro jornal propôs que ele escrevesse uma vez a cada 15 dias. E um artigo pequeno, de umas 30 linhas por texto. Biondi entendeu a proposta, agradeceu e respondeu que preferia continuar ganhando menos e escrevendo. Do que ser pago para ficar calado. Tempos de FHC.
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