Grande Mauro Santayana, que, hoje, põe a coisa em termos bem claros: se o mandato pertence ao partido... COMÉ QUE A BANCADA RURALISTA manda tanto, no Congresso?!
Leiam aí, da Sinopse da Secom, de hoje: Mauro Santayana, no JB, demonstra, por a+b, que os mandatos pertencem, mesmo, ao agronegócio, à bancada da saúde privada, à bancada da educação privada e coisa e tal.
Leiam aí, da Sinopse da Secom, de hoje: Mauro Santayana, no JB, demonstra, por a+b, que os mandatos pertencem, mesmo, ao agronegócio, à bancada da saúde privada, à bancada da educação privada e coisa e tal.
O PARTIDO MAJORITÁRIO
Mauro Santayana na coluna Coisas da Política do JB diz que a senadora Kátia Abreu, que se opõe, como relatora, à prorrogação da CPMF, identificou, em entrevista publicada ontem, o partido majoritário no Congresso. É o partido dos ruralistas - composto de 120 parlamentares - que está impedindo a aprovação de lei que desapropria glebas que usam trabalho escravo. Disse a senadora, proprietária rural, que a bancada a que pertence (e, como se vê, representa no Senado) está unida nesse objetivo.
Isso desmente a tese do egrégio TSE, de que o mandato pertence ao partido a que esteja filiado o eleito. O mandato da senadora não pertence ao Tocantins, que a elegeu majoritariamente, nem ao velho PFL (antes Arena e hoje DEM), a que está filiada - e que, pelo que se lê em seu programa, não defende o trabalho escravo. Seu mandato, assim como o dos e o dos 119 outros, são do agronegócio, porque sua fidelidade é aos interesses dessa atividade econômica. Ninguém pode legislar contra a realidade, disse grande filósofo alemão. As estatísticas mostram que centenas de cortadores de cana morrem no eito ou, mais tarde, em conseqüência das brutais condições a que são submetidos nas plantações de São Paulo e de várias outras regiões do Brasil.
Mauro Santayana na coluna Coisas da Política do JB diz que a senadora Kátia Abreu, que se opõe, como relatora, à prorrogação da CPMF, identificou, em entrevista publicada ontem, o partido majoritário no Congresso. É o partido dos ruralistas - composto de 120 parlamentares - que está impedindo a aprovação de lei que desapropria glebas que usam trabalho escravo. Disse a senadora, proprietária rural, que a bancada a que pertence (e, como se vê, representa no Senado) está unida nesse objetivo.
Isso desmente a tese do egrégio TSE, de que o mandato pertence ao partido a que esteja filiado o eleito. O mandato da senadora não pertence ao Tocantins, que a elegeu majoritariamente, nem ao velho PFL (antes Arena e hoje DEM), a que está filiada - e que, pelo que se lê em seu programa, não defende o trabalho escravo. Seu mandato, assim como o dos e o dos 119 outros, são do agronegócio, porque sua fidelidade é aos interesses dessa atividade econômica. Ninguém pode legislar contra a realidade, disse grande filósofo alemão. As estatísticas mostram que centenas de cortadores de cana morrem no eito ou, mais tarde, em conseqüência das brutais condições a que são submetidos nas plantações de São Paulo e de várias outras regiões do Brasil.
///