Recorde histórico: 1 milhão de vagas formais no primeiro semestre
O número de postos de trabalho formais, com carteira assinada, aumentou em 1.095.503 no primeiro semestre, uma expansão de 3,96% no período, ou 18,6% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. O número se refere à diferença entre a criação de 7,3 milhões de vagas e o fechamento de 6,2 milhões. É a maior expansão já registrada desde que se começou a fazer essa pesquisa, em 1992, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão responsável pelo levantamento.
O número de postos de trabalho formais, com carteira assinada, aumentou em 1.095.503 no primeiro semestre, uma expansão de 3,96% no período, ou 18,6% na comparação com os seis primeiros meses do ano passado. O número se refere à diferença entre a criação de 7,3 milhões de vagas e o fechamento de 6,2 milhões. É a maior expansão já registrada desde que se começou a fazer essa pesquisa, em 1992, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), órgão responsável pelo levantamento.
O recorde semestral anterior era de 2004, quando o número de postos formais de trabalho cresceu em 1,034 milhão de vagas. Os Estados que mais se destacaram em números absolutos, de janeiro a junho, foram São Paulo (486.175 postos), Minas Gerais (186.571), Paraná (95.215) e Rio de Janeiro (63.828). Números positivos também em Rondônia, Maranhão, Santa Catarina e Goiás.
Campo e construção civil puxam números
A agropecuária e a construção civil registraram o melhor desempenho, no primeiro semestre deste ano, entre os setores avaliados. Enquanto no campo houve um crescimento 238.437 vagas (expansão de 16,55%), o setor da construção ampliou em 97.571 o número de novos postos com carteira assinada (acréscimo de 7,22%). O setor de serviços registrou 327.563 novos postos (crescimento de 2,95%) e a indústria, 299.509 vagas (+ 4,62%).
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, os números já mostram a influência positiva do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), anunciado no início do ano, para a economia do país. "Este reflexo fica claro na agropecuária e na construção civil, setores onde o governo está investindo pesado.
Esta semana o Conselho Curador do FGTS aprovou mais R$ 600 milhões para a compra da casa própria por famílias que ganham até cinco salários mínimos, e os números devem continuar crescendo", afirmou Lupi em entrevista coletiva no final desta manhã.
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