terça-feira, julho 31, 2007




A invenção da crise


Marilena Chauí


Era o fim da tarde. Estava num hotel-fazenda com meus netos e resolvemos ver jogos do PAN-2007. Liguei a televisão e “caí” num canal que exibia um incêndio de imensas proporções enquanto a voz de um locutor dizia: “o governo matou 200 pessoas!”. Fiquei estarrecida e minha primeira reação foi típica de sul-americana dos anos 1960: “Meu Deus! É como o La Moneda e Allende! Lula deve estar cercado no Palácio do Planalto, há um golpe de Estado e já houve 200 mortes! Que vamos fazer?”. Mas enquanto meu pensamento tomava essa direção, a imagem na tela mudou. Apareceu um locutor que bradava: “Mais um crime do apagão aéreo! O avião da TAM não tinha condições para pousar em Congonhas porque a pista não está pronta e porque não há espaço para manobra! Mais um crime do governo!”. Só então compreendi que se tratava de um acidente aéreo e que o locutor responsabilizava o governo pelo acontecimento.


Fiquei ainda mais perplexa: como o locutor sabia qual a causa do acidente, se esta só é conhecida depois da abertura da caixa preta do avião? Enquanto me fazia esta pergunta e angustiada desejava saber o que havia ocorrido, pensando no desespero dos passageiros e de suas famílias, o locutor, por algum motivo, mudou a locução: surgiram expressões como “parece que”, “pode ser que”, “quando se souber o que aconteceu”. E eu me disse: mas se é assim, como ele pôde dizer, há alguns segundos, que o governo cometeu o crime de assassinar 200 pessoas?


Mudei de canal. E a situação se repetia em todos os canais: primeiro, a afirmação peremptória de que se tratava de mais um episódio da crise do apagão aéreo; a seguir, que se tratava de mais uma calamidade produzida pelo governo Lula; em seguida, que não se sabia se a causa do acidente havia sido a pista molhada ou uma falha do avião. Pessoas eram entrevistadas para dizer (of course) o que sentiam. Autoridades de todo tipo eram trazidas à tela para explicar porque Lula era responsável pelo acidente. ETC.


Mas de todo o aparato espetacular de exploração da tragédia e de absoluto silêncio sobre a empresa aérea, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes entre 1996 e 2007 (incluindo o que matou o próprio dono da empresa!), o que me deixou paralisada foi o instante inicial do “noticiário”, quando vi a primeira imagem e ouvi a primeira fala, isto é, a presença da guerra civil e do golpe de Estado. A desaparição da imagem do incêndio e a mudança das falas nos dias seguintes não alteraram minha primeira impressão: a grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado. E, em certos casos, a atitude chega ao ridículo, estabelecendo relações entre o acidente da TAM, o governo Lula, Marx, Lênin e Stálin, mais o Muro de Berlim!!!


1) Que papel desempenhou a mídia brasileira – especialmente a televisão – na “crise aérea” ? Meu relato já lhe dá uma idéia do que penso. O que mais impressiona é a velocidade com que a mídia determinou as causas do acidente, apontou responsáveis e definiu soluções urgentes e drásticas!


Mas acho que vale a pena lembrar o essencial: desde o governo FHC, há o projeto de privatizar a INFRAERO e o acidente da GOL, mais a atitude compreensível de auto-proteção assumida pelos controladores aéreos foi o estopim para iniciar uma campanha focalizando a incompetência governamental, de maneira a transformar numa verdade de fato e de direito a necessidade da privatização. É disso que se trata no plano dos interesses econômicos.


No plano político, a invenção da crise aérea simplesmente é mais um episódio do fato da mídia e certos setores oposicionistas não admitirem a legitimidade da reeleição de Lula, vista como ofensa pessoal à competência técnica e política da auto-denominada elite brasileira. É bom a gente não esquecer de uma afirmação paradigmática da mídia e desses setores oposicionistas no dia seguinte às eleições: “o povo votou contra a opinião pública”. Eu acho essa afirmação o mais perfeito auto-retrato da mídia brasileira!


Do ponto de vista da operação midiática propriamente dita, é interessante observar que a mídia:

a) não dá às greves dos funcionários do INSS a mesma relevância que recebem as ações dos controladores aéreos, embora os efeitos sobre as vidas humanas sejam muito mais graves no primeiro caso do que no segundo. Mas pobre trabalhador nasceu para sofrer e morrer, não é? Já a classe média e a elite... bem, é diferente, não? A dedicação quase religiosa da mídia com os atrasos de aviões chega a ser comovente...


b) noticiou o acidente da TAM dando explicações como se fossem favas contadas sobre as causas do acontecimento antes que qualquer informação segura pudesse ser transmitida à população. Primeiro, atribuiu o acidente à pista de Congonhas e à Infraero; depois aos excessos da malha aérea, responsabilizando a ANAC; em seguida, depois de haver deixado bem marcada a responsabilidade do governo, levantou suspeitas sobre o piloto (novato, desconhecia o AIRBUS, errou na velocidade de pouso, etc.); passou como gato sobre brasas acerca da responsabilidade da TAM; fez afirmações sobre a extensão da pista principal de Congonhas como insuficiente, deixando de lado, por exemplo, que a de Santos Dumont e Pampulha são menos extensas;


c) estabeleceu ligações entre o acidente da GOL e o da TAM e de ambos com a posição dos controladores aéreos, da ANAC e da IFRAERO, levando a população a identificar fatos diferentes e sem ligação entre si, criando o sentimento de pânico, insegurança, cólera e indignação contra o governo Lula. Esses sentimentos foram aumentados com a foto de Marco Aurélio Garcia e a repetição descontextualizada de frases de Guido Mântega, Marta Suplicy e Lula;


d) definiu uma cronologia para a crise aérea dando-lhe um começo no acidente da GOL, quando se sabe que há mais de 15 anos o setor aéreo vem tendo problemas variados; em suma, produziu uma cronologia que faz coincidir os problemas do setor e o governo Lula;


e) vem deixando em silêncio a péssima atuação da TAM, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes, desde 1996, três deles ocorridos em Congonhas e um deles em Paris – e não dá para dizer que as condições áreas da França são inadequadas! A supervisão dos aparelhos é feita em menos de 15 minutos; defeitos são considerados sem gravidade e a decolagem autorizada, resultando em retornos quase imediatos ao ponto de partida; os pilotos voam mais tempo do que o recomendado; a rotatividade da mão de obra é intensa; a carga excede o peso permitido (consta que o AIRBUS acidentado estava com excesso de combustível por haver enchido os tanques acima do recomendado porque o combustível é mais barato em Porto Alegre!); etc.


f) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que Congonhas, entre 1986 e 1994, só fazia ponte-aérea e, sem mais essa nem aquela, desde 1995 passou a fazer até operações internacionais. Por que será? Que aconteceu a partir de 1995?


g) não dá (e sobretudo não deu nos primeiros dias) nenhuma atenção ao fato de que, desde os anos 1980, a exploração imobiliária (ou o eterno poder das construtoras) verticalizou gigantesca e criminosamente Moema, Indianópolis, Campo Belo e Jabaquara. Quando Erundina foi prefeita, lembro-me da grande quantidade de edifícios projetados para esses bairros e cuja construção foi proibida ou embargada, mas que subiram aos céus sem problema a partir de 1993. Por que? Qual a responsabilidade da Prefeitura e da Câmara Municipal?


2) Como a sra. avalia a reação do Governo Lula à atuação da mídia nesse episódio ?


Fraca e decepcionante, como no caso do mensalão. Demorou para se manifestar. Quando o fez, se colocou na defensiva.O que teria sido politicamente eficaz e adequado?


Já na primeira hora, entrar em rede nacional de rádio e televisão e expor à população o ocorrido, as providências tomadas e a necessidade de aguardar informações seguras.


Todos os dias, no chamado “horário nobre”, entrar em rede nacional de rádio e televisão, expondo as ações do dia não só no tocante ao acidente, mas também com relação às questões aéreas nacionais, além de apresentar novos fatos e novas informações, desmentindo informações incorretas e alertando a população sobre isso.Mobilizar os parlamentares e o PT para uma ação nacional de informação, esclarecimento e refutação imediata de notícias incorretas.


3) Em “Leituras da Crise”, a sra. discute a tentativa do impeachment do Presidente na chamada “crise do mensalão”. Há sra. vê sinais de uma nova tentativa de impeachment ?


Sim. Como eu disse acima, a mídia e setores da oposição política ainda estão inconformados com a reeleição de Lula e farão durante o segundo mandato o que fizeram durante o primeiro, isto é, a tentativa contínua de um golpe de Estado. Tentaram desestabilizar o governo usando como arma as ações da Polícia Federal e do Ministério Público e, depois, com o caso Renan (aliás, o governador Requião foi o único que teve a presença de espírito e a coragem política para indagar porque não houve uma CPI contra o presidente FHC, cuja história privada, durante a presidência, se assemelhou muito à de Renan Calheiros). Como nenhuma das duas tentativas funcionou, esperou-se que a “crise aérea” fizesse o serviço. Como isso não vai acontecer, vamos ver qual vai ser a próxima tentativa, pois isso vai ser assim durante quatro anos.

4) No fim de “Simulacro e Poder” a sra. diz: “... essa ideologia opera com a figura do especialista. Os meios de comunicação não só se alimentam dessa figura, mas não cessam de instituí-la como sujeito da comunicação ...Ideologicamente ... o poder da comunicação de massa não é igual ou semelhante ao da antiga ideologia burguesa, que realizava uma inculcação de valores e idéias. Dizendo-nos o que devemos pensar, sentir, falar e fazer, (a comunicação de massa) afirma que nada sabemos e seu poder se realiza como intimidação social e cultural... O que torna possível essa intimidação e a eficácia da operação dos especialistas ... é ... a presença cotidiana ... em todas as esferas da nossa existência ... essa capacidade é a competência suprema, a forma máxima de poder: o de criar realidade. Esse poder é ainda maior (igualando-se ao divino) quando, graças a instrumentos técnico-cientificos, essa realidade é virtual ou a virtualidade é real...” Qual a relação entre esse trecho de “Simulacro e Poder” e o que se passa hoje ?


Antes de me referir à questão do virtual, gostaria de enfatizar a figura do especialista competente, isto é, daquele é supostamente portador de um saber que os demais não possuem e que lhe dá o direito e o poder de mandar, comandar, impor suas idéias e valores e dirigir as consciências e ações dos demais. Como vivemos na chamada “sociedade do conhecimento”, isto é, uma sociedade na qual a ciência e a técnica se tornaram forças produtivas do capital e na qual a posse de conhecimentos ou de informações determina a quantidade e extensão de poder, o especialista tem um poder de intimidação social porque aparece como aquele que possui o conhecimento verdadeiro, enquanto os demais são ignorantes e incompetentes. Do ponto de vista da democracia, essa situação exige o trabalho incessante dos movimentos sociais e populares para afirmar sua competência social e política, reivindicar e defender direitos que assegurem sua validade como cidadãos e como seres humanos, que não podem ser invalidados pela ideologia da competência tecno-científica. E é essa suposta competência que aparece com toda força na produção do virtual.


Em “Simulacro e poder” em me refiro ao virtual produzido pelos novos meios tecnológicos de informação e comunicação, que substituem o espaço e o tempo reais – isto é, da percepção, da vivência individual e coletiva, da geografia e da história – por um espaço e um tempo reduzidos a um única dimensão; o espaço virtual só possui a dimensão do “aqui” (não há o distante e o próximo, o invisível, a diferença) e o tempo virtual só possui a dimensão do “agora” (não há o antes e o depois, o passado e o futuro, o escoamento e o fluxo temporais). Ora, as experiências de espaço e tempo são determinantes de noções como identidade e alteridade, subjetividade e objetividade, causalidade, necessidade, liberdade, finalidade, acaso, contingência, desejo, virtude, vício, etc. Isso significa que as categorias de que dispomos para pensar o mundo deixam de ser operantes quando passamos para o plano do virtual e este substitui a realidade por algo outro, ou uma “realidade” outra, produzida exclusivamente por meios tecnológicos. Como se trata da produção de uma “realidade”, trata-se de um ato de criação, que outrora as religiões atribuíam ao divino e a filosofia atribuía à natureza. Os meios de informação e comunicação julgam ter tomado o lugar dos deuses e da natureza e por isso são onipotentes – ou melhor, acreditam-se onipotentes. Penso que a mídia absorve esse aspecto metafísico das novas tecnologias, o transforma em ideologia e se coloca a si mesma como poder criador de realidade: o mundo é o que está na tela da televisão, do computador ou do celular. A “crise aérea” a partir da encenação espetacularizada da tragédia do acidente do avião da TAM é um caso exemplar de criação de “realidade”.


Mas essa onipotência da mídia tem sido contestada socialmente, politicamente e artisticamente: o que se passa hoje no Iraque, a revolta dos jovens franceses de origem africana e oriental, o fracasso do golpe contra Chavez, na Venezuela, a “crise do mensalão” e a “crise aérea”, no Brasil, um livro como “O apanhador de pipas” ou um filme como “Filhos da Esperança” são bons exemplos da contestação dessa onipotência midiática fundada na tecnologia do virtual.

Pedi à professora Marilena Chauí para responder a essas três perguntas para usar no curso sobre “Telejornalismo” que dou, no momento, na Casa do Saber, em São Paulo. (http://www.casadosaber.com.br/)
Esse texto entra no ar, aqui no iG, no Conversa Afiada, ao mesmo tempo em que os alunos do curso recebem uma cópia.
Os livros citados são: “Leituras da Crise”- “Diálogos sobre o PT, a Democracia Brasileira e o Socialismo”, Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2006, com entrevistas também de Leonardo Boff, João Pedro Stedile e Wanderley Guilherme dos Santos; e “Simulacro e Poder” – Uma Análise da Mídia” – Marilena Chauí, Editora Fundação Perseu Abramo, São Paulo, 2006. (PHA)




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Deputado Rui Falcão (PT-SP) interpela presidente da OAB sobre a finalidade de sua participação no movimento "Cansei"

O deputado Rui Falcão (PT-SP) fez uma interpelação ao presidente da Ordem dos Advogados (OAB), seccional de São Paulo, Luís Flávio Borges D'Orso, para vir a embasar uma eventual Ação Popular. A Ação Popular teria por finalidade responsabilizar o presidente da OAB por imoralidade administrativa, por utilizar a entidade para fins político-partidários.

O deputado refere-se à iniciativa de D'Orso de associar o nome da entidade que preside ao lançamento do "Movimento Cívico pelo Direito dos Brasileiros" que recebeu a alcunha de "Cansei", destinada a apontar situações políticas que, segundo o seus promotores, atentam contra a cidadania e contra a lei.

Na interpelação, Rui Falcão, que também é advogado, indaga do presidente da OAB:

1) Quais as peças publicitárias compõem toda a campanha (incluir cópia do material)? Qual o conteúdo dessas peças? Qual o critério de escolha sobre o conteúdo da campanha?

2) Existe na campanha pontos que atestem os problemas específicos do Estado de São Paulo e da Capital, tais como, falta de saúde pública, transportes públicos, educação, trânsito, segurança pública?

3) Quais as pessoas físicas e jurídicas que participam da campanha e quais trabalharam diretamente na confecção da campanha? Existe contrato entre a OAB/SP e as empresas e pessoas físicas relacionadas? Se existe contrato, qual a espécie?

4) A OAB/SP arcará com algum tipo de gasto financeiro na realização e divulgação da campanha?

5) A página da OAB/SP na internet é mantida por dinheiro proveniente do pagamento de anuidade dos associados? O espaço destinado a campanha "Cansei" na internet é financiado pela própria OAB? Houve consulta dos associados para disposição do espaço na página para a campanha?

De acordo com o parágrafo 4º do artigo 1º da Lei da Ação Popular, o presidente da OAB tem prazo máximo de 15 dias para responder à interpelação de Rui Falcão.


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TAÍ: Tô kenén o Mauro Santayana: EU NÃO ESTOU INDIGNADA.

Eu estou é ENTUSIASMADÍSSIMA, cansaço-zero, na luta pra DEFENDER a democracia brasileira.


E não há golpe algum, em curso. Em curso, hoje, só a palhaçada dos Dórias-d'Urso.

Vai tudo bem. "Enquanto eles passeiam, com cães ou sem cães, o Brasil nada deve ao FMI, a dívida externa é inferior às reservas internacionais, as exportações crescem, e o povo vive bem melhor. E, mais ainda, os empresários nacionais (com a exceção dos incompetentes) estão satisfeitos com a administração da economia.

GRAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAANDE Mauro Santayana!

Viva o Brasil!!!


LULA É MUITOS!!!
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O protesto de Dora Jr.



Temos que entender a ira de certas parcelas da classe média. A situação lhes é ainda favorável, mas elas se sentem estimuladas, pelo preconceito contra o operário, a organizar-se para os protestos vazios.


Mauro Santayana

O Sr. João Dória Júnior é um promotor de eventos, e vive disso. Não consta que ele tenha promovido quaisquer eventos, sem levar algum – entre eles a passeata de madames, com seus respectivos cães, pelas ruas de Campos do Jordão. São notáveis os encontros anuais de celebridades que organiza na ilha de Comandatuba, pagos pelas bolsas mais recheadas e generosas do grande empresariado nacional e multinacional. Seu pai, parlamentar nacionalista, foi também grande publicitário. O Sr. Dória Júnior, ligado ao setor, sabe o valor das comissões, e sempre leva a sua parte, como é natural nesse tipo de atividades. Por isso, cabe a pergunta: alguém teria pagado pela organização da passeata dos ricos e dos alienados da classe média, realizada domingo em São Paulo? Quem seriam esses financiadores?




Business is business, e cada um se vira como pode. Mas não vale a pena discutir o Sr. Dória Júnior, cujas atividades são públicas. O que temos a considerar é o que está por detrás desses movimentos. Depois de várias tentativas, como as do Movimento “Quero Mais Brasil”, insistem nos mesmos métodos usados pela direita em nosso país em 1964 e no Chile, em 1973. Mas só os néscios podem encontrar semelhanças entre aqueles tempos e os nossos. É bom começar pela situação internacional. Naqueles anos, em plena guerra fria, os Estados Unidos, assustados com a perspectiva de que o exemplo de Cuba se alastrasse pelo continente, empenharam-se em comprar os parlamentos e os exércitos de todos os países. O pai do Sr. Dória foi dos que denunciaram a ação dos agentes norte-americanos e seus cúmplices nativos e, por isso, teve seu mandato cassado. Hoje, a situação é outra. Embora se preocupem com a Venezuela de Chávez e com a Bolívia de Morales, os norte-americanos não se encontram tão preocupados assim com o Brasil. Seus negócios não são ameaçados aqui, mesmo porque eles perderam a posição que tinham no passado, tendo em vista a invasão dos capitais ibéricos à América do Sul. Eles tentam agora estabelecer melhores vínculos, comerciais e políticos com o Brasil, e contam com o governo Lula, que lhes está abrindo a perspectiva de contar com um vasto canavial em terras nacionais. Ao contrário do que se pensa, eles farão tudo para garantir a estabilidade do atual governo, em que podem confiar.




Há quem veja, na crise aérea, alguma coisa parecida ao lock-out dos caminhoneiros no Chile de Allende. É preciso lembrar que Allende procurava construir realmente um sistema socialista no Chile. Como era democrata, acreditava, sinceramente, que era possível realizar o seu projeto sem violar o sistema eleitoral republicano. Contava com o apoio das grandes massas populares que se sentiam estimuladas a defender a nova dignidade adquirida. Estive em Santiago em março de 1973, quando se realizaram as últimas eleições parlamentares vencidas pela esquerda. A situação econômica, infelizmente, era desastrosa, em conseqüência da intervenção solerte dos Estados Unidos e da fuga de capitais que se seguiu. Amedrontados, os pequenos burgueses deixavam o país, e era possível comprar apartamentos por menos de mil dólares em Santiago. O abastecimento era precário, mas os trabalhadores não haviam perdido nada – mesmo porque, em qualquer lugar de Nossa América, os trabalhadores quase sempre não têm o que perder. Ao contrário, estavam, mesmo com as dificuldades do mercado, comendo melhor.




Recordo-me de haver visitado, em seu gabinete, o Ministro do Trabalho, Luis Figueroa, que eu havia conhecido em Praga anos antes. Figueroa, como velho comunista, sentia o perigo no ar. Tentava conter os extremistas, muitos deles agentes provocadores a serviço de Washington. Ele me disse que a economia chilena era vulnerável, baseada na mineração, cujos preços estavam sob controle dos cartéis dos grandes compradores, os principais jornais chilenos se encontravam sob o comando das grandes famílias, aliadas aos ianques. E que a pequena classe média, que antes parecia solidária com os trabalhadores, estava, em razão disso, mudando de orientação. Era necessária uma decisão rápida: ou se impunha logo o sistema socialista, ou se moderavam o discurso e a ação do governo. O fato é que ele via incompatibilidade entre o processo eleitoral, já viciado, e o projeto de socialismo. O aprofundamento das medidas revolucionárias não lhe parecia possível, porque não se podia confiar na fidelidade das Forças Armadas chilenas. Sai de seu gabinete certo de que o sonho acabaria logo, depois de termos almoçado frugalmente, em sua própria mesa de trabalho, com os dois pratos de comida trazidos de um restaurante popular, próximo do Ministério.




Ao despedir-me, Lucho, como era conhecido, abraçou-me dizendo “a ver se todavia nos vemos en la vida”. Não nos vimos. Exilado na Suécia, Luis Figueroa morreria três anos depois. Naquele clima, não foi difícil aos golpistas manobrar com as minorias da direita organizada.




No Brasil, seja por que razões for, a situação é outra. Embora os problemas sociais ainda sejam graves, com a disparidade terrível entre ricos e pobres e a acumulação acelerada do capitalismo, a miséria está sendo combatida. É claro que seria melhor dar empregos do que subsídios da Bolsa-Família, mas – conforme dizia Herbert de Sousa, o Betinho, quem tem fome, tem pressa. Pouco a pouco estamos vencendo dificuldades muito antigas, como a da mortalidade infantil. A Pastoral da Criança é a mais efetiva ação de solidariedade de nossa História, com o envolvimento da própria população pobre.




Temos que entender a ira de certas parcelas da classe média. Elas têm vivido como vivem os ricos europeus. Contavam – e ainda contam, mesmo com menos facilidade – com servidores domésticos dóceis e mal pagos. Durante os governos militares, puderam comprar apartamentos e construir casas com juros subsidiados pelo BNH. Durante o governo passado, puderam consumir mercadorias importadas a preços irrisórios, em conseqüência de moeda supervalorizada pelo artifício dos mais altos juros do mundo. A situação lhes é ainda favorável, mas elas se sentem estimuladas, pelo preconceito contra o operário, a organizar-se para os protestos vazios.




O apelo contra a corrupção é o mais cínico de todos. Temos o dever de combater toda e qualquer corrupção de todo e qualquer governo. Há ladrões no governo Lula? Que os identifiquemos e os denunciemos ao Ministério Público e à Polícia Federal. Devem ir para a cadeia, como quaisquer delinqüentes. Mas os partidos que estão, por detrás do Sr. Dória Jr., manipulando a alienação e a desinformação da classe média, não têm lastro moral para combater a corrupção. Todos eles tiveram e têm os seus corruptos. No dia em que soubermos o que houve durante o governo chefiado pelo PSDB, o mundo cairá sobre as nossas cabeças. O que se dizer do comportamento ético do PFL, que um dia foi PDS; do PDS que um dia foi Arena; da Arena que um dia foi UDN?




Que desfilem as madames, se possível levando seus cãezinhos de estimação. O Sr. Dória Júnior que fature o que puder faturar em sua atividade de promotor de festas. Só podemos discordar do verbo usado. Uma coisa é “cansar-se” de ver um trabalhador no poder. Outra é cansar-se, como se cansam os operários e lavradores, de trabalhar a vida inteira e aposentar-se com menos de um salário mínimo. Os agitadores da classe média alta não podem estar cansados, pelo simples fato de que não sabem exatamente o que é trabalhar.




Enquanto eles passeiam, com cães ou sem cães, o Brasil nada deve ao FMI, a dívida externa é inferior às reservas internacionais, as exportações crescem, e o povo vive bem melhor. E, mais ainda, os empresários nacionais (com a exceção dos incompetentes) estão satisfeitos com a administração da economia.




Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.




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segunda-feira, julho 30, 2007

A fraude não cola mais...


A GLOBO FOI EXPULSA DO MARACANÃ

O MÊS DE JULHO FOI UM DESASTRE PARA A GLOBO.


PRIMEIRO FOI A PRESEPADA DA VAIA, ARMADA COM O SUB-PREFEITO DO RIO.

DEPOIS A CRIMINOSA COBERTURA DO ACIDENTE DA TAM.

A GLOBO TENTOU DURANTE 3 DIAS ENFIAR NA CABEÇA DOS BRASILEIROS QUE A

PISTA PROVOCOU O ACIDENTE.

QUANDO SURGIU O FILME FEITO PELAS CÂMERAS DA INFRAERO, A CASA CAIU.

FICOU IMPOSSÍVEL CONTINUAR SUSTENTANDO A CONVERSA DA DERRAPAGEM NA PISTA.

AÍ PARA DESVIAR A ATENÇÃO, INVENTARAM AQUELE "FURO" DO DEFEITO NO REVERSO.

LOGO EM SEGUIDA COLOCARAM NO AR AQUELA IMAGEM DA INVASÃO DA PRIVACIDADE DO PALÁCIO DO PLANALTO.

NÃO COLOU.

ESSE ALI KAMEL É MUITO ESTÚPIDO.

SÓ UM IMBECIL PARA ACREDITAR QUE ESSE TIPO DE TRUQUE AINDA FUNCIONA.

ESCONDER BOMBA DO ATENTADO NO RIOCENTRO,

FRAUDE DA PROCONSULT,

COLOCAR CAMISA DO PT EM SEQUESTRADOR,

DIZER QUE O COMÍCIO DAS DIRETAS ERA SHOW DE ARTISTAS,

NÃO COLA MAIS.

ONTEM A GLOBO FOI EXPULSA DO ENCERRAMENTO DO PAN.

SÓ A BENDEIRANTES TRANSMITIU A CERIMÔNIA DE ENCERRAMENTO.

O PRESIDENTE LULA FOI APLAUDIDO.

CESAR VAIA, O SUB-PREFEITO DO RIO, FOI VAIADO.

FOI DESSA VAIA QUE A GLOBO CORREU.

A GLOBO FOI EXPULSA DO MARACANÃ.


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Globo e Band decidiram nao ceder espaço para campanha de empresarios 09:44 O movimento 'Cansei' nao conseguiu apoio da Globo e da Band para veiculaçao gratuita de comerciais, diz Monica Bergamo hoje na Folha. As duas emissoras avaliaram que a campanha, com slogans contra a corrupçao e o caos aéreo, poderá ganhar conotaçao politico partidaria. A Globo chegou a participar de reuniao com os organizadores, mas concluiu que a iniciativa nao se enquadra nos seus parâmetros de apoio atraves de midia gratuita. 30/07 Blue Bushttp://www.bluebus.com.br/show.php?p=1&id=78351


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sábado, julho 28, 2007

MATANDO CACHORRO A GRITO



Nobel de Psiquiatria prescreve sexo para mídia brasileira


"Mídia brasileira é obssessiva", afirma psiquiatra alemão pai do "Geburtschaf"

Fernando Carvalho, da EFF, Madrid


"Toda a obsessão é um mal da mente. Nesta nova viagem que faço ao Brasil encontro os jornais brasileiros, ou melhor, seus chefes de redação, acometidos de uma moléstia mental coletiva que beira a obsessão. Tudo, absolutamente tudo, para eles é culpa do presidente do país.


"Rindo bastante hoje pela manhã, entre uma caipirinha e outra, foi assim que Heinz Von Achlochstrecher, 79, famoso psiquiatra suíço, radicado na cidade de Ulm na Alemanha, comentou as notícias que leu nos jornais de hoje, no hall do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde está hospedado em visita deférias ao Brasil.


" Essa história do assessor do Lula que foi filmado fazendo gestos obscenos, por entre as cortinas de seu próprio escritório, é um caso raro."


Para o psiquiatra, autor de vários best-sellers como "Eu quero que o mundo seja assim" e "Nicolau, agora pára com isso e larga do meu pé" a apresentação da cena dos gestos obscenos e sua ligação com o acidente aéreo foi algo absolutamente doentio.


"A obsessão por culpar o presidente por tudo expõe esses jornalistas ao ridículo."


"Depois de passar três dias inteiros de manhã à noite culpando o governo pela falta de umas ranhuras que só 5 pistas de aeroporto possuem em todo o país, a mídia, em vez de fazer autocrítica quando o vice-presidente técnico da TAM revelou que o avião estava com o reverso desligado no momento do pouso, sai como louca em busca de uma nova imagem sensacionalista para desviar a atenção do público para a mentira que repetiu 72 horas seguidas, sem descanso, sobre as tais "ranhuras indispensáveis", afirmou o Prêmio Nobel de Psiquiatria de 1988.


"Podia ser o Lula tirando meleca. Podia ser Dona Marise limpando o sapato depois de pisar em cocô de um dos cachorrinhos do presidente. Podia ser qualquer coisa,contanto que desviasse a atenção. Quis o destino que fosse o tal assessor, fazendo "top-top" atrás da cortina do seu escritório... Então, desce o pano rápido e vamos de assessor!"


"Escondam a imagem do avião correndo a velocidade três vezes a normal na pista."


"Escondam essa história de reverso quebrado e desligado."


"Mostrem o Marco Aurélio fazendo top-top, rápido!"


Sinceramente, eu gostaria de perguntar aos "barões da mídia" e seus cúmplices: Quem vocês acham que ainda acredita em vocês? Vocês não têm medo de perder completamente o que lhes restou de credibilidade?


"Esse caso parece a versão do capitalismo que nos irradiava dia e noite a televisão da ex-RDA (Alemanha Oriental). Tudo para eles era culpa do capitalismo!"


Disse Von Achlochstrecher que no Brasil a censura é muito mais forte do que sob o comunismo soviético, pois aqui as chefias de redação usam métodos empresariais para exercer a censura, que são muito mais eficientes que os velhos censores estatizados e burocráticos.


Mandar cinegrafistas ficar nas janelas do Palácio do Planalto filmando as janelas dos escritórios para pegar alguém coçando prurido anal, o buraco do nariz ou da orelha é uma atitude que denota absoluta falta de controle emocional e uma obsessão que pode ser contagiosa.


Comendo uma "casquinha de siri", abraçado com uma jovem afro-descendente, vestido com a camisa do Flamengo, o velho psiquiatra termina a entrevista desafiante: "Em vez de obsessão por Lula, esses jornalistas deveriam transformar toda essa energia em obsessão saudável pelo sexo oposto, como essa que me faz correr 45 minutos todos os dias e ainda dar conta da Licimara, que vive comigo em Berlin há quase cinco anos... Todos os dias!"


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sexta-feira, julho 27, 2007

VIDA DURA, DEPOIS DA INTERNET...

A INTERNET É UM MONSTRO




Viva a catástrofe! Os bons tempos voltaram



Sempre que há uma catástrofe nacional, irrompe uma euforia de cabeça para baixo. É como se a opinião pública dissesse: "Eu não avisei? Bem que eu falei, não adianta tentar que sempre dá tudo errado...".

Há um grande amor brasileiro pelo fracasso. Quando ele acontece, é um alívio. O fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar? O avião explodindo nos dá uma sensação de realidade. Parece o Brasil indo a pique -o grande desejo oculto da sociedade alijada dos podres poderes políticos, que giram sozinhos como parafusos espanados.

Não é uma ameaça de CPI, não é um perigo de crash da Bolsa. É morte, gás e fogo. E nossa vida fica mais real e podemos, então, aliviados, botar a culpa em alguém.

Chovem cartas de leitores nos jornais. Todas exultam de indignação moral, todas denotam incompreensão com o programa do governo de reformar o sistema, programa muito "macro", mal explicado, "muito cabeça" para a população.

Nada como um desastre ou escândalo para acalmar a platéia. E a oposição, aliada à oligarquia, usa bem isso. Danem-se as questões importantes, dane-se a crise externa, dane-se tudo. Bom é fofoca e denúncia. A finalidade da política é impedir o país de fazer política. Nada acontece, dando a impressão de que muito está acontecendo.

Há uma tradição colonial de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista.

O fracasso nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do séc. 16, em que só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida própria. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao rei. Fomos educados para o fracasso. Até hoje somos assim. Só nos resta xingar e desejar o mal do país.

Quem tem coragem de ir à TV e dizer: "O Brasil está melhorando!", mesmo que esteja? Ninguém diz. É feio. Falar mal do país é uma forma de se limpar. Sentimo-nos fora do poder, logo é normal sabotar. O avião da TAM derreteu feito bala de açúcar na boca dos golpistas.

O fracasso é uma vitória para muitos. Não fui eu que fracassei, foi o governo, o “populismo”. O maior inimigo da democracia é a aliança entre o ideologismo regressista e a oligarquia vingativa. Nossos heróis todos fracassaram. Enforcados, esquartejados, revoltas abortadas, revoluções perdidas. Peguem um herói norte-americano: Paul Revere, por exemplo. Cavalgou 24 horas e conseguiu salvar tropas americanas na Guerra da Independência. Foi o herói da eficiência. Aqui, só os fracassados verão Deus.

O que moveu Pedro Simon e Arthur Virgilio foi a esperança do caos. Pedro Simon se acha o missionário da catástrofe. Ele é o ideólogo da explosão de furúnculos. Ele acredita no pus revelador. Virgilio quer levar em seu declínio o país todo com ele, cair destruindo, numa espécie de triunfo ao avesso. Ele é o último bastião do patrimonialismo tradicional, resistindo ao capitalismo impessoal.

Espalhou-se a teoria de que o problema do Brasil é "moral". Este "bonde" funk de neo-udenismo psicótico, este lacerdismo tardio, este trenzinho de "janismo" com "collorismo" visam impedir a modernização do país, sob a capa do "amor". São a favor da moralidade, mas contra a lei de Responsabilidade Fiscal.

Esta onda de moralismo delirante busca impedir a reforma das instituições, que estimulam a imoralidade. Tasso , tocando trombone sob um telhado de vidro, é o grande exemplo. Arthur Virgilio, com boquinha de ânus e vozinha de padre, outro.

Nossos intelectuais se deliciam numa teoria barroca da "zona" geral. O Brasil é visto como um grande "bode" sem solução, o paraíso dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A miséria tem de ser mantida "in vitro" para justificar teorias e absolver inações. A academia cultiva o "insolúvel" como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais "nobre" continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.

Há um negativismo crônico no pensamento brasileiro. Paulo Prado contra Gilberto Freyre. Para eles, a esperança é sórdida, a desconfiança é sábia: "Aí tem dente de coelho, "alguma" ele fez...".

Jamais perdoarão Lula por ter abandonado a utopia tradicional e aderido à "realpolitik". Quase nenhum "progressista" tentou ajudá-lo nessa estratégia. Quem tentou foi queimado como áulico ou traidor, pela plêiade dos canalhas e ignorantes. Talvez tenha sido um dos maiores erros da chamada "social-democracia", talvez a maior perda de oportunidade da história. Agora, os corruptos com que Lula se aliou para poder governar querem afogá-lo na lama.

A "realpolitik" virou "shit politics".

Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que, no fundo do caos, surja uma solução divina. "Qual a solução para o Brasil?", perguntam. Mas a própria idéia de "solução" é um culto ao fracasso. Não lhes ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução.Vejam como o Brasil se animou com a crise atual.

Ôba! É o velho Brasil descendo a ladeira! Viva! Os bons tempos voltaram!
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Enviado por: Paulo

Sei que a maioria dos anti-Lula e anti-PT adoram a suposta contundência de Arnaldo Jabor.

Leiam só o artigo dele na Folha sobre a tragédia da plataforma P-36, durante o governo FHC.

Trocas efetuadas no texto

Onde se lê: O avião explodindo Leia-se: plataforma afundando

Onde se lê: populismo Leia-se: neoliberalismo

Onde se lê: O avião da TAM Leia-se: A plataforma da Petrobrás afundando

Onde se lê: Pedro Simon Leia-se: Luiz Francisco

Onde se lê: Arthur Virgilio Leia-se: ACM

Onde se lê: Lula Leia-se: FHC

Onde se lê: social democraciaLeia-se: esquerda

PS – Perdão, Jabor, mas essa foi irresistível.

Atenção, para quem não reparou: esse texto, brilhante, é do Arnaldo Jabor. Apenas os nomes e circunstâncias foram trocados, para montar a pegadinha.

enviada por Luis Nassif

em: http://luisnassif.blig.ig.com.br/

O GÊNIO É SÓ UM BAJULADOR...

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terça-feira, julho 24, 2007

A GLOBO E O DEPUTADO TERRORISTA















fonte: http://www.bluebus.com.br/

Noticiario © Blue Bus

Toda Midia Jornais usaram deputados como fontes de noticias falsas 09:56 "O vazamento do deputado da oposiçao foi destaque por todo lado, mas a manchete que causou espécie foi a do Globo Online, que assumiu a informaçao, 'Caixa-preta mostra que a pista teria contribuído para acidente'..." - é o que destaca hoje na Folha o Toda Midia, do Nelson de Sá, abrindo uma sequência de notas sobre o caos de noticias ontem a tarde e esta noite nos sites e portais, refens de informaçoes passadas por deputados brasileiros loucos para aparecer. Diz o Toda Midia que 2 horas depois o Globo Online mudou para 'Caixa-preta revela que piloto nao tentou arremeter', igualando-se a outros sites e portais. Observa - "Só no fim da tarde surgiu a manchete 'Aeronáutica ataca especulaçao, nega informaçao sobre caixa-preta', na Folha Online e depois em vários outros, inclusive Globo Online, com enunciado um pouco diverso". 24/07 Blue Bus

Noticiario © Blue Bus

'Todos os jornalistas como eu devem rasgar seus diplomas e os manuais' 12:15 "A Rede Globo interrompeu a programaçao do Panamericano ontem, 23, para dar uma notícia absolutamente falsa - de que o piloto da TAM nao havia arremetido, mas sim tentando frear até o fim. Diretamente dos EUA, sem dizer que sua fonte era o deputado Efraim. Socorro! Todos os jornalistas - como eu - devem rasgar os diplomas e todos os Manuais de Redaçao ou de Ética para o exercício da profissao. E atençao, FENAJ, está mais do que na hora de uma carta aberta à populaçao para esclarecer que nem todo jornalista concorda com a disseminaçao irresponsável do pânico. Pra encerrar - o Jornal da Globo, esta noite, deu voz a uma criança (de cerca de 8 anos) chorando e reclamando do Caos Aéreo!!!". 24/07 Leusa Araujo

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Deputado Efraim é "terrorista aéreo"
23/07/2007 19:05h

DEPUTADO ABATEU AVIÃO DO PAPA

Paulo Henrique Amorim


Máximas e Mínimas 539

.O deputado Efraim Filho (DEM-PB), que faz parte da CPI do Apagão Aéreo, informou ao repórter Ricardo Noblat do Globo, que as primeiras informações da caixa-preta indicavam que a culpa era da pista.
.A informação foi para a capa de todos os portais brasileiros, inclusive do iG.
.Agora, o deputado diz que não disse.
.Este deputado é o “terrorista aéreo”.
.Foi ele quem disse que o avião do Papa, ao sair do Brasil, teria sido vítima de uma “crise aérea”, resultado da inépcia do governo Lula.
.Faz parte da pajelança da mídia conservadora (e golpista) levá-lo a sério.

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EFRAIM FILHO, DE QUEM?

Jair Alves - dramaturgo/SP

Vou ser econômico nas palavras, assim como escreve Mino e PHA. Quem sabe, assim, contribuo para decifrar os meandros da guerra da contra-informação predominante. De posse da foto, em anexo, ligo para um diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas pedindo sua opinião a respeito da torre de sinalização, que aparece na foto. Ele diz, laconicamente, "Não, não é relevante".

E ainda conclui, "a análise técnica dos destroços e dos equipamentos que restaram dirão o que, de fato, aconteceu. Termino a conversa com um "boa sorte, comandante"! Duas horas depois leio que o Estadão deu um “furo de reportagem”, ancorado no depoimento de um deputado, em Washington D.C., que "o piloto não tentou arremeter" logo, culpa é da pista, quer dizer, do Lula.


Diante da covardia do inimigo e da minha total impotência contra o cinturão montado para desmoralizar minha racionalidade, escrevi para um amigo dizendo, "eles venceram".


Cena 3 - Entro novamente no site das Organizações Globo e a notícia está corrigida, com um adendo. Na hora de pagar o 'mico' incluíram na notícia o deputado do PT (que tem cara de padre). O pobre coitado, relator, está fazendo o que pode, mas... Não tive outra reação a não ser rir da desgraça do rapaz (com cara de padre).


Pouco mais tarde, ainda num outro segmento das Organizações Globo, dessa vez na voz grave e circunspeta do apresentador William Bonemer Júnior, conhecido como William Bonner, ouço que um desmoronamento tinha ocorrido no aeroporto de Congonhas. Confesso que gelei. Imaginei todo o aeroporto sumindo, assim como tinha acontecido com aqueles perueiros do metro Pinheiros. Mas, felizmente, não era.


Foi mais um exagero do William, querendo encobrir a mancada cometida pelo seu novo colega de profissão, Efraim Filho da...(na verdade, nem conheço sua mãe, e seu pai descobri de quem se tratava, ontem: o então presidente da CPI do fim do mundo para investigar, o quê mesmo?).


Para a minha decepção e alívio o buraco do aeroporto não era tão grande assim. E, em seguida, o apresentador - com sua voz grave - chama sua mulher: "vamos falar, agora, com a repórter Fátima Bernardes (eu juro, ele chamou a esposa de repórter).


E ela, toda sorridente e feliz, diz" estamos aqui no Ginásio de Esportes... A seleção masculina de vôlei acaba de chegar". Ao fundo, uma ovação da platéia presente. Ou seja, o"espetáculo continua".


Antes de terminar, registro que no início do Jornal Nacional foi levada ao ar uma entrevista coletiva com os dois deputados envolvidos na "pelea", diretamente de W.D.C. Um falando uma coisa, e outro falando outra, naturalmente.


Na linha de frente a luta continuava, entre o bem e o mal. O deputado do PT, com cara de padre, e o filho do senador e da mãe que não conheço. Mas, ai veio a revelação maior. O menino - que nem barba na cara tem - é o herdeiro do Império, ou acredita ser o herdeiro político do pai, do avô, do tataravô, bem ao estilo coronelista.


E ai eu me pergunto: é este o Brasil moderno que querem resgatar? Não é melhor deixar o 'torneiro mecânico' terminar sua tarefa para qual foi escolhido?


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FAB desmente informações de deputado Efraim Filho (PFL-PB)


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi informado nesta segunda-feira que são improcedentes as afirmações que indicam que o piloto do Airbus-A320 da TAM não teria tentado arremeter na terça-feira passada, data do maior acidente da história do país.


De acordo com o brigadeiro Kersul Filho, no grau em que estão as investigações envolvendo a caixa-preta do Airbus não se pode afirmar nada nem especular dados.


O brigadeiro telefonou hoje para o presidente da República informando sobre o andamento das investigações.


A negativa do militar foi uma resposta à informação do deputado Efraim Filho (DEM-PB), que está em Washingnton (EUA), acompanhando as investigações sobre a caixa-preta.


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segunda-feira, julho 23, 2007
















O povo que não conhece sua história repete os mesmos erros...
Como Quartéis e Redações Se Articulam Para Derrubar Lula
Mauro Carrara

À beira da Marginal do Tietê, na redação do jornal O Estado de S. Paulo, no sábado, dia 21, um alto hierarca da redação pronunciou a frase, ao fim de uma reunião com os editores:
- O engraxate vai voltar para Garanhuns. E eu acho que não vai ser de avião...

Nessa e em outras redações, a ordem tem sido selecionar TUDO que seja desfavorável ao governo no episódio do acidente da TAM. O clima de pressão e constrangimento tem feito com que vários jornalistas chorem as pitangas no ambiente privado.
O Estadão, por exemplo, controla meticulosamente a inserção de novas matérias em seu site "ão", buscando construir uma imagem de terror e associá-la diretamente ao presidente da República.
Debaixo das informações sobre a tragédia, há uma "enquete" em que se pergunta ao leitor sobre o que "marca" o governo Lula.
É óbvio. Os condoídos, os desesperados e os oportunistas cedem à pulsão de encontrar um culpado e, sobre ele, soltar seus demônios.
A Rede Globo, capitaneando o golpe, deu para desconsiderar o laudo do respeitado Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). Colocou na tela a imagem do excêntrico comandante Brosco, aquele que quase se acidentou com o MESMO avião na noite anterior, no mesmo aeroporto.
Brosco disse, conforme desejo de Ali Kamel, que a culpa é da "pista". Livrou a cara da empresa e cuspiu na opinião de outros dezenas de colegas que pousaram, sem problemas, na mesma pista.
Em 31 de Março passado, a Internet recebeu uma chuva de mensagens apócrifas sobre um golpe de estado, levado a efeito para devolver o poder àqueles que o detinham durante o período militar. Nesse dias, não por acaso, houve grandes atribulações nos aeroportos.
De lá para cá, recrudesceu a atitude de certos fardados e ex-fardados contra o governo legitimamente eleito. A estratégia tem sido a seguinte:
- Desabilitar, sempre que possível, os sistemas de controle de vôo, de forma a aprofundar o caos aéreo e fornecer munição à imprensa.
- Agir nas áreas estratégicas de informação e controle, provocando ruído nos sistemas de informação do governo. Nos sistemas de investigação, vazar o que for negativo ao governo.
- Atuar na doutrinação intensiva de jovens oficiais, de modo que o novo tenentismo sirva à causa golpista, vide site Ternuma.
Uma fonte me confessou na noite de sábado, dia 21:
- A chance de um problema deste acontecer (pane no Cindacta-4) é de uma em um bilhão, especialmente do modo que foi e no momento em que foi.
Enquanto todos esses fatos ocorrem, há imobilidade total do governo e das forças democráticas. No máximo, há um ou outro que expõe sua indignação no meio digital.
Chegou a hora de se criar uma resistência midiática efetiva, que comece pelo governo. Lula precisa sair da toca, ligar o vídeo e aprender com o falecido Leonel Brizola a encarar a Rede Globo.
As forças democráticas precisam agir, e rapidamente, para divulgar massivamente a informação não contaminada. É preciso haver defesa, enquanto ainda há o que se defender.

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Golpe no Chile

Em 11 de setembro de 1973, há 34 anos, um golpe de Estado realizado pelas classes dominantes chilenas derrubou o governo da Unidade Popular, presidido por Salvador Allende. A ponta de lança do golpe foram as Forças Armadas sob a direção do general Pinochet, que teve o apoio do imperialismo, do governo dos EUA, e foi articulado e financiado pela CIA e pelas transnacionais norte-americanas. E contou também com o apoio dos governos ditatoriais latino-americanos, inclusive o Brasil, associados com o imperialismo norte-americano na "Operação Condor". O aparelho militar-policial do Estado chileno realizou um dos maiores banhos de sangue contra um povo nas últimas décadas na América Latina.
Durante o governo da Unidade Popular, eleito em 1970, intensifica-se a luta de classes no Chile, a luta antiimperialista e a mobilização popular pela reforma agrária e a nacionalização de empresas estrangeiras, como as minas de cobre. Houve uma significativa melhoria nas condições de vida dos trabalhadores, e os interesses econômicos da grande burguesia do país e das empresas imperialistas foram atingidos. Apoiados e incentivados pelo imperialismo norte-americano, as classes dominantes chilenas e as forças políticas reacionárias desencadeiam sabotagens, boicotes (como a conhecida greve dos caminhoneiros financiada pela CIA e transnacionais, como a ITT), gerando desabastecimento de gêneros de primeira necessidade, com intento de amedrontar e colocar a população, principalmente as camadas médias, contra o governo de Allende, com o objetivo de desestabilizá-lo, preparando as condições para o golpe.
A trilogia “A Batalha do Chile”, do cineasta Patricio Guzmán, é um documento histórico com imagens de época que resgata, por um lado, a experiência do governo de Salvador Allende, a crescente organização e mobilização popular, a participação destacada do proletariado e, por outro, toda a orquestração do golpe de Estado, com a cínica manipulação das camadas médias pelas forças mais conservadoras do Chile e pelo imperialismo. O documentário se constitui de uma apaixonada defesa da Unidade Popular, pois segundo Guzmán “O cineasta não é um observador neutro e desapaixonado da realidade. É um participante ativo.” e “No Chile, demoliu-se tão sistematicamente a imagem do governo Allende nos últimos 30 anos que tenho a impressão de que o filme é a única prova de que aquilo existiu”.
FAB suspeita de sabotagem no apagão do Cindacta-4
A Força Aérea Brasileira (FAB) está investigando a possibilidade de ter ocorrido sabotagem no sistema de energia elétrica do Cindacta-4. A sindicância, que deve durar 40 dias, foi aberta porque o comando da Aeronáutica considerou “muito estranho” ter havido uma falha da proporção da ocorrida ontem no sistema de geradores reservas, provocando um apagão - literal, desta vez - durante uma inspeção de rotina.
Os Cindactas de Manaus e de Brasília são os mais resistentes ao enquadramento determinado pela Aeronáutica, que tem sido rígido no tratamento com controladores. Em dezembro, quando houve uma queda no sistema de comunicações no Cindacta-1, em Brasília, paralisando o tráfego aéreo no País, também houve suspeita de sabotagem. Na época, os oficiais não entendiam como um técnico em comunicações poderia ter colocado uma placa de forma errada no sistema, provocando a pane. Depois, foi afastada a hipótese de sabotagem.
O Cindacta-4, por sua vez, foi um dos focos do motim de 30 de março, que paralisou completamente aeroportos do País. O levante fez a Aeronáutica afastar seis sargentos. E o Inquérito Policial-Militar (IPM) que investiga o caso pediu o indiciamento de 20 controladores. Insatisfeitos com o IPM, os militares ameaçaram no início do mês cruzar os braços durante os Jogos Pan-Americanos.
“É uma situação muito estranha. Se esse problema tivesse ocorrido em Curitiba (onde são mínimos os problemas com os controladores), a desconfiança em relação a uma sabotagem seria muito menor”, comentou um oficial. Técnicos e engenheiros foram deslocados para Manaus e estão fazendo uma inspeção.


A BATALHA DO CHILE

Por João Moreira Salles

Existem várias razões para um cineasta se dedicar ao documentário. Uma delas é o desejo de servir de testemunha, de estar presente para mais tarde poder dizer: "Foi assim que aconteceu". Talvez A Batalha do Chile seja o mais importante documentário já realizado na América Latina precisamente pela força do que Patrício Guzmán testemunhou naqueles prodigiosos anos de 1972 e 1973. O resultado é um filme inegavelmente belo, decididamente épico e certamente trágico. A Batalha do Chile cobre o período em que a Guerra Fria chegou às nossas portas. Trata-se da ascensão e queda de Salvador Allende, o presidente socialista que, pela via democrática, tentou implantar um regime marxista no Chile. Divido em três partes, o filme acompanha passo a passo todos os eventos que levaram ao golpe de estado de Augusto Pinochet em 11 de setembro de 1973, o primeiro 11 de setembro sombrio da história. Guzmán filmou tudo, até o último momento. Greves, eleições, passeatas, comitês populares, manobras parlamentares, nacionalização de fábricas e de minas, manifestação de estudantes, desassossego da classe média, articulação militar e golpe de estado - Batalha do Chile mostra o país como um organismo vivo cujas células, todas elas, estão em convulsão. Entre tantas seqüências históricas, o filme de Guzmán traz a cena do câmera que, alvejado por um policial militar, filma a própria morte. Poucos dias depois do golpe, Guzmán foi detido em casa, levado ao Estádio Nacional e ameaçado de fuzilamento. Milagrosamente, foi solto. Já o seu notável cinegrafista, Jorge Müller Silva, foi seqüestrado pela polícia militar e nunca mais foi visto. As latas com o material bruto de Batalha do Chile foram embarcadas clandestinamente num navio e chegaram intactas a Cuba. Dois anos depois, Batalha do Chile estreava nos festivais de cinema. Ganhou quase todos. Na Espanha, o jornal Cambio 16 escreveu: "A Batalha do Chile é o filme mais impressionante exibido em Cannes este ano". Na França, o Le Monde acompanhou: "É a primeira obra de arte a encarnar uma nova forma de analisar a história." O Los Angeles Times concordou: "Um documentário admirável sobre um país que é lançado no caos com a inevitabilidade de uma tragédia grega". E Pauline Kael, a mais influente crítica de cinema dos Estados Unidos, se perguntou: "Como uma equipe de cinco pessoas, algumas delas sem nenhuma experiência prévia, conseguiu produzir uma obra dessa magnitude?" Minha resposta a Pauline Kael: ao longo daqueles anos, a história estava em marcha e havia alguém com a férrea disposição de não desligar a câmera. A Batalha do Chile nunca foi exibido no Brasil. Pela primeira vez, o público brasileiro poderá assistir a um dos grandes filmes políticos da história do cinema.

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Devassa na ONG de d. Ruth

por HUGO STUDART


A Controladoria Geral da União do governo Lula está fazendo uma devassa nas contas da ONG Alfabetização Solidária, fundada por dona Ruth Cardoso. Descobriram que a ONG recebeu R$ 211 milhões do MEC no segundo governo FHC e outros R$ 58 milhões entre 2003 e 2006. Só no ano passado, foram repassados R$ 8 milhões do governo e a ONG captou mais R$ 12 milhões de empresas. Dava para alfabetizar 1,14 milhão de adultos. Estudos preliminares do MEC indicam que menos de 10% desse total foi alcançado. O governo cortou os repasses.


no site: http://www.istoe.com.br/


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E a imprensa arremeteu


O que estava em causa na cobertura da mídia após o acidente da TAM era a construção da "crônica da tragédia anunciada". Ao incluir as vítimas fatais no seu cálculo político, mais uma vez a mídia folhetinizou um drama real, banalizando a vida.


Gilson Caroni Filho


A fumaça ainda escapava dos escombros do prédio onde funcionava o terminal de cargas da TAM. Os bombeiros tentavam conter as chamas e ainda não haviam conseguido chegar ao avião. Era impossível determinar o número de pessoas mortas. Ainda assim, sem qualquer possibilidade de precisar os fatos, o jornal da família Marinho, com edição fechada poucas horas depois da tragédia, chegava quarta-feira (18) às bancas com as causas do desastre elucidadas.


"Dez meses depois do que tinha sido o maior acidente da aviação brasileira, um Airbus A-320 da TAM, com 176 pessoas a bordo-170 passageiros e seis tripulantes-, explodiu por volta das 18h50m de ontem, após derrapar na pista principal do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, tentar arremeter, atravessar a movimentada Avenida Washington Luís e se chocar, do outro lado da pista, contra um prédio onde há um prédio de combustível da própria TAM". O texto não deixava qualquer margem para dúvidas.


Sem dispor de qualquer informação confiável, a matéria intitulada “Tragédia anunciada" é uma demonstração cabal de como se faz jornalismo quando a pauta sobredetermina a apuração e a edição. Mesmo não dispondo das imagens da torre de controle e de dados retirados da caixa-preta devidamente periciados, a imprensa não hesitou em inserir o acidente numa suposta crise gerencial do setor aéreo. Tratava-se de encontrar a ranhura que atingisse o governo. O que estava em causa era a construção da "crônica da tragédia anunciada". Ao incluir as vítimas fatais no seu cálculo político, mais uma vez a mídia folhetinizou um drama real, banalizando a vida. O desrespeito aos mortos e a falta de solidariedade às família estiveram presentes em quase tudo que se leu, falou ou ouviu na imprensa nativa, horas depois do acidente.


O bordão “quase 350 mortes em dez meses", repetido à exaustão por quase todos os veículos, busca dar por comprovada uma grave crise na aviação comercial brasileira sem, no entanto, estabelecer os nexos causais que o demonstrem. Se em 2006 a direita golpista e sua mídia não consumaram a tentativa de golpe institucional, as tentativas não cessarão na guerra declarada no segundo mandato.


Passados três dias, as imagens mostraram que o Airbus da TAM pousou no ponto ideal, porém, em vez de perder velocidade, acelerou de tal forma que atravessou em três segundos determinado trecho da pista. Onde está a derrapagem do parágrafo transcrito acima?


É bem verdade que a Globo deu a informação sobre a falha no reverso da turbina direita do avião. Cumprindo a liturgia do Jornal Nacional, programa de maior intensidade dramatúrgica da emissora, William Bonner anunciou, na edição de quinta-feira (19), com a habitual locução dramática: "O avião da TAM que se chocou contra o prédio da empresa, em Congonhas, tinha um defeito no reversor da turbina direita desde o dia 13, sexta-feira passada. O problema tinha sido detectado pelo sistema eletrônico de checagem do próprio avião, mas o avião da TAM continuou a voar, nos dias seguintes, com o reversor direito desligado" (...) "a confirmação de que o avião prefixo MBK, destruído na tragédia de terça-feira, foi o mesmo que quase se acidentou na véspera, reforça a hipótese de que o acidente tenha sido conseqüência de falha mecânica".


Respondendo ao repórter César Tralli sobre a contribuição da pista molhada para o acidente, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe da comissão que investiga o acidente, afirmou tratar-se de “chuva leve, que daria uma camada de 0,6 mm na pista. Então a probabilidade de que água na pista tenha influenciado nesse acidente é pouco provável, mas ainda assim é uma hipótese a ser considerada”.


O que temos então? A primeira notícia do Globo, dada como fato irrefutável, é uma hipótese pouco provável. Como explicar a grave derrapagem da imprensa brasileira? Falta de grooving na apuração e edição? Desligamento do transponder ético? Ou problema no reverso da turbina que instrumentaliza politicamente a dor de mais de 200 famílias que choram seus mortos?Qual será o foco agora? O gesto feito por Marco Aurélio Garcia, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais e, rapidamente, interpretado como sendo de comemoração? Com seu campo de ação no episódio ficando menor que a pista de Congonhas, para onde nossa imprensa vai arremeter.


Qual o próximo choque com a verdade?


O momento pede consternação e não gestos rápidos. A manchete de ontem do Globo foi emblemática: "Infraero, Anac, Decea, Cindacta, FAB... e não se sabe o que houve”. Como não se sabe? Os editoriais estão carregados de certezas.


Gilson Caroni Filho é professor de Sociologia das Faculdades Integradas Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro, e colaborador do Jornal do Brasil, Observatório da Imprensa e La Insignia.



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sábado, julho 21, 2007

Presidente Lula, livre-se desses jornalistas!!!














O presidente está rodeado de jornalistas.
O PT está rodeado de jornalistas.

Estamos com apenas 7 meses do segundo mandato de Lula.

A imprensa golpista está com gosto de sangue na boca.

Presidente Lula, livre-se desses jornalistas.

Quem faz o enfrentamento político são os políticos e a militância democrática.
Isso serve para o PT e o PCdoB.
Ou as lideranças políticas da esquerda brasileira assumem o seu papel histórico de serem lideranças, ou vamos entregar sem luta a democracia brasileira para os bandidos.
Jornalista brasileiro no Brasil de 2007 é analfabeto político.
A democracia brasileira precisa de políticos que não tenham medo de ser políticos.
É isso que a militância democrática exige.

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PARA QUE O PRESIDENTE LULA FALOU ?
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 530
. O presidente Lula acaba de falar à Nação.
. As palavras de apoio à família dos mortos poderiam ter sido ditas antes.
. As medidas – que não têm nada a ver com a queda do avião da TAM (clique aqui para ler) – já tinham sido anunciadas, à tarde, pela Ministra Dilma Rousseff.
. Medidas que, aliás, poderiam ser tomadas e anunciadas antes e independente da queda do avião da TAM.
. O aeroporto de Congonhas é um dos mais seguros do país.
. Se está congestionado, isso não tem nada a ver com segurança de vôo.
. A fala do Presidente da República sobre um desastre que, segundo todos os indícios, foi provocado por falha técnica e/ou humana, deriva da pressão que a mídia conservadora (e golpista) – a Globo à frente – exerceu sobre o Governo.
. E o Governo cedeu à mídia conservadora (e golpista).
. O discurso do presidente Lula é a demonstração de que a mídia venceu: inventou uma "crise" aérea, colou a crise no Presidente da República, e o Presidente da República, acuado, teve que falar à Nação.
. O Governo tem estratégia para responder aos ataques da mídia conservadora (e golpista) ?
. A desestabilização do Governo com a queda do avião da TAM mostra que o Governo não sabe sair das cordas.
. E a mídia conservadora (e golpista) perdeu, nesse episódio, os últimos ares de objetividade: a mídia conservadora (e golpista) partiu para o golpe e não esconde mais de ninguém.



(Clique aqui para ler a importante entrevista do professor Vergílio A. de Lima, responsável pelo livro "A Mídia nas Eleições de 2006", onde fica provado que a mídia jogou no time de Alckmin)
. Ou o Governo se dá conta de que a maior ameaça, hoje, à democracia brasileira é a mídia conservadora (e golpista) ou esse tipo de capitulação ocorrerá rotineiramente.
. Espera-se, agora, que, pelo menos, a Anac puna a TAM e a Gol.



(Clique aqui para ler "Mídia conservadora 10 X 0 Lula")
(Clique aqui para ler "Ah, que saudades do Brizola")
(Clique aqui para votar na enquête "O PT tem medo da Globo ?")
(Clique aqui para votar no IVDL – a Globo já apurou que a culpa é do Lula)



Em tempo: uma demonstração de que a mídia conservadora (e golpista) ultrapassou qualquer limite de ética e sensatez está no portal da revista Exame, do Grupo Abril (pertence a quem mesmo, esse grupo ?), que divulgou, como se verá, um boato. Ou seja, para derrubar o Presidente Lula vale tudo.



Aparelho que auxilia pouso em Congonhas teria falhado no momento do acidente da TAM
20.07.2007 17h32
Por Marcelo Onaga
EXAME A torre de controle do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, teria falhado no dia do acidente com um Airbus A320 da TAM que matou mais de 200 pessoas, segundo fontes do setor aéreo ouvidas por EXAME. De acordo com relatos de um piloto que pousou em Congonhas dez minutos antes do Airbus da TAM, do presidente de uma companhia aérea e de um executivo de outra empresa do setor, o ILS (Instrument Landing System), aparelho que auxilia os pilotos em pousos com condições de visibilidade pouco favoráveis, estava com defeito na hora do desastre. O Comando da Aeronáutica, responsável pela operação das torres de controle, nega problemas e diz que o ILS funcionava perfeitamente.



AH, QUE SAUDADES DO BRIZOLA
Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 528
. Ao constatar a posição de súcubo que o PT adota em relação à Globo, lembro-me do que dizia o estadista Leonel Brizola, nas campanhas presidenciais:
"Quando eu sentar naquela cadeira, a primeira coisa que farei será questionar aquele monopólio."
. Que outro político no Brasil teve a coragem de dizer isso ? (*)
(Clique aqui para votar na enquête sobre a posição que o PT adotou em relação à Globo)
(*) Uma vez, num debate promovido pelo DNA, depois que João Pedro Stédile acusou a Globo de manipular informações, perguntei ao Senador Eduardo Suplicy – que estava na mesa de debates – se ele concordava com Stédile. Com a clareza e a objetividade que são a sua marca registrada, Suplicy falou duas horas e 79 minutos para dizer que era a favor da Globo – e de todas as outras redes de televisão, indistintamente.





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Democracia em risco

Eduardo Guimarães
http://edu.guim.blog.uol.com.br/

Há pouco mais de oito meses, expressiva maioria dos eleitores habilitados a votar no condutor da nação, no líder político de todos os brasileiros para o quadriênio seguinte, decidiram, pela segunda vez em quatro anos, que esse líder e condutor seria o pernambucano, ex-sindicalista, ex-torneiro mecânico Luis Inácio Lula da Silva. Ele recebeu mandato de 63% dos eleitores que escolheram algum candidato a presidente. De acordo com a Constituição brasileira, portanto, esse homem, esse cidadão chamado Lula recebeu os poderes e os deveres de presidente da República Federativa do Brasil. Seus deveres vêm sendo cobrados da forma mais rígida que se possa conceber, o que não se questiona de forma alguma. Contudo, seu direito de receber um tratamento condizente com o mandato popular que recebeu vem sendo violado de forma inaceitável.

A democracia, a Constituição Federal e o próprio senso comum ordenam que qualquer pessoa que se proponha ao serviço público submeta-se a críticas. Estas, no entanto, devem se pautar pelo respeito ao desejo da maioria dos brasileiros que recentemente foi expresso nas urnas e que, segundo sondagens de opinião empreendidas por meio de método reconhecido pela lei eleitoral e por todas as normas internacionais, é solidamente favorável ao atual presidente da República depois de oito meses de sua segunda eleição e de quatro anos e oito meses da primeira. Tais críticas vêm tratando o homem que os brasileiros escolheram legitimamente para liderá-los como se fosse um meliante, um irresponsável, um homem sem moral e sem história.

É fato inquestionável sobre Lula, por menos que queiram reconhecer seus adversários políticos, tanto os declarados quanto os não-assumidos, que ele tem, sim, o respeito de seu povo. Dessa maneira, não será uma multidão de noventa mil ou de novecentas mil pessoas, ainda mais se selecionadas por preferências políticas ou por capacidade financeira, que poderá atropelar os fatos acusando o homem que os brasileiros escolheram e apóiam para governá-los de ser autor de duas catástrofes que, ao menos em relação a uma delas, todas as investigações provaram que decorreu de fator independente do controle das autoridades. Essa catástrofe foi a que ocorreu entre o Boeing da companhia aérea Gol e o jatinho Legacy no fim do ano passado. O exame das caixas-pretas das duas aeronaves mostrou que os pilotos do jatinho, dois norte-americanos, desligaram equipamentos de segurança da aeronave tais como o transponder e o rádio. Essa foi a causa daquele acidente detectada por todas investigações que o desastre sofreu. O resto são suposições e insinuações sem provas.

Sobre o desastre do dia 17 último em São Paulo, líderes políticos de oposição ao governo federal e manchetes e artigos de jornal - que, explícita ou implicitamente, fizeram coro com essa oposição e acusaram o presidente Lula de autor do "assassinato de mais de 250 pessoas" - precipitaram-se irresponsável e até criminosamente, não só pelo linchamento sumário que promoveram da autoridade maior do país sem qualquer base em fatos mas também por disseminarem pânico num momento em que a situação nos aeroportos vem tendendo à exacerbação de ânimos de forma a ocasionar até confrontos físicos, perturbando a ordem pública.

Tal qual ocorreu e continua ocorrendo na Venezuela, um setor político, ideológico, social, econômico e até étnico da sociedade quer fazer prevalecer suas preferências políticas sobre as da maioria por meio do controle que exerce sobre os meios de comunicação. E o pior é que esse controle decorre do simples fato de essa parcela da sociedade estar no topo estreito da pirâmide da renda nacional, como bem mostram os dados técnicos de pesquisas de opinião sobre quais foram os setores que fizeram e que não fizeram a opção eleitoral que redundou na eleição do atual presidente da República.

Com base nos argumentos que apresentei, exorto o conjunto da sociedade a condenar o açodamento, a intolerância, a leviandade, a pressa e, sobretudo, a má-fé de apontar culpas à revelia dos fatos por conta de interesses políticos como vêm fazendo os meios de comunicação, que têm ignorado provas em benefício de especulações. Exorto, pois, a sociedade brasileira a não misturar o desastre aéreo do ano passado e o atual com as operações-tartaruga de controladores de vôo que geraram o que a mídia optou por chamar de "apagão aéreo", numa alusão visivelmente mal-intencionada ao racionamento de energia elétrica ocorrido no final do segundo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

A vontade da maioria jamais terá direito de sufocar a da minoria. Entretanto, é antidemocrático os meios de comunicação sufocarem ou diminuírem o peso de opiniões que os contradigam. Democracia é convivência civilizada entre divergentes, é garantia de espaço para todos apresentarem suas razões e, por força disso, não comporta "mecanismos" que façam preponderar artificialmente alguma dessas razões. Essa anomalia, infelizmente, está ocorrendo em larga escala neste país de uma forma que está envenenando a nossa sociedade exatamente como vem ocorrendo na Venezuela, onde a sociedade vem se dividindo em classe sociais e étnicas de forma dramática. Trazer o debate político para esfera mais civilizada, democrática e serena, pois, é dever de todo brasileiro consciente preocupado com o bem comum.


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sexta-feira, julho 20, 2007




19/07/2007 19:33





Brazil-zil-zil



A mídia malha a situação e poupa a oposição, com empenho e desfaçatez dignos da medalha de ouro, recordistas mundiais. E me permito contar um episódio que remonta à segunda 16, e que não foi registrado por jornal algum, ou por qualquer órgão midiático.

O governador do Paraná, Roberto Requião, naquela tarde visita o presidente Lula no Palácio do Planalto, para um encontro como de hábito cordial. Em seguida, o governador, em toda a sua corajosa imponência, dirigi-se ao Comitê de Imprensa do próprio Palácio.

Requião tem sido um dos alvos preferidos dos ataques da mídia. Suas relações com os jornalistas são tensas, mas ele não hesita na provocação, e pergunta por que, em outros tempos, "vocês não falaram do filho de Fernando Henrique?" Outro rebento fora do matrimônio, como no caso de Renan Calheiros. A aventura de FHC, do conhecimento até do mundo mineral, é anterior à sua primeira eleição em 1994, e a jovem brindada pelos favores do príncipe dos sociólogos foi mais uma jornalista em atividade em Brasília, Miriam Dutra.

A pergunta de Requião deixa os credenciados do comitê entre atônitos e perplexos. Alguém balbucia que a comparação não cabe, os casos são diferentes.

Impávido, o governador ergue o sobrolho e clama: "Por quê?" Logo explica: "Quem sustentou o filho do ex-presidente foi, desde o nascimento, uma empresa privada, a Globo da família Marinho".

A bem da tranqüilidade familiar de FHC, e do seu desempenho na Presidência, Miriam Dutra e seu filho foram enviados ao exterior, no resguardo. Consta que voltaram para o País faz pouco tempo.

Fez-se o silêncio no comitê, e o governador se foi, a dar risadas.

Agora, sou eu quem pergunta: alguém leu, ou ouviu, relato desse episódio? E então, volto à carga: qual é o país do mundo que se diz democrático, e goza de liberdade de expressão, onde um governador de estado, ou qualquer figura pública importante, fala de um ex-presidente da República igual a Requião, diante de uma matilha de perdigueiros da informação, e a mídia fecha-se em copas? Não conheço outro, além do Brazil-zil-zil.

enviada por mino

fonte: http://blogdomino.blig.ig.com.br/

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quarta-feira, julho 18, 2007

O APAGÃO DA IMPRENSA BRASILEIRA







A IMPRENSA PRIVADA POLITIZOU COMPLETAMENTE A COBERTURA SOBRE TUDO O QUE ACONTECE NA AVIAÇÃO BRASILEIRA.

É UMA IMPRENSA MEDIOCRE E QUE TEM LADO.


COMO A IMPRENSA NÃO FAZ O SEU TRABALHO, NÓS TEMOS QUE FAZER.


ONTEM UMA TESTEMUNHA OCULAR DO ACIDENTE FALOU QUE A ASA DO AVIÃO EXPLODIU. EXPLODIU QUANDO, NA PISTA? NO CHOQUE COM O PRÉDIO? POR QUE O REPÓRTER NÃO APROFUNDOU A ENTREVISTA?

É MUITO RUIM PARA UM SETOR COMO O DA AVIAÇÃO COMERCIAL FICAR SUBMETIDO A ESSE STRESS DE "CAOS AÉREO".

CUIDADO SENHORES "JORNALISTAS", VOCÊS TAMBÉM ANDAM DE AVIÃO.

VEJA AÍ A QUANTIDADE DE ACIDENTES COM AVIÕES DA TAM NOS ÚLTIMOS TEMPOS.
ISSO É NORMAL?


POR QUE NINGUÉM INVESTIGA A TAM???

DE JANEIRO DE 2006 ATÉ ONTEM ACONTECERAM 19 ACIDENTES COM AVIÕES DA TAM. VEJA A RELAÇÃO COMPLETA NO EXELENTE TRABALHO DO SITE:


http://www.desastresaereos.net/acidentes_tam_indice.htm


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21/03/2007 - 20h59 - Atualizado em 21/03/2007 - 21h12
Avião faz pouso forçado em Campo Grande
Aeronave da TAM, com 80 passageiros a bordo, teve problema hidráulico. Houve tumulto dentro do Fokker 100, mas ninguém ficou ferido.
Um Fokker 100 da TAM fez um pouso forçado no Aeroporto Internacional de Campo Grande, na noite desta quarta-feira (21). O vôo JJ3805 saiu de Campo Grande às 19:30 (horário de Brasília) com destino a São Paulo. Dez minutos depois de decolar, sem ganhar altitude ou velocidade, foi obrigado a fazer o pouso de emergência.

O avião desceu na pista do aeroporto em alta velocidade, o que causou o estouro de três pneus. Segundo os passageiros, houve momentos de pânico, já que a aeronave foi tomada por fumaça, mas ninguém ficou ferido. Os 80 passageiros saíram do Fokker pela porta de emergência. Quando corria para o saguão, um homem caiu em uma vala, mas não ficou machucado.

Segundo a TAM, a aeronave teve um problema hidráulico. Os passageiros foram levados para hotéis e, de acordo com a empresa, embarcarão novamente assim que um avião chegar de São Paulo para fazer o vôo. A previsão é que a aeronave reserva chegue a Campo Grande às 23h.
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26/02/2007 - 09h05
Queda de máscaras assusta passageiros de vôo da TAM
Uma possível falha no sistema de pressurização de um Fokker-100 da TAM que fazia o vôo JJ-3445 assustou os passageiros, no domingo (25). Durante a viagem, as máscaras caíram.A empresa aérea afirma que não houve despressurização da cabine e que o avião foi encaminhado para vistoria, para detectar a causa do defeito.Apesar do susto, a aeronave, que saiu do aeroporto de Viracopos, em Campinas (95 km de São Paulo), pousou normalmente em Porto Alegre (RS) na noite de domingo.
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Pane impede decolagem de avião de MS para SP
14/02 - 09:40 - Agência Estado
Cerca de 100 passageiros de um vôo da TAM que decolaria às 5h15 para o Aeroporto de Congonhas, na zona sul da capital paulista, precisaram refazer o check-in no Aeroporto Internacional de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. Eles embarcaram na aeronave por volta de 4h30 e permaneceram uma hora e meia aguardando a decolagem.
Depois da longa espera, os passageiros foram informados de que o vôo não seria realizado em função de uma pane nos computadores da aeronave. Houve revolta dos passageiros, que ainda não sabem a que horas poderão finalmente embarcar para São Paulo. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) negou que houvesse atraso de partidas no Aeroporto de Campo Grande. As informações são da TV Morena.
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28/01/2007 - 18h59
Após colisão com pássaros, vôos da TAM fazem pouso forçado
da Folha OnlineA colisão com pássaros atrapalhou dois vôos da TAM neste domingo. Nas duas situações --em Porto Alegre e Londrina (PR)-- as aeronaves foram obrigadas a realizar pousos de emergência, de acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).De acordo com o boletim da Anac, por volta das 13h54 a aeronave A320 da TAM colidiu com uma ave no aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. O vôo partiu de Brasília com destino à Argentina. O avião foi substituído e decolou às 15h25 com 141 passageiros --90 embarcaram em Porto Alegre. Técnicos do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção da Aeronáutica) investigarão o incidente.Em Londrina, outra aeronave A320 colidiu com vários pássaros logo após a decolagem, às 11h57 de hoje. O vôo tinha como destino Campo Grande (MS). Após a colisão, o avião retornou ao aeroporto e pousou às 12h05 com segurança, segundo a Anac.Os 56 passageiros foram transferidos para o vôo 3762, que decolou às 14h20. O incidente também será investigado pelo Cenipa.A assessoria de imprensa da TAM confirmou os pousos.
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09/01/2007 - 21h04m
AVIÃO DA TAM ATOLA NO AEROPORTO DE RIBEIRÃO PRETO
Aeronave com 114 passageiros afundou 60 cm na terra. Acidente ocorreu enquanto piloto taxiava na pista para decolar.
Um avião da TAM que deveria fazer o vôo JJ 3275, entre Ribeirão Preto, localizado a 314 km de São Paulo, e Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, marcado para as 18h43 desta terça-feira (9), ficou atolado. O Air Bus A319 estava taxiando na pista do Aeroporto de Ribeirão Preto quando a roda dianteira se apoiou em um trecho de terra e afundou aproximadamente 60 centímetros. A assessoria de imprensa da empresa não soube informar por que o piloto deixou o asfalto da pista e tocou a "roda de nariz" na parte de terra ao lado da pista. Segundo a empresa, o avião estava em baixa velocidade e os 114 passageiros nada sofreram.A TAM chegou a colocar os passageitos em ônibus para levá-los para o Aeroporto de São Carlos, de onde seguiriam ainda na noite de terça-feira para São Paulo. A empresa decidiu acomodar os passageiros em hotéis de Ribeirão Preto. Um novo vôo foi marcado para as 7h10 desta quarta-feira (10) com destino a Congonhas. Uma equipe técnica da TAM foi enviada para fazer a retirada do avião. Ainda não há previsão de quando o avião será retirado do local para liberar a pista.
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20/12/2006 - 09h09
Em pane, avião da TAM teve que ser guiado "às cegas"
LEILA SUWWANda Folha de S.Paulo, em Brasília"Boa noite, bom pouso." Assim terminou o tenso diálogo entre controladores de tráfego aéreo e os pilotos do vôo 3073 da TAM, que perdeu seu sistema de navegação no ar e precisou ser guiado "às cegas" para conseguir pousar no aeroporto mais próximo, em Curitiba, na noite da última sexta-feira.A 28 mil pés (8.534 metros) de altura e sob turbulência, o Fokker 100 da TAM perdeu seu sistema de navegação quando sobrevoava a região de Bauru, no trajeto Brasília-Florianópolis. Os pilotos pediram então a ajuda do Cindacta-2, às 22h19, para guiar a aeronave até o pouso, às 23h13.A assessoria de imprensa da TAM confirmou o incidente, mas não informou quais equipamentos falharam ou o motivo da pane. Disse que o Fokker fez um pouso seguro e teve dois componentes eletrônicos trocados em Curitiba antes de ser liberado para vôo.Apesar de informar que o avião contava com as devidas redundâncias --duplicação de todos os equipamentos--, não houve esclarecimentos, por parte da assessoria, sobre a situação de fato na cabine.DiálogosTrechos da conversa entre os pilotos e dois controladores de Curitiba mostram a dificuldade dos pilotos para manter o avião na proa de Curitiba, isto é, alinhar o avião corretamente no rumo desejado.Os pilotos avisam que o sistema de navegação está "degradado", sem fazer menção ao sistema reserva. São orientados a fazer "vetores sem giro", isto é, virar o avião sem o sistema de giro direcional da aeronave.Eles recebem instrução de início e fim de curvas meia padrão, um giro padronizado que completa 360º em dois minutos, realizado sem consultar a bússola magnética, apenas guiado pelo horizonte, segundo especialistas.O incidente é considerado grave na aviação --ficar sem o sistema de navegação implica "dirigir às cegas" porque o piloto não tem mais o senso preciso da rota que segue.Em seu site, a TAM explica que "o Fokker 100 pode navegar com precisão sem o piloto". "Esse avião possui três sistemas de navegação inercial, a laser, que computam qualquer deslocamento e aceleração em todas as direções, com muita sensibilidade", diz a empresa.Ou seja, o avião faz sozinho os ajustes necessários, por exemplo, por causa do efeito do vento. Na última sexta-feira, o Fokker 100 precisou de seu piloto e dois controladores para fazer esse trabalho.Por meio dos dados do radar secundário, o controle aéreo ficou por mais de meia hora orientando os giros à direita e à esquerda dos pilotos, que trabalhavam apenas com rádio, bússola magnética e manche para corrigir a proa. De acordo com informações da TAM, o incidente não representou riscos para os passageiros do vôo.
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Avião da TAM teria feito pouso de 'barriga' em Salvador
Redação do Jornal da Mídia
Quarta-feira, 15/11/2006 - 09:53

Salvador - Um avião da TAM teria feito um "pouso de barriga" ontem à noite no Aeroporto Internacional de Salvador. O aparelho, um Airbus-320, que fazia o vôo 3567 de Aracaju para Brasília, apresentou defeito no trem de pouso, segundo informou hoje o Jornal da Manhã, da TV Bahia.Citando informações obtidas na Infraero, em Brasília, o telejornal revelou que a aeronave fez "um pouso de barriga", sem auxílio das rodas. Em Salvador, a TAM e a superintendência da Infraero negaram as informações, revelando que não houve o "alerta de emergência" no aeroporto, que seria necessário em caso de um pouso forçado. A TAM admitiu, no entanto, através de funcionários no aeroporto de Salvador, que, já em terra, o trem de pouso do Airbus-320 parou de funcionar. A aeronave ficou estacionada no pátio para manutenção e o vôo foi cancelado - alguns passageiros foram transferidos para outras companhias ou ficaram hospedados em hotéis de Salvador.A TAM foi a primeira companhia aéra do Brasil a incorporar o Airbus-320 à frota, a partir de 1998, seguindo um projeto de modernização que estabeleceu a substituição gradual dos seus aviões holandeses Fokker F-100, cujo fabricante já não existe mais. A TAM opera os modelos A-319, A-320 e o bimotor intercontinental A-330, utilizado nos vôos da companhia para Miami e Paris.

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Avião, vindo de Fortaleza para Teresina, abre porta em pleno vôo
Passageiros vão processar TAM
24/01/2006 - 01:56:31
"Se o avião tivesse caído, aí sim estariam noticiando a morte de centenas de pessoas". A reclamação é do passageiro Antonio Mesquita Neto, que estava no vôo JJ 3517, da TAM, realizado ontem, das 13h25 às 14h25, vindo de Fortaleza (CE) para Teresina.
Ele veio ao 180graus.com para levantar a denúncia e dizer que está entrando na Justiça contra a TAM pelo vôo arriscado que o avião da empresa fez, ameaçando matar centenas de passageiros. Segundo ele, em pleno vôo, a porta do avião abriu e todos entraram em pânico.
Antonio Mesquita Neto é de Teresina e diz que mora em Toronto, no Canadá, com a esposa Neide, onde trabalha como autônomo. O casal vinha passar as férias em Teresina. "Pegamos um avião de São Paulo a Fortaleza e depois um de Fortaleza que iria para Brasília com escala em Teresina. Foi neste vôo onde o pior aconteceu", disse.
O avião teria tido o problema ainda quando saía. Os passageiros ouviram um barulho estranho e se assustaram. Quando deram conta de que era uma porta que estava aberta, alguns gritaram e outros chegaram a entrar em estado de choque.
O pânico no avião foi geral. Uma aeromoça em treinamento se arriscou e tentou fechar a porta com auxílio de mais dois passageiros. Um deles chegou a sentir o braço dolorido. Passado o susto, o piloto do avião alertou para o que tinha ocorrido.
"Pelo sistema de áudio, o piloto falou o seguinte: 'Tivemos problema em uma suíte de acesso do avião. Mas o problema já foi resolvido e asseguramos a todos os passageiros que esta aeronave pode continuar com o vôo tranqüilamente'. O pessoal estava com medo, mas ficou por isso mesmo até chegar em Teresina", frisou Antonio Mesquita Neto.
Ele fez fotos do avião, quando desembarcou em Teresina. "Infelizmente, não pude tirar fotos de dentro do avião para mostrar a porta aberta e o desespero".
Antonio Mesquita Neto disponibilizou o telefone celular de número (86) 8829-2809 para que outros passageiros entrem na Justiça contra a TAM junto com ele.
VERSÃO DA TAM
O 180graus.com procurou ouvir a direção da TAM no Piauí sobre o ocorrido. O gerente da companhia no estado, identificado apenas como Nilo, preferiu não se manifestar sobre o assunto. "Só a nossa assessoria em São Paulo vai falar sobre o problema. Não estou autorizado a falar disso", limitou-se a dizer Nilo. Ele informou o número (11)5582-8405, que seria de um dos gerentes da TAM nacional, de nome Anair, para entrar em contato. O 180graus.com tentou ligar neste número, mas ninguém atendeu.
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REPORTAGENS


Airbus da TAM cai em São Paulo - Mais de 180 mortos
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Aviões da TAM e da GOL se chocam no Aeroporto de Congonhas - 2007
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Fokker 100 da TAM faz pouso forçado em Campo Grande - 2007
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Queda de máscaras assusta passageiros de vôo da TAM - 2007
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Pane impede decolagem de avião da TAM de MS para SP - 2007
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Após colisão com pássaros, dois vôos da TAM fazem pouso forçado - 2007
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Avião da TAM atola no Aeroporto de Ribeirão Preto (SP) - 2007
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Em pane, avião da TAM teve que ser guiado "às cegas" - 2006
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Airbus da TAM faz pouso de barriga em Salvador - 2006
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Avião da TAM faz pouso de emergência em São Paulo - 2006
.
Avião da TAM perde porta no vôo e retorna a Congonhas - 2006
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Pane em avião obriga piloto a fazer pouso de emergência no Piauí - 2006
..
Fokker 100 dá mais um susto - 2006
..
Mais um pouso de emergência em Macapá (AP) - 2006
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Incidente em vôo da TAM causa tumulto em Teresina - 2006
.
Avião da TAM faz pouso de emergência no Paraguai - 2006
.
Pneus de avião da TAM estouram em aterrissagem no Amapá - 2006
.
Avião da TAM decola com moldura de janela quebrada - 2006
.
Chuva de granizo danifica avião da TAM e assusta passageiros em SP - 2006
.
Avião,vindo de Fortaleza para Teresina, abre porta em pleno vôo - 2006
..
Garça atinge avião da TAM no Rio - 2005
,
Avião da TAM sai da pista em Paris - 2005
.
Fokker 100 da TAM é atingido por urubu em Porto Velho (RO) - 2005
.
Turbinas de Airbus da TAM se incendeiam em S. J. do Rio Preto (SP) - 2005
.
Falso alarme de seqüestro de avião gera tumulto na Argentina - 2004
.
Pneu estourado em pouso de avião da TAM fecha aeroporto no Rio - 2004
.
Avião derrapa na pista do aeroporto de Natal (RN) - 2004
.
Airbus da TAM derrapa durante pouso em Florianópolis - 2003
.
Avião da TAM pousa envolto em fumaça - 2003
.
Fokker 100 apresenta problemas em PE e passageiros são remanejados - 2002
.
Fokker-100 bate em urubu e retorna ao aeroporto em Belém (PA) -2002
.
Fokker da TAM faz pouso não programado em Pelotas (RS) - 2002
.
Fokker da TAM colide com escada de passageiros em Corumbá (MS) - 2002
.
Dois aviões da TAM fazem pouso forçado em São Paulo - 2002
.
Avião da TAM faz pouso forçado em aeroporto de Alagoas - 2002
.
Airbus da TAM faz pouso de emergência em Corumbá (MS) - 2002
.
Avião da TAM apresenta problema na decolagem em SP e pousa no Rio - 2002
.
Porta de avião abre durante o vôo e piloto retorna para aeroporto - RJ - 2002
.
Pane na turbina assusta passageiros em Teresina (PI) - 2001
.
Pane elétrica atrasa vôo Rio - Teresina - 2001
.
Trinca em vidro interrompe vôo da TAM - São Paulo (SP) - 2001
.
Pane hidráulica em Fokker 100 pouco antes da decolagem - 2001
.
Acidente aéreo mata mulher no ar após pane em
avião da TAM - Belo Horizonte (MG) - 2001
.
Pouso de emergência em Viracopos (Campinas - SP) - 2001
.
Fokker da TAM pousa por engano em pista particular no Maranhão - 2001
.
Incêndio em Fokker 100 pouco antes da decolagem no Rio - 2001
.
Fokker 100 afunda no Aeroporto de Caruaru (PE) - 2000
.
Avião da TAM derrapa e sai da pista ao pousar no Rio - 1999
.
Avião da TAM pousa em pista errada no ES - 1998
.
Avião da TAM faz pouso forçado em praia no Espírito Santo - 1997
.
Incidente com avião da TAM fecha aeroporto de Blumenau (SC) - 1997
.
Explosão a 2.400 metros de altitude abre um buraco em avião da TAM -1997
.
Fokker 27 sofre despressurização em cabine e é retirado de operação - 1997
.
Avião da TAM pousa de barriga durante treinamento em Bauru (SP) - 1997
.
A tragédia do vôo 402. 99 mortos - 1996
.
Pouso forçado destrói estrutura do avião em Tucumã (PA) - 1993
.
Cessna da TAM pega fogo após aterrissar -1993
.
Avião Bandeirantes da TAM cai próximo a Cuiabá (MT) - 1993
.
Fokker 100 da TAM derrapa para fora do aeroporto (SP) - 1991
.
Piloto erra o ponto de frenagem e um Fokker 27 caiu sobre um automóvel em Bauru (SP). Três pessoas morreram - 1990
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Avião da TAM derrapa na decolagem em pista molhada e para no mar - 1988
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Um Bandeirante bate em um morro em Macaé (RJ) 21 minutos depois de decolar do aeroporto do Galeão, no Rio. Os 18 ocupantes morrem - 1984
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Dois Bandeirantes da VOTEC-TAM colidem no ar em Imperatriz. Saldo da tragédia: 19 mortos - 1984
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Sete pessoas morreram na queda de um Bandeirante em Araçatuba (SP) - 1983
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Learjet cai em Rio Branco (AC). Os dez ocupantes morrem - 1982
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Avião da TAM derrapa na pista e cai em vala em Uberaba - 1982
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Avião Bandeirante colide com barco e mata 11 ocupantes em Belém (PA) - 1981
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Avião da VOTEC-TAM cai matando os setes ocupantes - 1980
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Nove pessoas morrem em queda de avião - 1980
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Avião Bandeirante cai matando os 18 ocupantes em Bauru (SP) - 1979
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Acidente com avião Learjet 25B da TAM na Baia da Guanabara (RJ) - 1976
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Diversos outros acidentes ou incidentes com aviões da TAM aconteceram desde que a empresa entrou em operação. Porém, por não haver mais de uma fonte para confirmação das informações, eles não aparecem nesta lista.


http://www.desastresaereos.net/acidentes_tam_indice.htm


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