quarta-feira, julho 24, 2019

BODES E TRAMBICAGENS DA LUMPEN-BURGUESIA BRASILEIRA


Polícia Federal prende célula do Estado Islâmico que planejava atentado na Olimpíada


Grupo de jovens brasileiros se organizava para comprar armas; um dos investigados havia jurado lealdade ao EI - na revista Época da Globo -

FILIPE COUTINHO E DIEGO ESCOSTEGUY
21/07/2016 - 11h00 - Atualizado 21/07/2016 22h54 
 
MAS...
 
Um fiasco olímpico

Deflagrada 15 dias antes da Olimpíada, Operação Hashtag foi marcada por suspeitas de infiltrações, denúncia anônima e espetáculo; ação levou à primeira condenação por terrorismo no Brasil – e a um linchamento -  Especial: Wikileaks – Cablegate
Especial: Olimpíada 2016

“Dez suspeitos de terrorismo na cadeia.” A frase de abertura do Jornal Nacional, da TV Globo, o de maior audiência no país, no dia 21 de julho de 2016, duas semanas antes da abertura da Olimpíada do Rio, apresentou aos telespectadores a fase ostensiva da Operação Hashtag, da Polícia Federal (PF). Naquela quinta-feira, dez suspeitos de “planejar ataques durante a Olimpíada” haviam sido presos em dez estados brasileiros, segundo o telejornal. A notícia ocupou 14 minutos do noticiário, com imagens de suspeitos algemados sendo transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS), entremeadas por diversas intervenções do então ministro da Justiça Alexandre de Moraes, cuja fala dominou a edição do dia.

Moraes convocara, horas antes, uma entrevista coletiva em Brasília para detalhar uma operação que, naquele momento, seguia sob segredo de Justiça. O caráter de urgência que impregnava a fala do ministro, e o próprio tom do noticiário naquela noite, parecia, porém, não condizer totalmente com os fatos narrados. LEIA TUDO AQUI: https://apublica.org/2017/05/um-fiasco-olimpico/
 
E... 
 
O Brasil já tem um bode espiatório para chamar de hacker e mostra que já viramos Fahrenheit 451

https://www.apostagem.com.br/2019/07/23/o-brasil-ja-tem-um-bode-espiatorio-para-chamar-de-hacker-e-mostra-que-ja-viramos-fahrenheit-451/
 
ENQUANTO ISSO... 

Bolsonaro entrega o controle da BR Distribuidora. Vende-se a mãe, aos pedaços


Segunda maior empresa brasileira em faturamento.
Oito mil postos de combustível.
14 mil grandes clientes diretos – empresas aéreas, asfaltos, transporte, produtos químicos, etc…
Essa era a estatal BR Distribuidora, sobre a qual o Brasil perdeu o controle acionário.
Segundo a Época, “a Petrobras acaba de vender 35% da BR Distribuidora por US$ 2,5 bilhões, cerca de R$ 9 bilhões, para 160 investidores de diferentes países, a exemplo de Reino Unido, Canadá e Estados Unidos, entre outros”.
Como Temer já havia vendido 28% da empresa em 2017, numa operação na Bovespa, agora 63% da empresa – e, claro, o seu controle – o Estado brasileiro perde participação nos lucros – imensos – da empresa.
Em 2018, R$ 3,2 bilhões.
Grande negócio, mas não para o povo brasileiro.
A Petrobras, dizem eles, não vai ser vendida. É sagrada como mãe.
Por isso a picam aos pedaços: vende-se campos de petróleo, gasodutos e, agora, a distribuição, segmento mais lucrativo.
Na visão da corja entreguista – inclusive a militar – que está no poder, não se pode vender a mãe, mas os pedaços da mãe, pode.

http://www.tijolaco.net/blog/bolsonaro-entrega-o-controle-da-br-distribuidora-vende-se-a-mae-aos-pedacos/