SEX, 25/03/2016 - 14:11
ATUALIZADO EM 25/03/2016 - 14:17
Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em
São Paulo na noite desta quinta (24), ao finalizar manifestação em defesa da democracia;
o protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia - A saída é
pela esquerda", realizou uma marcha por algumas vias da capital paulista;
os manifestantes são favoráveis a permanência da presidente Dilma Rousseff no
governo e contra o impeachment; o movimento acusa a Globo de "apoiar um
golpe contra a democracia no país"; "Chegamos ao final da marcha no
local que é o simbolo de um golpe que está sendo arquitetado no país",
disse um dos organizadores do ato; "Golpe nunca mais, eu tô nas ruas por
direitos sociais" foi um dos gritos entoados no protesto. Os manifestantes
também entoaram: "barrar a Direita no governo, no Congresso e nas
ruas".
Cerca de 30 mil pessoas cercaram a sede da Rede Globo em São
Paulo na noite desta quinta-feira (24), ao finalizar manifestação em defesa da
democracia. O protesto pacífico, intitulado "Ato em Defesa da democracia -
A saída é pela esquerda", teve início no Largo da Batata, em
Pinheiros, região oeste da capital paulista. Os manifestantes são favoráveis a
permanência da presidente Dilma Rousseff no governo e contra o
impeachment. O movimento acusa a Globo de "apoiar um golpe contra a
democracia no país".
Por volta das 18h40, o grupo começou a marchar pela Avenida
Faria Lima em direção à Zona Sul da capital paulista. Eles passaram pelas
avenidas Juscelino Kubitschek e Engenheiro Luis Carlos Berrini. Às 20h45 os
manifestantes entraram na Avenida Chucri Zaidan e chegaram em frente à sede da
TV Globo.
"Golpe nunca mais, eu tô nas ruas por direitos
sociais" foi um dos gritos entoados no protesto. Os manifestantes também
entoaram: "barrar a Direita no governo, no Congresso e nas ruas".
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, que participa do
protesto, destacou que "muita gente de vários setores sociais estão lutando
contra o golpe". "O impeachment signigica um retrocesso, a imposição
de uma pauta neo-liberal, com a precarização do trabalho, arrocho. Não haverá
estabilidade com impeachment", afirmou.
Falcão defendeu que o Supremo Tribunal Federal retire a
suspensão da nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro
da Casa Civil. "Lula é ficha limpa, portanto não há nenhuma razão para ele
não ser ministro", disse o presidente do PT
O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Guilherme
Boulos, disse em discurso que o objetivo do protesto é "deter uma ameaça à
democracia e às garantias constitucionais". "Importante dizer que não
estamos aqui para defender governo algum", discursou.
O deputado federal Ivan Valente (PSOL), afirmou:
"Estamos aqui para defender os direitos dos trabalhadores e contra o
ajuste fiscal. O processo de impeachment está sendo tocado por um delinquente
que deveria estar preso: Eduardo Cunha".