quinta-feira, julho 08, 2010

O PADRÃO PIG E O NÍVEL DA CAMPANHA TUCANA

As escutas jornalísticas clandestinas

Por mendes
E o crime da Globo?
Prezado Nassif,
Hoje, no Bom Dia Brasil, foi exibido material gravado por meio de "câmara escondida" e escuta clandestina na delegacia da Polinter, no Rio. Os trechos exibidos continham declarações do goleiro Bruno Fernandes. Escuta clandestina não é crime? Logo, o que a emissora exibe não é o produto de um crime - ou quando é praticado pela (ou para a) Globo tem outro nome? Em que código de ética se embasa uma empresa jornalística para agir acima da lei? E quem concorre para isso, no caso certamente funcionários públicos, não comente no mínimo infração administrativa? É isso que a emissora tem para apresentar como exclusividade, como vantagem sobre os concorrentes? 


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O exército de Serra volta ao ataque


Voltaram os ataques concatenados do esgoto, a turma de barras-pesadas coordenadas pelo ex-Eduardo Graeff e que agora atuam na campanha sob a orientação de Márcio Aith.
Hoje, no período de poucos minutos, foram mais de 40 twitters e retwitters com ataques. É clara a coordenação central.
Vamos a alguns exemplos sobre quem são essas pessoas e o nível de baixaria e de maluquice.
Primeiro montam uma página apócrifa na Internet onde falam da compra de uma rádio no interior do Paraná. Depois, acrescentam a matéria da Folha sobre meu contrato com a EBC. E afirmam que o contrato serviu para a compra da rádio. Pronto! Alguém, em linguagem jurídica (é facílimo saber quem é o mentor dessa besteira, com formação jurídica e especializado em ataques apócrifos) diz:
Recebemos um email após a denúncia da Rádio de Laranjeiras, o qual denúncia o Nassif e gera um conexo com a denúnia acima, eis que parte do dinheiro da compra da rádio teria partido desta negociação. 
Não tem nada, nem um mísero documento apócrifo. O tal email não diz nada, assim como a carta ao Ministério Público Federal. Mas, em cima dessa falsificação besta, disparam os ataques concatenados.
Vamos a alguns dos baixarias.
Floriano45 é o vereador Floriano Pesaro, do PSDB na Câmara Municipal de São Paulo. Outro é Nelson Rubens da TV.
Outros, escolhidos aleatoriamente.
Paulinho Ribeiro, assessor de imprensa em São José do Rio Preto, especializado em email em massa. Entre seus clientes, tem o Centro de Reprodução Humana de São José do Rio Preto, dirigido pelo ginecologista Edilberto Araújo Filho.
Olha o nível:

Vamos a outros amigos do Aith e do Pesaro. Olha o nível de maluquice dessa ultra-direita ao qual o Serra aderiu. O fulano abaixo em em comum com a RedePSDB 421 seguidos e 285 seguidores

Por Fernando César Oliveira
O 'radialista e comunicador' Cesar Minotto, citado como fonte do blog apócrifo que ataca Luis Nassif, já foi processado, entre outros, pelo deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR), por calúnias veiculadas em blogs, no twitter e no Youtube.
Confiram:
Radialista ligado a Rossoni calunia Dr. Rosinha e é processado na Justiça
Fonte:
http://mandatocoletivo.wordpress.com/2010/04/30/radialista-ligado-a-ross...
O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) acionou nesta semana, na Vara Cível de Laranjeiras do Sul, o radialista Cesar Minotto, por calúnias divulgadas pelo apresentador através da internet.
Dr. Rosinha ingressou inicialmente com uma interpelação judicial. Nos próximos dias, protocolará outras ações, inclusive criminais e de reparação por danos morais.
A série de ataques teve início em março, logo após Dr. Rosinha ter acionado a Polícia Federal (PF) para investigar o escândalo de corrupção na Assembleia do Paraná e defendido o afastamento de todos os integrantes da Mesa Executiva do Legislativo estadual.
Um dos primeiros disseminadores das calúnias, Cesar Minotto é ligado ao deputado estadual Valdir Rossoni, presidente do PSDB no Paraná. Ele, que se apresenta como "repórter", não é graduado em jornalismo.
Simultaneamente às insinuações contra Dr. Rosinha, o radialista tem publicado uma série textos elogiosos a Rossoni e ao PSDB. Na internet, é fácil localizar fotos em que o autor das calúnias e o presidente tucano aparecem juntos, em reuniões informais .
Ao longo das últimas semanas, Minotto postou dezenas de acusações levianas a respeito de Dr. Rosinha em seu blog e no Twitter. Ao menos uma delas foi reproduzida por Rossoni em seu perfil na rede de micro-blogs.
[...]
Abaixo, link para foto do radialista [o terceiro, a partir da esq.] posando ao lado do presidente do PSDB no Paraná, Valdir Rossoni [de cabelo grisalho]:
http://mandatocoletivo.files.wordpress.com/2010/04/cesar_minotto_valdir_... 


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Da série "Índio faz colunista sofrer"


O jornalista Merval Pereira é amigo da vereadora Andréa Gouvea Vieira. Se não me engano, são contraparentes. Ambos fazem parte da militância carioca mais aguerrida do governador José Serra, que se junta em torno do Márcio Fortes e do Ronaldo César Coelho. Ontem, Andréa fulminou o Índio da Costa com acusações de manipulação de licitação de merenda escolar. A blogosfera repercutiu e a militância petista espalhou. O que fazer: fulminar os críticos de Índio e atingir a amiga Andrea ou apoiar a amiga Andrea e dar razão aos críticos de Índio?
Ficou assim:
"E nem mesmo as acusações contra ele levantadas pela CPI da Merenda Escolar, na Câmara de Vereadores do Rio, são conclusivas a ponto de alguém poder afirmar que ele não tem a ficha tão limpa assim como querem alardear os tucanos e democratas.
Só mesmo militantes energúmenos utilizam tais argumentos.
Mesmo que as coincidências entre os preços oferecidos pela fornecedora vencedora nas licitações, quando Indio da Costa era secretário de Administração da prefeitura do Rio, sejam bastante estranhas.
Sem ter, teoricamente, informações sobre os outros preços, a fornecedora sempre apresentou descontos quando tinha concorrentes, mantendo o preço cheio naquelas licitações em que ninguém disputava o fornecimento.
Foi como acertar na MegaSena, comenta a vereadora do PSDB do Rio Andrea Gouvêa Vieira, relatora da CPI."
Lembra o famoso telegrama de José Carlos de Macedo Soares (interventor em São Paulo) a Getúlio Vargas, para anunciar a entrada do estado na revolução de 32. Depois de falar da fibra e da honra do paulista, terminava assim: "Minha esposa manda lembranças para dona Darcy".
De O Globo
Comédia de erros
Merval Pereira
A sucessão de trapalhadas que levou à escolha equivocada do deputado federal do DEM Indio da Costa como companheiro de chapa do tucano José Serra só demonstra como o PSDB não está preparado para uma disputa que poderia ser difícil para o governo — mesmo com toda a máquina voltada para a tarefa de eleger Dilma Rousseff, geralmente de maneira ilegal —, mas está sendo facilitada pelos erros do adversário.
A escolha do vice de Dilma recaiu sobre o presidente do PMDB, Michel Temer, o que garantiu a unidade do partido e preciosos minutos de televisão.
Os defeitos e as eventuais virtudes do deputado não fazem a menor diferença neste jogo em que o pragmatismo político prevalece para somar alguma coisa à candidatura principal.
Indio da Costa, em seu primeiro mandato federal, supostamente foi escolhido por ser jovem e ter sido o relator do projeto Ficha Limpa, o que lhe daria uma boa imagem junto ao eleitorado.
Uma jogada marqueteira simplória, pois sua história política não tem a menor consistência para alçálo ao segundo posto mais importante na hierarquia política do país.
Nem ele parece preparado para assumir a Presidência da República em caso de necessidade, que é, afinal, para o que servem os vice-presidentes no Brasil.
Fora disso, precisam "não trazer a porrinhação", na definição do próprio Serra.
Não tem a menor importância o fato de ele ter sido genro do banqueiro Cacciola, como berram os militantes petistas na internet.
E nem mesmo as acusações contra ele levantadas pela CPI da Merenda Escolar, na Câmara de Vereadores do Rio, são conclusivas a ponto de alguém poder afirmar que ele não tem a ficha tão limpa assim como querem alardear os tucanos e democratas.
Só mesmo militantes energúmenos utilizam tais argumentos.
Mesmo que as coincidências entre os preços oferecidos pela fornecedora vencedora nas licitações, quando Indio da Costa era secretário de Administração da prefeitura do Rio, sejam bastante estranhas.
Sem ter, teoricamente, informações sobre os outros preços, a fornecedora sempre apresentou descontos quando tinha concorrentes, mantendo o preço cheio naquelas licitações em que ninguém disputava o fornecimento.
Foi como acertar na MegaSena, comenta a vereadora do PSDB do Rio Andrea Gouvêa Vieira, relatora da CPI.
Os resultados da CPI estão no Ministério Público.
O mais grave na escolha deste deputado federal de primeiro mandato é que ele não agrega um voto sequer à candidatura de Serra no Rio de Janeiro.
Como parte do grupo político do ex-prefeito Cesar Maia, ele foi "prefeitinho" de Jacarepaguá, assessor do gabinete do prefeito antes de ser secretário de Administração.
Eleito vereador três vezes, em 2006 chegou à Câmara.
Qualquer influência eleitoral que tenha está contabilizada no apoio que o DEM dá no Rio à candidatura Serra, em troca de o ex-prefeito Cesar Maia ser o candidato ao Senado da coligação.
A presença de Maia na chapa, aliás, já provocou uma crise com o Partido Verde, e, agora, o reforço de seu grupo na coligação está provocando reações na bancada do PSDB, onde se acusa o presidente do DEM, Rodrigo Maia, de ter trabalhado por essa solução para se livrar de um concorrente na disputa por vagas para deputado federal do Rio.
Concorrente, aliás, com quem não se dá bem politicamente, justamente pela disputa de espaço político.
Da mesma maneira que aconteceu com o hoje prefeito do Rio, Eduardo Paes, que fazia parte do mesmo grupo político de Cesar Maia nos primórdios do primeiro governo na prefeitura do Rio.
Paes começou como "prefeitinho" de Jacarepaguá e terminou secretário no mesmo grupo de Índio da Costa.
Ontem, ao saber da escolha, Paes, que ainda mantém relações cordiais com José Serra desde que foi secretáriogeral do PSDB, mostrou-se espantado.
Foi visto às gargalhadas no Palácio da Cidade.
Como contraponto, talvez Serra tenha acertado com um público que não está muito ligado na política tradicional, a quem o jovem Indio da Costa se ligou durante a campanha da Ficha Limpa através dos novos meios de comunicação, como a internet, o Twitter, o Facebook.
Há quem tenha gostado, porque a escolha surpreendeu; porque ele tem uma "cara" de político diferente de todas as que estão aí; porque tem por trás milhões de assinaturas favoráveis a uma volta a valores éticos; porque é a cara do Rio e acena com uma "terceira via".
Foi o rolo compressor do governo, que atuou a todo vapor na madrugada para evitar que o senador Osmar Dias, do PDT, fechasse um acordo no Paraná com a oposição, que, paradoxalmente, salvou a aliança PSDB/DEM e evitou que José Serra ficasse sem 3 minutos e tanto de tempo de propaganda eleitoral no rádio e na televisão — o que praticamente inviabilizaria sua candidatura à Presidência.
O apetite do presidente Lula é tamanho que nem mesmo o pequeno (em termos de tempo de propaganda) PSC escapou.
Tendo feito um acordo, meses atrás, para apoiar a candidatura do tucano Serra, o presidente do Partido Social Cristão (PSC), pastor Everaldo, foi cooptado pelo governo sabe-se lá com que argumentos, além do puro imediatismo esperto diante dos números das últimas pesquisas que apontam a candidata oficial Dilma Rousseff à frente.
Tanto esforço de última hora para ganhar apenas 18 segundos de televisão demonstra bem como o governo pretende reduzir ao máximo a chance de a oposição ter condições de disputar a sucessão de Lula.
E conta com os erros do adversário, assim como, hoje, a sorte da candidatura de Serra depende muito mais dos erros da candidata oficial e seus "aloprados". 


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Um candidato fora do eixo


Do Terra
Precisa ser uma coisa discreta, diz Serra sobre amantes
Laryssa Borges Direto de Brasília
O candidato do PSDB à presidência da República, José Serra, relatou nesta quinta-feira (1) uma conversa com seu candidato a vice, o deputado Índio de Costa (DEM-RJ) e acabou opinando sobre relacionamentos e a existência de amantes.
"Ontem, foi apresentado nosso Índio para a vice-presidência, um homem jovem, bastante preparado, com experiência, que vai crescer muito e ter muita responsabilidade. O Índio namorou. Foi um namorador. Hoje continua ou não? Eu não sei se (...). Bom, tem só uma namorada, segundo ele. Ele me disse por telefone, 'não tenho amantes'. Eu até disse 'também não precisa exagerar'. O que tem que ser é uma coisa discreta. (Índio disse) Tenho uma namorada e tal", disse o tucano em sabatina na Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília, provocando um misto de risos e constrangimento dos presentes. Em seguida, o ex-governador de São Paulo esclareceu que não era a favor de "pular cerca no casamento". 
Por Manoel Fernandes, da Novae.
Muitas questões nacionais e mundiais na pauta. Uma eleição que vai definir que Brasil queremos. Tudo para dizer, pensar, refletir. E José Serra fez a pergunta menos importante ao seu vice, que mal conhece. "Você namorou a Cicareli?"
E todos riem, como uma reunião de "tios" em torno de um exemplar da Playboy.
Depois falam que a gente pega no pé, mas não existe sexismo maior do que querer saber quem "fica" ou "ficou" com quem, para não usar um termo chulo. 


 

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