domingo, fevereiro 14, 2010

começou a guerra de Obama



Estadão, Folha de S.Paulo, O Globo, e toooooooooooooooooooooooooodos esses antijornais, antijornalismos e antijornalistas inventaram hoje uma "guerra da OTAN".

Mais uma semana, e ninguém mais falará em Obama associado à guerra (que ele mesmo disse que "escolheu").

Quem precisa desse jornalismo, jornalões e jornalistas?!




Afeganistão, 12/2: começou a guerra de Obama
“A operação de hoje, descrita como o maior assalto militar no Afeganistão desde o início da ocupação chefiada pelos EUA há oito anos, acontece apenas poucos meses depois de o presidente Obama ser agraciado com o Prêmio Nobel “por seus extraordinários esforços para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”.  Na área da cidade de Marjah que os EUA atacaram hoje, centro da região de mesmo nome, vive população de cerca de 125 mil pessoas, a maioria dos quais agricultores.”
Em nome de “auxiliar o governo do Afeganistão a implantar sua autoridade na área central da província de Helmand”, 15 mil soldados da ocupação liderada pelos EUA lançaram grande ofensiva contra os Talibã, na madrugada do sábado – a primeira desde que o presidente Barack Obama dos EUA enviou nova leva de soldados para o Afeganistão, informou hoje a OTAN.
Pela primeira vez, soldados afegãos envolveram-se em combate “ombro a ombro” com soldados da ocupação (no total, 15 mil soldados), todos contra os combatentes Talibã que controlam o distrito de Marjah, na província de Helmand.
O presidente do Afeganistão Hamid Karzai pediu que os combatentes Talibãs depusessem armas, ao mesmo tempo em que pediu aos soldados da ocupação que evitassem provocar baixas entre a população civil nessa ofensiva.
“O presidente Karzai conclama todos os Talibã afegãos a usar essa oportunidade para depor armas, renunciar à violência e reintegrar-se à vida civil, ao lado de outros afegãos, pelo bem-estar de todo o país” – lê-se em declaração distribuída hoje pelo gabinete da presidência.
Karzai “instrui os soldados, afegãos e estrangeiros, para que tomem todo o cuidado para não causar danos à população civil, no momento em que milhares de soldados lançam-se em ampla ofensiva militar no distrito de Marjah, na província sulina de Helmand” – prossegue a declaração.
Porta-voz da Marinha dos EUA da Força-tarefa ‘Pescoço de Couro’ em Helmand, tenente Josh Diddams disse que “às 2h30 da madrugada de hoje (22h GMT, da 6ª.-feira) helicópteros levaram forças combinadas da OTAN e do Afeganistão até a cidade de Marjah. No momento, estamos avançando por terra e encontrando praticamente nenhuma resistência”, informou Diddams.
“O governo da República Islâmica do Afeganistão anunciou hoje que operações chave de “limpeza” para o início da Operação Mushtarak (palavra que significa “todos juntos”) começaram na área central de Helmand” – como informou a ISAF-OTAN [Força Internacional de Assistência à Segurança, International Security Assistance Force (ISAF), da Organização do Tratado do Atlântico Norte, OTAN].
“Essas operações de ‘limpeza’ vêm na sequência de operações de menor escala, de reconhecimento e ‘modelagem’, que auxiliaram os estrategistas a determinar as condições para essa nova fase de operações”, disse a OTAN, referindo-se a semanas de operações de varredura e rápidas escaramuças contra guerrilheiros nessa região.
A OTAN informou que três soldados norte-americanos do exército de ocupação morreram no sábado, num ataque à bomba no sul do Afeganistão, mas sem esclarecer se as baixas ocorreram durante o assalto a Marjah, na província de Helman, ou em ataque de suicida-bomba na cidade próxima de Kandahar.
Declaração sumária da ISAF-OTAN informou que “três norte-americanos membros das Forças Internacionais morreram no sul do Afeganistão em consequência de explosão de IED [ing. improvised explosive devices = ‘explosivos improvisados’]”. “Explosivos improvisados” é a expressão que a propaganda da ocupação usa para designar minas e, também, suicidas-bomba mártires, nos dois casos, as principais armas de luta dos Talibã.
Com essas baixas sobe para 69 o número s soldados da ocupação mortos no Afeganistão só em 2010, que se somam ao número recorde de 520 baixas, de 2009.
Comandante do exército afegão informou que cinco Talibã foram mortos nas primeiras horas do ataque. Pouco antes, líderes dos Talibãs haviam divulgado manifesto em que juravam resistir aos ataques dos soldados da ocupação.
A operação, descrita como o maior assalto militar no Afeganistão desde o início da ocupação liderada pelos EUA há oito anos, acontece apenas poucos meses depois de o presidente Obama ser agraciado com o Prêmio Nobel “por seus extraordinários esforços para fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”.  Na área da cidade de Marjah, centro da região de mesmo nome, vive população de cerca de 125 mil pessoas, a maioria dos quais agricultores.
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