terça-feira, junho 05, 2018

NUNCA ESPERE NADA DA JUSTIÇA >> Um caipira em Monte Carlo


Pela enésima vez, o juiz de Curitiba mostra que lhe falta uma das virtudes essenciais, quase obrigatória, a um homem público: a austeridade.
Nem se fale da infinidade de dias de trabalho deixados de lado por sua excelência, que virou arroz de festa de bacanas, mundo afora. Mas é evidente que o interiorano está flutuando na sua condição de “queridinho” dos ricos e poderosos (ou ricos e decorativos, com o Príncipe Alberto II, de Mônaco).
É destas nuvens cintilantes que vêm a “cognição sumária” – como ele gosta de escrever – que já antecipa seus julgamentos, que prescindem de fatos que confirmem aquilo que é sua convicção.
É possível que ache que este tipo de gente sejam os “homens bons”, que compram caro obras de arte (duvidosíssimas, aliás) para destinar uns trocados para as crianças de…Nova York, onde fica a Fundação Butterfly, destinatária da benemerência daquele leilão.
Nada, aliás, perto do dinheiro que se “lavou” e que se lava no Principado, onde o dinheiro vai fugir dos impostos, este “horror comunista” que assola as fortunas, retirando-lhes algumas migalhas.