É
preciso enfrentar e responder à altura a escalada da mídia contra o governo,
porque ela é contra o país. É preciso responder com ideias e fatos, com debate
político, com disputa de espaço democrático e plural na própria mídia – um
direito constitucional –, utilizando todos os espaços institucionais, como o
Congresso Nacional e os instrumentos de comunicação à disposição do Executivo,
dos partidos e dos cidadãos.
É
preciso falar com o povo, ir para as ruas, bairros, fábricas, escritórios.
Enfrentar sem medo o debate político e a disputa em defesa do nosso governo e
nosso projeto.
Dois
exemplos justificam esse alerta e esse pedido: a vergonhosa postura da imprensa
em geral, com as exceções de sempre, sobre o crescimento do PIB no segundo
trimestre, negativa, pessimista, derrotista, que ajuda a criar expectativas
para inviabilizar a retomada do crescimento; e a reportagem na manchete de
ontem da Folha de S.Paulo sobre os Mais Médicos, dizendo que prefeituras
estariam demitindo profissionais para receber os do programa federal, a fim de
economizar.
O
jornal nem mesmo ouviu o Ministério da Saúde, que ontem mesmo esclareceu que as
prefeituras que tentarem fazer a troca serão excluídas do programa. Bastava um
telefone para verificar que a manchete não se sustentava.
E
na edição de hoje, toda a Folha, começando pelo editorial, também está dedicada
contra o Mais Médicos. E toda a edição do caderno econômico foi feita para
“provar” que não haverá crescimento no terceiro trimestre e que o ano de 2013 e
o governo Dilma serão um dos piores de todos os tempos na economia… De todos os
presidentes, menos Fernando Collor e Floriano Peixoto, e por aí vai…
Nós
e o povo brasileiro conquistamos a democracia e elegemos três vezes o
presidente do Brasil – fato inédito em nossa história, incluindo uma mulher –
na luta e contra os mesmos que hoje do alto do controle da informação, um
direito constitucional, pretendem usurpar a delegação que recebemos da
soberania popular.
É
hora de dar o bom combate e responder à altura a atual campanha contra o nosso
governo.