O
Brasil está prestes a cometer uma verdadeira tragédia comercial e
trabalhista, na avaliação do Ministério Público do Trabalho (MPT), que
está movendo uma ação civil pública para exigir que o contrato de
incorporação da parte comercial da Embraer pela Boeing contenha
dispositivos de proteção aos empregos no país, e que a produção de
aeronaves não seja remetida para o exterior.
“O MPT não está dizendo que não pode ocorrer [a transação], mas em ocorrendo, que Embraer e Boeing assumam a obrigação, sob pena de multa, de não transferir para o exterior as atividades produtivas”, explicou o procurador do trabalho, Rafael de Araújo Gomes, ao GGN.
“O MPT não está dizendo que não pode ocorrer [a transação], mas em ocorrendo, que Embraer e Boeing assumam a obrigação, sob pena de multa, de não transferir para o exterior as atividades produtivas”, explicou o procurador do trabalho, Rafael de Araújo Gomes, ao GGN.
Ao contrário do que vem sendo anunciado, o MPT avalia que o negócio não
tem contornos de uma "joint venture", modelo de empresa temporária e
que, em tese, mantém a identidade das partes jurídicas na parceria
comercial.
A nova empresa será administrada exclusivamente pela Boeing, sem interferência da Embraer na gestão, abrindo espaço para a transferência de toda a atividade produtiva e geração tecnológica para os Estados Unidos. Na prática, mais de 26 mil empregos estão em risco.
A nova empresa será administrada exclusivamente pela Boeing, sem interferência da Embraer na gestão, abrindo espaço para a transferência de toda a atividade produtiva e geração tecnológica para os Estados Unidos. Na prática, mais de 26 mil empregos estão em risco.