domingo, dezembro 02, 2018

Sem esfera pública, debate ou representação (essências da Política e da Democracia), Bolsonaro conseguiu que seus “eleitores” assinassem um cheque em branco. Sem a representação, Bolsonaro se apresentou como um avatar, disponível 24 horas, em tempo real, nas redes sociais. Enquanto a grande mídia construiu uma paródia de esfera pública com a polarização em torno de uma pauta congelada na corrupção e nas questões culturais e costumes. Tática diversionista que ainda a mídia corporativa dá continuidade após as eleições: meganhagem da Justiça ao vivo na TV (a prisão em rede nacional do governador do Estado do Rio Luiz Fernando Pezão na tela do "Bom Dia Brasil" da Globo, p. ex.) e as “polêmicas” em torno do “Escola Sem Partido” e suposto “marxismo cultural” nas escolas. Dessa maneira, grande mídia e Internet continuam escondendo o saco de maldades das medidas neoliberais do receituário do novo governo para o próximo ano – sucateamentos, desconstruções, desmontagens, destruições e privatizações. Tudo colocado fora de qualquer debate, para mais à frente ser, aí sim, apresentados como fatos consumados. LEITURA IMPORTANTE

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