Lula é inatingível. Lula é muitos. Lula já é História. Está muito além do alcance de qualquer juiz ou de qualquer judiciário. Para os canalhas só sobra o ódio. A impotência diante de um gigante. Eles não prenderam o gigante não é por falta de desejo, de frustração. Agora o problema é de cálculo. Os donos do GOLPE não sabem o que vai ser pior. Lula solto ou Lula preso. De um jeito ou de outro eles perdem. E para nós, os soldados da Democracia, a luta continua.
sábado, janeiro 27, 2018
A impotência diante de um gigante. Lula é inatingível
Lula é inatingível. Lula é muitos. Lula já é História. Está muito além do alcance de qualquer juiz ou de qualquer judiciário. Para os canalhas só sobra o ódio. A impotência diante de um gigante. Eles não prenderam o gigante não é por falta de desejo, de frustração. Agora o problema é de cálculo. Os donos do GOLPE não sabem o que vai ser pior. Lula solto ou Lula preso. De um jeito ou de outro eles perdem. E para nós, os soldados da Democracia, a luta continua.
sexta-feira, janeiro 26, 2018
PT lança candidatura de Lula à presidência
“Estamos lançando a pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República”, disse a presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), ao abrir reunião da Executiva Nacional do partido em São Paulo, um dia depois da condenação, sem provas, do ex-presidente a 12 anos de prisão... https://www.facebook.com/Lula/videos/1572275936174734/
quinta-feira, janeiro 25, 2018
SOBRE A IGNORÂNCIA ERUDITA
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Um dos maiores problemas
contemporâneos e que aflige todas as gerações não é mais a ignorância, mas sim
a “ignorância aprendida” que é, em sua essência, uma ignorância perversa que
assume a forma de conhecimento adquirido por fontes supostamente confiáveis.
A ignorância aprendida acaba por
resultar em um novo tipo de ignorante, o “ignorante erudito”.
Uma mistura heterogênea de conceitos
deturpados, meias verdades, fatos inventados, dados manipulados... e tudo isso
cuidadosamente controlado por gigantescos meios de comunicação privados que
desejam cumprir com uma missão: gerar um exército de “ignorantes eruditos”,
geralmente recrutados das camadas altas e médias de nossa sociedade e que
servem como tropa de choque dos interesses do grande capital.
Esse exército de “ignorantes
eruditos” consegue ver vantagens na destruição da previdência pública, dos
direitos sociais e na falência da democracia e do Estado de Direito.
Consegue ver o mundo de maneira
distorcida e desequilibrada... Chega a acreditar que países que sofrem as mais
flagrantes agressões dos países centrais, como Cuba e Venezuela, são nossos
inimigos... enquanto países como EUA e Alemanha, que realizam diariamente um
processo de pilhagem de nossas riquezas, são vistos como nossos “aliados
estratégicos”.
O “ignorante erudito” não está
somente em um nível inferior do que aquele que se encontra no estado da simples
ignorância. Ele está enraizado em um duro e sujo universo de mentira e
manipulação, fazendo com que a sua própria libertação se torne em uma missão
muito mais difícil, quando não, impossível.
Mas esse fenômeno não é inédito,
embora hoje traja novas roupagens e porte armas mais sofisticadas. A ele o
combate sempre se deu por três frentes: a contrainformação, o debate crítico e
a sátira.
Hoje temos também a missão de
criarmos mecanismos eficazes de sabotagem e boicote aos meios de comunicação
formadores desse exército.
Um bom começo seria nos recusarmos
explicitamente a não mais se valer desses meios para qualquer tipo de
pronunciamento.
Para além das redes sociais, ocupar
as ruas é também um dever fundamental. E nas ruas a verdade há sempre de
prevalecer.
A verdade é um conhecido e temido
animal... ela é rebelde, não aceita ficar presa e tão pouco é possível de ser
domada. Ela é a mãe de todas as insurreições e o primeiro passo de todas as
revoluções.
Por prof. Carlos D'Incao.
CARTA ABERTA AO JUDICIÁRIO BRASILEIRO
Excelências, e dirijo-me a todos os magistrados brasileiros,
do juiz de primeira instância, no menor, mais pobre e longínquo município, aos
Ministros do Superior Tribunal Federal – STF.
A minha posição político-ideológica é pública e notória, e
aqui declino dela, tentando a neutralidade.
Vou além: aqui e só aqui, circunstancialmente, admitirei a
culpabilidade do ex Presidente Luis Inácio Lula da Silva.
Ouvi atentamente cada minuto do julgamento do recurso
impetrado pelas defesas de réus da Lava Jato, entre eles, o ex Presidente, já
aludido.
Em mais de uma oportunidade ouvi dos Senhores
Desembargadores coisas tais como: “juízes não julgam pessoas, mas fatos,
punindo os que participaram dos fatos, se ilícitos ou criminosos”, “todos os
homens são iguais perante a lei, do mais humilde ao Presidente da República”,
chegando à citação do escritor russo
Fiodor Dostoievsky: “não existem homens de bronze, são todos de carne e
osso”.
Concordo com todas essas afirmações e, a partir delas,
indago sobre algumas dúvidas, minhas, suscitadas a partir do que ouvi hoje.
O ex Presidente Fernando Henrique Cardoso é proprietário de
um apartamento de luxo no mais luxuoso bairro de Paris, na Avenue Foch, ao lado
dos Príncipes de Mônaco e sheiks árabes, avaliado em 11 milhões de euros, mais
um apartamento em Nova Iorque, dois em bairros nobres de São Paulo, um na Zona
Sul do Rio de Janeiro, área nobre, e mais um fazenda de 1 046 hectares, no
município de Buritis(MG), com um aeroporto dentro, com pista maior que a do
Aeroporto Santos Dumont, que serve à ponte aérea Rio-São Paulo, graciosamente
construído pela empreiteira Camargo Correa, que no governo FHC ganhou
praticamente todas as licitações para as obras públicas em Brasília.
Cálculos modestos apontaram que para ter este patrimônio de
maneira lícita, FHC teria que ter presidido este país, acumulando os salários
de presidente e de professor, por mais de 200 anos, e me ative ao registrado e
assumido pelo ex presidente, sem considerar as contas e empresas offshore
descobertas pela PF e Banco Central, em paraísos fiscais, a partir de denúncias
vindas do exterior.
Estamos diante de fatos, ou por haver um homem de bronze por
trás não são fatos?
O ex governador e atual senador Aécio Neves construiu dois
aeroportos em fazendas de sua família, com dinheiro público, fora da rota dos
vôos comerciais, mas na rota do narcotráfico, fez aportes enormes de dinheiro
público para as suas empresas, a começar pelas suas emissoras de rádio, detém,
de maneira obscura, a quase totalidade das reservas de nióbio, minério nobre,
do planeta, foi gravado pedindo propinas e citado na Lava Jato dezenas de
vezes.
Estamos diante de fatos ou não são fatos, porque há um homem
de bronze por trás?
O ex governador, ex ministro e senador José Serra, filho de
imigrantes, nascido em uma quitinete, no subúrbio paulistano, é hoje detentor
de uma enorme fortuna, com a PF tendo descoberto contas suas em paraísos
fiscais, tendo sido acusado de ser chefe de uma quadrilha internacional, pelo
Ministério Público espanhol, com a sua filha tendo uma variação patrimonial de
mais de 60 000% em menos de um ano, partindo de uma pequena sorveteria para ser
sócia do dono da AMBEV, a segunda fortuna brasileira.
Isto nos faz estar diante de fatos ou não são fatos, porque
com um homem de bronze por trás?
A Polícia Federal apreendeu um helicóptero com quase meia
tonelada de pasta de cocaína, helicóptero de um deputado, apreendido na fazenda
de um senador. Isto é um fato ou não é um fato, porque há homens de bronze por
trás?
Um jatinho executivo foi interceptado com 647 kg de pasta de
cocaína, tendo levantado vôo de uma fazenda de propriedade de um ministro. Isto
é um fato, ou não é um fato, porque há homens de bronze por trás?
Eu poderia continuar citando nomes, e daria um livro com
centenas de páginas, mas se os senhores repararem, só citei fatos relacionados
com nomes da elite do PSDB.
Hoje, no julgamento de Lula, ouvi os nomes de diversos
partidos serem citados, mas não ouvi a citação do PSDB.
Por fim, Excelências, um advogado da Odebrecht, Rodrigo
Tacla Durán, em depoimento a uma CPI do Congressos Nacional, em depoimento de
quatro horas, acusou o Juiz que condenou Lula em primeira instância, de ser um
vendedor de sentenças e acordos com réus, para delações premiadas.
Mais que acusar, provou, com provas robustas, a começar por
e-mails de negociatas, emitidos de computadores da 13a Vara Federal, de
Curitiba, a ele.
São fatos ou há um homem de bronze por trás?
Temos uma esquerda de carne e osso e uma direita de bronze?
Um povo de carne e osso e uma elite de bronze, com os seus interesses
defendidos por homens de bronze?
O Judiciário brasileiro é de carne e osso? De bronze? Ou,
pior, está rachado, o que nos aponta o caos, adiante?
Perdoem-me a impertinência, Excelências. É que sou fã do
escritor russo, tendo devorado quase todos os seus livros na juventude, com
“Crime e Castigo” me marcando sobremaneira, onde ele afirma não haver homens de
bronze.
Nesta altura da vida ter a decepção de perceber que ele
estava errado, dói.
Assim sendo solicito que na ata dos trabalhos de hoje, em
Porto Alegre, em todas as vezes em que aparecer que o Judiciário julga fatos,
substituam para o Judiciário julga homens, pelo menos o brasileiro, preservando
Dostoievsky..
Decepcionadamente
Francisco Costa
Rio, 24/01/2018.
quarta-feira, janeiro 24, 2018
De Grande Sertão: veredas, Guimarães Rosa, "O julgamento de Zé Bebelo"
stoa.usp.br
João
Guimarães Rosa - Grande Sertão: Veredas –4 almargem de vargens de bom
render, as vazantes; culturas que vão de mata em mata, madeiras de
grossura, até ...
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terça-feira, janeiro 23, 2018
segunda-feira, janeiro 22, 2018
Julgamento de Lula prova a falência do Poder Judiciário
Avaliação é da socióloga e cientista política Maria Victoria Benevides, referindo-se ao processo sem provas e sem crime que condenou o ex-presidente em primeira instância no caso do tríplex do Guarujá
Escrito por: Solange do Espírito Santo, especial para a CUT • Publicado em: 22/01/2018 - 12:34 • Última modificação: 22/01/2018 - 12:40
Reprodução
A cientista política avalia que, independentemente do resultado no TRF-4, a principal consequência de todo esse processo é que ele “divide o País, esgarça o tecido social e é fatal para a democracia”.
“Para nós, que estamos lutando contra esse julgamento, a grande preocupação é a democracia e a renovação do Estado Democrático de Direito e não do Estado de Exceção”, diz ainda.
Para Maria Victoria, que é professora da Faculdade de Educação da USP, a condenação em primeira instância do ex-presidente, pelo juiz Sérgio Moro, mostra a seletividade da Justiça, que se baseia em falsas delações. “Não é questão de falta de provas contra Lula. A questão é que não há crime”, ressalta, ao referir-se ao caso do tríplex do Guarujá que, comprovadamente, pertence à construtora OAS, conforme a recente sentença da 2ª Vara de Execuções de Títulos Extrajudiciais do Distrito Federal, que penhorou o apartamento em função de dívidas da empreiteira com fornecedores.
Ruptura e medo da oligarquia
Na avaliação da professora, o grande momento que deu início à ruptura democrática no Brasil começou quando setores da direita se apropriaram das manifestações de 2013 - iniciadas pelo Movimento Passe Livre, contra o aumento das tarifas de ônibus - e ocuparam as ruas com a bandeira contra a corrupção, ao mesmo tempo em que apoiavam o ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que está preso justamente por corrupção.
“Em seguida veio o horror da campanha eleitoral de 2014; e a coroação desse terror foi o golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, legitimamente eleita”, considera Maria Victoria Benevides.
“Avalio que agora o povo está entendendo que os políticos comprovadamente formadores de quadrilha continuam no governo e que todo o esforço deles se volta para a condenação de Lula”, assinala, dizendo também: “Fica cada vez mais claro que a questão da corrupção não é o foco, senão o senador Aécio Neves [PSDB/MG] não estaria solto e nem Michel Temer [MDB] seria presidente”.
Tudo isso, ainda segundo a cientista política, demonstra o medo evidente da oligarquia, dos donos do poder econômico, de verem o Brasil governado novamente por Lula. “Do ponto de vista dos trabalhadores e da inserção do Brasil no cenário mundial, o governo Lula foi o melhor que tivemos”, assegura Maria Victoria.
É por isso, continua, que toda a atenção mundial está voltada para o julgamento do ex-presidente na quarta-feira. “O mundo está ligado neste julgamento e confio muito neste apoio internacional demonstrado a Lula e a tudo o que ele simboliza. Por isso, independentemente do resultado, ele continuará contando com esse apoio em todo o mundo”, finaliza a cientista política.
Sobre o apoio internacional, leia também:
+ Justiça brasileira na mira da comunidade jurídica internacional
+ Congressistas dos EUA acusam: Moro condenou Lula sem provas
+ Cresce campanha internacional em solidariedade a Lula
+ Aumenta apoio e à democracia no Exterior
+ Entidades internacionais estarão no julgamento de Lula
https://cut.org.br/noticias/julgamento-de-lula-prova-a-falencia-do-poder-judiciario-bf06/
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