É muito grave, mas serve pra entender o que
está em jogo.
A revista Veja e a mídia de família no Brasil estão ensinando a nós, o povo brasileiro,
A revista Veja e a mídia de família no Brasil estão ensinando a nós, o povo brasileiro,
o risco que seria eleger um
presidente que faça parte desse grupo de trogloditas que
não conseguem viver na Democracia.
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Quebra de segurança expõe José Dirceu e será investigada
16/3/2014 19:03
Por Redação - de Brasília
Por Redação - de Brasília
Foto de José Dirceu, mais magro, é publicada na
edição de uma revista semanal de ultradireita
Preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília,
quando deveria cumprir pena em regime semiaberto, o ex-ministro José Dirceu foi
novamente alvo de uma ilegalidade, já em fase de investigação por parte do
governo do Distrito Federal. Por ordem do governador Agnelo Queiroz, o
Judiciário iniciou uma sindicância para apurar como é possível o ingresso de
uma pessoa não autorizada em um presídio de alta periculosidade, que tanto
serviu para fotografar um dos internos quanto pode significar um risco à sua
integridade física. As fotos foram publicadas nas páginas da revista semanal de
ultradireita Veja e demonstraram o nível de risco que corre o
ex-ministro da Casa Civil.
“O que a revista Veja faz, esta semana, não
tem outro nome senão o de crime”, afirmou o jornalista Fernando Brito, editor
do site O Tijolaço.
A legislação brasileira, que protege a intimidade dos presos
e impede que sejam fotografados, foi violada.
– Alguém cometeu um crime aí que precisa ser investigado. O
governo investiga toda denúncia sobre o sistema penitenciário – disse o
secretário de Comunicação do Distrito Federal, André Duda.
A sindicância, aberta nesta segunda-feira, visa apurar como
as imagens de José Dirceu chegaram à reportagem de Veja. O
acesso do fotógrafo, que poderia ser ainda um risco à segurança do interno,
segundo fontes policiais, foi facilitado por servidores da Papuda, sem que o
fato tenha sido observado pela segurança.
Ainda segundo Brito, “publicar
fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio,
possivelmente pagas a peso de ouro, para dar credibilidade a uma história de
privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova
sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de
bacanais, regadas a champagne, com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira,
com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado”.
Leia, adiante, a íntegra do texto publicado:
Obvio que é pura invenção esta cena, mas o que impede, com o
ódio que a revista tem a Dirceu e com um histórico de roubar imagens de câmara
de segurança de um hotel para bisbilhotar quem falava ou deixava de falar com o
ex-ministro, antes de sua condenação, que a revista invente o que quiser sobre
sua vida na Papuda?
A ética?
Ora, por favor, vamos evitar as piadas, não é?
Mas é preciso dizer o que é a verdade.
A Veja age como uma mosca varejeira na situação que foi
criada pelo absurdo que está sendo promovido pelo Sr. Joaquim Barbosa, ao
deixar durante cinco meses um condenado ao regime semi-aberto em clausura
absoluta, usando de mil formas para evitar que ele exerça a pena da maneira que
a lei e o tribunal determinaram: trabalhar durante o dia e recolher-se ao
presídio à noite.
E o que está sendo “motivo” desta procrastinação são
justamente “reporcagens” como estas, baseadas – se é que são – em fontes
anônimas.
Joaquim Barbosa fez o que pôde para tornar adequada às suas
vontades a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, agora entregue a um
juiz filho de um deputado do PSDB.
Em relação a Dirceu, revogou a decisão tomada pelo
presidente interino do STF, Ricardo Lewandowski, que mandava traitar a análise
do pedido de autorização de trabalho do ex-ministro.
Pior, confessou, de público, ter conduzido a dosimetria da
pena atribuída a ele e a outros réus com o fim de evitar que ficassem em regime
semi-aberto.
Joaquim Barbosa, a esta altura, não apenas deixa de agir com
o equilíbrio de um juiz, mas se assemelha àquela postura descrita por Roberto
Jefferson diante do mesmo Dirceu, de quem disse despertar “os seus instintos
mais primitivos”.