Chuíça(*): o que une Paraisópolis a Heliópolis é a reação à violência policial e à falta de políticas sociais
2/setembro/2009 12:22
. O problema não é policial. A polícia não vai lá se o governador não mandar Paraisópolis não mudou nada desde o conflito do ano passado. As carências continuam iguais. É mais fácil mandar um policial do que um professor.
. Quem diz isso é Luis Carlos Justino, advogado da Associação dos Comerciantes de Paraisópolis.
. Em entrevista a Paulo Henrique Amorim ele falou sobre o protesto de moradores de Heliópolis ocorrido no começo da noite dessa segunda-feira, 01/09.
. Justino estava a caminho de Heliópolis quando conversou com Paulo Henrique, por telefone. .
. Ele não acredita que os protestos em Heliópolis tenham sido “turbinados” pela distribuição de cestas básicas – como o PiG (**) deu a entender.
. Paraisópolis tem 80 mil habitantes.
. Heliópolis tem 150 mil.
. Será que todos eles são traficantes ?, pergunta Justino.
. A população está cansada da arbitrariedade da polícia.
. O que a Guarda Municipal de São Caetano fazia, armada, numa comunidade de São Paulo ?, pergunta Justino.
. E sem apoio da Policia Militar.
. A Guarda Municipal não foi criada para isso.
. Ela se tornou uma milícia mais truculenta que a Policia Militar.
Clique aqui par ver que a Polícia de Pedágio atacou pobres para realizar uma re-integração de posse
Clique aqui para ouvir a entrevista de Justino na íntegra
Em tempo: amigo navegante telefona para dizer que ouviu um âncora da GloboNews referir-se à Guerra Civil de Heliópolis, como “um suposto tiroteio com traficantes”. O que quer dizer “suposto tiroteio” ? Teve tiro ? Ou foi um tiroteio sem tiro ?
(*) Chuíça é o que o PiG (**) de São Paulo quer que o resto do Brasil ache que São Paulo é: dinâmico como a economia Chinesa e com um IDH da Suíça.
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.