Efeitos da Revolução Bolivariana:

O GLOBO, sempre com os conspiradores

1) Até bem pouco tempo, jornais como O Globo jamais haviam se preocupado com o contribuinte venezuelano; agora já protesta, em editorial, defendendo-o; e isto evidencia que a Revolução Bolivariana está nas ruas pra valer;
2) O desfile não foi exibido apenas para 60 mil na Marquês de Sapucaí, mas para milhões (muitos, muitos milhões mesmo) de telespectadores, mundo afora, inclusive para venezuelanos, bolivianos, colombianos...; com o dinheiro empregado no desfile da Vila, jamais Chavez faria chegar a tantos milhões de pessoas uma mensagem como a que a Rede Globo fez chegar contra a sua própria vontade (lembrei-me de um jogo em que o Vasco fez usando camisas com o símbolo do SBT, transmitido pela Globo, lembram-se?);
3) Entre esses milhões e milhões de pessoas, muitos milhões delas sentiram a emoção de ver os povos se unindo, e somente a emoção é capaz de despertar interesses revolucionários; os editorialistas de O Globo sabe que a emoção tem muito mais poder de revolucionar do que qualquer outra medida reformista; os editorialistas d'O Globo devem ter noção da importância que foi o desfile da Vila Izabel com aquele enredo, do contrário não estariam fazendo editorias tão idiotas, falando apenas dos 60 mil no Sambódromo;
4) Os editorialistas d'O Globo sabem que muita gente, mesmo na Vila Izabel, dentro da própria escola, tomou conhecimento da Revolução Bolivariana ali mesmo, pela primeira vez, e com isso tomou consciência de sua importância; sabem também que o desfile despertou interesse em outros milhões, Brasil afora;
5) A Revolução Bolivariana está despertando tanto o interesse das populações latino-americanas quanto desperta o pavor dos editorialistas dos grandes meios de comunicação;
6) Finalmente: o editorial de O Globo evidencia para quem eles trabalham, quais os interesses das grandes empresas jornalísticas no nosso país; se elas tivessem um mínimo de patriotismo e decência, estariam comprometidas com o povo brasileiro, portanto defenderiam a REVOLUÇÃO BOLIVARIANA.

Fernando Soares Campos