Curtas e Boas

- Piauí vai investir R$ 2 milhões em projeto urbanístico de Guaribas. O governador Wellington Dias (PT) e a coordenadora Estadual do Fome Zero, Rosângela Sousa, apresentaram na quarta-feira (15) ao ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, um vídeo intitulado "Guaribas - uma cidade em transformação". No vídeo, do publicitário Alcides Filho, foi mostrado o projeto urbanístico de Guaribas, cidade-piloto do Fome Zero, em que está previsto a construção de ruas, pinturas de casas e plantio de árvores. O projeto está orçado em R$ 2 milhões e conta com o apoio do governo do Estado e da iniciativa privada. Wellington Dias informou que o governo já liberou recursos para obras no município e elas estão sendo feitas em parceria com a prefeitura e iniciativa privada. "Uma empresa já fez a doação de tintas para as pinturas das casas", informou o governador.
- Programa Fome Zero receberá doação de festival gastronômico. A partir de hoje (17), 60 cidades brasileiras participam do maior festival gastronômico do país, o Brasil Sabor, com cerca de mil restaurantes filiados à Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), espalhados por 23 estados. O festival gastronômico, que tem o apoio do Ministério do Turismo, é promovido anualmente pela Abrasel em algumas cidades, em períodos diferenciados. A novidade da edição 2006 é a realização do evento em vários municípios simultaneamente. De cada prato vendido, R$ 1,00 será destinado ao Fome Zero, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.
Comentário: apesar da anti-propaganda feita pela mídia tucana, boa parte da sociedade civil acredita no Programa Fome Zero. Doações ao Fome Zero aumentam 15% em 2005. As doações em dinheiro feitas ao Fome Zero por pessoas físicas, empresas ou instituições da sociedade civil atingiram em 2005 um total de R$ 10,6 milhões - 15% a mais do que no ano passado. Em 2004, o valor arrecadado foi de R$ 8,3 milhões, enquanto que em 2003, primeiro ano do Fome Zero, as doações em dinheiro chegaram a R$ 2,9 milhões. Os recursos, depositados em contas correntes do Banco do Brasil e da Caixa, são destinados ao Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza e utilizados n o programa de construção de cisternas - tanques para armazenamento de água da chuva para abastecer comunidades que habitam a região do semi-árido durante os meses de seca prolongada.Mas não foi só dinheiro que o Fome Zero angariou ao longo do ano: A empresa Tetra Pak doou um milhão de litros de leite, distribuídos para populações em situação de insegurança alimentar, como acampados, quilombolas, populações de rua (catadores de material reciclado) e povos indígenas. A Receita Federal doou cerca de R$ 7 milhões em mercadorias apreendidas que estavam em seus depósitos. O músico norte-americano Lenny Kravitz doou uma guitarra, cujo valor arrecadado, R$ 232 mil, viabilizou a construção de 212 cisternas. O instrumento, doado ao Fome Zero depois da turnê que o músico realizou no Brasil, em março passado, foi leiloado pela organização não-governamental Apoio Fome Zero.Considerada uma tecnologia social de baixo custo, a cisterna tornou-se uma política pública do governo federal em 2003. Com investimento de R$ 173 milhões, a parceria do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e da Articulação do Semi-Árido, que agrega 700 instituições, possibilitou a construção de 105 mil cisternas, garantindo água a 430 mil moradores de 858 municípios.
Começa treinamento dos agentes penitenciários federais. Começa nesta segunda-feira (20), em Brasília, o treinamento da primeira turma de agentes penitenciários federais do Brasil. Os novos servidores públicos passarão por uma capacitação de 60 dias antes de serem transferidos para o primeiro presídio federal a ser inaugurado no País, em junho, em Catanduvas/PR. A primeira turma de agentes penitenciários federais é composta de 174 homens e 26 mulheres classificados em concurso público no ano passado. Após a capacitação dessa turma, serão convocados para treinamento outros 200 novos servidores, que atuarão na penitenciária federal de Campo Grande (MS), a ser inaugurada ainda este semestre. A iniciativa do Ministério da Justiça obedece a uma determinação da Lei de Execução Penal, de 1984, não cumprida por nenhum outro governo. Para a criação do Sistema Penitenciário Federal, o governo Lula construirá cinco unidades de segurança máxima especial, com capacidade total para mil presos. Além dos presídios de Catanduvas e Campo Grande, outros três serão construídos: em Mossoró (RN), Porto Velho (RO) e Espírito Santo. A idéia é que estejam localizadas em pontos estratégicos do território nacional, a fim de possibilitar o atendimento às necessidades do estados na questão carcerária. As penitenciárias federais servirão para abrigar criminosos de alta periculosidade. O objetivo do governo federal é, ao mesmo tempo, garantir um isolamento maior dos chefes do crime organizado e aliviar a tensão no sistema carcerário estadual.

Quatro estados ainda não têm escola técnica federal. Por pouco tempo. A expansão do ensino profissional e tecnológico gera expectativa nas quatro unidades da Federação que ainda não têm escolas técnicas ou agrotécnicas federais: Acre, Amapá, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul. Todas serão contemplados em 2007. A previsão é de uma Escola Técnica Federal no Acre, Amapá e Mato Grosso do Sul, com duas mil vagas em cada. O Mato Grosso do Sul receberá ainda uma Escola Agrotécnica Federal em Nova Andradina, para 800 alunos. Uma Escola, também com 800 vagas, está prevista para o Distrito Federal. O objetivo é dobrar o número em dois anos, com as novas unidades e o aproveitamento da capacidade total das existentes. O investimento na expansão da rede em todo o país será de R$ 183 milhões até 2007, com a criação de 42 unidades de ensino, sendo 28 até o fim deste ano. A expansão beneficiará 22 estados, com abrangência de 1,5 mil municípios. Serão criadas 74.136 vagas e contratados 1.990 professores. Há incentivo para que os centros façam reserva de vagas para alunos do ensino público e aplicação de cotas para indígenas e afrodescendentes.

From: jotaamorim