quarta-feira, março 29, 2006
SERRA FRITANDO ALCKMIN ???
ALCKMIN DEVE EXPLICAÇÕES (Editorial da Folha)
Ao tornar-se o presidenciável tucano, há duas semanas, Geraldo Alckmin
prometeu "um banho de ética" na política federal. Vacilou na primeira chance
de mostrar ao eleitorado brasileiro como trataria suspeitas de mau uso da
máquina numa hipotética Presidência.
Foi insatisfatória a reação do governador de São Paulo aos indícios de que a
sua gestão interveio na publicidade da Nossa Caixa para beneficiar deputados
estaduais. O enunciado lacônico de Alckmin -"o governo não interfere em
banco público"- não dirime as suspeitas levantadas por mensagens eletrônicas
reveladas em reportagem desta Folha. bla, bla , bla...
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Pra cima de mim não!!!
Claro que a Folha não trocou de lado e se está insistindo nisso, tem alguma
segunda intenção...
Vamos aguardar, pode ser uma fritura do Alckmin pelos Serristas ou uma forma
de legitimar o golpe baixo pra cima do Governo LULA. Uma coisa é certa, aí tem coisa...
am
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Não havia pensado que o Serra poderia estar fritando o Alckmin. Nelson de Sá outro dia noticiou que o site SERRA PRESIDENTE está funcionando. Se não é verdade, é bem provável. Serra é maquiavélico! E não deve ter perdoado o governador que lhe puchou o tapete. Seria troco? JASSON
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É só lembrar do que Serra e FHC fizeram aqui no Maranhão com a Roseana Sarney (caso LUNUS), que o PFL que era aliado deles, teve que engolir sem água. Ali o Serra perdeu a eleição, foi a maior burrada que eles fizeram, perderam quase todo o apoio das oligarquias do nordeste. Coisa de tucano paulista, que acha que o Brasil é São Paulo. Eles mataram a candidatura Roseana, mas morreram também. É uma ferida que até hoje não sarou (ver textos abaixo). Lembrar também, que até agora Serra não disse o que vai fazer e nem mostrou nenhum entusiasmo pela candidatura Alckmin. A bola ainda está em jogo... Adauto
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PFL se divorcia do governo depois de décadas no poder
Um casamento inabalável, alicerçado no gosto e interesses de um partido pelo poder no Brasil, chegou ao fim em 2002. O PFL, que nasceu das fileiras do PDS, antiga Arena, partido da ditadura militar, anunciou a separação do governo numa reação ao caso Lunus, que abalou a candidatura à Presidência da pefelista ex-governador do Maranhão Roseana Sarney.
A governadora chegou a lançar nota oficial acusando partidários de José Serra, ex-ministro de Saúde e candidato à Presidência pelo PSDB, de fazer jogo sujo no caso Lunus. "Se o governo precisa dessa arbitrariedade para escolher Serra como presidente, é mais fácil fechar o Congresso Nacional e nomeá-lo", sustentou Roseana.
O rompimento teve como um dos principais artífices o ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL), que entrou em rota de colisão com o governo FHC em 2001 no episódio da fraude do painel do Senado. O caso fez ACM renunciar à vaga. Na eleição de 2002, ele venceu a disputa ao Senado e marcou sua volta ao Congresso em 2003.
Em abril, o PFL tornou pública a decisão de se divorciar. Ministros do partido deixaram seus cargos, e começou um período de orfandade da sigla. Sem Roseana na briga à Presidência, os pefelistas namoraram com o então candidato Ciro Gomes (PPS). O caso não evolui. O partido embarcou na campanha sucessória dividido entre a neutralidade, apoio a Serra e até a Lula, anunciado por ACM e Roseana. Na Isto É
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Resposta a Merval Pereira
Mino Pedrosa
Resposta do jornalista Mino Pedrosa ao colunista de O Globo Merval Pereira, que cita seu nome em sua coluna da edição nº 25.806 do jornal, de 2 de abril de 2004
Prezado senhor Merval Pereira,
Tenho mais de vinte anos de profissão, detenho, dentre outros, três Prêmios Esso de Jornalismo, e ao longo desta estrada aprendi que o bom jornalista, esteja ele na redação ou do outro lado do balcão, precisa estar bem-informado. A intenção desta mensagem é lhe deixar bem-informado. Vamos lá:
1. Em 2002, na campanha presidencial, não trabalhei para o candidato José Serra, nem formal nem informalmente. Nem me parece que ele gostaria. No período pré-eleitoral, fui o promotor de uma exposição fotográfica, noticiada inclusive em O Globo, jornal que o senhor chegou a dirigir, que revelava o caos da saúde pública no país à época gerenciada por José Serra;
2. Não estive por trás do Caso Lunus. Muito pelo contrário. Deixei a redação da IstoÉ e assumi minha empresa, a Free Press, justamente para trabalhar com a então pré-candidata Roseana Sarney. Na realidade, minha única participação no Caso Lunus foi denunciar ao senador José Sarney que havia uma manobra sombria do candidato José Serra no sentido de aniquilar a candidatura Roseana Sarney. Como aconteceu. Minha denúncia tornou-se pública em discurso proferido no Senado pelo próprio pai da pré-candidata, José Sarney;
3. Não terceirizei "minhas habilidades" depois de ter descoberto o motorista Eriberto França. Antes de deixar a redação da IstoÉ – por vontade própria –, onde, desde 1993, era editor na sucursal de Brasília, denunciei o Caso Sivam, no governo de Fernando Henrique Cardoso, tucano, como todos sabem; trabalhei no caso da fraude do painel do Senado, que levou à renúncia do senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) e do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA); isto apenas para citar alguns casos de razoável repercussão;
4. O senhor se refere a mim como "uma espécie de repórter investigativo de aluguel". Na realidade, repórter sempre fui e continuo sendo, buscando sempre estar bem-informado. Não tive a oportunidade de ser promovido do cargo de diretor de redação a colunista. Resolvi sair da redação – o que desagradou meus superiores – e tocar minha própria empresa que tem, naturalmente, sua carteira de clientes regida por contratos transparentes com impostos devidamente pagos;
5. Em sua coluna de 2 de abril, o senhor diz que "o governo continua, através de diversas fontes, convencido de que Pedrosa...". Com minha experiência de repórter investigativo – condição que muito me orgulha – não cometeria tal erro. Como o senhor bem sabe, uma coisa é opinião, outra muito diferente é informação errada. Alguém está sendo muito bobo ou muito esperto nesse episódio.
No OI
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Quem tem dúvida de que Serra pode estar fritanto Alckmin, preste atenção nesses fatos: Janio de Freitas, em artigo na Folha (A saída), diz que Alckmin é INDICADO, mas, se não estiver bem nas pesquisas até junho, ele poderá ser substituido por Serra. No mesmo jornal, Nelson de Sá revelou: "Registre-se que segue no ar, com atualização diária e muito apoio, o site do MOVIMENTO SERRA PRESIDENTE". Será que na Convenção de junho teremos surpresas? Serra governador é um despite? A conferir. JASSON
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