terça-feira, março 21, 2006
É EXTREMAMENTE GRAVE, hoje, esse casamento entre universidade tucana e mídia-empresa tucana
Sobre Maria Sylvia de Carvalho Franco, 19/3/2006, "E agora que não tem mais Serra?". O Estado de São Paulo. Coluna "Aliás".
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A propaganda eleitoral ilegal dos 'professô-dotô' tucano-uspeanos, eternos 'entrevistados' na mídia tucana
Quem ouvir de orelhada ou ler em cruz o texto acima citado, talvez fique com a sensação de que essa 'professô-dotô' uspeana sabe mais do que nós.
Pois eu digo: ELA SABE MUUUUUUUUUUUUUUUITO MENOS DO QUE NÓS e, nesse texto, empenha-se DESAVERGONHADAMENTE em ato de propaganda eleitoral ilegal, contra o governo que nós elegemos com NOSSO VOTO DEMOCRÁTICO.
No texto do Estadão, aqui comentado, está escrito, com todas as letras: "Ninguém, a não ser Serra, que é nome nacional, teria possibilidade de enfrentar Lula e seu aparato."
O que mais faltaria nessa falsa aula de alguma dita 'sociologia', para a falsa aula ter de ser definida como PUUUUUUUUUURA PROPAGANDA ELEITORAL ANTECIPADA E ILEGAL?!
Os professô-dotô tucano-pefelistas e mídia alugada: uma mão suja a outra
Sem a conivência da mídia alugada à tucanaria-pefelista, desde a eleição do presidente Lula, esse pessoal estaria caladinho, com medo de perder os empreguinhos deles e respectivas mamatas, maracutaias e favores 'midiáticos'. Caladinhos, esse pessoal da USP tucano-pefelista estaria onde sempre esteve: fechados no campus do Butantã, perfeitamente autistas, 'pesquisadores' do próprio umbigo, engenheiros de obra feita, mestres e doutores de panela, perfeitos bodes a cuidar de suas hortinhas e feudos 'acadêmicos' e sossegadamente indiferentes ao Brasil --, UDNizando e tucanizando, como sempre fizeram, só os alunos deles, na USP.
Objeto da atenção incansável da mídia-empresa alugada e golpista que está ativada no Brasil pré-eleitoral em 2006, os professô-dotô da tucanaria pefelista viraram 'celebridades midiáticas instantâneas' -- cujos títulos 'universitários' NUNCA faltam nos rodapés, em todas as 'entrevistas' e nas muuuuuuuuuuuitas peças de colunagem.
Na feira de vaidades e autismo doentios que é nossa universidade brasileira de 2006, -- e depois que os professô-dotô chegaram às páginas dos jornalões pró-tucanaria --, o próprio conversê fiados deles subiu-lhes rapidamente às suas próprias cabecinhas togadas; eles passaram a crer ainda mais no que dizem, posto que, de uns tempos pra cá, eles também se lêem em jornal [risos muitos].
Daí que, hoje, os mesmos professô-dotô uspeanos já estão UDNizando e tucanizando toooooooooooooodos os leitores-eleitores, nesse Brasil-2006 pré-eleitoral.
É EXTREMAMENTE GRAVE, hoje, esse casamento entre universidade tucana e mídia-empresa tucana, por dúzias de razões, entre as quais destaco só uma.
A PROPAGANDA ELEITORAL de caixa-2, 3, 4 ... n, dos 'intelectuais' tucano-pefelistas, na e pela 'mídia' tucana
Com essas 'entrevistas' com alguns letrados paulistas, que essa MONTANHA de entrevistas rapidamente torna 'renomados' [risos, muitos]) --, e 'entrevistas' das quais não se aproveita sequer uma linha que não seja PURA PROPAGANDA pró tucanaria -- 'inventou-se' no Brasil pré-eleitoral, em 2006, um tipo de propaganda eleitoral que não está previsto (e, portanto, não é controlado) NEM NA LEGISLAÇÃO ELEITORAL e que é perfeitamente INCONTABILIZÁVEL!
Se o 'entrevistado' é professô-dotô tucano-pefelista, a loucura é livre. Correspondentemente, os michês são também livres.
O mais puro-chilique de propaganda antecipada e ilegal fica 'autorizado' e vira 'sociologia' (p. ex., em FHC), ou 'ciência política' (por ex., em Bolivar Lamounier ou em Lucia Hippólito), ou 'história' (como em Bóris Fausto ou no General Meira Mattos [risos, muitos, muitos]).
A propaganda eleitoral 'liberta-se' de qualquer controle por lei. Não há "custos de campanha a contabilizar e declarar ao TSE, pq as entrevistas ou a colunagem é paga pela empresa jornalística. E, last but not least, o jornalismo é assassinado completamente.
Por essa via, rapidamente volta a valer, nua e crua, a 'fala' autoritária e violenta do dono do jornal, do dono da universidade, do senhor de escravos, dos barões do café, dos latifundiários DE SEMPRE! Quer dizer: dos ruralistas e da UDN, que já foram PSD, que já foram Arena e que hoje são PSDB-PFL.
Assim como a soma de ruralistas+UDN SEMPRE quis dizer TODO O PODER AO CAPITAL e aos mais ricos e NENHUM PODER AO TRABALHO, todos os dias até 1954, assim também, em 2006, a MESMA soma de ruralistas+UDN, hoje, significa 'liberar' esses senhores, completamente, para a globalização mais selvagem.
Em jargão atualizado, significa muuuuuuuuuuuuuuuuuita 'responsabilidade fiscal' e muuuuuuuuuuuuuita INDIFERENÇA em relação aos mais pobres e a todo e qualquer tipo de valor que seja propriamente SOCIAL.
O mais impressionante, nesse conversê dos professô-dotô da tucanaria pefelista, que outra vez aí está, no Estadão
O que eu acho mais impressionante, no discurso-conversa-fiada desses 'intelectuais' uspeanos tucano-pefelistas (e udenistas ETERNOS), veiculado na imprensa-empresa paulista, é que NEM esses autoproclamados 'intelectuais' SABEM VER o quanto há de 'saber de classe', de ideologia a mais frouxa, e de papo de engambela-mané, nesses autoproclamados 'altos saberes' deles.
A pergunta é simples; a sociedade brasileira já se faz essa pergunta, e vem em boa hora:
PRA QUÊ servem esses 'intelectuais' tucano-pefelistas, se, na hora em que a sociedade EXIGE informação democr´tica, boa leitura politica pró-democratização dos discursos sociais, crítica democrática e avaliação lúcida das reais tensões sob as quais luta, hoje, a democracia brasileira... os tais 'intelectuais' saem-se com xchiliques-asneiras do tipo "Deus me livre!"?!
Se é pra votar os brasileiros votarmos por critérios de "Deus me livre"... então será preciso dar o título de Professor Emérito da USP também ao Macaco Simão!
O Macaco Simão, pelo menos, é engraçado e não esconde que está fazendo piada do mundo e da democracia brasileira. E esses professô-dotô são autistas e chatíssimos, na sua arrogância de tentar nos impingir essa 'sociologia' que, no Brasil, ainda está DE COSTAS para o Brasil.
Prôs que não saibam, corto-colo aqui mais um rodapé 'acadêmico', nunca ausente nessas 'entrevistas' de propaganda ilegal pró-tucanos-pefelistas. Aqui, abaixo, o rodapé de jornal dessa específica professora uspeana, hoje ativíssima propagandista tucano-pefelista:
"Maria Sylvia é professora titular dos Departamentos de Filosofia da Unicamp e da USP. É autora, entre outros livros, do clássico Homens Livres na Ordem Escravocrata (Unesp)."
Quem precisa saber o que pensam, sobre a ordem escravocrata... os escravistas?!
Pelo que a sociedade brasileira já começa a ver, os únicos "homens livres" que há, em 2006... são os 'professô-dotô' uspeanos, ainda MUITO ativos na propaganda ilegal dos tucano-pefelistas! A tal de "ordem escravocrata" foi 'globalizada', OK. Modernizou-se, OK.
Só que a tal de "ordem escravocrata" permanece particamente inalterada, em tudo quanto tenha a ver com a reverência com que a mídia oferece propaganda eleitoral ilegal pró tucanaria pefelista e apresenta-a como... 'sociologia' [risos] e 'clássica' [risos muitos. muitos]! "Clássica"?! Só rindo!.
Os professô-dotô da tucanaria uspeana 'declaram' QUALQUER BESTEIRA e a besteira vira 'sociologia'... apenas porque é declarada por esses 'neo escravistas' uspeanos.
Temos de aprender a desmascarar COMPLETAMENTE essa diz-que 'sociologia-de-Maria Sylvia' (Aliás... quem é "Maria Sylvia"?! [risos muitos])
Ou o Brasil aprende a desmascarar tooooooooooooooooooooooooda essa diz-que 'sociologia' uspeana, ou continuaremos a ser engambelados, por uma deslavadíssima propaganda eleitoral antecipada e ilegal que é puuuuuuuuuuuuuuuuuuuura engambelação, mas que, no charco do Butantã, na Barão de Limeira ou na colunagem do Estadão, ainda se tenta vender aos eleitores como se fosse... 'sociologia'!
[assina] Caia Fittipaldi (dos Lingüistas Brasileiros para a Democracia/ Universidade Nômade / Campanha “Nenhum Brasileiro sem Resposta-na-ponta-da-língua, pra Responder à Folha de S.Paulo / Tricoteira Unidas / Mães do Planalto / Gaviões da Fiel / Vai-Vai / Mangueira / Vila Isabel) [para vários destinatários, campanhistas e outros]_____________________________________________________