segunda-feira, abril 10, 2006

GERENTE E DOCUMENTOS DO GERALDODUTO DESAPARECEM

AGORA, NA TV SENADO, O SENADOR ROMEU TUMA, INFORMOU QUE O ESCRITÓRIO DE SEU FILHO, DEPUTADO ESTADUAL POR SÃO PAULO E COMPONENTE DA EQUIPE QUE INVESTIGA OS DESMANDOS DO GOVERNO ALCKMIN, TEVE SEU ESCRITÓRIO INVADIDO E DESTRUIDO POR PESSOAS EM BUSCA DE DOCUMENTOS.

From: alyda
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Realmente é muito grave. Principalmente quande se sabe que o gerente da Nossa Caixa está desaparecido e existe toda uma mobilização da bancada tucana na ALESP e da imprensa paulista para abafar o caso. am



NA FOLHA NADA SOBRE O ASSUNTO





DENÚNCIA GRAVE - documentos que complicam Alckmin desaparecem

In: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2336501-2337000/2336676/2336676_1.xml

Escritório de deputado é arrombado e documentos que complicam Alckmin desaparecem

SÃO PAULO – O escritório político do deputado estadual Romeu Tuma Jr foi arrombado na madrugada desta segunda-feira. Segundo a assessoria do deputado, foram furtados documentos relativos ao escândalo da Nossa Caixa e da doação de 400 vestidos para ex-primeira-dama do Estado de São Paulo Lu Alckmin. 21:03 10/04/2006

Segundo um assessor, a Polícia Civil do Estado já fez a perícia e deve se pronunciar sobre o arrombamento do escritório. Além dos documentos que, segundo a assessoria, comprovariam irregularidades ligadas ao ex-governador Geraldo Alckmin.Documentos obtidos pelo jornal “Folha de S. Paulo” mostram que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) interferiu para beneficiar aliados com anúncios ou patrocínios. Os recursos sairiam da Nossa Caixa e favoreciam jornais, revistas, programas de rádio e televisão indicados por deputados. Uma auditoria na área de publicidade da Nossa Caixa mostraria que o banco foi pressionado para patrocinar eventos da Rede Vida e da Rede Aleluia de rádio. Além disso, autorizou a veiculação de anúncios mensais na revista “Primeira Leitura”, publicação criada por Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso. As ordens beneficiariam os deputados estaduais Wagner Salustiano (PSDB), Geraldo “Bispo Gê" Tenuta (PTB), Afanázio Jazadji (PFL), Vaz de Lima (PSDB) e Edson Ferrarini (PTB). Entre as provas das pressões, segundo o jornal, estão e-mails trocados entre Saint’Clair de Vasconcelos, presidente da Contexto – agência que detinha a conta da Casa Civil e, agora, atende à Nossa Caixa -, e o ex-gerente de marketing do banco, Jaime de Castro Júnior. Em um deles, de agosto de 2004, Saint’Clair pede a Castro Júnior ajuda para “acalmar” o deputado Afanásio Jazadji. “Acertei com ele um montante que estou distribuindo entre os nossos parceiros. Você consegue programar uns 8 mil nos programas que ele tem no Canal SP-TVA?”, dizia o e-mail conseguido pelo jornal. O assessor especial de comunicação do governo, Roger Ferreira, disse que os critérios para gastos de comunicação são “técnicos”. A Nossa Caixa informou que os veículos citados pelo jornal receberam apenas 1% do total de gastos do banco.Em outra denúncia, a Folha revela que uma empresa estatal do Estado pagou R$ 60 mil a titulo de “patrocínio institucional” à revista Ch’na Tao, da Associação de Medicina Tradicional Chinesa do Brasil. A associação é presidida pelo médico Jou Eel Jia, acupunturista do pré-candidato à presidência da República, Geraldo Alckmin.No pedido de renovação do patrocínio, encaminhado em janeiro deste ano pela revista à Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), é informado que "em contrapartida, o patrocinador terá espaço para matéria de cunho editorial do assunto que achar interessante".A capa deste mês da revista traz uma entrevista exclusiva de Alckmin. O ex-governador aparece, segundo o jornal, em nove páginas, das 48, além da resenha do livro “Seis Lições de Solidariedade”, da primeira-dama Lu Alckmin, escrito pelo ex-secretário de Educação Gabriel ChalitaOutra estatal paulista que aparece nas páginas da revista é a Sabesp, que, segundo a reportagem, não informou o valor do patrocínio.O PT tentou aprovar a criação de uma CPI na Assembléia Legislativa do Estado, mas foi sufocado pela tropa de choque do ex-governador. Nos seis anos em que governou São Paulo, Alckmin governou com mão-de-ferro o Estado. Nada menos que 69 pedidos de CPIs, e pelo menos 974 contratos considerados irregulares pelo TCE já foram retirados do arquivo morto da Assembléia Legislativa, segundo o jornal carioca.


Oposição a Alckmin se anima com CPI Nossa Caixa

In: http://ultimosegundo.ig.com.br/materias/brasil/2335501-2336000/2335734/2335734_1.xml

Agência Estado
10:07 10/04/2006
As revelações sobre irregularidades na Nossa Caixa têm animado os opositores de Geraldo Alckmin a tentar abrir uma CPI na Assembléia Legislativa. "Estamos diante de fatos que são assunto de Estado, que precisam ser apurados e punidos", afirma o deputado Romeu Tuma Junior (PMDB). "Podemos estar diante de um caso de prevaricação. As autoridades foram informadas de um crime e, em vez de chamar a polícia, tomaram a decisão de investigar tudo internamente, como se fosse uma divergência entre amigos."

From: M V M ( in UOL )

Contrapauta -Alceu Nader
Cadê a notícia do Jornal Nacional sobre arrombamento e sumiço de documentos do caso dos vestidos de dona Lu?

Das duas, uma: ou o Jornal Nacional comprou gato por lebre - e repassou para os telespectadores ; ou os jornais acharam desimportante o novo desdobramento do caso da "doação" de várias centenas de vestidos (de 300 a 400, o número varia de jornal para jornal) para Lu Alckmin, mulher do ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, candidato ao PSDB à Presidência da República.

Ontem à noite, ao final da reportagem do Jornal Nacional sobre a última sondagem do DataFolha sobre a disputa à Presidência, William Bonner emendou:
"Hoje, o corregedor da Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Romeu Tuma Júnior, do PMDB, denunciou à polícia que o escritório dele foi arrombado de madrugada e que desapareceram documentos sobre a doação de vestidos de um estilista para ex-primeira dama, Lu Alckmin, mulher de Geraldo Alckmin".

Hoje, nos jornalões, nem uma palavra sobre a denúncia do deputado que não pode ser propriamente enquadrado no perfil de "petistóide", neologismo criado ontem por Alckmin para rebater as denúncias sobre os presentes e sobre favorecimento na distribuição publicitária da Nossa Caixa.

Nos portais das agências dos jornais, apenas a Folha Online trouxe reportagem paralela, sem mencionar a denúncia do corregedor da Assembléia, às 17h12, no texto "Bancários pedem CPI da Nossa Caixa", assinada por Fausto Salvadori Filho. Nas demais fontes da Internet, nada nos blogs ligados aos grandes jornais, nada na Agência Estado, nada no JB Online.
A ausência da notícia, que, a ser confirmada, reforça o estilo quadrilheiro dos maiores partidos do país, abre para a possibilidade de pelo menos três explicações, para as quais se antecipam os contra-argumentos:

Explicação 1: A notícia não está nos jornais de hoje porque eles ficaram sabendo do arrombamento pela televisão tarde demais, apesar de terem plantonistas na Assembléia Legislativa, iniviabilizando sua inclusão.
Contra-argumento: Não cola. Os jornais esticam seu fechamento da redação até meia-noite, por exemplo, nas noites em que há de futebol e nas coberturas de eventos políticos importantes em Brasília.

Explicação 2: A fonte não é confiável, apesar de ser corregedor da Assembléia.
Contra-argumento: Também não liga. O mesmo deputado, corinthiano doente, sustentou o noticiário esportivo durante meses nas denúncias contra a parceria de seu time com a MSI, que é a atual dona do futebol profissional do Corinthians. Nesse período, teve todo o crédito.

Explicação 3: O deputado é suspeito porque é autor da proposta de abertura de CPI que quer investigar os negócios da Nossa Caixa e sua denúncia, portanto, não passa de jogada política com segundas, terceiras e quartas intenções.
Contra-argumento: No ano passado, a deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) denunciou assédio para mudar de partido em troca de R$ 30 mil mensais e luvas de R$ 1 milhão, que lhe teriam sido oferecidos por Sandro Mabel (PL-GO). Também tinha outras intenções - e foi processada por denunciar sem provas. Ao depor no Conselho de Ética, justificou que não trouxe a denúncia a público justamente por não ter provas. Mabel foi inocentado por unanimidade no Conselho justamente por falta de provas. Raquel Teixeira não foi incomodada pela denúncia vazia.

From: urarianoms@uol.com.br