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São Paulo – A campanha pela indicação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o Prêmio Nobel da Paz recebeu o apoio, nesta terça-feira (29), do jornal francês l’Humanité – um dos mais tradicionais veículos de defesa dos direitos humanos do mundo. A capa do jornal estampou a foto do ex-presidente com a mensagem "O Nobel da Paz para Lula!".
Os franceses lembram que quase meio milhão de pessoas já assinaram a petição lançada pelo artista e ativista pelos direitos humanos argentino Adolfo Pérez Esquivel, para tornar o ex-presidente um Nobel da Paz. "Aquele que hoje é prisioneiro político teve a iniciativa de um programa para erradicar a fome", lembra o veículo.
A campanha mundial pelo Nobel da Paz a Lula tem como mote o combate à fome e a miséria. "No início dos anos 2000, Luiz Inácio Lula da Silva, hoje preso político condenado sem prova, iniciou sua presidência com a ambiciosa campanha Fome Zero", diz o texto.
A matéria da jornalista Lina Sankari ainda lembra que, no cenário internacional, as políticas iniciadas por Lula também levaram a uma série de programas em todo o mundo, incluindo o Fome Zero Internacional, em 2004.
"Os programas Fome Zero e Bolsa Família foram os principais responsáveis pela queda das taxas de desnutrição no país (de 11% em 2002 para menos de 5% em 2007), bem como a redução dos índices de desnutrição. a extrema pobreza que, segundo relatório da Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 50,6% no período referente ao mandato de Lula. Isso permitiu que o país alcançasse o sucesso histórico de deixar o mapa da fome no mundo da ONU em 2014 “, destacam alguns ilustres defensores do Nobel da Paz para Lula, entre eles Jean Ziegler e Eric Fassin, Angela Davis, o ator Danny Glover, o lingüista Noam Chomsky e o sindicato UGTT, diz a matéria.
A campanha tomou força também nas redes sociais. Por volta das 10h, de hoje, a frase "Lula Nobel da Paz" era o assunto mais comentado do Twitter. "Veículo da Resistência francesa contra a ocupação nazista, hoje estampa na sua capa a bandeira pelo reconhecimento do legado de alguém que hoje é preso político do fascismo brasileiro", declarou o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS).