Fabricação
do primeiro submarino avança na ICN
A Itaguaí Construções Navais (ICN) avança na construção do
primeiro submarino convencional (S-BR1) que faz parte do Programa de
Desenvolvimento de Submarinos da Marinha do Brasil (Prosub). A instalação do
Soft Patch, também chamado de escotilhão, abertura na parte superior do casco
para a retirada dos motores de combustão principais, está em fase de
preparação. O objetivo desta abertura na seção 2A do S-BR-1 é facilitar a
retirada dos equipamentos para reparos e manutenção, sem a necessidade de
seccionar o submarino.
Os grandes desafios desta operação são o corte do casco sem prejudicar a estrutura e o posterior ajuste do escotilhão, que precisa ser soldado no local preciso. Um erro nestes processos pode causar a inutilização da seção em que serão executados. “Para este trabalho, a primeira etapa, que são os reforços no casco, já foi iniciada. Estes reforços, tanto internos quanto externos, garantem que o casco não sofra distorções devido à dimensão da abertura. Em seguida, são feitas várias verificações para garantir que a execução seja perfeita”, explica Claudio Branquinho, engenheiro mecânico da UFEM/ICN. Na primeira etapa, aproximadamente 10 profissionais estiveram envolvidos.
O Soft Patch é uma peça reforçada, com 3.650 mm de comprimento por 3.100 de largura, cuja solda é mais elaborada e possui uma geometria complexa. De acordo com Branquinho, todo o processo deve durar seis meses para ser concluído. Os técnicos também aguardam uma autorização da França para que o corte comece a ser feito. O engenheiro ainda destaca que este processo será realizado em todos os outros submarinos em fabricação para o PROSUB.
O projeto de Soft Patch dos SBR faz parte do processo de transferência de tecnologia entre a Marinha do Brasil e a empresa francesa DCNS, pois o S-BR é baseado na classe Scorpène. Os técnicos franceses estão transferindo a tecnologia deste processo aos profissionais brasileiros para a concretização do trabalho.
Pré-outfitting da calota de vante
Os avanços seguem com o pré-outfitting da calota de vante das seções 3 e 4, ambas do S-BR-1, que vieram da França. Esta fase envolveu uma equipe de aproximadamente 15 profissionais nas atividades de marcação, montagem, soldagem, preparação, pintura e inspeção.
Os principais desafios encontrados durante esta etapa foram a marcação e a instalação de cerca de 570 suportes e bases. Segundo Wander de Freitas, gerente de planejamento industrial da ICN, a soldagem de tais elementos demandou soldadores altamente qualificados para conseguir atingir os requisitos exigidos na construção de um submarino, em um ambiente com restrições de espaço. “Foi necessário um tempo de aprendizagem por toda a equipe pelo fato de ter sido a primeira atividade de pré-outfitting do S-BR-1”.
No início de junho, as seções 3 e 4 atingiram 30% de progresso e após esta fase, a sequência é o outfitting (acabamento) com as instalações de tubulação, válvulas, cabos elétricos, entre outros, cujo processo leva em média 30 meses, ou seja, até a fase final da construção do submarino.
Os grandes desafios desta operação são o corte do casco sem prejudicar a estrutura e o posterior ajuste do escotilhão, que precisa ser soldado no local preciso. Um erro nestes processos pode causar a inutilização da seção em que serão executados. “Para este trabalho, a primeira etapa, que são os reforços no casco, já foi iniciada. Estes reforços, tanto internos quanto externos, garantem que o casco não sofra distorções devido à dimensão da abertura. Em seguida, são feitas várias verificações para garantir que a execução seja perfeita”, explica Claudio Branquinho, engenheiro mecânico da UFEM/ICN. Na primeira etapa, aproximadamente 10 profissionais estiveram envolvidos.
O Soft Patch é uma peça reforçada, com 3.650 mm de comprimento por 3.100 de largura, cuja solda é mais elaborada e possui uma geometria complexa. De acordo com Branquinho, todo o processo deve durar seis meses para ser concluído. Os técnicos também aguardam uma autorização da França para que o corte comece a ser feito. O engenheiro ainda destaca que este processo será realizado em todos os outros submarinos em fabricação para o PROSUB.
O projeto de Soft Patch dos SBR faz parte do processo de transferência de tecnologia entre a Marinha do Brasil e a empresa francesa DCNS, pois o S-BR é baseado na classe Scorpène. Os técnicos franceses estão transferindo a tecnologia deste processo aos profissionais brasileiros para a concretização do trabalho.
Pré-outfitting da calota de vante
Os avanços seguem com o pré-outfitting da calota de vante das seções 3 e 4, ambas do S-BR-1, que vieram da França. Esta fase envolveu uma equipe de aproximadamente 15 profissionais nas atividades de marcação, montagem, soldagem, preparação, pintura e inspeção.
Os principais desafios encontrados durante esta etapa foram a marcação e a instalação de cerca de 570 suportes e bases. Segundo Wander de Freitas, gerente de planejamento industrial da ICN, a soldagem de tais elementos demandou soldadores altamente qualificados para conseguir atingir os requisitos exigidos na construção de um submarino, em um ambiente com restrições de espaço. “Foi necessário um tempo de aprendizagem por toda a equipe pelo fato de ter sido a primeira atividade de pré-outfitting do S-BR-1”.
No início de junho, as seções 3 e 4 atingiram 30% de progresso e após esta fase, a sequência é o outfitting (acabamento) com as instalações de tubulação, válvulas, cabos elétricos, entre outros, cujo processo leva em média 30 meses, ou seja, até a fase final da construção do submarino.
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Sinaval
vê decisão acertada na prioridade para a produção de petróleo
O presidente do Sindicato Nacional da Indústria da
Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Ariovaldo Rocha, considerou
positiva a decisão de concentrar a prioridade de investimentos no segmento de
produção de petróleo e gás em áreas de maior capacidade de oferecer retorno.
“Os investimentos de US$ 130,3 bilhões de 2015 a 2019, anunciados para o novo
plano de negócios da Petrobras, deverá manter encomendas de plataformas de
produção de petróleo, navios petroleiros, navios de apoio marítimo e sondas de
perfuração que garante a operação nos estaleiros brasileiros, embora com
redução da demanda geral”.
“A questão não se restringe aos investimentos da Petrobras”, destaca o presidente do Sinaval, “é também necessário destravar a concessão dos financiamentos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), considerando que os agentes financeiros responsáveis pelo risco das operações, aumentaram o rigor das garantias a armadores e estaleiros. Este tema necessita de uma avaliação política”.
“É necessário também avaliar melhor os critérios para a concessão dos aditivos legítimos nos contratos de construção naval em função dos aumentos de preços, variação da inflação e da correção cambial”, lembrou Ariovaldo Rocha.
“Os estaleiros brasileiros ainda geram cerca de 70 mil empregos nos diversos estados brasileiros, apresentam uma integração com grandes empresas internacionais participando de cadeias mundiais de produção. Esse é um patrimônio de grande relevância para o desenvolvimento brasileiro”, destaca Rocha.
Sobre as investigações da Lava Jato em acionistas de estaleiros brasileiros, o presidente do Sinaval disse que “a investigação atual tem uma característica de punição, na medida que inviabiliza as empresas ao restringir seu acesso ao mercado de capitais e a novos contratos de construção.”
“A questão não se restringe aos investimentos da Petrobras”, destaca o presidente do Sinaval, “é também necessário destravar a concessão dos financiamentos com recursos do Fundo da Marinha Mercante (FMM), considerando que os agentes financeiros responsáveis pelo risco das operações, aumentaram o rigor das garantias a armadores e estaleiros. Este tema necessita de uma avaliação política”.
“É necessário também avaliar melhor os critérios para a concessão dos aditivos legítimos nos contratos de construção naval em função dos aumentos de preços, variação da inflação e da correção cambial”, lembrou Ariovaldo Rocha.
“Os estaleiros brasileiros ainda geram cerca de 70 mil empregos nos diversos estados brasileiros, apresentam uma integração com grandes empresas internacionais participando de cadeias mundiais de produção. Esse é um patrimônio de grande relevância para o desenvolvimento brasileiro”, destaca Rocha.
Sobre as investigações da Lava Jato em acionistas de estaleiros brasileiros, o presidente do Sinaval disse que “a investigação atual tem uma característica de punição, na medida que inviabiliza as empresas ao restringir seu acesso ao mercado de capitais e a novos contratos de construção.”
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Plano de
Negócios e Gestão 2015–2019
O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, no dia 26
de junho de 2015, o Plano de Negócios e Gestão 2015-2019. O Plano tem como
objetivos fundamentais a desalavancagem da companhia e a geração de valor para
os acionistas.
O plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida - Endividamento líquido/ (endividamento líquido + patrimônio líquido) - inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/EBITDA inferior a 3x até 2018 e a 2,5x até 2020.
O plano prevê o retorno da alavancagem às seguintes metas: alavancagem líquida - Endividamento líquido/ (endividamento líquido + patrimônio líquido) - inferior a 40% até 2018 e a 35% até 2020, e endividamento líquido/EBITDA inferior a 3x até 2018 e a 2,5x até 2020.
Dentre as premissas consideradas no planejamento financeiro
do plano, destacam-se:
- Preços
dos derivados no Brasil com paridade de importação;
- Preço
do Brent (médio): US$ 60/bbl em 2015 e US$ 70/bbl no período 2016-2019;
- Taxa
de câmbio (média): conforme a tabela abaixo.
O montante de desinvestimentos em 2015/2016 foi revisado
para US$ 15,1 bilhões (sendo 30% na Exploração e Produção, 30% no Abastecimento
e 40% no Gás e Energia). O plano também prevê esforços em reestruturação de
negócios, desmobilização de ativos e desinvestimentos adicionais, totalizando
US$ 42,6 bilhões em 2017/2018.
A carteira de investimentos do plano prioriza projetos de
exploração e produção (E&P) de petróleo no Brasil, com ênfase no pré-sal.
Nas demais áreas de negócios, os investimentos destinam-se, basicamente, à
manutenção das operações e a projetos relacionados ao escoamento da produção de
petróleo e gás natural. Os investimentos totais foram reduzidos em 37% quando
comparados ao plano anterior.
Dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.
No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.
A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).
Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural
As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.
A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual estimamos que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo.
Dos investimentos da área de E&P, 86% serão alocados para desenvolvimento da produção, 11% para exploração e 3% para suporte operacional. Serão destinados US$ 64,4 bilhões a novos sistemas de produção no Brasil, dos quais 91% no pré-sal. Na atividade de exploração no país, os investimentos estão concentrados no Programa Exploratório Mínimo de cada bloco.
No Abastecimento, serão investidos US$ 12,8 bilhões, sendo 69% em manutenção e infraestrutura, 11% na conclusão das obras da Refinaria Abreu e Lima, 10% na Distribuição. Os demais 10% incluem investimentos no Comperj para recepção e tratamento de gás, manutenção de equipamentos, dentre outros.
A área de Gás e Energia tem alocados US$ 6,3 bilhões, com destaque para os gasodutos de escoamento do gás do pré-sal e suas respectivas unidades de processamento (UPGNs).
Curva de Produção de Óleo e LGN e Gás Natural
As metas de produção de óleo, LGN (líquido de gás natural) e gás natural no Brasil foram atualizadas, refletindo postergação de projetos de menor maturidade ou atraso na entrega das unidades de produção, principalmente em função de limitações de fornecedores no Brasil.
A companhia espera alcançar uma produção total de óleo e gás (Brasil e internacional) de 3,7 milhões de boed em 2020, ano no qual estimamos que o pré-sal representará mais de 50% da produção total de óleo.
O plano prevê a adoção de medidas de otimização e ganhos de
produtividade para reduzir os gastos operacionais gerenciáveis (custos e
despesas totais, excluindo-se a aquisição de matérias-primas). Ações já
identificadas demonstram que esse resultado pode ser alcançado por meio de
maior eficiência na gestão de serviços contratados, racionalização das
estruturas e reorganização dos negócios, otimização dos custos de pessoal e
redução nos dispêndios de suprimento de insumos.
Ressaltamos ainda que a companhia está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar adversamente suas projeções de fluxo de caixa, tais como:
Ressaltamos ainda que a companhia está sujeita a diversos fatores de risco que podem impactar adversamente suas projeções de fluxo de caixa, tais como:
- Mudanças
de variáveis de mercado, como preço do petróleo e taxa de câmbio;
- Operações
de desinvestimentos e outras reestruturações de negócios, sujeitas às
condições de mercado vigentes à época das transações;
- Alcance
das metas de produção de petróleo e gás natural, em um cenário de
dificuldades com fornecedores no Brasil.
Fonte: Agência Petrobras
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Centro de Pesquisa Global da GE tem primeira
patente aprovada
A Rio Negócios comemora a aprovação da primeira patente para
a indústria bioenergética desenvolvida no Centro de Pesquisa Global da GE no
Rio de Janeiro. O Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) aprovou
o primeiro pedido de patente da GE para uma solução que reduz o custo da
produção do etanol de segunda geração (etanol celulósico), permitindo que que a
indústria recupere mais de 25% do total de enzimas usadas no processo. O pedido
foi aprovado após um tempo recorde de análise no INPI, 18 meses.
Para receber o Centro de Pesquisa Global da GE, um
investimento de US$ 500 milhões, o Rio de Janeiro competiu com mais de 160
concorrentes e foi reconhecida como a cidade com o ambiente mais propício para
a sua instalação. “Nunca tivemos dúvidas do valor que o Centro de Pesquisa da
GE geraria ao país. Além dessa primeira patente, os pesquisadores aguardam a
aprovação de mais 10. O desenvolvimento de patentes que atendam aos desafios do
setor de Energia é fundamental para fortalecer um dos mais fortes vetores de
desenvolvimento de um país”, declarou Marcelo Haddad, presidente da Rio
Negócios.
O projeto foi desenvolvido numa colaboração entre
pesquisadores brasileiros e a matriz do Centro em Niskayuna, em Nova York. A
ideia é atender a demanda local e usar as tecnologias da GE para apoiar o
desenvolvimento do país e de toda a região em diversos setores estratégicos.
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Navio-plataforma
Cidade de Itaguaí chega ao campo de Lula
O navio-plataforma FPSO Cidade de Itaguaí já está ancorado
na Área de Iracema Norte do campo de Lula, no polo pré-sal da Bacia de Santos,
litoral do estado do Rio de Janeiro. A unidade tem capacidade de produção
de 150 mil barris de óleo por dia e compressão de 8 milhões de metros cúbicos
de gás natural por dia. A produção de petróleo no campo tem previsão de ser
iniciada ainda no terceiro trimestre deste ano.
Ancorado a 240 km do litoral do Rio de Janeiro, em profundidade d´água aproximada de 2.240 metros, o FPSO Cidade de Itaguaí será conectado a oito poços produtores e nove poços injetores. O gás natural será exportado para terra via gasoduto submarino. Adicionalmente, a unidade tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de petróleo e capacidade de injeção de 264 mil barris de água por dia.
Com conteúdo local de 65%, o Cidade de Itaguaí teve 12 módulos construídos no Brasil, sendo 10 no canteiro da Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), em Itaguaí (RJ) e dois no canteiro da Schahin, em São Sebastião (SP). A integração dos módulos foi realizada no estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis.
O navio-plataforma foi contratado junto ao consórcio Schahin/Modec, responsável pela conversão do casco, construção e integração dos módulos e pela operação da unidade.
A área de Iracema Norte do campo de Lula está localizada no bloco exploratório BM-S-11, no polo Pré-Sal da Bacia de Santos. O BM-S-11 é desenvolvido em parceria, na qual a Petrobras é líder e operadora do consórcio com participação de 65%. As outras parceiras são a BG E&P Brasil Ltda com 25% e Petrogal Brasil SA com 10% de participação.
Dados do FPSO Cidade de Itaguaí:
· Processamento de petróleo: 150 mil barris/dia;
· Tratamento e compressão de gás: 8 milhões m³/dia;
· Tratamento de água de injeção: 264 mil barris/dia;
· Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo;
· Profundidade de água: 2.240 metros;
· Comprimento Total: 332 metros;
· Boca: 58 metros;
· Pontal (altura): 31 metros;
· Peso: 82 mil toneladas.
Ancorado a 240 km do litoral do Rio de Janeiro, em profundidade d´água aproximada de 2.240 metros, o FPSO Cidade de Itaguaí será conectado a oito poços produtores e nove poços injetores. O gás natural será exportado para terra via gasoduto submarino. Adicionalmente, a unidade tem capacidade de armazenamento de 1,6 milhão de barris de petróleo e capacidade de injeção de 264 mil barris de água por dia.
Com conteúdo local de 65%, o Cidade de Itaguaí teve 12 módulos construídos no Brasil, sendo 10 no canteiro da Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), em Itaguaí (RJ) e dois no canteiro da Schahin, em São Sebastião (SP). A integração dos módulos foi realizada no estaleiro BrasFELS, em Angra dos Reis.
O navio-plataforma foi contratado junto ao consórcio Schahin/Modec, responsável pela conversão do casco, construção e integração dos módulos e pela operação da unidade.
A área de Iracema Norte do campo de Lula está localizada no bloco exploratório BM-S-11, no polo Pré-Sal da Bacia de Santos. O BM-S-11 é desenvolvido em parceria, na qual a Petrobras é líder e operadora do consórcio com participação de 65%. As outras parceiras são a BG E&P Brasil Ltda com 25% e Petrogal Brasil SA com 10% de participação.
Dados do FPSO Cidade de Itaguaí:
· Processamento de petróleo: 150 mil barris/dia;
· Tratamento e compressão de gás: 8 milhões m³/dia;
· Tratamento de água de injeção: 264 mil barris/dia;
· Capacidade de armazenamento: 1,6 milhão de barris de óleo;
· Profundidade de água: 2.240 metros;
· Comprimento Total: 332 metros;
· Boca: 58 metros;
· Pontal (altura): 31 metros;
· Peso: 82 mil toneladas.
Fonte: Agência Petrobras
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Embarcação
financiada pelo FMM é entregue em Santa Catarina
A embarcação Bram Hero, financiado pelo Fundo da Marinha
Mercante (FMM), foi entregue no último dia 24. A embarcação do tipo PSV –
Platform Supply Vessel, é destinada ao apoio a atividades de extração de
petróleo no mar. A embarcação foi construída no estaleiro Navship, localizado
no polo naval de Itajaí-Navegantes, em Santa Catarina. Ela possui 92,60 metros
de comprimento e 6,35 metros de calado máximo e 18,29 metros de boca
moldada.
A obra foi financiada pelo FMM, por meio do BNDES e do Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e corresponde à quinta embarcação de uma série de sete PSVs construídos no estaleiro.
O FMM é gerenciado pelo Ministério dos Transportes e já desembolsou, até maio deste ano, R$ 28,7 bilhões no fomento ao transporte aquaviário e à indústria naval. O Fundo tem contribuído para a renovação e o crescimento da frota brasileira, o fortalecimento da indústria naval, o aumento do transporte por hidrovias, cabotagem e apoio marítimo à exploração de petróleo no país.
Fonte: Ministério dos Transportes
A obra foi financiada pelo FMM, por meio do BNDES e do Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e corresponde à quinta embarcação de uma série de sete PSVs construídos no estaleiro.
O FMM é gerenciado pelo Ministério dos Transportes e já desembolsou, até maio deste ano, R$ 28,7 bilhões no fomento ao transporte aquaviário e à indústria naval. O Fundo tem contribuído para a renovação e o crescimento da frota brasileira, o fortalecimento da indústria naval, o aumento do transporte por hidrovias, cabotagem e apoio marítimo à exploração de petróleo no país.
Fonte: Ministério dos Transportes
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Estaleiro
Mauá fecha as portas temporariamente em
Niterói.
A
corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria
brasileira.
O Estaleiro Eisa - Petro Um (antigo Mauá) fechou as portas,
temporariamente, em razão da crise financeira provocada pelas medidas de
adequação da Petrobras à nova realidade financeira surgida a partir da Operação
Lavo Jato, deflagrada pela Polícia Federal que levou a prisão diversos
ex-dirigentes da estatal e também algumas das principais empreiteiras do país.
Em nota divulgada ontem (2), o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí informou que o fechamento das portas da empresa será necessário até que o estaleiro se adeque às questões financeiras.
Em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do Sindicato a partir das 8h de hoje (3) para organizar uma grande passeata em direção à Petrobras com atos também na sede da Transpetro, subsidiária da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, todos localizados no centro do Rio.
“Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval, disse Edson Rocha acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira. A Justiça deve punir as pessoas corruptas e não as empresas, disse Edson Rocha.
Na avaliação de Rocha, quem paga o preço novamente é o povo trabalhador. “Agora é hora de unir forças. Vamos para as ruas protestar e brigar pelos nossos empregos.” Observou que o trabalhador não pode pagar o preço da ineficiência dos gestores e nem da corrupção. Vamos unir forças! Não vamos cair! Os metalúrgicos de Niterói são fortes e não fogem a luta.
O estaleiro está localizado no bairro Ponta da Areia, em Niterói, e é administrado pelo grupo Synergy. O documento enviado ontem aos funcionários por meio de uma circular, informa que a partir de hoje, todos os trabalhadores devem permanecer em casa.
No documento, o grupo Synergy avisa que as atividades estão encerradas temporariamente e atribui a medida à crise financeira cada vez mais profunda que vem atravessando. A recomendação chegou aos trabalhadores nove dias após outros mil funcionários terem sido demitidos.
Fonte: EBC
Em nota divulgada ontem (2), o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói e Itaboraí informou que o fechamento das portas da empresa será necessário até que o estaleiro se adeque às questões financeiras.
Em reação ao comunicado, o Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói está convocando todos os funcionários do Estaleiro Mauá para uma concentração na porta do Sindicato a partir das 8h de hoje (3) para organizar uma grande passeata em direção à Petrobras com atos também na sede da Transpetro, subsidiária da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, todos localizados no centro do Rio.
“Fechar o Estaleiro Mauá é cuspir na história dos trabalhadores e em todo esforço do governo para recuperar os investimentos no setor naval, disse Edson Rocha acrescentando que a corrupção na Petrobras não pode ser motivo para destruir a indústria brasileira. A Justiça deve punir as pessoas corruptas e não as empresas, disse Edson Rocha.
Na avaliação de Rocha, quem paga o preço novamente é o povo trabalhador. “Agora é hora de unir forças. Vamos para as ruas protestar e brigar pelos nossos empregos.” Observou que o trabalhador não pode pagar o preço da ineficiência dos gestores e nem da corrupção. Vamos unir forças! Não vamos cair! Os metalúrgicos de Niterói são fortes e não fogem a luta.
O estaleiro está localizado no bairro Ponta da Areia, em Niterói, e é administrado pelo grupo Synergy. O documento enviado ontem aos funcionários por meio de uma circular, informa que a partir de hoje, todos os trabalhadores devem permanecer em casa.
No documento, o grupo Synergy avisa que as atividades estão encerradas temporariamente e atribui a medida à crise financeira cada vez mais profunda que vem atravessando. A recomendação chegou aos trabalhadores nove dias após outros mil funcionários terem sido demitidos.
Fonte: EBC
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A taxa de
desocupação em maio ficou estatisticamente estável em relação a abril
A taxa de desocupação em maio (6,7%) ficou estatisticamente
estável em relação a abril (6,4%) e aumentou 1,8 ponto percentual comparada a
maio do ano passado (4,9%). Foi a maior taxa para um mês de maio desde 2010
(7,5%).
A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
A população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,8% (menos 213 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.117,10) caiu 1,9% em relação a abril (R$ 2.158,74 ) e recuou 5,0% contra maio de 2014 (R$ 2.229,28).
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 48,9 bilhões em maio de 2015) recuou 1,8% frente a abril e caiu 5,8% em relação a maio de 2014.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 49,4 bilhões em ABRIL de 2015) caiu 1,6% em relação março e recuou 5,7% frente a abril de 2014.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
A população desocupada (1,6 milhão de pessoas) ficou estável em relação a abril e cresceu 38,5% (mais 454 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
A população ocupada (22,8 milhões) e a população não economicamente ativa (19,3 milhões de pessoas) mantiveram-se estáveis em ambas as comparações.
O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (11,5 milhões) ficou estável no mês e recuou 1,8% (menos 213 mil pessoas) em relação a maio de 2014.
O rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 2.117,10) caiu 1,9% em relação a abril (R$ 2.158,74 ) e recuou 5,0% contra maio de 2014 (R$ 2.229,28).
A massa de rendimento médio real habitual (R$ 48,9 bilhões em maio de 2015) recuou 1,8% frente a abril e caiu 5,8% em relação a maio de 2014.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 49,4 bilhões em ABRIL de 2015) caiu 1,6% em relação março e recuou 5,7% frente a abril de 2014.
A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é realizada em seis regiões metropolitanas (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).
A publicação completa pode ser acessada emwww.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/.
No mês, a taxa de desocupação ficou estável nas seis
regiões metropolitanas
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a abril último. Na comparação com maio de 2014, houve variações significativas em todas as regiões: Em Porto Alegre passou de 3,0% para 5,6% (+2,6 pp); Salvador passou de 9,2% para 11,3% (+2,1 pp); Belo Horizonte de 3,8% para 5,7% (+1,9 pp); São Paulo de 5,1% para 6,9% (+1,8 pp); Rio de Janeiro de 3,4% para 5,0% (+1,6 pp) e Recife passou de 7,2% para 8,5% (+1,3 pp).
No mês, o rendimento médio recuou em cinco das seis regiões metropolitanas
Regionalmente, frente a abril último, o rendimento caiu em São Paulo (-3,0%), Belo Horizonte (-2,9%), Salvador (-2,1%), Recife (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Houve crescimento apenas em Porto Alegre (1,0%). Frente a maio de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-6,3%) e Porto Alegre com a menor (-1,6%).
No mês, o rendimento médio habitual caiu em quatro dos sete grupamentos de atividade analisados pela PME (o recuo de 0,3% na indústria não é estatisticamente significativo). No ano, houve recuo em seis dos sete grupamentos.
Regionalmente, a análise mensal mostrou que a taxa de desocupação não se alterou em nenhuma das regiões em relação a abril último. Na comparação com maio de 2014, houve variações significativas em todas as regiões: Em Porto Alegre passou de 3,0% para 5,6% (+2,6 pp); Salvador passou de 9,2% para 11,3% (+2,1 pp); Belo Horizonte de 3,8% para 5,7% (+1,9 pp); São Paulo de 5,1% para 6,9% (+1,8 pp); Rio de Janeiro de 3,4% para 5,0% (+1,6 pp) e Recife passou de 7,2% para 8,5% (+1,3 pp).
No mês, o rendimento médio recuou em cinco das seis regiões metropolitanas
Regionalmente, frente a abril último, o rendimento caiu em São Paulo (-3,0%), Belo Horizonte (-2,9%), Salvador (-2,1%), Recife (-1,0%) e Rio de Janeiro (-0,8%). Houve crescimento apenas em Porto Alegre (1,0%). Frente a maio de 2014, o rendimento caiu em todas as regiões, destacando-se o Rio de Janeiro com a maior queda (-6,3%) e Porto Alegre com a menor (-1,6%).
No mês, o rendimento médio habitual caiu em quatro dos sete grupamentos de atividade analisados pela PME (o recuo de 0,3% na indústria não é estatisticamente significativo). No ano, houve recuo em seis dos sete grupamentos.
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A GLOBO ATIRA NO GOVERNO MAS QUEM FICA DESEMPREGADO É VOCÊ
A Manipulação subliminar da Globo através dos gráficos
Por Paulo Franco
A CLASSE MÉDIA COMO MASSA DE MANOBRA
Eu tenho dito que o publico alvo a ser manipulado pelo telejornalismo da Globo é a classe média. Inteligentemente, a Globo percebeu que há um enorme desconforto na classe média, com a ascensão das classes baixas, diminuindo ou pressionando suas condições de status social.
Neste contexto, os responsáveis pelo telejornalismo da emissora, perceberam que seria só alimentar com informações que público se identifica, e dai fazer suas manipulações obtendo uma total aderência nas mensagens e nos conteúdos providenciando uma configuração dos parâmetros que permita minimizar ou anular os efeitos das notícias positivas e enaltecer, exagerar, ressaltar as notícias ruins.
Como as notícias ruins (reais) são poucas, a estratégia da Globo é transformar notícias boas em ruins, como por exemplo superestimar o resultado bom de outros países e subestimar os resultados bons do Brasil.
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É muito comum o uso desse expediente, como foi mostrado no diálogo de Dilma e Miriam Leitão, numa sabatina dos candidatos pouco antes das eleições. Naquela oportunidade Miriam Leitão tentou puxar para cima o resultado do PIB de todos os países, tanto da América Latina, como da Europa. Também enaltecendo a recuperação daqueles países, com altas taxas de crescimento, enquanto o Brasil se afundava.
Formou-se uma discussão calorosa e até desrespeitosa por parte de Miriam Leitão, mas que depois ficou comprovado que ela mentia e a Presidenta Dilma estava bem informada e bem fundamentada. A Alemanha por exemplo, teve no 3o. trimestre um crescimento do PIB de 0,1%, depois de amargar 0,2% negativos no trimestre anterior, escapando por pouco de uma recessão. Ao mesmo tempo em que França, Itália, Holanda já estão navegando no vermelho recessivo. O Japão então, encontra-se numa forte recessão, caindo 1,6% neste 3o. trimestre depois de ter uma queda de 7,6% no trimestre anterior.
NEUTRALIZANDO O MÉRITO DO DESEMPREGO
Vemos neste exemplo do desemprego, como a Globo utiliza-se de seu expertise em comunicação para manipular sutilmente o seu telespectador.
Nesse gráfico, nota-se uma estratégia de comunicação visual com uma manipulação subliminar. Muitos telespectadores se até ao gráfico sem se preocupar muito com o detalhe do número, pois o gráfico existe para facilitar a compreensão, para ilustrar a facilitar a comunicação.
Pois bem, propositalmente, os editores de jornalismo da Globo News elevou a barra do desemprego no Brasil de 4,7%, a tal ponto que ficou exatamente na altura do Chile que tem um desemprego quase 50% maior que o do Brasil.
A Barra do desemprego do Brasil, está visualmente maior que a do Peru que tem 5,7% e maior ainda que a do México que tem 4,8%, como pode ser facilmente identificável pela linha horizontal traçadas no teto de cada barra.
O gráfico acima mostra de forma proporcional os índices de desemprego dos países selecionados por eles. Vê-se claramente a diferença entre uma situação e outra. Ou seja, o objetivo de minimizar a grande vantagem do Brasil em relação aos outros países no desemprego é inquestionável.
A estratégia foi aplicada também, quando se comparou a taxa de desemprego do Brasil com alguns países selecionados da Europa.
Neste gráfico nota-se o quão absurdo é a manipulação gráfica do jornalismo da Globo news. Isso demonstra claramente que não se pode mais considerar que estejam fazendo jornalismo, aliás, seria um antijornalismo, por ao invés de informar eles estão desinformando. Ou o que é pior ainda, informando propositalmente errado, o que pode causar prejuízo para pessoas que tomam decisões com base nas noticias do jornal.
Entendo que os números, neste caso específico não foram alterados, mas como disse, em muitas pessoas o que fica é a imagem gráfica.
Neste caso, onde o índice de desemprego do Brasil é comparado com alguns países da Europa, embora o Brasil tenha apresentado o menor índice (4,7%), todas as barras inclusive dos países com índice maiores como a Alemanha com 5%, os EUA com 5,8% e o Reino Unido com 6% tem suas barras com altura menor que a do Brasil.
Veja aqui, como deveria ser esse gráfico, respeitando a proporcionalidade entre os índices de cada país.
http://pafranco2005.blogspot.com.br/2014/11/a-manipulacao-subliminar-da-globo.html
FIM