Dilma não está isolada em sua posição contrária aos ataques liderados pelos Estados Unidos contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria. O uso da força só em legítima defesa ou autorizada pelas Nações Unidas.
América Latina e Caribe exigem ante as Nações Unidas que se ponha fim às guerras e se semeie a paz
24 Set. AVN.- "Não se combate o terrorismo fazendo soar tambores de guerra", foi a reflexão feita pela presidenta da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, durante sua intervenção ante a 69ª Assembleia Geral da ONU.
Em relação aos planos bélics de alguns países membros da ONU contra outras nações, a mandatária criticou que “sempre correm rios de sangue” nas lutas contra o terrorismo, pelo que reclamou “refletir profundamente acerca da necessidade das Nações Unidas recuperar sua liderança para que contribua na luta contra o terrorismo e assim poder deixar aos nossos filhos um mundo muito melhor”.
Uniram-se à voz de Dilma Rousseff, a primeira a discursar, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro; do Chile, Michelle Bachelet; do México, Enrique Peña Nieto; da Bolívia, Evo Morales; da República Dominicana, Danilo Medina; da Costa Rica, Luis Guillermo Solís; e de Honduras, Juan Orlando Hernández.
Aliança de paz
Em relação aos planos bélics de alguns países membros da ONU contra outras nações, a mandatária criticou que “sempre correm rios de sangue” nas lutas contra o terrorismo, pelo que reclamou “refletir profundamente acerca da necessidade das Nações Unidas recuperar sua liderança para que contribua na luta contra o terrorismo e assim poder deixar aos nossos filhos um mundo muito melhor”.
Uniram-se à voz de Dilma Rousseff, a primeira a discursar, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro; do Chile, Michelle Bachelet; do México, Enrique Peña Nieto; da Bolívia, Evo Morales; da República Dominicana, Danilo Medina; da Costa Rica, Luis Guillermo Solís; e de Honduras, Juan Orlando Hernández.
Aliança de paz
Maduro conclamou a "construir uma nova Organização das Nações Unidas, para a paz”.
"Acreditamos que em vez de estar bombardeando e bombardeando, numa lógica demencial, há que se construir uma grande aliança de paz contra o terrorismo, respeitando os governos soberanos de todas as regiões”, enfatizou. "Não é a ameaça de uso da força que nos vai levar a uma paz estável”, expressou.
"Acreditamos que em vez de estar bombardeando e bombardeando, numa lógica demencial, há que se construir uma grande aliança de paz contra o terrorismo, respeitando os governos soberanos de todas as regiões”, enfatizou. "Não é a ameaça de uso da força que nos vai levar a uma paz estável”, expressou.
Contra as intervenções
Dilma Rousseff questionou as políticas intervencionistas empreendidas pelos Estados Unidos em países como Iraque e Siria, ações que afastam o mundo de alcançar a paz.
"Cada intervenção militar não permite avançar em direção à paz e sim que vemos que os conflitos se agravam com graves consequências humanitárias”, advertiu a mandatária.
Dilma Rousseff questionou as políticas intervencionistas empreendidas pelos Estados Unidos em países como Iraque e Siria, ações que afastam o mundo de alcançar a paz.
"Cada intervenção militar não permite avançar em direção à paz e sim que vemos que os conflitos se agravam com graves consequências humanitárias”, advertiu a mandatária.
Reforma do Conselho de Segurança
A presidenta Bachelet manifestou a necessidade de reformar o Conselho de Segurança da ONU.
A presidenta Bachelet manifestou a necessidade de reformar o Conselho de Segurança da ONU.
"A reforma do Conselho de Segurança é uma tarefa pendente que exige decisão política e pronta ação. Essa instância trouxe contribuições para abordar e prevenir crises mundiais, “porém em muitas ocasiões, lamentavelmente, o Conselho não foi e não tem sido capaz de atuar com a unidade de seus membros”.
O presidente Enrique Peña Nieto precisou que “o México apoia e valoriza as operações para a manutenção da paz, instrumento da ONU que ajuda os países a superar conflitos e criar condições para uma paz duradoura mediante ações de reconstrução e assistência humanitária”.
O presidente Enrique Peña Nieto precisou que “o México apoia e valoriza as operações para a manutenção da paz, instrumento da ONU que ajuda os países a superar conflitos e criar condições para uma paz duradoura mediante ações de reconstrução e assistência humanitária”.
Estados Unidos deixam rastro de morte
O presidente da Bolívia, Evo Morales, indicou que a política intervencionista que os Estados Unidos mantêm sobre outras nações traz consigo a miséria e a destruição desses povos.
O presidente da Bolívia, Evo Morales, indicou que a política intervencionista que os Estados Unidos mantêm sobre outras nações traz consigo a miséria e a destruição desses povos.
"A invasão do Iraque em 2003, somada a outros fatos históricos, nos deixou a lição que onde os Estados Unidos intervêm, deixa destruição, ódio, miséria e morte, mas também deixa riquezas em mãos das transnacionais”, advertiu.
Morales recordou que a invasão do Iraque, sob a suposta denúncia de posse de armas de destruição em massa, que jamais foram encontradas, desestabilizou toda a região.
Morales recordou que a invasão do Iraque, sob a suposta denúncia de posse de armas de destruição em massa, que jamais foram encontradas, desestabilizou toda a região.
O mandatário boliviano questionou, ademais, as ações terroristas contra o povo sírio e o apoio que os grupos terroristas receberam das potências ocidentais.
"Guerra contra guerra não é igual a paz, é uma fórmula perversa da morte e da confrontação sem fim”, expressou.
"Guerra contra guerra não é igual a paz, é uma fórmula perversa da morte e da confrontação sem fim”, expressou.
“Devemos resolver as causas estruturais da guerra, da marginalidade, da pobreza, da ausência de oportunidades, da exclusão cultural, política e social, da discriminação, da desigualdade, da usurpação dos territórios, do capitalismo impiedoso e a ditadura dos interesses capitalistas", enfatizou Morales.